Friday, September 30, 2016

PADRE ANTÔNIO SEBASTIÃO DE BARROS FERREIRA, O POPULAR TITONI

Outro padre pratiano renomado foi Antônio Sebastião de Barros Ferreira, carinhosamente chamado por todos de Titoni. Nasceu em 21 de março de 1929, filho de Joaquim Ferreira Nunes e Maria da Conceição Barros Ferreira. Sobrinho, pelo lado materno, de monsenhor Antônio Augusto de Barros, que foi vigário em São Domingos do Prata nos anos 1920.

Fez seus estudos primários em Ouro Preto, ingressando no Seminário Menor de Mariana em 1942, passando para o Seminário Maior em 1949. Foi ordenado por Dom Helvécio Gomes de Oliveira no dia 14 de novembro de 1954. Assumiu a paróquia de Rio Doce e, em 1958, a da cidade onde nasceu. Foi um pároco muito dedicado e incansável numa paróquia com mais de 30 comunidades.

Segundo frei Thiago Santiago em seu livro "São Domingos do Prata - Subsídios Para a História", o padre Titoni dedicou-se com afinco à promoção de obras assistenciais e promocionais, deixando como prova de sua capacidade administrativa e dinamismo a magnífica igreja matriz do patrono São Domingos de Gusmão.

Após mais de 20 anos de um dedicado sacerdócio, optou pela vida matrimonial, casando-se com a professora Bibiana Maria da Assunção Barros. Faleceu em 1998, não realizando o sonho de ser prefeito da sua cidade natal.

CRIAÇÃO DO MUNICÍPIO

CRIAÇÃO DO MUNICÍPIO

Em 20 de julho de 1843, o antigo povoado foi levado a categoria de distrito pela lei provincial número 247, com o nome de São Domingos do Prata, tal como era chamado o arraial. Pelo decreto número 23, de 1º de março de 1890, é elevado à categoria de vila e criado o município, desmembrado do de Santa Bárbara. Um ano depois, no dia 2 de março de 1891, passa da condição de vila para cidade, sendo criado mais três distritos: Ilhéus do Prata, Babilônia e Santa Isabel do Prata. Posteriormente, os dois últimos foram mudados, respectivamente, para Marliéria e Juiraçu.

A comarca de São Domingos do Prata foi criada pela lei número 11, de 13 de dezembro de 1891, instalando-se no dia 10 de março de 1892 e abrangendo posteriormente a partir de 1953, os novos municípios de Dionísio, São José do Goiabal, Jaguaraçu e Marliéria, estes dois, pertencendo hoje à comarca de Timóteo. Atualmente São Domingos do Prata possui os distritos de Cônego João Pio, Juiraçu, Santana do Alfié, Ilhéus do Prata e Vargem Linda.

A cidade é limítrofe de Antônio Dias, Nova Era, Bela Vista de Minas, Rio Piracicaba, Alvinópolis, Dom Silvério, Sem Peixe, São José do Goiabal, Dionísio e Marliéria. O município pratiano tem grande parte da sua topografia acidentada, tendo 10% de área plana, 30% ondulada e 60%, acidentada. Possui clima tropical, com temperatura média de 22 graus. O aniversário da cidade é no dia 4 de agosto.

Thursday, September 29, 2016

CARNAVAL, MOTOCICLISTAS, CACHOEIRAS, ESPORTES RADICAIS, PASSEIO PELA MATA ATLÂNTICA, HISTÓRIA E CULTURA

 Além da hospitalidade de seus habitantes, São Domingos do Prata é uma cidade rica em belezas naturais, cachoeiras, trilhas, natureza preservada, casarões e fazendas históricas. Ocupando  uma área de 791 quilômetros quadrados, possui relevo em montanhas e ondulações. É também conhecida como uma das cidades mais festeiras da região, destacando-se a Festa de São Domingos de Gusmão, que acontece anualmente no fim de semana mais próximo ao dia 4 de agosto, quando são realizadas as homenagens ao padroeiro e o aniversário da cidade.

Além do Carnaval, o Festival Gastronômico, onde a população tem a oportunidade de mostrar a deliciosa culinária local, e as Cavalgadas realizadas em vários distritos, sendo a mais famosa realizada no Parque de Exposições são outros eventos que atraem visitantes de todo o Estado. No evento,   cavaleiros de toda a região concorrem nos concursos de diversas categorias.

E para completar o calendário de eventos da cidade, em maio é realizado o tradicional Encontro Nacional de Motociclistas, realizado sempre no mês de Maio, com o apoio da Prefeitura. Motociclistas de várias cidades do Estado e do Brasil enchem as ruas da cidade.

Principais Pontos Turísticos

São Domingos do Prata possui ainda várias opções para a prática do turismo ecológico, atrativos naturais, igrejas e fazendas:
Pedra do Quessé (Alto das Posses)
Mais conhecida como a Pedra do Vôo Livre, localiza-se a 12 quilômetros do Centro da cidade. Possui uma rampa para prática de vôo livre, utilizada em campeonatos mineiros da modalidade no mês de agosto. A pedra é excelente referencial para a prática de salto de parapente, oferecendo ainda mirante para turistas, trilhas ecológicas e de turismo de aventura.

PEDRA DA BALEIA

Localizada a 15 quilômetros de São Domingos do Prata, no conjunto geológico denominado Morro da Sela. É ideal para a prática de esportes radicais como rapel e escalada.

CACHOEIRA DO ALFIÉ

Possui grande volume de água e queda de mais de 10 metros de altura. Localiza-se na Fazenda Chapada, no distrito de Santana do Alfié. Sua extensão total chega a 1 quilômetro de água corrente. No local existem piscinas naturais formadas nas pedras e uma lagoa na queda final da exuberante cachoeira. É ponto de encontro de banhistas no verão.

IGREJA MATRIZ SÃO DOMINGOS DE GUSMÃO

Possui arquitetura imponente, com imagens talhadas em madeira policromada e vitrais formados por mosaicos vindos de Portugal. No interior da igreja encontram-se imagens sacras.
FAZENDA NOZINHO PEREIRA
Fundada em 1787, possui oratório com pinturas do mestre Ataíde. Sua principal fonte de renda é a produção de leite e aguardente.

