Tuesday, October 24, 2006

O PRATA É NOSSA RESPONSABILIDADE

Sempre que terminavam as eleições de um ano, um pensamento teimava em minha mente. Interrogativo, ansioso, insistia em questionar: “O que aprendemos?” “Crescemos em discernimento?”. E aí, sem perceber, retrocedi a 1966, quando, ainda nem eleitor, saía com Nonô Lelé (pai do nosso amigo Manuelito), de jipe, à procura de votos para vereador nas eleições municipais daquele ano. Tive, pois, quando menino, oportunidade de, como engraxate na barbearia do meu pai, ouvir os adultos conversarem sobre política.Por lá passavam adversários e correligionários, como Dr. Matheus, Zinho Drumond, Dr. José Olímpio, Sô Gico, Nonô Juca Martins, Zé Recreio, Sô Inhô Gomes, Elcy Rolla, Pedro Padeiro (de Santa Isabel), Osvaldo do Alfié, Raimundo Eloy (de Teixeiras), Sô Miro, Sô Lúcio Monteiro, Vicente Sales, Sô Manoel Fraga, Zeca de Euclides, Jair Perdigão, Sô Tonico Totoni, Sô Zé Teófilo, Zé Morais, Felix de Castro, Sr. Geraldo Santiago, meu Tio Olínto (da Vargem Linda) e a conversa era sempre amena e saudável. O Zequinha Brigadeiro, flamenguista roxo e udenista declarado, às vezes discursava com mais veemência. O tempo passou, e em 1970, já com a maioridade pude participar mais de perto da política exercendo o sagrado direito do voto. Foi em 1970 (Dr. Antônio Roberto) que houve um acordo político, com o apoio do deputado Paulino Cícero, lançando-se candidato único a Prefeito, fato que se repetiu em 1972 (Dr. Antônio Guido) e 1976 (Dr. Antônio Roberto). Foi neste período que se conseguiu a ligação asfáltica com a BR 262, o que realmente era o sonho de todo pratiano, pois a estrada de terra para João Monlevade, via Morro do Pião, era uma dificuldade que só reconhece quem a vivenciou. Também neste período veio a COPASA, contestada a princípio, e hoje sabemos que se não houvesse ocorrido, estaríamos em apuros; uma vez que naquela época não existiam o Bairro Da. Julieta, Boa Vista, a Cerâmica estava iniciando, o Caparaó não passava de duas ou três casas e o êxodo do homem do campo para a cidade ainda não era preocupante. Foi também nesta época que veio a Agência do Banco do Brasil e também foram construídas a sede da Prefeitura e a Praça da Matriz. Pois bem, quero simplificar para poder ser objetivo: o que precisamos é de UNIÃO. Não se constrói nada neste mundo se não houver o somatório de forças. É importante visitar outros Municípios e verificar como estão atuando. O mundo hoje é competitivo e exige organização, planejamento e principalmente desprendimento e dedicação. A Cidade possui pessoas que aqui nasceram ou que para aqui vieram e montaram suas empresas, são empreendedores vitoriosos e como tal têm uma experiência preciosa a oferecer. As propostas partidárias e as discussões de programas administrativos, como nos países desenvolvidos devem ter a sua duração no período eleitoral. Vencida a etapa da escolha deve-se respeitar democraticamente o resultado e não fazer oposição pelo simples fato de manter-se em evidência. Existe o período próprio para as proposições e o tempo reservado para a execução e para as realizações planejadas. Necessário se faz estudar as nossas reais potencialidades econômicas, vestir a mesma camisa, fazer força na mesma direção, colocar mais cadeiras ao redor da mesa e juntos, unidos de verdade, repensarmos nossas ações em prol da Cidade. Somos definitivamente responsáveis pelo ambiente que vivemos e pelo futuro que estamos elaborando, pois isto se refletirá em nossos filhos, nossos netos, nas gerações futuras. Temos que lutar juntos por nossa Terra, porque é nela que estamos aplicando nossas economias, quer seja em construções, quer seja em empreendimentos comerciais. Precisamos criar opções para a juventude, ser mais bairristas; temos que ter um comportamento altaneiro e não devemos nos deixar influenciar por paixões exacerbadas, assim como críticas levadas ao extremo não constroem uma Cidade ou uma vida melhor. Abrir a cabeça, os corações, abrir as portas, os sorrisos e vislumbrar que é para frente que se anda, e uma Cidade do porte da nossa, precisa de empregos, é pela dignidade do trabalho que o homem cresce, que a economia se fortalece. Então questionamos o que o Município tem feito para  incentivar a iniciativa privada, com microempresas, doando áreas, elaborando um projeto sério como prioridade de ação gestora ? 

É por isso que estou convidando o eleitor a uma reflexão, com cada um começando a fazer a sua parte, pois o tempo urge e já nos ensinou que não se deve interromper o diálogo, pois o silêncio prolongado envenena as relações entre as pessoas.

Thursday, September 14, 2006

PERFEIÇÃO

Lendo um texto que me foi passado por uma amiga, que certamente sabe do meu gosto pela leitura, fiquei a pensar realmente sobre o que foi analisado por um homem após viver 85 anos, e que conclui que se pudesse viver os anos já passados novamente, não tentaria ser tão perfeito.

A nossa habitual tentativa de sermos perfeitos faz com que não vivamos descontraídos; estamos sempre vigilantes, tensos, preocupados com o que os outros pensam de nós e com isso não nos permitimos viver. Viver com excesso de juízo e sensatez pode nos impedir de termos bons momentos, vale lembrar que a vida é apenas um momento curto, médio ou longo, variando para cada pessoa.


Deixamos de viver porque a nossa imaginação cria mais problemas do que a vida verdadeiramente.


Após ler e reler o referido texto fiz uma análise muito pessoal da minha vida e concordei com a mensagem do autor do texto: se somos racionais demais, perdemos os nossos sonhos. É bom lembrar que a razão não cria sonhos. Ela é matemática, exata, fria e calculista. São nossos sonhos que espalham sementes e fazem com que prossigamos nesta vida que sempre está a nos oferecer um motivo para continuar sonhando.
Com licença leitor, estou indo sonhar..


Monday, September 11, 2006

ASSUMINDO A VIDA



Sorte, azar, crença ?

