FU MORAIS - EPÍLOGO

Continuando o caso Reinaldo no Atlético Prateano. O boato da ida dele já corria pela cidade e claro, comecei a convidar também, afinal de contas, Tio Jarbas, Tio Jadir e tio Jair Pinguela, que como você mesmo disse, originou o apelido Pinguela, além de jogadores do CAP viraram torcedores atuantes e iria adorar ele atuando lá. Não me lembro, mas chegou a fazer um treino e até mesmo uma viagem para um amistoso, acho que em Barão de Cocais. No final de semana seguinte o grupo de amigos reuniu para tomar um ”guaraná” e surgiu o assunto que na casa dele foi um fuzuê danado. Venceram Sr. Nô Barbeiro (um dos fundadores e primeiro presidente do Nacional) e os filhos, Nacionalistas participativos, incluindo ai o João Bosco, um técnico campeão. Reinaldo, no Nacional, virou o eterno capitão do time e ídolo da torcida. Eu tinha razão em querer ele no meu time, ele era um craque.

FU MORAIS

Li uma mensagem do Petrônio Castro para o saudoso irmão Reinaldo e não tive dúvidas, vou pedir ao mesmo para escrever alguma coisa para o meu irmão Humberto que dia 28/04 completa 5 anos da sua partida. De imediato ele se prontificou e eu precisava agradecer. Liguei para minha irmã Tilinha e perguntei: Preciso agradecer ao Petrônio Castro como o chamo? Professor? Advogado? Poeta? Escritor? Colunista? Contador de Causos? E ela respondeu. Fu, um pouco de tudo, ele é demais, “adorei”.
Petrônio Castro, obrigado, suas palavras alegrará a todos que tiveram a oportunidade de ter conhecido o Betinho de Sr Banico, Dona Armeni, da Maria Paula e do CAP.
Petrônio Castro, ainda quando jogava no Prateano, participei de uma armação para levar o Reinaldo para jogar no Clube Atlético Prateano e só vou revelar como foi o desfecho, no final do seu texto

JANELA DA SAUDADE ( Humberto Eustáquio Marques Morais - HA CINCO ANOS SEM O Betinho )

A homenagem de hoje é doída, pois acrescida de um momento difícil para a nação e com um comportamento de muitos indo na linha oposta de quem, como o nosso saudoso Betinho, viveu e marcou o seu tempo junto aos familiares.

Nascido em Santa Bárbara, em 1948, filho de Sô Banico e de Da. Armeni, embora tenha tido alguns problemas de saúde, com a sua mãe recorrendo às bençãos do Pe. Eustáquio, e com a fé inabalável da mãe, o problema foi superado e com pouco estava refeito tornando-se   adepto de esportes, sem nenhum vício, destacando-se como um dos melhores jogadores de futebol de nossa região, atuando pelo Clube Atlético Pratiano.

Estudou na Escola Marques Afonso, indo posteriormente estudar em Belo Horizonte, onde especializou-se em Química, indo trabalhar na Vale do Rio Doce. Casou-se com a Professora Maria Paula Semião com quem teve duas filhas, a Renata e a Aline.

Vale ressaltar que chegou a treinar n Cruzeiro, marcado pelo tricampeão mundial no México, capixaba ex-jogador do Vasco e do Cruzeiro, deu-lhe uma botinada tão pesada, que o deixou irritado e não voltou mais aos treinos. Nesta mesma época fez dupla com o irmão Mauro,  um pouco  mais velho, outro craque de bola, atuando em dupla de ataque pelo Jaraguá Clube, parece-me que sediado na Pampulha, próximo ao Aeroporto, que faziam gols a vontade, mesmo porque, segundo o Mauro, o Betinho tinha um fôlego pulmonar invejável, talvez pela inexistência de nenhum vicio.

Dentro do campo era incansável, batalhador, cobrava dos companheiros, até que chegou a lograr o apelido de Zé Murrinha (o que traduz a ideia de insistente ).

