Quem sou eu? Uma pergunta que ecoa,
No silêncio da alma, onde as respostas se escondem,
Entre as dúvidas e os sonhos, a busca é contínua,
E o que me define? O que me sustenta? O que me responde?
Quem somos nós, senão um reflexo do tempo?
Com as marcas de cada passo, de cada escolha,
Somos o que vivemos, o que sentimos, o que amamos,
E, no fundo, somos todos a mesma busca, a mesma angústia, a mesma mão que se estende.
Quem é o outro, se não alguém que também questiona?
Alguém que, como nós, se perde e se encontra,
Que chora e sorri, que arrisca e aprende,
E que, assim como nós, carrega o peso de ser humano, o peso de viver.
Quem me entende? Talvez ninguém, talvez todos,
Pois cada alma é única, mas todas buscam a mesma paz,
E, no fundo, todos somos mais parecidos do que imaginamos,
Somos filhos da mesma terra, do mesmo céu, da mesma busca, da mesma paz.
Quem será o futuro? Uma página em branco,
Que escreveremos com os gestos de hoje,
E, enquanto o tempo passa, a pergunta se faz:
Quem seremos? Quem nos tornaremos? O que deixaremos para trás?
Quem, no fim, somos nós? A resposta está no caminho,
Na jornada que percorremos, nos amores que damos, Somos aquilo que fazemos com o que nos foi dado,
E talvez, no fim, a verdadeira resposta esteja no viver, no amar, no ser.”
André Luiz dos Santos