Entendemos que tudo que nos acontece tem a nossa participação, num grau maior ou menor, principalmente se afirmamos que podemos controlar os acontecimentos para que a vida seja como a queremos.


SOMOS APENAS RESPONSÁVEIS PELA NOSSA VIDA, PODENDO MELHORÁ-LA.


Aprender com erros é crescer.


A construção da felicidade requer paciência, trabalho, aprendizado e muita responsabilidade.


O QUE É RESPONSABILIDADE?


É responder por seus pensamentos, sentimentos e ações. Ninguém é encarregado de nos fazer feliz, e nem nós somos responsáveis pela felicidade de outrem.


Cada um é responsável por si próprio:


Quando criança, ainda não temos vivência e não conseguimos ser donos de nossas ações. Contudo, com o crescimento, adquirimos o direito de escolher e responder por nossos caminhos.


A nossa realização não pode ser transferida para outrem. Temos o ilusório entendimento de que seremos felizes controlando as ações dos filhos, da esposa, do marido e até dos pais.


Qual a atitude correta?


Conquistar a sua felicidade e desfrutá-la na companhia dos outros em união de alegrias.


Atitude Negativa :


A postura de “vítima” é não acreditar em si próprio.


Viver é escolher:


Todo ato é uma opção. Toda opção tem uma conseqüência. Nesta escolha sempre haverá a possibilidade do erro. Erro que deve ser visto como chance de aperfeiçoamento contínuo.


Culpa:


Temos comumente a mania de acusar o mundo e as pessoas pelos nossos problemas.


Achamos que somos azarados. Censuramos a todos, menos a nós mesmos. Queixamos de tudo e de todos.


Solução:


Analisar a ligação que existe entre o que nos acontece e nossas atitudes mentais.


Limites:


Os limites nos fazem firmes e conscientes para que possamos nos relacionar com os outros sem sufocá-los.


Lembremo-nos: Apesar de imperfeitos, devemos confiar em nós mesmos e respondermos pela nossa vida.


Ser responsável é ter humildade nas quedas, nos erros e nas dificuldades. É a autonomia para reescolher, se a vida não estiver boa.


Portanto, devemos entender que não há vítimas do destino.


Sorte é estar de olhos abertos e aproveitar bem as chances.


Azar é esperar que tudo lhe caia do céu, inclusive a felicidade.“Quem sabe faz a hora não espera acontecer”.

Friday, September 08, 2006

DIZER NÃO



A concepção inicial que temos do amor coloca-o como sinônimo de bondade, proteção e ajuda.

Quando crianças dependemos material e psicologicamente de nossos pais, isto em razão das limitações naturais que nos impedem de responsabilizar pela própria vida.


Com o passar do tempo vamos aprendendo a cuidar de nós mesmos e a suprir nossas necessidades através da troca, do pedir.


É a reciprocidade do querer.


No amor verdadeiro há lugar para o “sim” e o “não”; na amizade também.


O AMOR COMO ENCONTRO

O amor pressupõe direitos e poderes iguais. Inclui a verdade e a bondade.


“Não lhe direi não, se puder dizer sim; mas não lhe direi sim, se tiver que dizer não”.


Esta colocação é sagrada. Evita angústia, ressentimento e hostilidade. O “fazer” coisas para o outro contrariando a vontade própria é a abertura do caminho para o fracasso das relações.


Sendo coerente evita-se a pirraça, a teimosia.


O amor entre pessoas maduras permite discordâncias, mas não se apega a sofrimentos inúteis (culpa e pena).


Não devemos achar que temos de resolver os problemas de todas as pessoas, mesmo porque somos limitados e por isso mesmo não podemos ajudar alguém em determinada circunstância. Nem sempre pode-se abrir mão de si mesmo e fazer tudo pelos outros.


Se para amar as outras pessoas, eu me imagino obrigado a me sobrecarregar, a fazer coisas contra minha vontade, a nunca dar um não, tenderei naturalmente a negligenciar minhas necessidades, o que provocará depressão. A depressão é um sentimento que decorre da falta de amor a mim mesmo. A manifestação mais evidente da falta de auto-amor é não respeitar o próprio querer, não saber dizer não. No fundo, há um temor de não ser amado, de ser rejeitado, de ser abandonado por aquele a quem negamos um favor. A bondade exagerada é uma forma de comprar o amor do outro, o que evidentemente não ocorre, mesmo porque, não há nenhuma moeda que compre o amor. Essa tentativa de ser amado pela outra pessoa, através da bondade, explica a sensação de injustiça, de ingratidão que povoa o coração das pessoas muito boas e que nunca são reconhecidas.

Wednesday, September 06, 2006

ANSIEDADE

Ser feliz é aprender a lidar com emoções e sentimentos. O mundo emocional determina a nossa relação com a vida, com o mundo e com as pessoas.

Somos nossas emoções.


Somos nossas relações, saudades, medos, angústias, tristezas, amores e alegrias.


Ansiedade é o mal do século. É a nossa reação a toda ameaça possível, com modificações corporais e espirituais em defesa diante de iminente perigo.


Viver é muito perigoso. Quando estamos ansiosos, o cérebro acelera e envia mensagens que aumentam o batimento cardíaco, ocorrendo palidez, mais açúcar no sangue.


Toda vez que o ser humano vê-se ou imagina em perigo iminente ele tem a tendência natural de atacar ou de fugir.


Muitas vezes, a ansiedade é apenas em razão de um perigo imaginário, que não se concretiza; mas produz grande inquietação e penaliza o corpo.


A nossa sociedade privilegia a pressa, a preocupação, a rapidez, cobra muito. Classifica o outro de mole ou lerdo, que não está nem aí; por isso todos precisam mostrar-se “ansiosos”.


Todavia, nascemos para viver, celebrar, estar presente, usufruir; o restante foi inventado para facilitar o dom da vida.


No mundo de hoje a maior queixa é a falta de tempo. A mulher, por exemplo, trabalha fora, estuda, mas continuou com os afazeres domésticos. Esta condição é difícil.


Pressa até para entrar em férias.


O nosso objetivo neste mundo é saborear a existência.


O estresse tira esta possibilidade de curtir os momentos porque aceleram o pensamento e as emoções para: fazer isto, para depois fazer aquilo, porque precisa ir a tal lugar, para depois falar com fulano... e assim por diante. Estamos sempre operacionando para depois.


Reparemos nos motoristas em seus carros aguardando o sinal abrir...