CARNAVAL

O carnaval é um dos melhores de toda a região, atraindo público das cidades vizinhas e até mesmo de outros estados. Durante os quatros dias de folia a rua principal é transformada em uma grande passarela repleta de foliões. A primeira fase do Carnaval pratiano foi de um tempo romântico, dos blocos, cordões, do Zé Pereira, cujo maior animador era Olímpio Drumond. A segunda fase foi o animado Carnaval dos clubes, voltado para as classes mais abastadas, sem a participação do povo. A sociedade se reunia no Clube Recreativo Pratiano ou no Prata Tênis Clube.
Já o Carnaval de rua, o Carnaval do povão, começou no final dos anos 1970, principalmente com o bloco do sujo fundado por Duval Mendes Filho, com muitos jovens batendo latas pelas ruas da cidade. Nos anos 1980 houve uma tentativa frustrada de se fazer um desfile de escolas de samba. Mas a cada ano o bloco do sujo crescia sob a animação e dedicação de Márcio Moreira, o Bolão. Mas outros foliões como José Hilário (Laly) e Carlos Eustáquio (Suino) também são importantes para o crescimento da folia nas ruas do Prata. Sem esquecer de Serginho Xavier, Zé Maria, Zé Sérgio, Paquinha, Pita, Jaiminho, Boticão, Sacolinha, Túlio e muitos outros que transformaram o Carnaval pratiano num dos melhores do interior mineiro.

CACHOEIRA DO PEREIRINHA (KABANA CACHOEIRA)

Localiza-se na Fazenda Nozinho Pereira, a aproximadamente 7 quilômetros da sede do município, sentido Serra. Muitos turistas e visitantes fazem o trajeto a pé, o que permite admirar o belo visual do local. Aproveitando a mata ao seu redor foi construída uma área de lazer com duchas e piscinas naturais, além de um quisque com bebidas e comidas típicas.

IGREJA DE SANTANA DO (ALFIÉ)

Construída há 215 anos,a igreja possui afrescos do renomado pintor Ataíde.
IGREJA DO ROSÁRIO
Sua reconstrução, iniciada em 1883, pelo Padre Antônio Cordeiro Abrantes, durou 50 anos. Em seu acervo existem imagens centenárias em madeira policromada. A escadaria de acesso, construída em 1959, possui 152 degraus.

FAZENDA DO PAIVA

Uma das maiores produtoras de café de toda região nos anos 1940. Foi um dos locais pioneiros na produção de álcool combustível no país durante a Segunda Guerra Mundial. Localizada a 13 km da sede do município.
GRUPO ESCOLAR CÔNEGO JOÃO PIO
Construído em 1921, recebeu o nome de Grupo Escolar Cônego João Pio, em homenagem ao grande político e vigário Cônego João Pio, que na época muito trabalhou para o município.

FAZENDA PICA –PAU

Fundada em 1º de janeiro de 1894, suas principais fontes de renda sempre foram o gado leiteiro e a cana de açúcar.Hoje, devido à beleza da propriedade, é usada para realização de diversos eventos.

CAMINHOS RURAIS DA MATA ATLÂNTICA

São Domingos do Prata faz parte da área de abrangência do Circuito Turístico Mata Atlântica de Minas, além de Coronel Fabriciano, Santana do Paraíso, Ipatinga, Marliéria, Açucena e Timóteo. São quase 36 mil hectares de reserva contínua de Mata Atlântica e 150 lagoas, que conferem ao circuito a posição de terceiro maior complexo lacustre do Brasil, ficando somente atrás da região amazônica e do Pantanal.

Uma boa sugestão para o turista é o roteiro do trajeto ‘Caminhos Rurais da Mata Atlântica’. Após uma breve volta pela manhã na área urbana de São Domingos do Prata, segue-se para a Fazenda Cachoeira, onde é possível degustar e comprar um dos três tipos de cachaças artesanais produzidas no local e ainda ter uma ‘aula’ de todo o processo de fabricação da aguardente.

O passeio propicia ainda ao visitante apreciar uma autêntica e bela fazenda mineira, com uma capela que possui uma pintura do mestre Ataíde. Após umas doses da branquinha é só seguir para Alfié, com seus casarões históricos ainda preservados e a bela Igreja de Santana do Alfié. Mas, antes mesmo de chegar a Alfié, vale a pena registrar uma foto ao pé da Pedra da Baleia, cujo nome é justificado pelo seu formato.

Partindo pela estrada de Alfié, sentido a Marliéria, na rota da cachaça, podemos conhecer um outro tipo de aguardente, visitando a produção do tradicional Alambique Babilônia, para abrir o apetite antes do almoço. Logo depois, mais uma visita a uma tradicional fazenda da região, a Olaria, com produção de biscoitos e derivados de leite e apreciar um legítimo café da roça.

Entre uma visita e outra no Prata, você pode encontrar o belo artesanato de luminárias artesanais feito com raízes mortas e cascas de árvore na Escola de Artesanato e Fibras Naturais, além de artesanato em bambu.

ARTE E CULTURA

A Casa de Cultura Chiquito Moraes foi criada através do Decreto Municipal nº 103/2004 de 02 de julho de 2004. Seu patrono é Francisco de Paula Carneiro Morais “Chiquito Moraes”.

Com o objetivo de assegurar a cultura local, o acervo de tradições e também estimular as artes em geral, a Casa de Cultura Chiquito Moraes vem desenvolvendo vários projetos, associando Cultura, Educação e Arte. Vários cursos são oferecidos às crianças, jovens e adultos, totalizando 257 alunos que freqüentam diariamente a Casa, nos diversos cursos.

Orquestra Jovem, Coral Infantil, Grupo de Teatro, Guarda de Congo, Capoeira entre outros projetos coordenados pela Casa de Cultura têm trazido entretenimento à população pratiana.

Fonte: Especial Caminhos Gerais - História Turismo Economia

CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO DOMINGOS DO PRATA

RESOLUÇÃO Nº 045

A Câmara Municipal de São Domingos do Prata decreta e promulga a seguinte resolução:

Art. 1º - Fica concedido ao Sr. Dr. Antônio Aureliano Chaves de Mendonça, DD. Governador do Estado de Minas Gerais, o título de Cidadão Honorário do Município de São Domingos do Prata, como prova de reconhecimento por sua dedicação a esta terra, pelos excelentes serviços prestados à nossa comunidade, destacando-se a Pavimentação Asfáltica da variante cidade - BR 262 num total de 09 kms.

Art. 2º - Fica, por força desta resolução, aprovado o ato unânime e expontâneo dos habitantes deste Município nos termos da ata de folhas 68 do livro de aras da Câmara nº 7, quando o título de cidadão honorário foi consagrado ao ilustre Administrador Público.

Art. 3º - A entrega do Título será efetuada em Sessão Solene, no dia 19 de novembro de 1977, durante as solenidades de inauguração da Estrada Cidade - BR 262.

Art. 4º - Revogam-se as disposições em contrário, entrando esta Resolução em vigor na data de sua publicação.

