Friday, December 28, 2007

TRABALHADORES

Leandro e Renato.



Wednesday, December 26, 2007

SEMEADURA

Semear é a oportunidade que Deus nos dá. Tema muito oportuno e tão necessário face aos interesses materiais tão crescentes no ser humano e a supervalorização da aparência, da estética, em detrimento da generosidade, da partilha.
Importante perceber que às vezes o que semeamos no presente, parece não ter importância, mas com certeza, as conseqüências virão, elas são inadiáveis.
A palavra de Deus dá muita importância em relação às nossas atitudes com os mais próximos, principalmente aqueles que fazem parte do nosso círculo de relacionamento.
É comum que se tolere os desaforos do chefe, vizinhos e colegas, mas quando chegamos em casa estamos tão sobrecarregados, que despejamos tudo em cima dos filhos, da esposa ou do marido, com isso, fazemos pessoas enfermas, pois se convivem conosco, aprendem conosco.
Se não valorizarmos aqueles que são ligados a nós, por laços da amizade e parentesco, futuramente, farão o mesmo com sua geração. É preciso cuidar para semear coisas boas na vida dos que nos cercam.
Para que guardar lençóis lindíssimos no armário para usá-los só quando receber visitas? O que estamos semeando? Voz baixa e suave para os estranhos e a família fica com os gritos, o escândalo, o desequilíbrio emocional.
É hora de acordar. Como seremos tratados amanhã? Veremos nossas atitudes se repetindo na vida deles?
O que semearmos hoje, seremos obrigados a colher amanhã.

Monday, December 10, 2007

FOTOS DR JOSÉ ALENCAR - VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA - FEDERAMINAS

As fotos a seguir são do evento promovido pela FEDERAMINAS na Expominas em BH.

Ailton Petrônio de Castro recebendo a medalha do Mérito Empresarial de São Domingos do Prata - MG

BH – 7/12/2007

Vice-Presidente da Republica José Alencar e o Empresário do Ano, Ailton Petrônio de Castro.

Sunday, December 09, 2007

7 DEZ 2007

As fotos a seguir foram tiradas dia 7 de Dezembro, no

Monday, December 03, 2007

DECO


Tio Vanderlei, Renato, Ana Luíza, Tia Lada, Aline e Luis Augusto durante o almoço de comemoração do crisma de Renato, Ana Luíza e Luis Algusto.


Renato, Aline, Ana Luíza e Luis Augusto

Wednesday, November 28, 2007

OCASIÃO: RECEBIMENTO DE PLACA COMO EMPRESÁRIO DO ANO

FALA PROFERIDA EM 30/11/2007
LOCAL: PTC
OCASIÃO: RECEBIMENTO DE PLACA COMO EMPRESÁRIO DO ANO

Em rápidas palavras gostaríamos de aproveitar este momento para uma reflexão sobre a essência da vida humana em sociedade.
O mundo de hoje é moderno e dinâmico, o que muitas vezes pode nos deixar no mesmo compasso da máquina e esquecermos do exercício diário da paciência e da vida simples. O trabalho não pode ser exclusivamente pela recompensa material, há de se encontrar prazer em exercitá-lo.
A essência do homem não se encontra apenas em bens materiais ou posição social; aos olhos da vida o que importa é o que REALMENTE SOMOS. A verdade é o que importa, por isto é que se diz que a prática do BEM exige mente de homem e coração de menino.
Finalizamos agradecendo sinceramente esta homenagem, entendendo-a muito mais como fruto de gentileza e bondade por parte dos membros desta Entidade do que por algum mérito pessoal, dizemos isto porque estamos num momento de vida onde devemos buscar, mais do que sermos compreendidos, vivenciarmos a compreensão.

QUE DEUS NOS PROTEJA!

Muito Obrigado.

