Monday, February 26, 2024

 Este poema bonito é para aqueles que têm 50 anos ou mais.🙋🏼‍♀️

Leia com calma, você vai gostar disso. 



MINHA ALMA ESTÁ EM BRISA


 Mário de Andrade


Contei meus anos e descobri que tenho menos tempo para viver a partir daqui, do que o que eu vivi até agora.

Eu me sinto como aquela criança que ganhou um pacote de doces; O primeiro comeu com prazer, mas quando percebeu que havia poucos, começou a saboreá-los profundamente.

Já não tenho tempo para reuniões intermináveis em que são discutidos estatutos, regras, procedimentos e regulamentos internos, sabendo que nada será alcançado.

Não tenho mais tempo para apoiar pessoas absurdas que, apesar da idade cronológica, não cresceram.

Meu tempo é muito curto para discutir títulos. Eu quero a essência, minha alma está com pressa ... Sem muitos *doces no pacote ...


Quero viver ao lado de pessoas humanas, muito humanas. Que sabem rir dos seus erros. Que não ficam inchadas, com seus triunfos. Que não se consideram eleitos antes do tempo. Que não  ficam longe de suas responsabilidades. Que defendem a dignidade humana. E querem andar do lado da verdade e da honestidade.

O essencial é o que faz a vida valer a pena.

Quero cercar-me de pessoas que sabem tocar os corações das pessoas ...

Pessoas a quem os golpes da vida, ensinaram a crescer com toques suaves na alma

Sim ... Estou com pressa ... *Estou com pressa para viver com a intensidade que só a maturidade pode dar.

Eu pretendo não desperdiçar nenhum dos doces que eu tenha ou ganhe... Tenho certeza de que eles serão mais requintados do que os que comi até agora.

Meu objetivo é chegar ao fim satisfeito e em paz com meus entes queridos e com a minha consciência.

Nós temos duas vidas e a segunda começa quando você percebe que você só tem uma...


Envie para todos os seus amigos mais de  50 anos ou mais.

Mário de Andrade


 (Proibido guardá-lo só para si)

Tuesday, February 20, 2024

UM SHOW DA LÍNGUA PORTUGUESA

 

             'Um homem muito rico estava  mal, agonizando. Pediu papel e caneta. Escreveu assim:

             Deixo meus bens a minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do padeiro nada dou aos pobres .

             Morreu antes de fazer a pontuação. A quem deixava a fortuna ? Eram quatro concorrentes .

             1) O sobrinho fez a seguinte pontuação :

             Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.

             2 ) A irmã chegou em seguida e pontuou assim o escrito :

             Deixo meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.

             3 ) O padeiro pediu cópia do original e puxou à brasa para a sardinha dele :

             Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.

             4) Aí, chegaram os descamisados da cidade e um deles, sabido, fez esta  interpretação :

             Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro? Nada! Dou aos pobres.

 

             Moral da história :

              A vida pode ser interpretada e vivida de diversas maneiras. Nós é que fazemos a pontuação.             

Pontue sua vida com o que realmente importa.                      

               *Isso faz toda a diferença."

INFÂNCIA

 Eu venho de um lugar distante chamado infância. Lá, o tempo se demorava, a rua era parque de diversões, a lua era lampião e o grito da mãe dizia que era hora de sonhar.

Lá, era permitido sentar nas calçadas e conversar de perto, e contar histórias de gente, de bicho, das grandes chuvas e das coisas que ficaram pelo caminho.
Lá, era permitido um aperto de mão que acompanhava um sorriso no olhar, era permitido sentar ao redor de uma mesa numa manhã de domingo.
Lá, era permitido se aconchegar nos braços da vó, contando segredos, colhendo as estrelas.
Lá, era permitido namorar no portão o amor pra vida inteira.
Era permitido viver. ( Desconheço a autoria. )

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