Câmara Municipal de São Domingos do Prata, 03 de outubro de 1977


VEREADORES

Antônio Geraldo Nardy
Presidente

José de Oliveira Frade
Vice-Presidente

Maria Raimunda de Araújo Pena
1ª Secretária

Lígia Lima Drumond Guerra
2ª Secretária

Anibal Vasconcelos
João Batista de Morais
João Gomes de Faria Filho
José Martins Correia
José Onofre
José Viçoso de Araújo
Manuel Olímpio de Magalhães Neto

JORNAL DE MONLEVADE - Nº 18 - 16 A 30/11/77

SÃO JOSÉ DO GOIABAL

Distrito instalado em 8 de dezembro de 1929, em virtude do dec. 1085, que transferiu a séde do distrito de Santa Isabel para aquela localidade.

Limita com os distritos de Ilhéus, Dionísio, Vargem Linda e pelo Rio Dôce, com o município de Rio Casca.

Dista sua séde, da do município 42 km.

Tem em sua séde escolas reunidas de instrução primária, agência postal, templo católico e água potável, cuja instalação se verificou em 1º de janeiro de 1939.

É ligada a Rio Casca por estrada de automóvel, assim como a Nova Era, e " estrada de Ferro Central do Brasil."

HISTÓRIA: - Até 1914, a localidade se denominava Goiaba, habitada por pretos insubordinados e de maus costumes.

Instalou-se alí o prestimoso cidadão Manoel Ribeiro da Torre Júnior, pertencente a tradicional e acatada família do município e que, como autoridade, foi corrigindo o pessoal até que outras famílias se animaram a alí se estabelecer, visto já haver algum respeito no lugar.

Começou em 1915 a construção de um templo católico, cujos serviços já se acham quasi concluidos.

A primeira professora que funcionou na localidade, foi D. Alzira Ribeiro Torre, seguindo-a D. Olímpia Correia. Atualmente : D. Nair Morais, D. Ana Carolina de Castro, D. Maria Luzia Morais e D. Maria Riscala.

Correio : Instalado em 15 de novembro de 1927.

Juiz de Paz : Melquiades da Silva Perdigão.

Escrivão : Antônio Coelho Linhares.

Merece ser classificado benemérito e fundador do lugar o cidadão Manuel Ribeiro Júnior, não só quanto à moral e bons costumes implantados na localidade, como também concorrendo para tudo que dependesse de numerário, pecuniariamente falando, não medindo despesas quando se trata de melhoramentos locais, como se deu na instalação da Vila e da agência postal, cuja festa foi feita pelo mesmo em sua própria residência.

Fonte: História do Município de São Domingos do Prata 1946


CÉLIA SOARES

Nascida na localidade de Macuco, família Soares, filha de Nivaldo Soares do Selva. Formada em Contabilidade, trabalhou no Escritório Age, foi caixa bancário, trabalhou em Belo Horizonte e em Escolas Estaduais. Preocupa-se com o meio ambiente, preservação das nascentes e apoio aos pequenos produtores.

Justiça Social com respeito às pessoas. 13456

Wednesday, September 28, 2016

HOSPITAL NOSSA SENHORA DAS DORES, PROGRESSO CONTÍNUO

Texto Guido Motta

Localizado bem no Centro de São Domingos do Prata, o Hospital Nossa Senhora das Dores teve origem em 1895, quando foi extinta uma sociedade protetora de crianças e seus sócios, à frente Francisco Soares Alvim Machado, seu fundador, e presidida pelo Dr. Caetano Marinho, doaram seus recursos para construção de uma Casa de Saúde. Os esforços de Padre Antônio Cordeiro Abrantes e do médico Dr. José Vicente de Souza Neto estão registrados no arquivo público mineiro, revista de 1896.

Em 1926, o Dr. Edelberto de Lellis Ferreira comprou, por vinte contos de réis, o prédio do antigo Colégio das Irmãs. Em 1927, já consta dos arquivos do hospital a primeira prestação de contas.

Cerca de trinta anos mais tarde, graças à ação do deputado Pe. Pedro Maciel Vidigal, junto ao governo de Juscelino Kubitschek, e atendendo pedido de seu amigo e compadre, Dr. José Mateus de Vasconcelos, conseguiu-se verba para construção do novo prédio, no mesmo local do antigo colégio. Nesta época, o provedor do hospital era José de Castro Drumond, Zinho. No princípio de 1960 era inaugurada a nova casa.

A partir daí, foi um constante progresso na área médico-hospitalar. Evoluíram o Centro Cirúrgico, a Maternidade, a Pediatria e as Enfermarias. O trabalho constante e persistente já vinha sacrificando há anos o médico Dr. José Matheus de Vasconcelos. Agora, o novo hospital exigia cada vez mais a assistência. Chegou-nos então, Dr. Nilton Generoso Coelho, cirurgião responsável pela montagem do Centro Cirúrgico. Pela primeira vez, em nossa cidade fizeram-se cesarianas, cirurgias de apendicite, estômago, etc. A ampliação do serviço foi possível devido ao voluntário serviço de pratianos como José de Castro Perdigão ( o nosso  Nô Barbeiro ), Arthur Furtado Gomes, Rubens Zanetti, Guido Motta e muitas outras pessoas. Além disso, aqui chegaram as Irmãs da Beneficência Popular.

Dr. Nilton Generoso, entusiasta, cirurgião, proctologista e clínico geral, trouxe-nos um novo alento e o Dr. Matheus desdobrou-se. Não foi fácil a vida do antigo e tradicional médico. Artífice do novo hospital, conseguia verbas federais junto ao então deputado Pe. Pedro Maciel Vidigal, que ensejaram a construção de alguns hospitais, todos mais ou menos padronizados e condizentes com as cidades a que serviram. Nova Era e Calambau foram beneficiadas e o nosso Prata viu inaugurada a fase da modernidade e assistência.

Equipar, aparelhar, montar e manter o serviço era um gigantesco esforço. Dr. Nilton propunha equipamentos, Dr. Matheus buscava recursos. Assim caminhamos para os primórdios da década de 60,  principalmente 60, 61, 62. Foi então que se iniciaram as grandes cirurgias acima relatadas.

Lógico, foi necessária a montagem de um laboratório e o farmacêutico e bioquímico Guido Motta, o fez com seus próprios recursos, estabeleceu um comodato com o hospital, além de responder pela farmácia da instituição. Os primeiros hemogramas, dosagens bioquímicas, banco de sangue e outras atividades, datam daquela época, 1961. A estrela do Dr. Nilton brilhava forte e o levou para Belo Horizonte, onde se tornou professor. Sua clientela pratiana fez o "gáudio", como dizia ele, e sua competência se espalhou pela grande capital.