Já com seus adversários, apesar de não abrir mão das disputas, era um gentleman ( expressão do  inglês que equivale a pessoa de finos modos e gentil trato ). Aliás, meu irmão Reinaldo que nos jogos Nacional x Atlético chegou a confidenciar-me da dificuldade em jogar contra Ele, primeiro porque era um futebolista de prima linha; e, segundo porque a sua polidez dentro do campo de jogo fazia-o  sentir-se constrangido em ter com Ele uma disputa mais pesada. Embora tenhamos o prazer e a honra de registrar que Betinho e seu irmão Fu ( grande goleiro ), registraram passagens pelo Nacional Esporte Clube,  o outro clube da cidade, que por sinal teve em meu pai, Nô Barbeiro, o seu primeiro Presidente - em 1957 - ano de sua fundação, embora saiba-se que os dois e os familiares eram todos tradicionalmente ligados ao CLUBE ATLÉTICO PRATIANO, - FUNDADO 1934, onde jogaram meus três tios Jarbas, Jadir e Jair.

Pessoa corretíssima na vida social e comercial, tido pelos próprios irmãos como o mais " Banico " de todos, por trazer consigo uma ingenuidade natural como a do pai.

Seu temperamento era de uma pessoa tranquila, sossegada, arredio ao cotidiano de festividades, trazia consigo um comportamento muito próprio dos pais, o do exercício de caridade. Era daqueles que se recolhia logo ao anoitecer, levantando-se cedo pois sempre foi um profissional dedicado por anos a fio na empresa que trabalhava.

Pessoa de muitos amigos, mas com o Chico Preto (que o chamava de Pinga  Fogo) praticamente se falavam diariamente, embora fosse uma pessoa mais voltada para a timidez, que se dissipava quando chegava o carnaval e, com os amigos, vestia-se de mulher para sair no "Bloco Velha Guarda" que nem era tão velha assim.

No futebol, certamente se tivesse ido para um clube grande, teria sido um craque, pois tinha excelente estatura e a compleição física adequada para um centro avante, como o foi.

Contribuiu muito para que Pratiano fosse um time respeitado e que quase sempre era campeão nos torneios que disputava, principalmente de Liga Monlevadense. Essa época aurea do futebol pratiano passou e estamos aqui todos amigos e gratos por ter vivido um tempo bom e histórico.

Como pessoa, sabia lidar com as situações de uma forma tranquila , mesmo quando o ambiente estivesse estressante, tomando a decisão correta de não entrar na pilha dos outros. Seu propósito de vida sempre demonstrou elevado grau de autoconhecimento. Por ter se constituído em pessoa exemplar e colaborado em todas as ações que visassem o crescimento do esporte, por indicação do Vereador Marcos Braga, foi homenageado com o título de Cidadão Honorário de São Domingos do Prata, em 2013, uma vez que era nascido em Santa Bárbara-MG.

Pessoas especiais como o Betinho, fizeram-me ouvir : " a gente tem o prazer de ficar perto dele, era um diplomata."

Então concluí : diplomata com as pessoas e também com a bola de futebol, a ambos tratava com a finura que lhe era habitual.

Quando pensamos em pessoas calmas, geralmente lembramos de pessoas serenas, que falam em um tom de voz satisfatório (quase baixo), que não brigam e nem falam palavrão.

Mas essas não são necessariamente as características de uma pessoa calma, muito pelo contrário.

Na verdade, a pessoa calma é aquela que aprende a lidar com as situações de uma forma tranquila, sem “perder a cabeça”. Afinal, é muito fácil ficar calmo quando tudo está ocorrendo da melhor maneira possível, o difícil é permanecer assim quando as coisas estão se complicando.

Pensando nisso, separei algumas características das pessoas calmas para que seja possível perceber o que realmente significa ser uma pessoa calma. É preciso ter em mente que não se trata de tipos de personalidade e sim da forma como cada um reage aos estímulos do ambiente.

Conheça 5 características das pessoas calmas:

Saber lidar com situações conflitantes.

Essa é a principal característica das pessoas calmas.

Elas são calmas pois reagem calmamente nas situações de conflito. Ou seja, elas permanecem serenas, mesmo quando o ambiente está estressante. Por mais difícil que isso possa ser, é a melhor forma de tomar a decisão correta e não entrar na “pilha” dos outros.

Percebem a sua reação.

As pessoas calmas sabem que são calmas. Ou seja, elas agem calmamente de uma forma consciente.

Geralmente fazem isso para que os outros não entrem em pânico.

Ou seja, a pessoa calma escolheu ser assim e age dessa forma por um propósito.

