Tuesday, February 20, 2024

UM SHOW DA LÍNGUA PORTUGUESA

 

             'Um homem muito rico estava  mal, agonizando. Pediu papel e caneta. Escreveu assim:

             Deixo meus bens a minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do padeiro nada dou aos pobres .

             Morreu antes de fazer a pontuação. A quem deixava a fortuna ? Eram quatro concorrentes .

             1) O sobrinho fez a seguinte pontuação :

             Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.

             2 ) A irmã chegou em seguida e pontuou assim o escrito :

             Deixo meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.

             3 ) O padeiro pediu cópia do original e puxou à brasa para a sardinha dele :

             Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.

             4) Aí, chegaram os descamisados da cidade e um deles, sabido, fez esta  interpretação :

             Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro? Nada! Dou aos pobres.

 

             Moral da história :

              A vida pode ser interpretada e vivida de diversas maneiras. Nós é que fazemos a pontuação.             

Pontue sua vida com o que realmente importa.                      

               *Isso faz toda a diferença."

INFÂNCIA

 Eu venho de um lugar distante chamado infância. Lá, o tempo se demorava, a rua era parque de diversões, a lua era lampião e o grito da mãe dizia que era hora de sonhar.

Lá, era permitido sentar nas calçadas e conversar de perto, e contar histórias de gente, de bicho, das grandes chuvas e das coisas que ficaram pelo caminho.
Lá, era permitido um aperto de mão que acompanhava um sorriso no olhar, era permitido sentar ao redor de uma mesa numa manhã de domingo.
Lá, era permitido se aconchegar nos braços da vó, contando segredos, colhendo as estrelas.
Lá, era permitido namorar no portão o amor pra vida inteira.
Era permitido viver. ( Desconheço a autoria. )

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