AILTON PETRÔNIO DE CATRO

Monday, November 05, 2007

PAI NOSSO

Ocorreu-me uma interpretação pessoal do “Pai Nosso”, fiquei tentado a fazê-lo embora sinta que são frágeis meus conhecimentos de filosofia e teologia. Mas insisti pensando que quando dizemos Pai Nosso que estais no céu, significa reconhecer a existência de um Ser Superior em sintonia com o universo e que o vir a nós o seu reino, é reconhecer que estamos sob o comando de uma energia positiva na terra (matéria) ou no céu (espírito), e para fazer o bem, porque esta é a vontade que move a vida.
O homem deve trabalhar, ocupar-se para dignificar o direito ao alimento, à sustentabilidade da família e principalmente à preservação da saúde.
Na eterna análise interior de cada ser humano vem a nossa maior dificuldade: o perdão. Oramos pedindo e oferecendo perdão, mas sabemos que na prática cotidiana não é assim tão simples vigiar nossa conduta. Deveríamos ser diferentes, para que alimentar o ódio, o rancor, o ressentimento se não temos domínio nem mesmo sobre a medida dos nossos dias? Nem percebemos o quão somos frágeis.
No fundo a matéria humana que é apenas aparência, briga por um nada, amontoa riqueza e não sabe nem quem a vai recolher (salmo. De Davi).
“Não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal”. Errar é próprio do ser humano, por isto a passagem bíblica atire a primeira pedra aquele que nunca transgrediu. A nossa vida é uma busca constante de aperfeiçoamento, por isto é que temos que estar vigilantes para não se voltar para a soberba, nem seguir a mentira ou os mentirosos, não mascarar a justiça, falar da fidelidade e da lealdade, não ocultando a verdade. Portanto, livrar-nos do mal é ter compaixão, generosidade, compreender que as culpas afligem a todos os humanos.
Concluo na certeza de que o Pai Nosso cuida do abandonado, auxilia o pobre e indigente, porque a sua doação não é material e sim espiritual, por isto muitas vezes temos dificuldades em compreender e aceitar as grandes diferenças sociais, as catástrofes ou as tragédias que afligem o mundo em seu irreversível modo dinâmico de ser.


Friday, October 26, 2007

O PERDÃO

Difícil, mas não é impossível. É deveras um tema interessante. Ao efetuá-lo em seu coração você pode não mudar o passado, mas é certo que estará engrandecendo o futuro. Se estamos nesse mundo para crescermos no plano espiritual... melhor acolhê-lo. Quanto mais depressa se oferece o perdão mais tempo vive-se em reconciliação.
É assim, escrevo sobre o perdão e talvez não saiba perdoar, mas vou teimar na prática desta ação, pois é neste momento que se precisa do próximo, às vezes do próprio ofendido.
O perdão induz à paz e ao término dos conflitos. Se Israel e a Palestina usassem a arma do perdão, até entre as próprias famílias haveria mais união.
O próprio Jesus pouco antes de expirar perdoou o ladrão que estava a seu lado. Então se Jesus é mesmo a essência do perdão, negá-lo ao próximo seria negar a própria existência de Jesus.
Jesus Cristo ainda foi mais longe, pediu ao Pai que perdoasse aos que lhe ofendiam.
Aproveito este momento para, de coração, se um dia alguém me entristeceu e mesmo que não tenha merecido, digo-lhe “o culpado sou”; e ao mesmo tempo quando me sentir acusado dentro do meu coração, dirijo-me até ao ofendido e “lhe imploro o seu perdão”.
Concluo que amar a quem nos ama a ninguém fará mal, mas o ideal é amar a quem de certa forma tenha nos ofendido.



Ailton Petrônio de Castro

Thursday, October 25, 2007

PEDIDO DE DESCULPAS

Primeiramente quero pedir desculpas por não ter conseguido em muitos momentos de minha vida, ter contido a minha vaidade. Mas Senhor! Só agora descobri os perigos deste embriagante sentimento.