Certa ansiedade é até natural, pois é resultado do contato com o mundo que se constrói. Mas o exagero é que provoca inquietação, cansaço, falta de apetite ou apetite insaciável, insônia e a exaustão.

Tuesday, September 05, 2006

O AMOR



Há alguns dias sobre a insistência da chuva fina e intermitente vi-me a folhear o livro “VIVENDO, AMANDO E APRENDENDO”, de Leo Buscaglia, autor de “AMOR”, e que no mencionado livro retoma o para sempre discutido tema. Imediatamente pus-me a meditar a respeito.

Assunto tão vasto e com mais de mil definições, cantado por Chico Buarque, poetizado por Vinícius e Camões. Não se sabe como aflora, como persiste, nem quando vai embora.


Há anos os psicólogos, sociólogos e antropólogos nos vêm dizendo que o amor se aprende. Não é uma coisa que acontece espontaneamente. Acho que acreditamos que seja, e é por isso que temos tantas inibições quando se trata de relacionamentos humanos. Quem nos ensina a amar? A sociedade, nossos pais, nossos filhos? Estes, os filhos, sempre esperam que os pais sejam perfeitos. Depois ficam um pouco desapontados e desiludidos quando descobrem que os pais, pobres seres humanos, não o são.


Acreditamos que no campo da afetividade é muito importante a pessoa gostar de si como alguém que sabe que só pode dar aquilo que possui.


Nas ilações sobre o tema, relâmpagos de um texto: “Nenhuma dor é tão mortal quanto à da luta para sermos nós mesmos”. Quase sempre o amor pressupõe perda. A idéia de perda não é só pela morte, mas também por abandonar e ser abandonado, por mudar e deixar coisas para trás e seguir nosso caminho. Nossas perdas não são apenas as separações e partida dos que amamos, mas também a perda consciente ou inconsciente de sonhos românticos, expectativas impossíveis, ilusões de liberdade e poder, ilusões de segurança - e a perda da nossa própria juventude, julgada imune e invulnerável às rugas e cabelos brancos.


Um pouco enrugado, altamente vulnerável e definitivamente mortal, examinei essas perdas. Perdas necessárias que enfrentamos quando nos vemos face a face com o fato do qual não podemos fugir...


Que alguém vai nos deixar; que as dores nem sempre desaparecem com um beijo; que estamos no mundo essencialmente por nossa conta; que há falhas em qualquer relacionamento humano; que nosso status (se existir) é implacavelmente efêmero; que nossas opções são limitadas pela anatomia e pela culpa e que somos incapazes de oferecer a nós mesmos ou a quem amamos qualquer forma de proteção - proteção contra a dor, contra as marcas do tempo, contra a velhice, contra a morte.


Enfim, para crescer é necessário perder, abandonar, desistir e renunciar. No amor, quando se perde, a gente sente-se sugado.


Assim é o amor; ora azul, ora nebuloso.


Amar não é apenas dizer coisas bonitas às pessoas, ou sorrir, ou fazer boas ações, é estar disponível para a vida.

Monday, September 04, 2006

MENOS AMOR


O preço da vida em comum não deve ser pago com uma relação de sofrimento. Há casos em que a mulher ama demais, tanto que se sujeita ao desprezo, indiferença e até a maus-tratos. São as relações com os homens que amam de menos.

Algumas insatisfações com o casamento, a família e a amizade só podem ser resolvidas através do sentimento do amor. Companheirismo, sexualidade, prazer e a construção da vida devem ocorrer num ambiente de harmonia.


A incapacidade de amar é uma doença que acomete, principalmente sob a forma de dominação e posse, ao sexo masculino; enquanto a forma de desamor mais comum ao sexo feminino é a submissão, a dependência e a renúncia.


No homem, a incompetência em ser afetuoso aparece sob a forma de abuso de poder, de autoritarismo e de um certo prazer camuflado em ver a mulher sofrer. Essa incapacidade amorosa de alguns homens têm várias razões. A primeira delas remonta à relação que o homem teve na infância na sua primeira experiência com mulher, ou seja, com a mãe. Ou foi muito protegido pela mãe e não aprendeu que o outro existe também com necessidades afetivas. Por isso, quer receber sempre toda a atenção da esposa, sem nenhuma reciprocidade. E, quanto mais a mulher se anula para atendê-lo, mais satisfeito se sente. O seu nível de exigência é sem limite e a mulher se sente constantemente em falta, com culpa, com a incumbência de fazê-lo feliz, o que é impossível por dois motivos: primeiro porque ninguém faz alguém feliz e; segundo, porque eles são insaciáveis, ou então não foram amados pelas mães e nem sabem o que é amar.


O apego desenvolvido pelas mulheres é acompanhado de uma raiva reprimida à figura feminina, traduzida nas formas de relacionamento tão denunciadas pelas mulheres: frieza, críticas, impaciência, irritação, ar de superioridade e o famoso jogo do desprezo, do abandono e do ciúme. No fundo, eles maltratam as mulheres por medo da rejeição, fazem questão de se sentir superiores, sempre tendo razão, e as brigas constantes não têm por objetivo resolver os problemas, mas destruir a figura feminina, culpando-a pelo fracasso do relacionamento.


Nós conhecemos bem o deficiente físico; ou o deficiente intelectual, mas não prestamos atenção nos deficientes afetivos. Se para andarmos, precisamos das pernas e da competência motora, para nos relacionarmos bem, precisamos da competência amorosa. Há pessoas que não sabem ou não conseguem amar. São pessoas que sofrem e produzem sofrimento a quem delas se aproxima ou com elas convive. O medo do abandono, da rejeição, da traição e de serem magoados colocam os homens que amam de menos numa posição de defesa e, ao mesmo tempo, de ataque às suas parceiras. Em casos extremos, são capazes de agredir fisicamente e até matar suas mulheres.


Mulheres que amam demais e homens que amam de menos são neuroticamente complementares. Daí a dificuldade de se separarem. Permanecem durante anos nesse jogo em que uns sentem prazer em bater e outros em apanhar. É comum, nesses casais, nos intervalos da violência, as juras de amor, a prática compulsiva de sexo e o pedido apaixonado de perdão. Como, porém, a causa fundamental é a incapacidade de amar, logo em seguida recaem na repetição do drama e da dor. O contrário do amor é o medo. E a louca solução encontrada é destruir o objeto do medo que deveria ser o objeto do amor. Maltratar e desprezar a pessoa que se diz amar. O que salva é que a invalidez amorosa tem cura, não é uma invalidez permanente. Todo processo terápico, todo processo religioso, tem por objetivo nos ensinar a amar.


