AMADURECER ENTRE AMIGOS

Maturidade não é agradar.

É sustentar quem você é.

Quando você passa a se escolher,

nem todos aplaudem.

Alguns se frustram.

Outros se afastam.

E está tudo bem.

Decepcionar os outros, às vezes,

é o preço justo de não se abandonar mais.

De parar de viver versões que nunca foram suas

só para caber nas expectativas alheias.

Não é dureza.

É limite.

Não é egoísmo.

É lealdade interna.

Maturidade é essa virada silenciosa

em que você entende que a própria paz

vale mais do que qualquer aprovação.

E quando isso acontece,

você pode até perder aplausos…

mas ganha algo raro:

inteireza.

Patrícia M Toledo

Foto da Web

O homem idoso quando perde pais e irmãos, a vida torna -se penosa, principalmente p mim que sou ruim de serviço. Os amigos quase não existem mais. A nossa cidade tem um sério problema de barulho, poucos respeitam o vizinho, o hospital , o abrigo. Somos um país que não valoriza a educação. Motos com zoeira, carros na mesmas condições, existem países q oferecem café com e sem açúcar, o veneno de vários comércios.

 A fama é um perigo. A ambição pelo vil metal também. Nunca sonhei muito pois conhecia minhas limitações. Ser discreto faz parte da vida. Ciúmes é algo q dói. As novelas foram perigosas. Ninguém é mito. Humanos é que somos. Sou a favor do casamento, apesar de que meu egoísmo tenha acabado com o meu. Ainda carrego medos, tensões, culpas. São revelações que trazem saudades, fragilidades. Todo relacionamento passa por boatos, pequenas tragédias. Qdo advogava tentava evitar os divórcios, porque pensava nos filhos. Sabia que muitos ficariam sós com pouquíssimos amigos. Julgo por mim. Tenho contas a prestar a Deus, ele me deu o livre arbítrio, e eu fui incompetente. Em qualquer relacionamento se não houver, silêncio. Gratidão. Perdão e reciprocidade a luta será árdua.

ANDANTE, O CAMINHO FAZ-SE CAMINHANDO

 Às vezes, o que você precisa é simplesmente devolver o que nunca foi seu.

Devolver culpas que não te pertencem.

Devolver dores que você carregou por amor, medo ou lealdade cega.

Devolver responsabilidades que foram empurradas para você quando ainda não sabia dizer não.

Nem tudo que pesa é seu fardo.

Nem toda tristeza nasceu em você.

Nem toda guerra precisa ser comprada.

Existe um alívio silencioso quando a gente entende que não precisa consertar todo mundo, salvar todas as histórias ou sustentar o que nunca pediu abrigo no seu coração.

Devolver não é abandonar.

É respeitar limites.

É maturidade emocional.

É autocuidado.

Quando você solta o que não é seu, a vida ganha espaço para te entregar o que realmente te pertence: paz, leveza e verdade.

E isso, sim, é seu por direito.