O homem na ânsia de ser brilhante, atraente e poderoso vem sendo alimentado pela cultura do sucesso. Daí as guerras, dificuldades ambientais e até mesmo os pequenos problemas do cotidiano, são frutos da vaidade. No pensamento do homem não há espaço para o fracasso, temos que ser super (homens e mulheres), a realização pessoal só se efetiva através de conquistas materiais, roupas finas, aparência física, status social, carros de luxo e outras futilidades.

Bombardeamos nossas crianças e jovens com inúmeras atividades. O que vale é estar no pódio, é a riqueza e o status. Com conforto e um padrão de vida superior... matamos o outro de inveja, e então começamos com estas atitudes a negar nossa verdadeira condição humana.

É bom lembrar que perante a natureza ninguém tem poder.

A impressão que se tem é que o modernismo está orientado e obcecado pelo poder. Já não há mais o respeito à autoridade. A conduta sexual, mais livre, passa a ter mais importância do que os sentimentos. O exibicionismo é latente. As pessoas acham-se voltadas para sua própria imagem, embriagadas pela ânsia incontrolável do poder.

A meus filhos peço desculpas, pois somente agora percebi que também tenho que controlar minhas vaidades, porque só posso lhes servir como orientador se me constituir em uma fonte de bom exemplo.





Monday, October 22, 2007

MAIS DEVAGAR

Existe uma ansiedade generalizada, aqui estou como maior prova deste fato, apesar de sentir que a urgência não tem surtido efeito em meio a esta ânsia (correria).
Há um grande movimento no mundo tentando provar que as pessoas devem comer e beber devagar, saboreando os alimentos, curtindo seu preparo, no convívio com a família, com amigos, sem pressa e com qualidade.
A base de tudo reside no questionamento da “pressa” gerada pela “competição”, pelo apelo “à quantidade do ter” em contraposição à qualidade de vida ou à “qualidade do ser”.
A “atitude sem-pressa” não significa fazer menos, nem menor produtividade, significa fazer as coisas com qualidade e racionalidade. Significa retomar os valores da família, dos amigos, do tempo livre, do lazer e das pequenas comunidades. Do local, presente e concreto, acompanhado dos pequenos prazeres do dia-a-dia, da simplicidade do viver e conviver e até da religião e da fé.
Vamos lembrar do:
“Devagar se vai ao longe”
“A pressa é inimiga da perfeição”
É interessante perceber que em um momento se vive uma vida. O presente é mesmo o único tempo que existe. O tempo, todo mundo o tem por igual, são vinte e quatro horas por dia para todos igualmente.

É mesmo como disse John Lennon: “A vida é aquilo que acontece enquanto fazemos planos para o futuro”.


Ailton Petrônio de Castro

Tuesday, October 09, 2007

QUANTO TEMPO TEMOS ?

Não é neste relógio que você acaba de olhar, a esta pergunta nem o mais sofisticado “suíço” responderia com precisão. Avaliar o nosso tempo de vida é impreciso, mas avaliar e reavaliar a nossa vida é preciso.

Todos nós temos problemas de relacionamento, depressão, violência, conflitos culturais e também temos problemas para pagar as contas no fim do mês.

A vida é cheia de surpresas: “a mulher sonha em se casar com um príncipe, mas acaba se casando (metaforicamente) com o cavalo do príncipe”.

Quanto tempo temos?

Depois que se tropeça na primeira pedra a solução é superar, reavaliar a situação e superar o medo. O medo de ficar só, de não retornar para a sua família.

Quanto tempo temos?

Na vida quando se sente o desafio entre os seres humanos, o trabalho terapêutico é fazer com que o homem e a mulher cresçam juntos, mas sem competição.

E aí quanto tempo temos?

Admitir que todo ser humano precisa crescer na própria condição de lidar com a questão da liberdade, da liderança, e da tomada de decisões. É uma realidade totalmente nova.

Quanto tempo temos?