Quando descobrimos que a única solução para sermos felizes é o amor e percebemos a nossa dificuldade de amar, estaremos entrando na senda da felicidade. Sem amor, enredamo-nos na teia da competição e da hostilidade com o outro, gerando em nós e em nossos relacionamentos um profundo vazio, tédio e depressão.



BETA

Beta (Sena)

NATO


Nato Seninha

NATO


Ah nós aí outra vez... (Nato)

NATO


Nato entre duas flores

NATO E LU

Nato e a prima Ana Lú

NATO

Oh, Nato!!!
O que você está escrevendo aí menino?

ANJO ?

Anjo?!?

Será Nato?

NATO

Eh Nato que gosta de um terno sô!!!

BETA

1ª Comunhão de Roberta

Friday, September 01, 2006

NIVER BETA


Aniversário de Roberta

NATO

Ah o Nato aí de novo...

TRIO


Trio parada dura
Leco, Amanda e Nato

Wednesday, August 30, 2006

LEO


Meu Sobrinho Leonardo
(atleticano roxo)

RENATO


Renato e Ana Flávia
(Festa Junina de Escola João Bolinha)

FESTA JUNINA

Festa Junina
Roberta e Carlos Henrique

BETA


Roberta com o seu padrinho Maurício e esposa Edvane

RENATO


Renato

RENATO


Renato

DIA DAS BRUXAS


Dia das Bruxas
Nato, Nanda, Leco, Beta, Dé e Júlia.

BETA

Roberta

(remando seco)

FORMATURA NATO


Formatura de Renato

(Escola Infantil João Bolinha)

Tuesday, August 29, 2006

MODO DE VIVER


Passo grande parte do meu tempo de folga lendo. Leio de tudo, ou quase tudo. A informação dos livros é realmente algo fantástico. Recentemente, lendo uma obra do escritor americano Hugh Prather, traduzida para nossa língua, fiquei deveras surpreso ao perceber como a gente sabe tão pouco; ou melhor, às vezes até sabe, mas não coloca em prática.

O autor mostra-nos claramente como se livrar dos problemas do cotidiano, só que nós, somos mestres em, além de não nos livrarmos deles, arrumarmos outros. Em seu livro “Não leve a vida tão a sério”, Hugh Prather deixa claro que não temos controle sobre nada. Não escolhemos a hora da nossa concepção, não controlamos os hábitos de nossa mãe durante a gravidez; ou seja, não escolhemos nem o nosso sexo.


Contudo, passamos a vida inteira pensando que podemos controlar o outro (o pai, os filhos, a esposa, os amigos). Não podemos. Isto não existe.
Somos levados a julgar, controlar e sermos os donos da verdade. Isto é um grande engano. Dedicamos grande parte da nossa vida acumulando honras profissionais, tentando ser atraente fisicamente, buscando a aceitação social. Então construímos um santuário de preocupações e passamos a venerar objetos como carro, DVD e outros bens de consumo.
Não se pode educar ou controlar alguém pelo terror, pelo temor, ameaçando quem ousar se comportar de forma diferente, decidindo pelo outro.


Então esqueçamos de tentar controlar as pessoas e ponhamo-nos como prioridade, dedicando-nos mais aos integrantes de nosso convívio, equipe de trabalho, clientes; filtrando os pensamentos, sendo gentis e dando mais atenção ao próximo.


Ame e escolha a paz como lenitivo de vida.

Friday, August 25, 2006

A SEPARAÇÃO MATRIMONIAL



Descartável.

O que é melhor, consertar ou comprar outro?


A nossa vida afetiva poderá ser bem resolvida com o incluir ou o excluir?


O mundo é evolutivo. A mulher vem alcançando novos patamares sociais ou financeiros, a liberdade de opção, os direitos individuais; tudo converge para aumentar as separações. Antes o que era quase um escândalo, tornou-se freqüente. As separações ocorrem até com menos de dois, três anos de união.


Possivelmente não seja de todo inverdade a afirmação de que as pessoas tratam o casamento como um jogo, uma loteria. Contudo, não é bem assim, a relação conjugal depende de um esforço de construção. São dois mundos diferentes que se encontram para viver juntos. Por outro lado a visão de indissolubilidade do vínculo matrimonial também acarretou muito sofrimento. Era uma renúncia, um sofrimento calado, uma eternização da união a qualquer preço. Vários fatores serviam para manter “as amarras” para sempre: o medo da solidão, a imagem social negativa da pessoa separada ou divorciada, os sofrimentos dos filhos e a questão financeira.


Hoje caminhamos para o lado oposto, em excesso. A separação devia ser a última opção num casamento. É preciso antes tentar entender que o casamento é fruto de virtudes e dificuldades emocionais. A convivência conjugal pressupõe um desejo de estar juntos, de objetivos comuns, de sentir prazer com o outro, apesar das crises.


Trabalhar a relação é uma opção, principalmente não se apegar à idéia de que o outro é o único responsável pelos problemas. Somos todos imperfeitos e cada um de nós entra num relacionamento com a sua parte positiva e negativa.


A separação apenas adia a hora da verdade de cada um.


Caso não se trabalhe “o interior”, as mesmas dificuldades aparecerão em outros relacionamentos.


Para superar os problemas conjugais é preciso estar consciente de que nada na vida está pronto. Tudo está por se fazer e essa é a nossa função na existência. O casamento é algo que pode crescer, evoluir, mudar. A aceitação das imperfeições ensinará como lidar com os limites e com as diferenças.


Dialogar, sem disputar poder. Eliminar o quem manda? Quem pode? Quem tem razão? A opinião de quem vai prevalecer?Viver bem é combinar a própria felicidade.

Thursday, August 24, 2006

POEMAS

Ailton Petrônio de Castro

OS SEUS OLHOS DIZEM...

Que o fardo não é leve,
Que não se joga talco em ferida,
Que a geografia aumenta a distância,
Que não crêem em confidências redentoras,
Que não há poesia no dia-a-dia da vida.