Não estou dizendo que é fácil fazer isso, mas estou afirmando que agir calmamente em um momento conflituoso é uma escolha (assim como é uma escolha se entregar ao estresse e “perder a cabeça”).

Sabem o que devem evitar.

Para continuarem calmas, essas pessoas precisam evitar algumas situações. Afinal, não dá para ser calmo o tempo todo. Mas dá para evitar situações que nos deixariam estressados.

Ou seja, não se trata apenas de ser calmo, trata-se de saber como ficar calmo, evitando algumas situações que seria impossível permanecer dessa maneira.

Tenha em mente que algumas situações que te deixam bravo, não necessariamente deixariam o outro, assim como há situações que você vivencia que o outro não conseguiria.

Ela tem autoconhecimento.

Ou seja, as pessoas calmas acabam tendo um bom conhecimento delas mesmas, sabendo até que ponto elas podem suportar determinada situação e o que elas podem ou não podem fazer.

Para isso ser possível é preciso buscar pelo autoconhecimento, compreendendo os sentimentos que as situações fazem emergir.

A busca por serenidade.

A pessoa calma não é calma à toa. Muito pelo contrário.

Geralmente, para conseguir lidar calmamente com as situações, é preciso buscar por serenidade. Ou seja, é preciso encontrar o que te faz se sentir bem, sereno e calmo. Para que isso se torne uma constante na sua vida. Assim ,fica muito mais fácil lidar com as situações adversas.

Leonardo Luchetta

É psicólogo e redator de conteúdos. Escreve, reflete e pesquisa sobre os mais variados temas. Não considera a escrita como trabalho, mas uma necessidade da alma.

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A LITURGIA DOS CARGOS

Existem certas funções e atividades na vida que devem ser exercidas por vocação. Nelas se enquadram o Sacerdote, o Pastor, o Delegado de Polícia e demais autoridades da Segurança Pública, o Juiz de Direito, o Juiz de Paz, o Prefeito, o Governador, o Presidente do país, os Parlamentares e algumas outras das quais sempre se espera a maturidade e o equilíbrio .

No exercício destas missões há que se preservar as virtudes e servir como modelo de cidadania. Algumas atividades interagem diretamente com o ser humano, sendo necessário o exercício da capacidade de ouvir e de lidar com o sentimento alheio.

Sabendo-se que são funções das quais se espera bons exemplos e que servem como "referência" para o comportamento social, carregam consigo a grande responsabilidade da liturgia e da representatividade da função.

Hoje as redes sociais tem sido usadas de forma abusiva, o que de certa forma expõe o caráter de seus usuários, e, posso estar enganado, mas as pessoas em sua maioria tem comportamento conservador e prezam o uso do bom vocabulário, sem exagero de palavrões, daí que aqueles que se interessarem a concorrer nas próximas eleições devem refletir sobre o seu comportamento, uma vez a rede social será o carro chefe das  eleições municipais.

O respeito a alguém delineia-se primeiro pela educação, pela posição do outro e pela idade. Não concordo com xingamentos ofensivos feitos a Prefeitos, Governadores e Presidente da República. Se desejamos um país democrático não se deve confundir adversários com inimigos e nem fazer uso da deselegância. Perde-se a razão quando o anonimato é usado para ofensas, escárnio ou humilhações, através de palavrões.

Ser defensor da ética, da lisura, da educação é obrigação de todo cidadão, por isso não faço idolatria de seres humanos, porque onde estiver o homem estará a possibilidade do equivoco. Então, não tenho compromisso com nenhum partido político ou com nenhum líder político, tenho sim com o que cabe em minha consciência, em meu caráter, em minha formação e,  portanto, confesso-me avesso a ideias excessivamente progressistas que consideram tudo normal, que tudo pode, que não tem conteúdo disciplinar, hierárquico, bem como acho que todo erro deve ter a sua punição de conformidade com a lesão sofrida pelo outro e pela sociedade.

Político mal educado e deselegante não merece representar uma comunidade. Vamos refletir, oposição se faz no campo das idéias, de novas propostas e pelo bom exemplo.

Quem fala pouco, erra menos, por isso precisamos pensar muito para falar;  quem fala pouco, tende a errar menos, como não formulo meus pensamentos pela mídia e sim pelas atitudes e comportamento do homem que se colocou a serviço do seu povo, que ele entenda que é dono do que pensa, mas escravo do que fala.