Estar fazendo sucesso profissional ou feliz no exercício de faxina é uma questão a considerar. Sonhar com um príncipe que não vire sapo depois do primeiro beijo, requer muita maturidade e equilíbrio.

Lamentavelmente tem-se perdido o contato com o ser, as pessoas vivem para brigar (será que casam para brigar?).

Seria bom que tivéssemos planos melhores.

Será que como homens estamos sabendo lidar com a questão da emancipação da mulher? Quanto tempo temos?

Dizer que tanto o homem como a mulher deveriam administrar o tempo e os recursos de forma madura, tomando as decisões na hora certa. É FALAR O ÓBVIO!...

As manifestações de vingança, as manipulações e as atitudes precipitadas não são de bom tom para ninguém, pois no lugar disto deve estar a necessidade de ajuda por parte do homem ou da mulher.
Quanto tempo temos?

O homem sente-se na obrigação de ter respostas quando ele se sente acuado, e não sabe lidar com isto. Evidentemente que o homem precisa perder o complexo de super-herói e dizer que está sendo constrangido, provar, com exemplo de vida, o que realmente acontece. Existe uma predisposição do sistema em não acreditar no homem. E ele precisa dizer que o tratamento que está recebendo é inadequado.
Quanto tempo terá?

É preciso ter paciência e equilíbrio interior, virtude fundamental em qualquer relação; talvez seja o caso de não fazer uma faxina nas mansões dos ricos, mas sim dentro de nós, buscando sermos mensageiros de novas idéias, pois a verdade é que o passado se foi.

Descobriu quanto tempo você tem?...


Ailton Petrônio de Castro

Thursday, September 27, 2007

HINO A SÃO DOMIGOS DO PRATA

Letra – Guiomar Garcia
Música – Anastácio Ubaldino Fernandes


São Domingos do Prata é teu nome
Por motivos já bem conhecidos:
Padroeiro de excelso renome
E argênteo rio em tempos já idos.

Em constante e renhida peleja
Que nem sempre o ideal conquistou,
Mais que nunca teu povo hoje almeja
Teu progresso que sempre sonhou.

Refrão: À cidade mui querida
Nosso preito de afeição
Seja aqui a nossa vida
De amor, paz e união.

Surge agora esperança fagueira,
Cresce novo e fecundo ideal.
Toda gente desperta ligeira
Confiante em seguro fanal.

Pratiano, a esta terra querida,
Dá teu braço, tua força e amor,
Teu trabalho em ânsia contida,
Que ela cresça em contínuo valor.

Monday, September 17, 2007

PARA MEU PAI



 É pai, já completei várias primaveras sem o senhor. Às vezes sinto-me muito egoísta pela saudade imensa que tenho, já pensei em até, sem saber o que me resta, em trocar um tempo de vida pelo direito de dar-lhe mais um abraço, mas este tipo de negociação não está disponível neste mercado chamado vida.

Cada fato que me acontece vem a lembrança do senhor, até algumas pequenas desavenças que tivemos, todas porque não tinha a compreensão da vida que hoje tenho, e certamente não teriam existido. Mas é sempre assim, depois que se tem filhos é que entendemos mais os nossos pais.

As minhas lembranças são como todas, algumas boas, outras nem tanto. Lembro-me que quando estudava no Colégio Interno em Itaúna e ficava quase um ano sem vê-lo, morria de saudades. Um dia o senhor telefonou de Monlevade para Itaúna (Prata não tinha telefone) e falou comigo, quase morri de alegria e depois chorei de saudades, como agora.

A infância simples até os dez anos sempre nos reservou o direito ao cinema nos domingos, filmes de Faroeste (Zorro, Durango Kid e até o Tarzan) e futebol à tarde no campo do Atlético; além do guaraná que era o vício das crianças da época. Acompanhava-o sempre junto com o time do Nacional, íamos até em carroceria de caminhão. O Nacional Esporte Clube era uma paixão para meu pai (que foi seu primeiro Presidente).