Mas se eu pudesse lhe falar,
Certamente lhe falaria do amor,
Igualmente lhe falaria do perdão,
da flor que ainda existe no jardim
ou talvez de um sorriso, de um lenço branco
balançando ao vento, mostrando que a vida continua.

SER POETA

SER POETA é sentir a noite escurecer,
perceber o acender das luzes;
é ouvir o pássaro cantar,
recordar alegrias passadas;
é ver o lírio casto,
namorar a estrela fulgente;
é ser fiel à amada,
ter saudades de alguém;
é descrever vento, mar e areia,
falar através dos séculos;
é gostar do azul celeste,
é regar rosas e cravos!

Ser poeta é simplesmente ser.

LIBERDADE

Há alguém que gostaria de dizer “eu te amo” e não diz.
Há alguém que precisa gritar ao mundo as injustiças sociais, e está mudo.
Há alguém que tem sede de ternura e bebe repressão.
Há alguém que ansioso procura compreensão e agarra-se ao ópio.
Há alguém que procura uma amizade e junta-se aos aproveitadores.
Há alguém que chora uma ausência, devaneando uma presença.
Há alguém que implora com os olhos e se envaidece em gestos.
Há alguém que lembra e é sempre esquecido.
Há alguém que dá e não recebe, porque está irremediavelmente encarcerado nas incertezas do amor.

A EFEMERIDADE

De que adianta viver,
SE MORRO?

De que adianta flores,
SE DESPETALAM?

DOMINGO

Com calça branca, blusa xadrez,
lábios avermelhados descia a rua.
No bar, o rádio, futebol.
No alpendre, a mulher observava...
Em outro corpo, outra roupa
Em outra boca, outro cigarro
Em outro bar, outra cerveja
Em outro estádio, outro gol
Em outra casa, outra mulher.
Em outro coração, outro amor.

O EGOCENTRISMO

Qualquer pessoa estudiosa,
Decorada sabe a conjugação verbal
Seria atitude mais louvada
Não declinar o primeiro pessoal.

AMOR POESIA

Eu admiro os grandes poetas
Que conseguem versejar o amor
Atingir em seus poemas as metas
E, às amadas enviar o seu louvor.

Eu admiro a inteligência de Drumond
vibro a liberdade de Amado
louvo a cadência de Gonçalves
respeito à ironia de Machado.

Amado e Machado terminam em ado,
Inteligência e cadência em cia
Ao poeta-amante não é dado.

Escolher entre sua filosofia
O verso rimado ou amado

A razão verdade da poesia.

NOITE

Noite dos namorados enamorados
do pálido luar enluarado,
noite das leves brisas,
do mudo silêncio silencioso.
Calma passageira e vivida
pelos amantes noturnais,
encerra grandes mistérios da vida
assiste a desesperos muitos.
Noite, amo a sua cor cinza
alegra-me seu alvacento luar
acalma-me a sua brisa...
Quisera ser eu um VARELA
para em medidos versos rimar
o quanto me és sincera.

ACRÓSTICO

V iver é perpetuar tristezas
I nda que as tentativas
D emonstrem infrutíferas

A ndarei procurando felicidade

QUADRA

L embre-se da amizade que ameniza
U nião desunida em vidas incomuns.
I  nda que não sopre a brisa,
Z
 elo e e coragem lembram
A amiga que é você Luiza!

O RIO

Nasci nas montanhas,
caminhei pelos campos;
fui beijado pela flor,
reverenciado pelas plantas,
atravessei cachoeiras, montes e
cascatas, servindo a tudo e
a todos, até que me desintegrei no mar.

DIVAGAÇÃO

Tempo curto, chuva fria
tristeza n’alma,
incerteza no peito,
um lírio na palma
um grito no eito,
saudade pra quem ama
sufoco na vida humana.

MÃE,

O olhar enternecido,
Diz que está presente.
A renúncia à vida,
Diz que sou importante.
O cansaço no fim do dia,
diz que é corajosa.

Por tudo isto Mãe:
OBRIGADO.
Obrigado pelo café da manhã,
Pela roupa limpa em meu corpo.
Obrigado pelo brinquedo de Natal e pela cantiga de ninar.
Obrigado pela severidade no boletim escolar e pela festa de 15 anos.
Obrigado pelo carinho com que me cobriu na noite de frio, frio que cortava a minha pele, queimava meus lábios num coração aquecido pelo seu amor.
OBRIGADO MAMÃE!

POESIA

Há poesia na seresta de Diamantina,
na Brasília de JK,
nas convicções de D. Helder Câmara.

Há poesia na saudade de Tancredo Neves,
nas pernas tortas de Garrincha,
no bico da cegonha, nos protestos de John Lennon e no olhar de Charlie Chaplin.

Poesia há nas palavras do Papa João Paulo II,
nas tranças da menina moça,
na roupa suja do mecânico ou nas mãos calejadas do trabalhador.

Não há poesia na bomba atômica, em Chernnobyl ou em Angra I e II,
Não há poesia no rancor ou na discórdia.

Há poesia nos acordes musicais que lembram o Sr. Pelágio,
Há poesia no Barco da Vida do Sr. Chiquito Morais,
na folha da palmeira ou na beira da praia,
Poesia há no sorriso da criança, no afago materno, no carinho do vovô.
Há poesia em Vinícius de Morais, Adoniran Barbosa e Celso Adolfo.Poesia é, pois, o lado bom e o difícil, é perceber, sentir a natureza; é viver com fraternidade.

POESIA

É admirar o clássico,
precisando o obscuro.
É louvar a pastoril natureza,
amando a feminina beleza.
É respeitar a verdade real,
compreendendo a perfeição formal.
É ver por símbolos belos, a liberdade dos modernos.

DESILUSÃO

Um casal de namorados
namorava domingo à tarde.
Mãos entrelaçadas. Corações disparados.
Viviam o verdadeiro amor verdade.

Mais tarde, não deixem a monotonia
um dia bater em suas vidas,
pois o pior desta caminhada vazia, é
ver um dia, na areia, desilusões esculpidas.

AMOR VERDADEIRO

A vida reside na praça,
Para quem fica e quem passa
Num olhar e gesto faceiro,
De quem tem amor verdadeiro.