 O Dr. Matheus cada vez mais assoberbado fez o que pôde. felizmente, em 1966, outro grande benfeitor do hospital veio em socorro daquele a quem o carinho pratiano não cansou de afagar. Notável a participação das irmãs da beneficência de Alvinópolis nesta época. Quando o Dr. Antônio Lopes de Carvalho chegou, trouxe-nos a mesma devoção do seu antecessor. Ele remodelou serviço cirúrgico, as clínicas, às vezes com recursos próprios e estimulou cada vez mais a todos nós. As irmãs da beneficência, como que criando alma nova, foram à luta. Irmã Torres, Irmã Geralda, Irmã Maria, Irmã Amélia e outras, trouxeram o toque do piedoso e devoto atendimento aos pobres. Lógico, nunca faltaram a devoção e o amor de Pe. Antônio, Frei Thiago e todos os párocos que por aqui passaram.

2ª ETAPA

Como um despertador para a modernidade, nosso hospital resultou do esforço de muitos pratianos.

Notável, como que admirando a obra moderna, lá estão a Farmácia de Nilo Barbosa e o Sobrado de Antônio Pedro Braga, de memória gloriosa em nosso passado colonial.

Em 1968, a inusitada morte de Dr. Matheus baqueou-nos. Foram dias dificílimos. Mas, como novo timoneiro, Dr. Antônio tocou o barco, e ajudados por todos, pudemos então construir a nova ala, a ala oeste, tempo em que pontificou a boa vontade da Prefeitura, irmãs, Conceiçãozinha; e , praticamente aumentamos em 60% a disponibilidade do atendimento. Crescemos todos.

Com a entrada do Dr. Antônio na política, ficou ainda mais fácil o apoio e solidariedade do poder público, até hoje notável através de verbas, incentivos e serviços em geral. É de se salvar, honrar e dignificar o trabalho voluntário de muitos. Entretanto não poderíamos esquecer : Tone Mendes ( Ex-Provedor ) Nô Barbeiro, Arthurzinho ( Professor Arthur), Goar Fernandes,   Geraldo Jorge, Fábio Drumond e outros.

O que agora inauguramos é, na verdade, a continuidade de um esforço que conhecemos como: " O Prata faz bem feito", que o Dr. Francisco abraçou e tem ampliado.

Tuesday, September 27, 2016

LUTA INTERNA

Quando o impulso vence o bom senso, respondo o que não devia e discuto idiotices.

FAZENDA DO PAIVA

O sr. Manoel Olympio de Magalhães, proprietário da Fazenda do Paiva, no districto da cidade, espírito progressista e trabalhador, com um tino administrativo admiravel, accaba de dotar a sua importante fazenda, hoje uma das melhores do município, com novos melhoramentos de real valor.

E assim é, que no dia 18 do mez findo, inauguraram-se em sua fazenda mais uma machina de beneficiar café, instalação de luz electrica e outros importantes melhoramentos.

Foi celebrada às 9 horas uma missa e dada a benção dos machinismos pelo nosso accatado e virtuoso vigário padre Antonio Augusto de Barros, com a presença de innumeras pessoas desta Cidade, de Vargem Alegre e da scircumvisinhanças, que alli foram pessoalmente apresentar-lhes as suas felicitações. Em seguida foi oferecido às pessoas presentes lauto almoço, usando da palavra nesta occasião, os festejados oradores dr. José Satyro, tenente Jayme Silva e major Oliveira.

Nós que tivemos o prazer de percorrer todas as installações da importante fazenda e notamos em tudo muita ordem e trabalho, não podemos deixar de constar aqui a nossa admiração pela installação da officina mechanica, feita pelo seu filho José Magalhães, porque naquelle departamento, vimos a mão hábil e intelligente de um grande artista, tal é a impressão que causa a todo visitante.

A tarde houve animado baile que se prolongou até alta madrugada, salhindo todos captivos pela maneira fidalga dispensada aos presentes pelo sr. Magalhães e sua exma. família.

Fonte : Jornal A VOZ DO PRATA 1925/1926

VANATONICO


RECOMMENDA-SE O USO DO VANATONICO

O MELHOR DOS BONS FORTIFICANTES

Para as senhoras, magras e nervosas.
PARA AS MOÇAS PALLIDAS E DOENTIAS
Para as creanças magrinhas e rachticas
Para os homens nervosos e enfraquecidos
Para os velhos esgottados e fracos.

Toda a pessoa que desejar engordar alguns kilos ficar robusta e corada deve usar o Vanatonico reconhecido como o mais energico tonico phosphatado. É o alimento do systhema nervoso, é o melhor reconstituinte do pulmão fraco, desenvolve as forças e augmenta os globulos sanguineos.

NOTA: Para verificar a acção do VANATONICO, pedimos às pessoas que forem usa-lo que se pesem antes de o tomar e um mez depois para verificar que no minimo engordaram 2 kilos, podendo tambem ficar mais jovem devido a saude adquirida.

É aconselhado por todos os Srs. Médicos

Á venda em todas as Pharmacias e Drogarias

__" O VANATONICO foi Licenciado pelo Departamento Nacional de Saúde Public em 27 de Novembro de 1917, sob o Nº 34."


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Fonte : Jornal A VOZ DO PRATA 1925/1926

MARIO CÉSAR CAMARGO, ATOR DE TEATRO, TV E CINEMA - DN 04/07/1947

O múltiplo ator Mário César Camargo também é pratiano. No teatro, atuou em 'Á Meia Noite um Solo de Sax na Minha Cabeça', ao lado de Raul Cortez; e nas peças 'Revisão de Prova', ao lado de Miriam Meheler, e 'MSTesão'.No cinema, atuou em 'Veias e Vinhos - Uma História Brasileira', de 2006.

Principais trabalhos na TV : 'Água na Boca' (2008), da Band, 'Amor e Intrigas'(2007), da Record, na Globo 'Cidadão Brasileiro' (2006), 'Sob Nova Direção', (2005), 'Começar de Novo' (2005), 'América" (2005), 'Hoje é Dia de Maria', (2005), 'Chocolate Com Pimenta' (2003), 'Coração de Estudante' (2002), 'Os Normais' (2001), 'Terra Nostra' (1999), 'O Cometa' (1989), minissérie 'Partido Alto'(1984).

No ano passado Mário César Camargo fez uma pequena participação na novela 'Insensato Coração', interpretando o pai de Carol, papel de Camila Pitanga.