Em meio a todas estas lembranças fico a pensar como o senhor era democrata; um vascaíno que me deu uma camisa do Fluminense, nunca exigiu que pensássemos como ele ou seguíssemos suas preferências; isto nem eu consigo praticar, mesmo depois de ralar em faculdades e já ter passado dos cinqüenta; o senhor não, era uma democrata nato, não escolhia nada para os filhos, trazia dentro de si um inigualável respeito pelo próximo. Acompanhei o senhor em tudo porque quis, apenas tornei-me (eu e Vanderlei) atleticanos em Minas, porque o senhor (que era americano) levou-nos ao Estádio do Jacuí em Monlevade para ver o Atlético Mineiro dar de 8 na Seleção Monlevadense, época no Galo de Edgar, Benito, Haroldo, Alvinho, Amorim, Dino, William e Barbatana, e em João Monlevade, de jogadores como Miltinho, Carlinhos, Vacari, Caroço, Gigante, Afrânio e outros da áurea fase de Clubes como Metalúrgico, Belgominas e Vasquinho.

Quando éramos crianças o senhor tinha mania de nos beijar, esfregar a barba na gente. Sempre dava aquela olhadela pela porta de nosso quarto para ver se estávamos dormindo e à vezes permitia que a gente dormisse na cama com o senhor. Sempre protetor. Lembro-me das suas brincadeiras e eu me aproveitava para pedir coisas que queria, só para sentir que, apesar das traquinagens, você me amava e sempre me perdoava. E às vezes achava até graça!

Hoje, crescido, fruto maduro, imagino quantos filhos não sentem-se como eu. Isso me consola.

Não posso dizer que estou infeliz pai !

Apenas sinto saudades,  sua falta ao nosso lado, pois não há como ninguém invadir este lugar, onde sempre há de morar, assim poderemos continuar a ter:
Seu olhar...
Seu sorriso...
Seus gestos...
Mas não podemos reclamar, tivemos chances de ouvir palavras que só você sabia dizer e por isto vemos no seu retrato uma luz que ilumina o nosso quarto, enquanto o senhor espiritualmente constrói nosso novo caminho para um dia estarmos todos juntinhos.

Um abraço,


Friday, September 14, 2007

Tuesday, August 28, 2007

CASOS, CAUSOS & ACASOS

BICHO DO MATO

Descobri que sou (meio) bicho do mato, ou estou me tornando. Na cidade vou, volto, mas estou sempre me sentindo um estranho. Nem a herança de meus avós maternos, roceiros vindos de Catas Altas para Major Ezequiel (Fazenda das Pacas) depois para o(s) Gomes do Prata (Fazenda do Vai-e-Vem) até então não havia feito de mim um bicho do mato. Mas agora... Desaprendi a viver no meio da multidão, nem vou mais ao Mineirão. Praia apertada, saltar entre as toalhas estendidas, tomar bolada de frescobol ou levar uma trombada de um jogador de peteca, não tem sido mais a minha onda. De novidades eletrocosmogônicas (seria isso mesmo?...) Celular, fax, computador, Ipod, mp3 ou 4 (já tem 5?), play station, www e email não sei nada. E restaurante?... Quanto mais vazio, melhor; é uma dificuldade para achar mesa e ser atendido, um alívio quando consigo pagar a conta.

Não sou mesmo bicho do mato?

Novela? Só aquelas que têm paisagens, o verde da natureza, animais; se for dentro de apartamento, com trama de traição, o personagem fica “rico” ou pobre” num piscar de olhos, dissimulação e o valor material acima do espiritual. Tô fora.

E o trânsito?

Aquela confusão, palavrões, placas para todo lado e a pressa para o inadiável compromisso com o nada, Deus me livre!