No contexto político-administrativo outros aspectos fazem parte desta liturgia, como tomar medidas necessárias e até impopulares se preciso for, principalmente com a queda de arrecadação em todos os Municípios e o desemprego em alta.

Necessário ser gestor eficiente, não apenas político, compreender que administrar é saber como gastar, daí a importância da honestidade e da competência.

Ser ficha limpa, livre de demagogia e não deixar-se envolver em corrupção de natureza alguma.

Uma comunidade É MUITO MAIOR DO QUE A VAIDADE DE SEUS POLÍTICOS.

“A pandemia descobriu DOIS PATETAS.

Texto de Alexandre Garcia:

É o que temos para hoje... É impressionante como o pânico atrapalha a capacidade cognitiva. Pessoas que eu sempre considerei lúcidas e esclarecidas, agora, estão histéricas. Tentei, até aqui, brincar com o assunto; levar de forma mais leve e descontraída. Justamente para contrabalancear a narrativa pesada que vemos, todos os dias, o dia todo, na TV. Mas já ficou provado que não dá. O povo perdeu a capacidade de raciocínio. 

LÓGICO QUE O ISOLAMENTO É IMPORTANTE!  Seu avô, aposentado, de 90 anos, não tem que estar na rua. Nem seu pai infartado, nem sua mãe diabética. Ninguém quer matar a sua família. Relaxa!

Só que o isolamento NÃO DEVE SER FEITO como foi feito no Brasil. Simplesmente porque, aqui, tudo começou com a MOLECAGEM de Dória e Witzel, querendo passar na frente e descredibilizar o Presidente da República. Não teve preparo prévio; não teve plano de ação. Fecharam tudo, sem que a população tivesse tempo de se organizar; sem planejar o funcionamento dos serviços essenciais. 

Quem acredita que o Governo Federal está despreparado é um alienado. Enquanto Dória está confiscando equipamentos médicos de empresas privadas, as Forças Armadas estão montando hospitais de campanha, com 20 mil leitos, em 48 horas. 

Bolsonaro tem, ao seu lado, além do diálogo aberto com grandes potências, como EUA e Israel, a gestão de crises de um dos Exércitos mais competentes do mundo (e tem que ser muito idiota para menosprezar o Exército Brasileiro. Coisas que o tal governador da cashmere cor-de-rosa nem sabe o que são. 

O que está sendo dito, desde o primeiro momento, é que  *NÃO SE RESOLVE UMA CRISE COM OUTRA CRISE. Ninguém está menosprezando o Coronavirus. Apenas adequando as ações à NOSSA REALIDADE e às NOSSAS NECESSIDADES, em vez de "apagar fogo com gasolina",  como a dupla de patetas tentou fazer. 

A situação da Itália NÃO NOS SERVE DE REFERÊNCIA.  - Primeiro porque tudo se alastrou com a Campanha de Solidariedade  "Abrace um Chinês", lançada pelo prefeito de Florença, para combater o "preconceito".  - Segundo porque temos clima, densidade demográfica e idade média populacional ABSOLUTAMENTE DIFERENTES. 

Agora, enquanto os italianos ainda estão sob temperaturas negativas, no início da primavera européia, nós estamos registrando quase 30ºC, na maioria do país, no nosso outono tropical. 

Lógico que ninguém tem que sair desnecessariamente, nem frequentar uma balada lotada ou um estádio de futebol. Mas, com noções básicas de higiene e prevenção, não precisamos continuar castigando nossa economia. 

E não é porque quem contrair vai morrer, não. O COVID-19 não é e passa longe de ser um ebola. A preocupação é muito mais por um colapso no sistema de saúde, do que pela taxa de letalidade, bastante semelhante à da gripe comum. 

E não estou pedindo para acreditarem em mim. Terminem de ler e abram o Google. Pesquisem a idade média dos mortos na Itália, o número de casos curados, os números e métodos no resto do mundo. DESLIGUEM A TELEVISÃO  e busquem suas próprias informações. Parem de acreditar em uma mídia que apresenta uma reportagem apontando o fim do mundo, com a repórter entrevistando um médico, na rua, sem máscara. 

Não sejam massa de manobra. 

PENSEM, LAVEM AS MÃOS E ABRAM OS OLHOS!

"O pior vírus é o uso político do medo."

