Maturidade não é agradar.
É sustentar quem você é.
Quando você passa a se escolher,
nem todos aplaudem.
Alguns se frustram.
Outros se afastam.
E está tudo bem.
Decepcionar os outros, às vezes,
é o preço justo de não se abandonar mais.
De parar de viver versões que nunca foram suas
só para caber nas expectativas alheias.
Não é dureza.
É limite.
Não é egoísmo.
É lealdade interna.
Maturidade é essa virada silenciosa
em que você entende que a própria paz
vale mais do que qualquer aprovação.
E quando isso acontece,
você pode até perder aplausos…
mas ganha algo raro:
inteireza.
Patrícia M Toledo
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