Saturday, April 26, 2008

Friday, April 25, 2008

Thursday, April 24, 2008

O VALOR DE UM ABRAÇO

Este modesto articulista é um apaixonado pelas relações humanas. Daqueles que acredita fielmente que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam ao próximo como a si mesmo, ou seja, amam a Deus.
Todos nós precisamos de afeto, de carinho, da compreensão e a forma pela qual se demonstra isto é o contato físico do abraço. Quando não se encontra a palavra adequada, o melhor a fazer é exercer o sagrado gesto do abraço.
Um bom abraço é um eficiente remédio para dor, para a ansiedade e a depressão (vivo pedindo abraço aos meus filhos); há quem afirme que aumenta a vontade de viver dos enfermos.
Abraço é proteção. Abrace a criança, o idoso; abrace-os com o coração. A energia do abraço contém confiança.
Fernando Pessoa, escritor português, afirma que “o valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isto existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis”. E o abraço é um grande momento.
Portanto, um abraço faz e fala muito. Abrace o seu amigo! Hoje. Agora. Abrace os seus entes queridos. Abrace os seus filhos, sobrinhos, netos. Abrace os seus vizinhos. Não se esqueça de abraçar também o seu animal de estimação.
ABRACE A TODOS!
E este abraço é para você leitor. Desfrute dele, pois é de coração.

MEUS IRMÃOS Geraldo Elias (de fé), Reinaldo (de sangue), meu Pai (Nô Barbeiro)



FORMATURA PRÉ



PIÚMA


BETA


CASAMENTO LEONOR


FLU


BETA


LEONOR Minha irmã caçula (fundo de quintal de casa)



Thursday, April 17, 2008

MUDANÇA

Dias desses em meio ás dificuldades de me colocar de forma adequada entre o que ocorre na vida de hoje e como era há trinta anos aproximadamente, senti-me literalmente encurralado.
Notório está o conflito de gerações, embora a década de 60 tenha produzido no mundo um movimento de grande abertura no tocante ao comportamento e liberdade.
Evidente está que “Viver é mudar”, mas que seja fácil não o é. O conflito de gerações hoje é grande. Lembro-me bem que não o tive, principalmente com meu pai. Algumas vezes tentei ser moderno, contestador com ele e até com seus pensamentos políticos. Venceu-me fácil, tentou argumentar comigo, mas quando percebeu que minhas colocações eram simples arroubos da juventude, calou-se e deixou-me com minha pretensa vaidade a querer ser dono da verdade. Apenas silenciou. Rapidamente percebi que eu estava enganado, ele era bem informado, lia muito e conversava com pessoas que abasteciam a qualidade de suas opiniões. Ouvia o Dr. José Olímpio, Dr. Matheus Vasconcelos, Zaga de Nono Padeiro, Pe. Martins, Dr. Geraldo Guerra, Sr. Benjamin Gomes Torres, apesar de ter estudado apenas até ao antigo 4º ano primário.
A verdade é que há uma grande diferença entre a teoria e a prática. Não há um compêndio normatizado sobre qual a melhor forma de se viver ( sobretudo em família). Há princípios que não devem nunca ( sob a desculpa da modernidade) serem deixados de lado. O respeito e a dignidade são dois princípios elementares na relação pais e filhos.
O livre arbítrio hoje é uma conquista do homem, principalmente numa democracia. “Quando começamos a vida, a cada um foi dado, segundo Richard Bach, um bloco de mármore e as ferramentas necessárias para transformá-lo em uma escultura. Podemos arrastá-lo intacto, atrás de nós, podemos reduzí-lo a pó ou podemos lhe dar uma forma gloriosa”.
Então podemos concluir que o timão é dado à pessoa em sua frágil embarcação, não para que vá à mercê das ondas, mas para que siga os ditados de sua vontade dirigida pela inteligência e principalmente pelo bom senso.


Ailton Petrônio de Castro

Friday, April 11, 2008

O MINERÊS

A novela “Desejo Proibido” da Rede Globo retratou o “Minerês” com uma autenticidade e uma vivência que me dá até certa alegria em ser mineiro, pois, para mim, a simplicidade é o melhor da vida.
Então ouvimos: Cadiquê (tentanu intendê o motivo), Cadim ( só um pouquim), dó (pena), larga deu, Sô!..., nósss (nossa), Nóssinhora! (Nossa Senhora), É mezzz?! ( quereno cunfirmá), Óiaqui (chama atenção pralguma coizz...), Belzontch (Capitár dustado).
A ingenuidade e a inocência do homem do campo agregadas ao modo simples e muito próprio do mineiro vão nos oferecendo: pó pô (pó colocá), poquim (Só um tiquin), espia (veja), arredaí, sô!, oiprocêvê (olha pra ocê ver), istrudia ( otru dia), pronostoino? (pronde nós tamo inu?)
E por isto que se diz que ser mineiro é comer pão-de-queijo, levantar cedo e ouvir os passarinhos cantando, ser meio desconfiado (só acredita vendo). Ser mineiro é bão demais da conta sô! A única coisa que o mineiro queria era ter mar, mas já que Minas não tem mar, às vezes vai para o bar.
Em outros Estados é comum se dizer que o mineiro “come quieto” ou que “mineiro sabe esconder tudo”, mas reconhecem que a hospitalidade e a generosidade são virtudes bem próprias dos mineiros.
Com isto o sotaque mineiro marca sua diferença no território nacional.
“Uai, esse trem é bom demais da conta, Sô!!!”