(GARCIA, Alexandre)

Edelberto Augusto Gomes Lima Parabéns pela divulgação. Já que a pessoa tem que sair de casa, ao usar a máscara ela está protegendo a si e aos seus semelhantes. Porém, não se deve esquecer de como usá-la, lavar, se for de pano, e descartar as não laváveis, em recipiente próprio. Uso da máscara protege e muito, mas deve-se lavar as mãos sempre que puder e evitar levá-las ao rosto e tomar esses outros cuidados. Enquanto não se descobri a vacina, a máscara deverá ser sempre usada quando sair às ruas.
Petrônio Castro Edelberto Augusto Gomes Lima. Este texto seu ficou objetivo. Ótimo, salve-o ..

Dirija -o aos pratianos e co-irmaos sabarenses, porque seu pai e vc li- garam-nos para sempre. O final de seu texto é de suma importância, aliás reforce-o , vc é neto, filho e sobrinho de profissionais da saúde. E mais,eu tenho para mim que o correto é ir usando máscaras até quando se souber cientificamente com que estamos lidando

• Petrônio Castro Robson Machado....vamos ajudar - o problema é que está faltando elástico no atacado, entendo que deve-se usar a máscara o máximo de tempo possível, inclusive para os atendentes de farmácias, laboratórios, clínicas médicas. NA VERDADE NÃO SE SABE CIENTIFICAMENTE COM O QUE ESTAMOS LIDANDO .

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ASSOCIAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE ( HUMANA E ANIMAL )

 Nutrição, psicologia, assistência social, fisioterapia, biomedicina, terapia, enfermagem, farmácia, medicina, odontologia, educação física, técnicos em análises clinicas, massoterapia, fonoaudiologia, medicina veterinária, podologia, bioquímica e correlatos.

Pensem em criar uma Associação dos Profissionais da Área, parece-me que Nova Era está fazendo ou se juntem a eles  e formem,  de Nova Era e Prata,  em uma só.

Procurem saber a respeito. É importante num momento como este e para outros problemas futuros.

Vejam bem quem pode dar suporte profissional a um Prefeito em momentos como estes ? O Prefeito geralmente  não é profissional da área, precisa de um apoio técnico ( e essa associação seria para ajudar na ações e medidas preventivas de combate aos problemas inerentes à saúde no Município )ou que se amplie a ideia para os prefeitos da AMEPI.

Quanto ao Prata,  achamos  importante o apoio da Associação Comercial, uma vez que esta vem demonstrando uma eficiente gestão. Vamos pensar a saúde e o futuro do Prata. Ninguém fará isto por nós.

Havendo interesse temos sugestões complementares para a realização da proposta.

Muitas vezes os Municípios são pegos de surpresa por problemas de saúde ou de vigilância sanitária.

Assim, considerando que a saúde é o nosso maior bem apresentamos a presente sugestão.

OBS : I- Em princípio seria um comitê voluntário para ajudar nas ocasiões de crise, posteriormente pode-se transformar a Associação legalmente registrada, com Estatuto próprio, inclusive com possibilidades de estabelecer convênios de interesse dos associados.

II- Temos todos os anos problemas com a dengue ( existe estratégia preventiva ?)

QUARENTENA POSITIVA ( Lembrei-me)