SE EU PUDESSE:

Se eu pudesse passaria o mundo
no sorriso do meu irmão,
eternizaria o carinho da minha mãe,
poetizaria a compreensão séria de meu pai,
cantaria a alegria fagueira
do rosto da minha irmã.
E assim evitaria o apertar dos gatilhos que a cada dia ceifam vidas em nome do desamor.

O VIVER

Impor e chorar
aceitar e acatar
foram os fatos de ontem.

Ouvir ou falar
concordar ou discordar
são dúvidas de hoje.

Entristecer e sofrer
lamentar e arrependerserão os dias de amanhã.

SENTIMENTO

Muitos acham que o mundo
só tem coisas difíceis.
Porém sinto-me viver,
apesar dos conhaques.
Acham-me filósofo...
Porém este regato com o
marulhar das suas límpidas águas,
faz-me sentir gente.
Vejo o súdito ramo beijar a água,
o verde florir o chão,
e apesar dos dissabores,
EU AMO O MUNDO.
A meu lado a bebida que inspira
alegria, sobre o meu corpo o
soprar do vento. E, eu sinto
uma sensação de paz, porque para viver feliz, basta ser gente e amar.

?

Que fumaça!
Para de tanto barulho?
Por que me balançam tanto desse jeito?
E quem chora tanto assim?

...AAH! ...aah! ... entendi,
Estou em um lotação.

A fumaça do ônibus coloca-me oprimido,
o ronco da máquina deixa-me aturdido
e o balançar faz-me instável;
ao lado uma criança a chorar...

Lembro-me dos negros dias vindos e vindouros,
faz-se presente ao momento, o meu constante desespero,
voltam-se à minha mente as inquietações, o medo
do acaso, sentimentos de culpabilidade e a
constante insegurança.

Cheguei. Desci. Caminhei. Pensei.
Parei. Voltei-me e ouvi:
A CRIANÇA CONTINUARA A CHORAR. Edição 1970

FINADOS

DIA TRISTE
DIAS DOS MORTOS

Eu levo flores
pra quem não tem cores.
A viúva leva flores
ao morto de seus amores.
O filho leva flores
ao pai de seus louvores.
A mãe leva flores
ao fruto de seus pendores.

A afilhada leva rosas
ao protetor de preces ardorosas.
O irmão leva cravos
ao morto de amores bravos.
A amiga leva margaridas
à companheira de tantas idas.
Uma desconhecida leva dálias
ao saudoso de alegrias várias.

FESTA JUNINA

Renato
Festa Junina - Nova Era

NÔ BARBEIRO

A SEPARAÇÃO É SOLUÇÃO ?



O medo e a dificuldade da separação estão no coração de quase todas as pessoas. Quando falamos a palavra separação logo vêm à nossa cabeça várias associações: dor, tristeza, mágoa, abandono, perda, fracasso, choro e despedida. Raramente nos damos conta de que separação significa basicamente escolha.
- Será que meu sofrimento sem a pessoa que me faz sofrer será ainda maior? Ruim com ele, pior sem ele?
A ansiedade decorrente da possibilidade de perder alguém, sempre está presente. Por isso, tantas dúvidas.
- Será este o momento de desistir do relacionamento? No começo, o nosso relacionamento era tão bom. Será que não pode voltar a ser como era?
Além de todas essas questões ainda surge o receio da crítica de terceiros, principalmente da família, o medo de solidão e do desconhecido. O medo, às vezes, nos mantém presos a situações dolorosas, há pessoas que nos dominam e torturam, mais do que o amor.
Em nossa incessante busca pela segurança e pela estabilidade, temos a tendência a prender-nos a tudo que já é conhecido e a temer o inesperado, o que ainda não controlamos. Existe até um certo conforto e uma relativa acomodação no sofrimento. Tememos o novo.
Trata-se de uma teimosia, às vezes já se sabe que o respeito e o amor já acabaram e continuamos cegos para evitar uma decisão. Procurar uma terapia buscando a verdade é salutar; contudo procurar terapia para preservar relações dolorosas é um assunto muito sério.
Ter parceiro(a) não significa ser feliz. Não estamos na vida para “ter” e sim para “ser”.
Preservar a relação a qualquer preço passa a ser o nosso único foco e a fantasia de conseguir mudar o parceiro que nos mantém atrelado a ele. É claro que a separação não é a única saída para um relacionamento complicado. Se ainda há respeito, admiração e afeto, apesar das dificuldades, a relação pode ser tratada. Vale a pena tentar inúmeros caminhos de aprendizagem e de mudança. O que não vale é acostumar-se ao sofrimento e, a partir de uma excessiva autoproteção, perpetuar-se em relações infelizes. O que não vale é viver morrendo em nome de um amor que já acabou e fechar o coração para novas oportunidades.
Estamos na vida para sermos felizes ou para estarmos com alguém?

Tuesday, August 22, 2006

Monday, August 21, 2006

LEONOR E GORETT


Leonor e Gorett

JOÃO BOSCO E LEONOR

Joao Bosco e Leonor

ROSENVALDO, GORETT E REINALDO

Rosenvaldo, Gorett e Reinaldo
(piscina PTC)

Saturday, August 19, 2006

UM POUCO DE AMOR É...

Reaproximar de alguém depois de andar por longos corredores, sentar ao lado e apenas ouvir.

Viajar em silencio, percorrer estradas desconhecidas, não saber o que falar.


Ouvir. . . pensar. . . 


Fazer incursões por longas distâncias num final de semana.


Parar e ficar sem saber o que fazer ou se já é hora de prosseguir.


Mudar planos, traçar trajetos e projetos na mente.


Estando só, lembrar de fugazes momentos, embora extremamente completos e felizes.


Sentar de frente, tocar levemente, lembrar continuamente.

Tuesday, August 01, 2006

POR QUE TEMOS MEDO DE FAZER ESCOLHAS?