Monday, September 26, 2016

LELO ZANETI, UM DOS FUNDADORES DO SKANK

Marco Aurélio Moreira Zaneti, mais conhecido como Lelo Zaneti, nasceu em São Domingos do Prata, em 26 de dezembro de 1967. Fez curso de tradutor e intérprete, aulas de piano, baixo acústico e contrabaixo. Em conjunto com Samuel Rosa, Haroldo Ferretti e Henrique Portugal, fundou a banda Skank. É co-autor, entre outras, das músicas 'Garrafas', 'Resta um Pouco a mais', 'Te Ver' e 'Canção Noturna'. Normalmente em show ele usa um baixo semi-acústico Yamaha.

Em 1983, Samuel Rosa e Henrique Portugal começaram a tocar em uma banda de reggae chamada Pouso Alto, junto com os irmãos Dinho (bateria) e Alexandre Mourão (baixão). Em 1991, o Pouso Alto conseguiu um show na casa de concertos Aeroanta, em São Paulo, mas como os irmãos Mourão não estavam em Belo Horizonte, o baixista Lelo Zaneti e o baterista Haroldo Ferretti foram chamados para o show.

Antes da apresentação, o grupo mudou seu nome para Skank, inspirado na música de Bob Marley, 'Easy skanking'. A banda fez sua estréia em 5 de junho de 1991, e devido à final do Campeonato Brasileiro no mesmo dia, o público pagante foi de apenas 37 pessoas. Mas entre os presentes estavam Charles Gavin, dos Titãs, e André Jung, do Ira! Em seguida, a banda começou a tocar regularmete na churrascaria belo-horizontina Mister Beef, bem como nas casas noturnas Janis, Maxaluna e L'Apogee.

A proposta musical do grupo era transportar o clima do dancehall jamaicano para a tradição pop brasileira. O primeiro álbum, 'Skank', foi lançado de forma independente, em 1992, e despertou o interesse da gravadora Sony Music. O segundo disco, ' Calango', lançado em 1994, vendeu mais de 1 milhão de cópias. O disco seguinte, 'O Samba Poconé', 1996, levou o grupo a se apresentar na França, Estados Unidos, Chile, Argentina, Suíça, Portugal, Espanha, Itália e Alemanha. De lá para cá, a história da banda é bem conhecida.

Em junho de 2011, o Skank se tornou a primeira banda brasileira a ganhar um Leão de Ouro no Cannes Lion, um importante prêmio de publicidade mundial. O prêmio foi dado ao projeto Skankplay, uma plataforma que possibilita que qualquer pessoa simule uma jam session com o Skank e participe do clipe da música 'De Repente'. O projeto - criado pelo coletivo DonTryThis, em parceria com o Skank - , foi premiado na categoria Melhor Uso de Mídia Social.

Zaneti é casado e tem três filhas, Sofia, Estela e Maria Vitória.

CELSO ADOLFO, MÚSICO DE CORAÇÃO BRASILEIRO

O músico e compositor Celso Adolfo também é pratiano. Em 1975 fez sua primeira apresentação interpretando suas composições na Escola de Odontologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). No ano seguinte apresentou-se ao lado de outros músicos no show de Paulinho da Viola no Teatro Chico Nunes, em Belo Horizonte. Em 1982 Milton Nascimento grava 'Coração Brasileiro', de Celso Adolfo, no seu disco 'Anima'.

O primeiro disco do compositor pratiano, lançado em 1983, também chamou-se 'Coração Brasileiro', produzido também por Milton Nascimento. No ano seguinte, Elba Ramalho gravou 'Azedo e Mascavo', autoria de Celso Adolfo, num arranjo dele e César Camargo Mariano. Em 1992, em parceria com Álvaro Apocalypse, compôs a trilha e passou a integrar as apresentações da peça 'Tiradentes', uma história de títeres e marionetes, escrita e dirigida por Álvaro Apocalypse e montada pelo Grupo Giramundo - Teatro de Bonecos, de Belo Horizonte.

Em 1997, ao lado de artistas como Jorge Benjor, Martinho da Vila, Leo Gandelman, grupo Roupa Nova, o músico de São Domingos do Prata foi premiado com o Canta Brazil Award, em Nova York. O evento foi idealizado pela produtora de rádio Liggia Canjani, no Manhattan Center, que teve os 1500 lugares da casa completamente ocupados.

No ano 2000, Celso Adolfo ministrou oficinas de música no Rythmic Music Conservatory (RMS), em Copenhagen, além de shows na capital e interior da Dinamarca. Em 2006 participou do Projeto Pixinguinha, na Funarte, no Rio de Janeiro, junto com Jane Duboc e Maurício Carriglio. Também fez shows em Roraima, Amazônia, Pará e Maranhão. Em 2007 participou de encontros promovidos pela UFMG e Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG) no Circuito Estrada Real.

PAULINO CÍCERO DE VASCONCELLOS, PERSONAGEM DE RENOME NACIONAL

O escritor dionisiano Fábio Americano biografou brilhantemente a vida de um dos pratianos mais ilustres da história da Cidade. Advogado formado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e político Paulino Cícero de Vasconcellos, nascido em 12 de fevereiro de 1937, filho de José Matheus de Vasconcellos (Médico conhecido como o “Operário do Bem”) e Maria de Castro Drumond Vasconcellos. Ingressou na vida pública em 1959, quando assumiu a Prefeitura de sua Cidade até 1963.

Foi também Deputado Estadual por dois mandatos e Federal em quatro ocasiões. No Congresso Nacional e na Câmara dos Deputados participou de inúmeras Comissões Mistas, Permanentes e Especiais. Foi também Secretário de Educação de Minas Gerais (1979-1980). Em 1988 tornou-se presidente da Usiminas, e quatro anos depois, tomou posse como Ministro de Estado das Minas e Energia . Foi membro do Conselho de Administração da Companhia Vale do Rio Doce (1987-1988) e em novembro de 2007 assumiu a presidência do Sindicato da Indústria do Ferro de Minas Gerais (Sindifer-MG).

Paulino Cícero representou o Brasil em inúmeras missões oficiais: observador na Reunião de Estudos dos Meios de Luta contra a Poluição no Mar Mediterrâneo, Palma de Mallorca, Espanha, 1982; Membro da Comitiva Presidencial à Abertura da Sessão Anual da ONU, Nova Iorque, 1982; Chefe da Delegação Parlamentar que visitou a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas e a República Democrática Alemã, a convite do Soviet Supreme e da Volkskammer respectivamente, 1983; visita ao Parlamento,  Universidades e às Industrias Petrolíferas e Nuclear da Inglaterra, a convite do Governo Britânico, 1984; Delegado ao Congresso do Instituto Internacional do Ferro e do Aço, como Presidente da Usiminas, Seul, Coreia, 1988; Observador Parlamentar na 81ª Reunião da Conferencia Internacional do Trabalho, Genebra, Suíça, 1994.