Parece que tenho origem indígena para venerar tanto a natureza. Fico meio sem graça quando a conversa é sobre sexo (não sou moderno então?), se durante uma celebração religiosa na hora da confraternização tenho que abraçar o irmão do lado, que timidez! Tem hora que gostaria de ser invisível. Compras em supermercado lotado? Fujo...

Acho que com todo esforço, ainda sou mesmo um conservador, muito tímido, principalmente se tenho que perguntar a alguém onde fica o banheiro (?).

Gosto de frases de efeito, livros, textos, revistas (principalmente as mais velhas), não leio cardápio, mas infelizmente leio bula de remédio.


Não tenho pedigree, sou mesmo cachorro do mato !


Wednesday, July 11, 2007

CASOS, CAUSOS & ACASOS



UM HOMEM SEM PIEDADE

O sobrinho Carlos Augusto brindou-nos com a sua estréia no "Jornal Estado de Minas" em 10 de julho de 2007, exatamente quando o seu avô faria 84 anos. É assim a vida. O vovô era um leitor assíduo do Estado de Minas e certamente, lá no céu, ficou feliz por você. Parabéns!!! Tio Petrônio.




“Filho da p...!!!”, gritou para o rapaz que corria. “Pega ladrão, pega ladrão!”. Ninguém parecia se importar. É assim: cada um com seus problemas. Antes ele do que eu. “Sr. guarda, roubaram minha carteira”. Ele também parecia não se importar. Acontece todo dia, toda hora. Certo? Certo. Já é algo comum. Só mais um pobre coitado que perdeu suas economias e, de lambuja, todos os documentos. Fazer segunda via de todos os documentos é muito chato.
“Para onde ele correu?”, perguntou o policial. “Pra lá”, respondeu eufórico o homem, apontando a direção. “Hum...”, resmungou o policial, enquanto passava a mão no queixo. “Você não vai fazer nada?”. “Agora, já é tarde. Ele deve estar longe.” “Mas...” E o homem, desolado, não pôde evitar sua expressão de surpresa e de desamparo com a situação.
Que coisa, não? E acontece todo dia, toda hora. Não é mesmo? Inconformado, mas sem mais nada a fazer, a vítima foi embora. E agora? Ia chegar de mãos vazias em casa? Deveria estar fazendo compras nesse momento. Leite, pão, manteiga... não tinha nada para comer. E, ainda por cima, tinha seis bocas para sustentar. O desespero começou a tomá-lo de súbito. No ponto do ônibus, lembrou que não tinha dinheiro nem para a passagem. Pôs as mãos sobre a cabeça e seus olhos começaram a lacrimejar. Homem não chora! Encostou-se em um muro e ficou a pensar.
Peão de obra que era, Severino acabara de ganhar seu ordenado. Era todo o dinheiro do mês. Sua mulher era lavadeira, mas não ganhava bem. Seus cinco filhos eram novos demais. O mais velho tinha apenas 12 anos. Todos dependiam dele. Não poderia falhar. De jeito nenhum.
Mas acontece todo dia, toda hora. Certo? Certo. Então, o que fazer? Não poderia se dar por vencido. Precisava tomar alguma atitude, pedir ajuda, deixar o orgulho de lado. Resolveu, então, apelar para a bondade alheia. Bondade? Mas que bondade, santo homem de Deus?
“Meu senhor, sou um homem trabalhador, pai de cinco filhos. Acabei de receber meu pequeno salário. Contudo fui assaltado naquela esquina. Preciso comprar o leite das crianças. Será que o senhor não poderia me dar uma ajuda?” E as respostas que se seguiram pareciam combinadas e ensaiadas anteriormente: “Já ouvi essa. Não vou dar porcaria nenhuma”, “Vai trabalhar, vagabundo”, “Não tenho”, “Fica aí pedindo, em vez de arrumar um emprego”, “Não”, “Não, não e não!”.
O que é isso? Nenhuma boa alma para ajudar? É sempre assim. Ele próprio sentia certa dificuldade de acreditar nas histórias dos pedintes de rua. Acontece todo dia, toda hora. Certo? Certo. Então, o que fazer? Seu último plano falhara. Último? Sempre existe uma saída, a última, a dos desesperados. E, naquele momento, ele compreendeu. De quem era a culpa? Não era sua, certamente. Culparia, pois, o primeiro “filho da mãe” que ali passasse. Então, munido de um pedaço de vidro que achara no chão, pronunciou-se em alto e bom som: “Passa a grana. Quero tudo: relógio, carteira, pulseira, colar, o que tiver. E passa logo ou eu te furo”.
Ficara bom naquilo. Nem parecia ser a primeira vez. E já não era mais. Era a terceira, quinta, 10ª. E, antes que percebesse, se transformara naquilo. Um homem sem piedade. Daqueles que roubam o salário inteiro de um trabalhador que acabou de recebê-lo. É assim mesmo. Acontece todo dia, toda hora. Certo?