Se há uma coisa que você não pode evitar em sua vida é a necessidade premente de fazer escolhas, de tomar decisões. Seja qual for a área de sua vida, familiar, social, profissional ou pessoal, não interessa. Você acumula ao longo de sua existência inúmeras escolhas, certas ou erradas. Você pode querer evitá-las, empurrá-las com a barriga, mas chega um dia e uma hora que ou você faz suas escolhas ou alguém faz por você. Aí é que mora o perigo. Quando outra pessoa, que não você, começa a fazer as escolhas que dizem respeito à sua vida, à sua existência, ao seu crescimento, você está perdendo controle sobre si mesmo, entregando a responsabilidade de sua vida a outro.
Mas, por que é tão difícil fazer escolhas? Vejo, basicamente, duas grandes razões para termos medo de escolher algo: 1) o desejo, consciente ou não, de admitir que toda escolha implica numa renúncia; e 2) a dúvida cruel se a escolha é certa ou errada, podendo depois, ser motivo de frustração e arrependimento.
Vamos por partes.
1) Admita logo uma coisa óbvia, mas que muitas vezes insistimos em não rejeitar: toda, eu disse toda e qualquer escolha implica, necessariamente, numa renúncia. Quer um exemplo? Responda agora: o que você está deixando de fazer neste instante que escolheu estar lendo este artigo? Certamente alguma outra atividade você poderia estar desenvolvendo. Mas você escolheu ler este texto.
Desculpe-me, mas você é o total responsável por isso. Queira você ou não. Pois saiba que existem pessoas que querem aprender a nadar, mas não querem abrir mão de tirar o pé do chão. Querem navegar por novos mares, mas não querem abrir mão do conforto e segurança de permanecerem no porto. Querem casar, mas desde que continuem levando uma vida de solteiro.
Querem crescer profissionalmente, fazer um curso, por exemplo, mas não querem abrir mão de suas noites livres, nem do joguinho de fim-de-semana, mesmo sabendo que essa renúncia é temporária, e que é par ao seu crescimento. Querem o bônus, mas não querem o ônus. Resultado: Evitam, rejeitam, adiam as escolhas. Empacam. Estagnam-se. Por favor, admita: toda escolha implica numa renúncia.
2) Será que essa decisão é mais certa? Será que eu não vou arrepender depois? São perguntas como essas que surgem naqueles momentos que temos que fazer escolhas em nossa vida. Pois penso que não importa muito se você está fazendo a escolha certa. Você não deveria se cobrar por isso.
É lógico que a decisão racional requer um encadeamento de pensamentos maduros, claros e que precedem uma decisão. A decisão é uma conclusão, um fechamento de um raciocínio. Pelo menos deveria ser. E, para uma boa e consciente decisão (veja que não estou falando de certa ou errada), você deve se valer de informações, conselhos, hipóteses, projeções, etc...
Repare que não estou ignorando este aspecto. Estou apenas afirmando que você não deveria dar espaço para a angústia prematura de estar ou não fazendo a escolha certa. Você deve, sim, se cobrar se está 100% comprometido em realizar a escolha que você fez. Se você não fizer isso, nunca saberá se a escolha era certa ou errada.
Se não estiver 100% comprometido com a realização da escolha, você não saberá se ela foi errada porque realmente escolheu mal ou porque não tentou tudo que podia para realizá-la. Aí sim, pode residir uma dúvida angustiante. Não fazer escolhas que podiam ser feitas por medo de errar é pura tolice e perda de tempo. Conscientemente, faça escolhas em sua vida e lembre-se que você somente saberá se elas estão certas ou erradas se der o máximo de si para concretização das mesmas. É nisso que você deve estar focado.
E então, que decisão você vem protelando por medo ou por não querer aceitar a renúncia e agora, está pronto para fazê-la? Lembre-se que não fazer uma escolha, por si só, é uma decisão. E fique certo, a pior que você pode tomar, isso sim é que é frustrante. Agora é com você: ESCOLHA!

Friday, July 14, 2006

OS IRMÃOS

Vanderlei, Petrônio, João Bosco, Reinaldo, Edmar
Nô Barbeiro e D. Analita

OITO FILHOS E OS PAIS

Vanderlei, Petrônio, João Bosco, Reinaldo, Gorett, Edmar
Imaculada, Nô Barbeiro, Leonor e D. Analita

MEUS PAIS E JOÃO BOSCO E SUA TURMA


Luíza, José Luíz, Bruna, João, Nô Barbeiro e D. Analita

Thursday, July 13, 2006

OS RISCOS

Cada vez que falo, eu me arrisco. Não importa o que acontecerá. O mundo continua. Passei a observar isto pelo abraço. Ninguém é grande ou pequeno demais para um abraço. Todo mundo gosta de um abraço. Todo mundo precisa de um abraço. Isso muda nosso metabolismo.

Quero pensar no seguinte: “Rir é arriscar a parecer tolo”. Bem e daí? Os tolos se divertem muito. “Chorar é arriscar a parecer sentimental”. Claro que eu sou sentimental. Adoro isso! As lágrimas podem ajudar. “Procurar o outro é arriscar-se a se envolver”. Eu quero me envolver.


“Expor idéias e sonhos diante do povo é arriscar-se a ser chamado de ingênuo”.


“Amar é arriscar-se a não ser amado”. Não amo para ser amado. O amor não tem em sua finalidade principal o egoísmo ou apenas a satisfação pessoal.


“Esperar é arriscar-se ao desespero e experimentar é arriscar-se ao fracasso”. Mas os riscos têm de ser corridos, pois o maior risco na vida é não arriscar nada. A pessoa que não arrisca nada, não faz nada, não tem nada, não é nada e não se torna coisa alguma. Pode evitar o sofrimento e a tristeza, mas não pode aprender, sentir, modificar-se, crescer, amar e viver. Acorrentado por suas certezas torna-se um escravo. Foi privado do direito de sua liberdade. Somente a pessoa que arrisca é verdadeiramente livre. Experimente e veja o que acontece.

(Texto interpretativo do livro “Vivendo, Amando e Aprendendo”, de Leo Buscaglia)

Tuesday, July 11, 2006

VISTA ANTIGA DO PRATA

Vista antiga da rua Padre Pedro Domingues,

hoje Praça Dr. Matheus

FESTA

Festa de São Domingos de Gusmão
Ago/1980

NA COZINHA

Reinaldo, Nô Barbeiro, Vanderlei e Carmem
Ago/1980

ED. DA .ANALITA



Prédio Astúcia "Neuza e Leonor"

MÃE

Dona Analita e suas flores

GOIABAL

Lagoa Luis Carlos em
São José do Goiabal

R PE PEDRO DOMINGUES

Rua Padre Pedro Domingues, Centro - S D Prata
Comércio do amigo Joel

VISTA PARCIAL


Vista Parcial São Domingos do Prata - Ago/1980

EM FAMÍLIA

Em família...