Entre as condecorações recebidas estão a Ordinul Tudor Vladmirescu, Romênia, 1975; Medalha Santos Dumont, Ouro Preto, 1979; Medalha de Honra da Inconfidência, 1980; Ordre des Palmes Académiques, Ministério da Educação da França, 1981; Grande Medalha de Inconfidência, 1982; Ordem do Mérito, Congresso Nacional; Ordem do Mérito Naval e Ordem do Mérito, Governo do Distrito Federal.

Obras Publicadas: 'Nossa Política do Estanho'; 'Plano Siderúrgico Nacional'; 'Nossa Política de Minas e Energia'; 'A Fecunda Convivência'; 'A Fecunda Convivência dos Povos'; 'Acordo Nuclear Brasil-Alemanha'; 'Gás Liquefeito de Petróleo no Brasil'; 'Estudo sobre o Negro no Brasil pós-abolição'; 'Um Pouco de Memória'.

Foi casado com Maria Célia Martins da Costa Vasconcellos (in memoriam), com quem teve três filhos: Luís André, Marco Aurélio e Daniela Martins da Costa Vasconcellos.

HOMENAGEM

É Cidadão Honorário de Ipatinga. "Em um ato de coragem, ele contrapôs a toda orientação governamental ao assumir a responsabilidade de reajustar significativamente os salários dos funcionários, o que acabou lhe custando o cargo na empresa. Um homem com a história de Paulino Cícero merece realmente uma homenagem dessa grandeza, justificou o autor da Resolução que lhe concedeu o título, o Ex-Vereador Altair Vilar”.

Na ocasião, o também Vereador Lauro Botelho disse que o pratiano 'lutou incondicionalmente pelos funcionários, e acabou perdendo o emprego por isso, mas saiu por cima, com honra, e uma das maneiras de valorizarmos sua atitude é exatamente através do Título de Cidadão Honorário de Ipatinga'.

Finalmente, pode-se afirmar que de 1958 até 2002 (aproximadamente) não houve realização alguma em nosso Município de São Domingos do Prata e Região que não tivesse tido a sua participação efetiva ou colaborativa, justiça seja feita.




Ailton Petrônio de Castro

ACESSO ASFÁLTICO A SÃO DOMINGOS DO PRATA – UMA CONQUISTA DE UNIÃO POLÍTICA

O SONHO QUE SE TORNOU REALIDADE

A união política formando uma ARENA forte, coloca São Domingos do Prata no caminho do progresso e do desenvolvimento.

Os antigos chefes dos partidos políticos antes da Revolução, os antigos PSD, PR E UDN, formaram juntos uma ARENA forte. Três mandatos de Prefeitos são passados com candidatura única. Em 1971 e 1972, pela primeira vez, Dr. Antônio Roberto Lopes de Carvalho é eleito com candidatura única, e com presença maciça nas urnas.

Em dois anos Dr. Antônio revolucionou a Cidade, com obras de infra-estrutura, como esgotos, calçamento e o término da Praça Dr. Matheus de Vasconcelos. Foi um governo tranqüilo e de administração. Acabara as épocas da política dos companheiros partidários e o Prefeito pôde governar o Município com um todo, a comunidade de todos os pratianos. Quem foram os artífices dessa grande vitória? Justiça é necessário que se faça a eles: No ex-PSD Geraldo Santiago e Paulino Cícero de Vasconcelos, é claro, representando a todos ex-pessedistas, porque muitos outros participaram ajudando a paz e a união, tais como: Geraldo Cotta, José Onofre, Valter Cotta, Pedro Nicolau, Jair Perdigão, Irmãos Fernandes, Aníbal Vasconcellos, José Domingues Alfié, José Cotta Pena e outros de Ilhéus; o Prof. e Bioquímico Dr.  Guido Motta ( que viria a ser vereador 1971/1972 ), Zizi Lana, entre outros tantos.

Na ex-UDN – que posso dizer misturando com o ex-PR – José de Castro Drumond, José de Castro Perdigão ( Nô Barbeiro ), Paulo Morais, João Batista de Morais, João Pereira da Rocha e Filhos, João Braz Martins Perdigão, José Fortunato, José Viçoso de Araújo, “Pai e Irmãos”, Marinho M. Drumond, Lúcio Monteiro de Oliveira, Dr. Geraldo Quintão, Santos Vasconcelos, Raimundo Domingues “Alfié”, Marinho Drumond, ex-padre Antônio Sebastião Ferreira Barros, José Lemos Sobrinho, José Nazareno Lima, José Xavier Sobrinho e Manuelito Nunes Linhares.

O pratiano acostumou-se com a paz e com o sucesso de uma administração imparcial, voltada para o principal que são as obras públicas. Passados os dois anos, novamente o mesmo grupo consegue levar às urnas um candidato único. Desta vez com mais dificuldades, porque se tratava de Antônio Guido Rolla, quase filho da terra, mas que crescera e se desenvolvera entre os Pratianos, porém nascido em São Tomé, Município de D. Silvério.

Era natural essa dificuldade, mas a força, a vontade e a firmeza com que se portaram Zinho Drumond, Geraldo Santiago e Paulino Cícero, novamente se conseguiu uma candidatura única para Prefeito e, com isso, vieram os frutos : Política unida e Câmara sem oposição.

Lembro-me, ainda, de todos os vereadores que valem ser citados; Ailton Petrônio de Castro, Francisco Drumond, José Onofre, José Viçoso Araújo, Aníbal Vasconcelos, Francisco Rolla Guerra, Alonísio Morais, José Cotta Pena, José Cotta de Oliveira,Valfrido Perdigão, Rômulo Gomes Lima e Adão Bastos. Foram como eu sempre dizia – auxiliares da administração. Quantas saudades tenho do prazer, da satisfação em recebê-los e às suas reivindicações, porque todos sempre vinham com reivindicações comunitárias, dirigidas para os mais necessitados e para interesse comum. A reunião dos vereadores se fazia na maior paz possível, na maior certeza de que qualquer passo que dávamos, seria para o engrandecimento do Prata e do seu povo: “Pelo menos, era esta a intenção”.

A consagração dessa paz e dessa satisfação foi demonstrada ao vivo pelas eleições de deputados em 1974, todas elas comandadas pelos homens que compunham o Poder Municipal, prefeito e vereadores, é claro, recebendo sempre o respaldo e o apoio dos líderes do Diretório da Arena; José de Castro, Geraldo Santiago e Paulino Cícero.