-Fui aluno da Professora  Da.  América Domingues.
-Estudei na Escola Estadual Cônego João Pio.
-Dormi no colo do meu tio Jadir na Barbearia de meu pai.
-Joguei futebol com bola de meia no inúmeros campinhos de pelada do Prata.
- Vi Jarbas , meu tio, jogar futebol - craque.
-Conheci Juquita Valamiel, Nonô Lelé, Zé Recreio, Chico Nunes e Sô Arcanjo Nunes.
-Ajudei missas, como coroinha, na velha Matriz, inclusive a primeira celebrada por Ele quando veio de Rio Doce.
-Engraxei ( botinas e sapatos )de Sô João Totó ( do Selva), Sô Emílio e Sô João Arthuso (vindos da Itália), Manoel Fráguas Sô Tomazinho ( vindos da Espanha ).
-Fui amigo de Zé Donana, um homem auto-didata em matéria de construção civil, além de ser um prestativo para todos os momentos.
-Conversei muito com meus tios-avós : Chico de Herculano, Tio Joaquim Maria, Tio Luis e Pedro Paulista.
-Passeei muito nas fazendas de meus tios maternos : Marinho Gomes e Nezinho Gomes.
-Ouvi Quincas do Banco tocar e cantar boleros em espanhol.
-Fui aluno e depois colega no magistério da Escola Marques Afonso do grande Prof. Guido Mota.
-Tive em Sô Renato Furtado Gomes os melhores exemplos que um ser humano pode ter.
-Conversava muito com Sebastião Florêncio e Jesus Carapina lá dos Gomes do Prata.
-Adorava minhas tias Ninica ( casada com Tio Joãozinho e tia Ivone casada com tio Arzelino).
- Convivi com Pituta, Loloca e Benzinho em Goiabal.
- Era admirador da delicadeza de Da. Nair ( esposa de Esmeraldo da Jazida ).
- Era amigo de Gelinho Rosa, Chico de Zinho e Carlos de Banico.
-No Lava-Pés, onde nasci, conheci Sô Eurico, |Joaquim Fogueteiro, Zé Nicolau, Da. Maria de Sô Chico Véio e Da.
Maria de Zé da Mata.
-Admirava o trabalho de Da. Lorata e Da. Stela ( mãe de Boticão ) como parteiras.
-Conheci Sô Tinduca Guerra que era dono da fazenda onde hoje está o Bairro Boa Vista.
- Da. Nilza Rolla, eu a amo há cem anos ( ? ).
- Biica diz que é meu amigo desde 1920, quando estudávamos no Cônego João Pio ( ? ).
-Zé Pintinho foi uma pessoa que ajudava em tudo no Prata : banda de música, igreja, futebol, ptc, delegacia de polícia, congregado mariano, carnaval.
-Era fã de Sô Nico Rolla e Pedro Roberto ( filho de Dr. Pedro Rolla ).

LEITURA DA VIDA

 Muitas vezes as pessoas colocam sexo a frente de tudo, como se isto fosse o mais importante. Trabalhei 25 anos com direito de família, percebi que as pessoas nem sempre tem problemas relacionados ao sexo. Grande parte dos casais sentem falta de companheirismo, apoio, um abraço que diz : 'tô aqui com vc", nas dificuldades e na alegria. Mas isto depende muito do amadurecimento das pessoas, demonstrando uma certa infantilidade para não dizer pobreza de espírito. Um relacionamento envolve muito mais do que isso, bom exemplo, respeito pelo outro, pela sociedade, pela família.

Árvores boas normalmente dão bons frutos, embora não possamos negar que algumas coisas são peculiaridades do indivíduo, como a impressão digital. Cada ser é único e fazem suas escalas de valores.

Sexo por sexo os animais também fazem, mas ouvir o outro, chorar ou sorrir com o próximo é inerente ao ser humano.

Digo sempre que neste mundo do TER, o mais difícil mesmo é SER.

Há algum tempo soube de uma ação de interdição dos filhos contra o pai de 78 anos, que então namorava uma moça de 28 anos. Os filhos, não por amor, mas temerosos de que a futura herança fosse diminuída devido aos gastos do pai, que comprara um bom carro e de quando em vez fazia seus passeios e até presenteava a namorada, que por sinal era uma moça simples e humilde. Alegavam na petição inicial gastos exagerados do pai, que por sinal tinha uma boa situação financeira. Após a audiência inicial, a juíza do caso, por sinal uma senhora experiente, atuante antiga em vara de família, convocou o pai e uma filha para uma audiência em separado, ou seja as partes interessadas.

Ouviu a requerente, depois passou a ouvir o pai : " doutora sou viúvo há vários anos, trabalhei muito em minha vida, estudei meus filhos, moro sozinho e quase não vejo meus filhos e netos, conheci essa moça, realmente muito mais jovem, que me ajuda em tudo, eu sei que ela não está enamorada de mim, assim como ela sabe que sou ciente disto, é tudo muito claro, ela me ajuda e eu retribuo dentro do que posso. Se acham que estou demente, disponho-me a fazer os exames que a justiça achar conveniente. " A juíza que o ouvirá sem interromper, porém atentamente, olhando-o nos olhos, apenas esboçou um singelo sorriso. No seu íntimo já estava convicta da sua decisão .