Carlos Augusto de Moura Castro
Jornalista e Publicitário

Friday, February 16, 2007

MENSAGEM AO REINALDO - 14 de março de 2016

É Reinaldo, chegou o dia de seu aniversário, motor 5.9. Muitas coisas continuam acontecendo, o sol nasce todos os dias, de vez em quando faz frio, as flores a embelezar a vida e ainda há a antítese luxo versus miséria.

Mas, neste dia, o importante para nós, seus familiares, é falar de amor, de carinho, de um tempo de festa, onde não existe mágoa e nem tristezas em nossos corações. Falar do amor por você, deste afeto que você fez por merecer.


Deus, como sempre é maravilhoso, ele nos dá amor refletido em várias formas de expressão, e é este amor fraternal que nos conduz, que aquece e aquecerá nossas vidas e nos faz dar os parabéns a um irmão como você.



Um sensacional amigo, companheiro e uma pessoa que faz a todos que vivem a sua volta, se orgulharem em ser seu amigo, sobrinhos, irmãos, filhos e  esposa.


Amamos você, para  nós você está e estará presente porque nosso bem querer é atemporal.

Feliz Aniversário Irmão

Wednesday, February 14, 2007

O PERDÃO

(Interpretação de um texto do Dalai Lama)


Toda ação do homem produz um efeito, de certa forma causa algum impacto. Aperfeiçoar-se como ser humano exige modificações no próprio interior do ser humano.
Segundo o Dalai Lama se o amor existe, conseqüentemente haverá a esperança, a verdadeira fraternidade, a igualdade e a paz. Se o fundamento da prática espiritual é o amor, o homem deve evitar, não importa o nível de instrução ou o progresso material, enganar e subjugar o outro, bem como insultar ou maltratar o seu próximo.
O sucesso exige muita determinação, mas é importante sermos humildes, recatados e despidos de orgulho.
Compreender o pretenso inimigo, aprender a perdoar é mais proveitoso do que arremessar uma pedra para satisfazer a ira interior.
O homem tem em sua própria natureza a tendência da agressão, e às vezes a semente mora tão profunda em cada um de nós que não a reconhecemos, embora a verdadeira natureza seja de modo geral pacífica.
O ser humano sente-se muito incomodado em ver seus sonhos frustrados. Mas desanimar não ajuda em nada, temos que nos esforçar e não permitir que a nossa serenidade seja perturbada, alimentando-se o sentimento de infelicidade.
Felicidade, sem sombra de dúvidas, significa paz de espírito.
Ouvir, cultivar a fé e a devoção torna o homem capaz de cultivar a alegria interior e o equilíbrio da mente. Escutar é um ato de sabedoria, é como uma luz que dissipa a escuridão.
Praticar a caridade com alegria e satisfação faz bem ao coração.
Ser paciente é crescer, aprimorar-se. Enfim, exercer a tolerância nos protege e nos guia espiritualmente mantendo acesa a virtude da confiança.