Paulino Cícero, o nosso representante na Câmara Federal com 4.282 votos (no Município), Emílio Gallo – o nosso representante na Assembléia Legislativa, com 2.970 votos.

Com esse quadro pintado muito facilmente podemos dizer que as obras surgiram e muitos que somos impedidos de citar, isso não para vangloriar um prefeito  que sozinho nada faria, mas queremos colocar em evidência o sucesso de uma união total em torno do principal que é o interesse comum.

Foi você – Povo Pratiano – que indo dócil, alegre e confiante às urnas depositaram os seus votos nos seus líderes naturais, dizendo um “não” violento sem o uso da força física mas, sim, pela força do pensamento. Confiantes nos homens que, estão à frente, vocês disseram um “não” às intrigas, às fofocas, aos invejosos, aos que nada fazem senão tentar destruir pela crítica injusta aos que trabalham, aos que dão incessantemente um pouco de si mesmos, porque estão dando um pouco de sua saúde, um pouco de seu convívio feliz em seus lares, em benefício do Prata.

Hoje vamos inaugurar os 9 km de asfalto à BR-262. Esta obra representa a concretização de mais um sonho do povo do Prata. Quantos Pratianos que no passado viveram o trabalho esse sonho! Lembro-me hoje como em 1965, nascia o Lions Club, e com ele, a comissão em prol da BR-262. A comissão era composta de nomes como : José Matheus de Vasconcelos, “Inhô  Gomes ", Gico  Rocha e outros membros  da comunidade,   :  os deputados Paulino Cícero e Geraldo Quintão. Zinho Drumond pela Arena. E daí para cá, unidos, os Pratianos formaram uma trincheira e dela não saíram enquanto não se conseguisse alcançar o objetivo. A fase final começou no primeiro mandato Antônio Roberto – em 1971 – e depois quando o trabalho teve maior fase de desenvolvimento no mandato de Antônio Guido Rolla. Neste mandato, do qual somos participantes, podemos melhor  descrever,  partindo de um princípio que nunca fomos sozinhos e, sim, acompanhados do Presidente da ARENA – Zinho Drumond – Câmara dos Vereadores e os deputados Paulino Cícero, Geraldo Quintão, Emílio Gallo, todas as representações classistas, entidades, Sindicatos, Cooperativas e Ministério Público.

O primeiro grande passo foi dado quando a nossa comissão conseguiu a implantação da estrada de serviço Piedade – São Domingos do Prata. De uma visita memorável ao Dr. Aimoré Dutra – então chefe do 6º Distrito Rodoviário em Minas, ele juntamente com um engenheiro-Chefe das obras, Dr. Afonso Ferreira da Silva, nos dera a grande notícia: a estrada – serviço, ligando a cascalheira do Seara à BR-262, fora autorizda, seguindo o traçado topográfico, já estudado no primeiro mandato do Prefeito Antônio Roberto, ligando Rua 13 – Cabo Verde – Selva - Canjal – Piedade – BR. A nossa comissão que apanhara o fruto estava composta do Dr. Geraldo Quintão – representando também o Dr. Paulino Cícero – José Castro Drumond, presidente da ARENA Municipal, Francisco Drumond, presidente da Câmara dos vereadores e conosco alguns  veradores, o presidente do Sindicato Patronal, João Pereira da Rocha, Presidente da Cooperativa, João Braz Perdigão, a diretora do Colégio D. Auxiliadora Perdigão, Pe. Antônio Sebastião Ferreira Barros e algumas outras representações. Eu, o Prefeito de então, trouxe, uma carta ao engenheiro-residente autorizando o trabalho das máquinas, mas uma condição era posta: - a faixa de 30 metros, usada para a estrada e as benfeitorias atingidas seriam de responsabilidade da Comunidade. A faixa, num trabalho rápido, conseguimos que todos os proprietários assinassem doando 30 m para que por ali passasse a estrada. As casas demolidas na Rua 13 foram todas de responsabilidade da Prefeitura, documentos foram fornecidos aos proprietários, que mudaram para habitações alugadas pela Prefeitura até a reconstrução das suas habitações próprias. Iniciou-se o trabalho, com 300 mil m3 de terraplanagem, foi aberto o trecho. As obras de arte não foram feitas, ou o foram provisoriamente. A Prefeitura assumiu a conservação, colocando cascalho em todo o trecho, permitindo assim o trânsito durante todo o ano. Como se sabe, fora cercado de arame todo o trecho. Muitos não acreditavam no que viam e muitos não acreditavam que ali se colocaria asfalto. Nós e os nossos políticos, tendo o Paulino Cícero como o principal batalhador, não descansávamos. Conseguimos mais um passo quando o Dr. Rondon Pacheco, em outubro de 1974, já se despedindo de seu governo, fora inaugurar o nosso Fórum e, lá no querido Prata Tênis, com um extraordinário discurso prometeu ao público, porque já o havia prometido ao Dr. Paulino Cícero particularmente – o asfaltamento não somente de 9 km, “acesso Pratiano” mas também os 10 km “acesso da BR a Rio Piracicaba”. Foi um delírio. O Prata Tênis Club de pé bateu palmas pela conquista do Deputado Paulino Cícero e Geraldo Quintão e de suas respectivas comunidades : São Domingos do Prata e Rio Piracicaba.

Três dias após a vinda de sua Excelência o Gov. Rondon Pacheco a São Domingos do Prata, chegava a equipe de topografia do “DER” para execução do projeto, de ambos acessos. Assim acontecendo, o Governo Rondon deixou tudo pronto. O projeto só não foi para à concorrência Pública porque o tempo fora mais rápido do que os Engenheiros do DER.

Mas logo após a posse do Exmo. Dr. Aureliano Chaves de Mendonça, novamente em comissão conjunta, política e comunidade batia às portas do Palácio dos Despachos à pedir a Sua Excia. Dr. Aureliano Chaves a concretização de nosso sonho. Na comissão estavam integrados : Prefeito Antônio Guido Rolla, Presidente da ARENA José de Castro Drumond, Vereadores : Ailton Petrônio de Castro ( à epoca Presidente da Câmara Municipal ), Vereador Francisco Drumond, Presidente da Cooperativa  Agropecuária José Alves Xavier Sobrinho, Gerente da Caixa Econômica Estadual Manoel Martins Magalhães, Gerente da Feira do Produtor Pe. Antônio Sebastião Ferreira Barros, Deputados Emílio Gallo e Paulino Cícero comandando a conversa. Entregamos à Sua Excia. o Governador Aureliano Chaves um memorial solicitando o asfaltamento do acesso e como motivação apresentamos o quadro de união e paz de nossa política. E para mantê-la, considerávamos o nosso acesso comum uma necessidade de maior importância. Sua Excia. não negou, mas prometeu que somente daria uma solução após conseguir do Governo Federal recursos financeiros.

