Thursday, March 13, 2008

EM BUSCA DA FELICIDADE

O tema é sempre muito interessante. No mundo de hoje, inconscientemente, temos sido levados à idéia de que o consumismo é que nos empurra em direção à felicidade. O pensamento de que ser feliz é ter beleza física, riqueza e fama, é inteiramente falso. A cada dia o ser humano corre em busca da vaidade, do dinheiro, da glória fácil, das conquistas eróticas, deixando para trás virtudes como a boa qualidade de vida, o sentimento ético e o cultivo das atividades intelectuais e físicas.
Discute-se muito se realmente o dinheiro guarda direta, próxima e necessária relação com o fato de ser feliz. Evidentemente que o homem não pode prescindir da comida, vestuário, habitação, que é o mínimo básico para a sobrevivência e a paz espiritual.
Importante frisar que a capacidade de resolver adversidades é requisito para superação das dificuldades naturais e próprias da vida; de forma a viver em harmonia, com estabilidade sentimental, financeira, sem se esquecer do lazer, da música, da dança; enfim, de alguns encantamentos que a vida nos proporciona.
Observa-se também que a felicidade é conquista diária, embora não se possa negar que com maturidade, saúde física e mental e atividades prazerosas, apesar do medo, dá para ser feliz. Nisto tudo está incluída a diminuição de dependência e controle em relação ao outro, cultivo da auto- suficiência, menos possessividade, muita amizade e companheirismo.
Esqueçamos a idéia da fusão de dois em um, isto é coisa do século passado; e não tenhamos medo de ser felizes porque esta busca nós só conquistamos, enfrentando-a.

Tuesday, March 11, 2008

A AFETIVIDADE

Uma das coisas mais importantes na vida do ser humano é a afetividade. É a afeição que nos abastece de bem-estar, paz de espírito, serenidade, alegria e entusiasmo.
O ser humano não está solto no mundo. Está ligado pelos laços familiares que nos dão o prazer de encontrar os amigos, bater um papo, ler um bom livro, ir à escola.
Tenho o costume de dizer aos meus filhos que não podemos nos desentender porque eles estão vivendo um momento de alto avanço tecnológico, a era do individualismo e de alguns deslumbramentos próprios da juventude.
Não serei saudosista por querer reviver o sagrado momento da família à mesa para o almoço (embora sinta falta). Sei das correrias do mundo moderno; mas isto não elimina o respeito, o fato de que a experiência deve ser ouvida (ah!... Se o meu pai estivesse aqui...ombro aconchegante e ouvido sempre disponível); nisto incluo a falta que fazem os avós, os tios e amigos mais velhos, com os quais convivi e muito ouvi, como o Sr. Pelágio da Banda, Paulo Morais, Zé Bueno do Quaresma, Bené de Euclides, Da. Celita (mãe do Sandro e do Tadeu), Jadir, Jarbas, Nezinho, Marinho Gomes e Benjamin Soares (saudosos tios),Zé Donana, Olavo Araújo, Sô Gico, Nonô Juca Martins, Zé Recreio e Nonô Lelé (grandes amigos de meu pai), Professor Tacinho, Zé Colodino ( pai da Jane da Feira), Joãozinho de Zé Teófilo, Pituta Morais (do Goiabal) e Carmelino seu irmão, João Braz , Tito Cabral,Geraldo Frade e Zé de Orlando . Graças a Deus ainda tenho amigos como o Guta do Banco, Sávio Lana, Paulo Braga, Didi Fernandes, Cristina Vasconcelos (filha do Dr. Matheus), Gazim Pena de Santa Isabel, Zé Izolino  que me permitem apreciar a experiência deles para me centrar melhor nos acontecimentos do dia-a-dia.
Ainda não joguei a toalha admitindo meus filhos em sintonias diferentes das minhas. Não vou deixar de buscar a comunicação e a comunhão de idéias com eles, porque isto seria omissão de quem tem o dever de educar.
Finalizo dizendo que em todas nossas ações, o respeito às leis da natureza é imprescindível, rever metas e sonhos, respeitar nossos próprios limites, não culpar os outros (você é quem escreve sua história e constrói seu caminho), amar e respeitar a si mesmo, reconhecer erros como forma de recusar-se à desesperança de que possamos aprimorar nossa vida.
Ailton Petrônio de Castro