CONGADO (A)




Congado - São Domingos do Prata em Ago/1980

Monday, July 10, 2006

BODAS DE OURO



Rafael e Ana Luíza - Bodas de Ouro de Nô Barbeiro
e D. Analita e Casamento de Dinho e Leonor

CAMPO FUTEBOL


Ago/1980 - Campo do NACIONAL

FORMATURA PETRONIO - PEDAGOGIA

























Dez/1981

Formatura de Petrônio em
Pedagogia (Inspeção Escolar)

JOSÉ DE CASTRO PERDIGÃO (NÔ BARBEIRO)

NASCIDO: 23/07/1923 FALECIDO: 12/08/2004

Filho de José Luis de Castro e Da. Leonor Perdigão, Nô Barbeiro sempre foi um prestador de serviços voluntários à Comunidade. Em sua juventude militou politicamente sem nunca haver se candidatado, deixando para seu filho Ailton Petrônio de Castro a ação política como Vereador e Vice-Prefeito.
Foi colaborador atuante do Hospital Nossa Senhora das Dores servindo muitas vezes até como enfermeiro, trabalhou como barbeiro e comerciante, além de ter sido Inspetor de Alunos na Escola Estadual Marques Afonso. Fundador e primeiro Presidente do Nacional Esporte Clube, amou este clube com um grande ardor de desportista. Exerceu a função de Juiz de Paz por muitos anos na cidade, ajudando sempre a compor e resolver pequenos conflitos.
Pessoa simples, deixou imensa amizade entre adultos e jovens, em razão de sua popularidade e simpatia pessoal.
Deixou viúva Da. Analita Gomes Martins, com quem teve oito filhos, que lhe deram dezoito netos e duas bisnetas.

Julho de 2006, SDPRATA.

Friday, July 07, 2006

A IMPORTÂNCIA DO TEMPO




O que vivemos hoje, fará o nosso amanhã.
Errar é parte da jornada, encontrar e reconhecer nossos erros, faz parte do desafio.
Na vida, o mais importante são os momentos simples que vivemos. Deles fazem parte as verdadeiras emoções. Olhar o nascer do sol, sentir o cheiro da terra após a chuva, ouvir o canto de um pássaro... Uma borboleta que pousa em uma flor, o céu pintado de púrpura ao anoitecer, a primeira estrela que surge...; ou quando em dificuldades, pensar como o guarda-noturno, que perguntado sobre o que ele enxergava na escuridão da noite, respondeu: “Que está amanhecendo”.
Há quanto tempo você não "enxerga" essas pequeninas coisas?
Há quanto tempo, você não diz "bom dia" para um estranho, não abraça quem está ao seu lado ou elogia um trabalho bem feito?
Há quanto tempo você deixou de se olhar "realmente" no espelho e dizer:
_ Eu sou feliz com o que tenho, agradeço o que posso ter, e não devo sofrer por aquilo que não consigo hoje, pois amanhã é um novo dia! Sou uma pessoa maravilhosa e especial, pois sou única no universo. Ninguém é igual a mim.
Há quanto tempo?
Nosso tempo é curto e os bens materiais estão emprestados conosco nesse espaço que chamamos de planeta Terra. Lembre-se do velho ditado: “Caixão não tem gaveta”.
Viver da melhor maneira possível, com amor e sabedoria, é o mínimo que podemos fazer por essa dádiva divina que é a VIDA.
Seja Feliz!!!Você Merece!

Monday, July 03, 2006

CASOS, CAUSOS & ACASOS

AO AMIGO JOÃO BRAZ,

Esperamos que esteja em paz, porque Deus o chamou ao crescimento espiritual, porque Ele o ama assim como você é. Seu valor é imensurável para Ele, pois é seu filho, como todos são.
Nós, seus amigos, estamos orando por você, não pensando em falhas ou aspectos que não conseguimos ou podemos mudar, mas com muita força e com uma grande vontade de que a paz que você sempre pregou, volte agora para você em forma de luz, em plena totalidade.
Apoiamo-nos em valores que você escolheu, e foram tantos... entre eles, ajudar os menos favorecidos e promover a paz buscando sempre encerrar conflitos.
Empenhamo-nos em eliminar do coração qualquer hostilidade, desconfiança ou erros cometidos ou recebidos, pois a cada dia percebemos que vivemos em um mundo ávido de cautela, humanismo e serenidade e como você, queremos manter uma lista de amigos sempre crescente e atualizada.
Caminharemos pelas estradas do perdão, como você sempre nos ensinou e se neste caminho formos feridos ou ferirmos alguém, lembraremos da força da fé e dela faremos “uma ponte de amor e união, em vez de um limite de fronteiras”.
Optaremos pela amabilidade, pela gentileza, pela bondade e pela paciência em todos os momentos e atitudes do dia a dia, lembrando sempre que você dizia: “A PAZ VEM SEMPRE COM ASAS LEVES”.
Não nos pertence o direito de julgá-lo porque como você, somos humanos e só a Deus cabe a tarefa de colocar na balança os nossos atos ou o fruto daquilo que nós plantamos.
Escolheremos palavras como, gratidão, exemplo, humildade, confiança, força e fé, que representam bem sua passagem por aqui e faremos delas o nosso lema de vida, a nossa base para a construção real e verdadeira da paz, harmonia com o outro e com o nosso próprio coração.
Como construtores da paz, pedimos a Deus que lhe dê a paz e nunca a deixe sair dos nossos corações. E que principalmente a insira em todos os corações para que a conheçam e a respirem. Temos a certeza de que ficarão muito mais leves e felizes, pois a paz é a quietude da alma.
“Bem-aventurados os pacificadores”.

“Fique com Deus!”.


SEUS AMIGOS


JULHO/2006

Friday, June 30, 2006

FORMATURA EM DIREITO


Turma de Direito da FADOM (Divinópolis)
"Momento do Juramento"
Dez/1994

JURAMENTO


Formatura em Direito
"Momento do Juramento"
Dez/1994

COLAÇÃO DE GRAU


Colação de Grau em Direito
Dez/1994

COLAÇÃO DE GRAU

Colação de Grau em Direito pelo Diretor da Faculdade
Dez/1994

PROF VANDERLEI SALGADO PAIVA- PARANINFO


Formatura em Direito
Petrônio cumprimentando o Paraninfo Dr. Wanderley Paiva Salgado
Dez/1994