Mas o acesso asfáltico de São Domingos do Prata – BR entraria definitivamente no seu plano de 1.000 km de estradas asfaltadas em 4 anos.

Após esta visita, muitos e muitos contatos foram feitos pelo Deputado Paulino Cícero e pela administração municipal, ora com o Governador, ora com os Engenheiros do DER.

Até a inauguração da BR-262, as autoridades atravessariam o nosso município em 45 km, sem poder entrar na cidade. Preparamos então uma manifestação em todo o trecho. Nos trevos de Vargem Linda e de Piedade organizamos uma concentração maior. No trevo da Piedade colocamos uma grande representação e recebemos sua Excia., o Governador Aureliano Chaves juntamente com o Ministro dos Transportes, General Dirceu Nogueira. Fez a saudação o Deputado Paulino Cícero que, como sempre, em brilhante discurso deu o recado do Povo Pratiano, mostrando ao Sr. Governador, ao vivo, a nossa reivindicação. E logo após a sua fala, o Deputado Paulino recebeu um forte abraço de sua Excia. Dr. Aureliano Chaves dizendo : Tranquilize-se Paulino, a sua estrada vai sair”.

E daí para frente não tivemos mais dúvidas, fora rápido, até chegar o dia em que o Dr. Geraldo Pereira da Silva, Diretor Geral do DER assinara o edital de concorrência para o asfaltamento dos trechos BR a São Domingos do Prata e BR a Rio Piracicaba. E hoje estamos felizes vendo realizado o sonho de todos. Parabéns a todos os Pratianos que acreditaram e nos deram, com o seu apoio nas urnas, o voto de confiança, mas que também reportaram bem às autoridades estaduais e federais a força política que esta comunidade representa. Precisamos continuar unidos, não podemos dar ouvidos a bandoleiros e fofoqueiros. Somente unidos em torno de nossa liderança, que eu gostaria de chamar trilogia pensante de nossa política: Zinho Drumond, Geraldo Santiago e Paulino Cícero.

É evidente que outros trabalhos paralelos foram desenvolvidos. É evidente que todos pratianos possuidores de alguma influência junto às autoridades, usando esta influência, nos ajudaram. Não podemos esquecer o apoio que nos deu o Jornalista José Godoy de Castro com o Fórum Econômico, o Atualidades e o Jornal de Monlevade, através de seus prepostos.

Gostaríamos ainda de lembrarmos àqueles que juraram que o nosso asfalto não sairia. Os “São Tomé (s) ” sempre existem. Às vezes são pobres de espírito, mas às vezes até ajudam, pois a uma crítica bem feita, surge sempre uma ação de trabalho bem organizado que nos leva sempre ao sucesso.

(Colaboração de Dr. Antônio Guido Rolla)

JORNAL DE MONLEVADE – Nº 18 – 16 A 30/11/77

Friday, September 23, 2016

PENSAMENTO

Derrota temporária não é um fracasso permanente.

É esse o DEUS que acredito, que não impõe, mas propõe!!! Que nos deixa livres em nossas escolhas, pra nos ver felizes. Que não desiste de nós, nunca!!! E que ama incondicionalmente, que é bom porque é bom, não porque somos bons!!! E acima de tudo, ama cada um diferentemente, porque somos diferentes, e, assim, na desigualdade, ama a todos igualmente!!!!!! ELE é puro amor!!!!!!

"A verdade é que não imagino Deus sentado em um trono, distante, inatingível. Sinto-O ao meu lado, balançando minha rede enquanto conversamos, ou sentado na mesa da cozinha enquanto preparo o jantar. Para mim, Deus está ao lado de minha cama me dando beijo de boa noite, e adentrando no meu quarto pela manhã, quando o sol nasce, me desejando bom dia. Um Deus que sorrir comigo, e me abraça quando choro. Que silencia quando preciso aprender por mim mesma. Deus é um Pai, um Amigo. Não um Deus que me criou e mandou à Terra para ficar me olhando de longe. Ele acompanha todos os meus passos, me impedindo de cair ou me levantando quando peço ajuda depois que eu insisti em usar errado meu livre-arbítrio. Não visualizo ao certo um rosto, porque não O vejo. Eu O sinto. E isso é mais forte que tudo. Mas pelo o que sinto, imagino feições de ternura, paciência e amor puro. Nossas conversas são cheias de risos, então imagino-O sorrindo. A paz que eu sinto vinda Dele mesmo quando estou no meio de um vendaval, é indescritível. E posso até dizer que Ele está no céu, mas que esse céu é aqui, bem dentro de mim."

SUGESTÕES

Saúde

- Priorizar o atendimento ginecológico, para que possamos dar uma atenção melhor e com mais benefícios para as mulheres.

Urbanismo e Meio Ambiente 

- Projeto para despoluir o nosso rio.

- Fiscalizar a padronização de calçadas, facilitando e dando comodidade aos pedestres.

Serviço Social

- Desenvolver cursos como: corte e costura, cabeleireiro, manicure, artesanato, fabricação de roupas e outros.

- Dotar o CRAS  de profissional competente para a confecção de carteira de identidade.

Educação

- Incentivar a educação física nas escolas municipais.
- Apoiar com mais intensidade os alunos que fazem faculdade em João Monlevade e no Vale do Aço.

Cultura

- Desenvolver peças teatrais, mostrando nossa cultura (como danças, apresentações e etc)

Agricultura

- Incentivando a agricultura familiar para que os produtores no período de entre safra tenham produtos para serem comercializados e assim obterem recurso extra para o orçamento. 

- Apoiar a feira municipal de ''horti frutis'' quer seja para exposição ou negociação.
Os tempos são outros... 
A Escola não é mais um direito do aluno. É um dever enfadonho que o exaure e desanima. 
Obviamente, diante de tantos maus exemplos de sucesso e enriquecimento sem nenhum esforço, o estudo toma o lugar das palavras que convencem, enquanto esses arrastam rumo às conquistas fáceis, principalmente de bens materiais, em detrimento do bom caráter.
"Superdotada" é como me considero e toda a gente ilustre e bem formada em uma gloriosa Escola Pública que não existe mais!...
Todas as disciplinas, ministradas com igual seriedade, estudadas com o mesmo interesse pelos "superdotados" - que não abandonavam a sala nem a Escola -, conferiram-lhes um cabedal diferenciado, reconhecimento e, principalmente, o respeito profissional.