O fato acima descrito foi objeto de leitura, já durante a minha vida conheci um casal de namorados, cuja diferença de idade era de aproximadamente 27 anos. Ele, monlevadense, calmo, educado; e ela, pratiana da zona rural, moça prendada, trabalhadeira, modo simples de viver, conheceram-se e logo depois casaram-se. Tiveram filhos, todos bem criados e educado, e há questão de pouco tempo, Ele veio a falecer com 97 anos. Como ela me conhecia, já que temos idades próximas e o pai dela chegou a ser um dos nossos primeiros clientes no recém-fundado Escritório Age. Encontramo-nos casualmente e eu então a cumprimentei pela perda recente do esposo, que embora nunca tivéramos intimidade, eu o conheci. Quão estupefato eu fiquei ao ouvir dela a bela vida que levara ao lado dele, a leveza de sentimentos e amor pelos filhos e o quanto ela sentia falta dele e ainda não se conformara. Apenas dei a ela um suave abraço e lhe disse que oraria por ela....."faça isso mesmo meu filho, conheci muito a sua mãe que era muito religiosa, pois muitas vezes fui a casa dela com mamãe para cortarmos os cabelos ".

De certa forma o advogado da área de família, atua também um pouco como psicólogo e/ou terapeuta. Entendo que, como na Língua Portuguesa, ha regras e exceções, mas que as pessoas não devem se iludir quanto a este aspecto, porque ele tem influencia biológica, orgânica, líbido, aparência, comportamento social e ninguém ama o outro apenas pelos olhos azuis, conta bancária ou férias na Riviera francesa.

A DIFERENÇA FAZ A DIFERENÇA.

Obs. Se algum ouvir argumentos convincentes, aceito rever meu modo de pensar.

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LEITURA DA VIDA

Leitura da Vida

Muitas vezes as pessoas colocam sexo a frente de tudo, como se isto fosse o mais importante. Trabalhei 25 anos com direito de família, percebi que as pessoas nem sempre tem problemas relacionados ao sexo. Grande parte dos casais sentem falta de companheirismo, apoio, um abraço que diz : 'tô aqui com vc", nas dificuldades e na alegria. Mas isto depende muito do amadurecimento das pessoas, demonstrando uma certa infantilidade para não dizer pobreza de espírito. ...

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O TOMBO DO TITI

 Meu irmão mais velho, o Zé Albano era pra mim, simplesmente Titi, apelido que lhe dei ainda criança. Crescemos juntos. Diferentemente de mim, sempre acabrunhado, Titi era o que chamavam de "danado". Sempre aprontava em suas bagunças. Infelizmente dele, só muita saudade, pois, em Janeiro de 1979, prematuramente, aos 37 anos, ele nos deixou. Em 1945, já havíamos mudado de Barão de Cocais para Santa Bárbara. Num domingo qualquer, fomos passear em Barão, em nosso caminhão que foi estacionado defronte a casa de meus avós, um sobradão colonial, praticamente, na Praça da Igreja Matriz. Brincávamos na carroceria, não me lembro dos outros presentes, além da Vera, Titi e eu. Passava pela rua uma boiada e a meninada fez a festa, gritando e chegando até uma das laterais da carroceria. De repente o Titi despenca e vai ao chão, batendo com o rosto. Pânico geral para socorrê-lo, constatando-se um grande corte na face direita, porém não atingiu o crânio, graças a Deus, mas não o livrou de uma cicatriz enorme para sempre. Inexplicavelmente, a turma culpou a Vera pela imprudente brincadeira de empurrá-lo, ocasionando a queda. Ela então passou para a historia como a grande vilã do acidente, apesar de que sempre negou. Em 2018 fomos a Barão, ao enterro da Sinhá, nossa última tia. Presentes ao velório, assentados ao lado de uma senhora já idosa, com a qual conversávamos e nos identificamos. No decorrer da prosa, ela fez uma declaração que nos deixou atônitos: "-Eu sou irmã do menino que, há muito tempo, empurrou seu irmão de cima do caminhão". Depois, entre nós, Vera não se conteve e até aliviada falou comigo: Num falei... Ainda bem que a verdade apareceu, mesmo demorando 73 anos.

(OBS) - Na foto presente, Titi aparece em pleno carnaval pratiano, entre Marli e Vera de Danga. (Texto de Mauro Marques Morais )