Thursday, March 28, 2024

Sabe quando fracassamos??

Fracassamos quando: valorizamos mais os estranhos do que os que vivem em nossa própria casa.

Fracassamos quando: escrevemos grandes textos de homenagem, ou planejamos uma festa para amigos ou mal conhecidos, e nos esquecemos de homenagear nossa família todos os dias.
Fracassamos quando: a xícara bonita é para os visitantes, mas para quem está em casa, a xícara quebrada.
Fracassamos quando: tentamos tanto agradar aos outros, mas fazer um favor à mãe é um fardo.
Fracassamos quando: nas rodas de amigos ou nas redes sociais, demonstramos amor incondicional por nossa família, mas em casa nos recusamos a trazer um copo d'água para eles.
A família é o maior bem do ser humano. Vamos cuidar disso! Sempre lembrar que ...
A FAMÍLIA É NOSSO MAIOR PRESENTE.

Wednesday, March 27, 2024

ENCONTRO COM FRED ELBONI

  

Um roteiro para dias tristes

 

Há dias em que a gente acorda e já sente o peso do céu cinzento dentro do peito. Antes de tudo, é importante lembrar que está tudo bem não estar bem o tempo todo. A tristeza não é um inimigo a ser combatido com unhas e dentes; às vezes, ela só precisa ser ouvida.

 

Não há receita mágica para suportar a tristeza, mas há pequenas coisas que podemos fazer para acolher nossos sentimentos e talvez encontrar um pouco de conforto. Primeiro, permita-se sentir. Respire, sabendo que, assim como as tempestades, os dias tristes também passam. Busque conforto nas pequenas coisas. Uma bebida quente, um livro favorito, um passeio despretensioso pela natureza. Às vezes, esses pequenos gestos de carinho acendem uma luzinha de esperança dentro de nós.

 

A música costuma também ser um ótimo refúgio. Uma canção triste que ecoa o que você sente, ou uma melodia alegre que te lembra de dias mais ensolarados. A música tem esse poder mágico de tocar a alma, de nos transportar para outro lugar, mesmo que por alguns instantes. Não é incrível como a tristeza pode ser transformada em arte?

 

E que tal abrir as janelas do seu mundo para alguém? Uma conversa honesta, um desabafo, um ombro amigo... Compartilhar o que você está sentindo pode não resolver seus problemas, mas dividir o peso faz com que ele fique um pouco mais leve. Às vezes, é tudo de que a gente precisa.

 

Por último, lembre-se de ser gentil consigo mesmo. Dias tristes vêm e vão, e está tudo bem não ter todas as repostas ou soluções agora. O importante é continuar caminhando, no seu ritmo, em direção à vida que faça sentido para você, mesmo que seja um passinho de cada vez.


 


 


 

O grande segredo da vida é:

Não conte seus planos antes que eles deem certo!
Quando tiver uma notícia boa, não saia gritando aos quatro cantos, pois o que gera ibope é notícia ruim, a boa gera inveja mesmo.
Às vezes, você tem tudo para subir, mas a sua boca te atrapalha.
Aprenda a nao falar o que sente à que qualquer um, uma vez que baú aberto não protege tesouro.
E mais: nem todo mundo que você torce, torce por você.

Monday, March 25, 2024

MINHA MÃE

 Cresci vendo minha mãe superar todos os obstáculos que a vida colocava em seu caminho. Ela passou por momentos muito difíceis que às vezes ia dormir exausta e com lágrimas nos olhos, mas ainda assim acordava todas as manhãs com energia e ânimo, para dar o seu melhor e nos dar amor incondicional. Sou alguém criado por uma pessoa mais forte que eu.


 

SAUDADES


Sinto saudades de tudo que marcou a minha vida. Quando vejo retratos, quando sinto cheiros, quando escuto uma voz, quando me lembro do passado, eu sinto saudades.
Sinto saudades de amigos que nunca mais vi, de pessoas com quem não mais falei ou cruzei… Sinto saudades dos que foram e de quem não me despedi direito. Daqueles que não tiveram como me dizer adeus; sinto saudades das coisas que vivi e das que deixei passar, sem curtir na totalidade. Quantas vezes tenho vontade de encontrar não sei o que… Não sei onde. Para resgatar alguma coisa que nem sei o que é e nem onde perdi."
Clarice Lispector


 

O NÃO AS VEZES É A MELHOR SAÍDA

É preciso coragem para dizer não para algumas pessoas, pois muitas vezes temos medo de magoá-las ou de enfrentar possíveis consequências negativas. No entanto, é importante lembrar que dizer não também é uma forma de se preservar e de respeitar os próprios limites e desejos. É preciso ter coragem para enfrentar possíveis conflitos ou decepções, mas ao dizer não, estamos cuidando de nós mesmos e mostrando que não estamos dispostos a nos submeter a situações que nos fazem mal. É uma forma de mostrar que nos valorizamos e que não estamos dispostos a abrir mão do nosso bem-estar em prol dos outros. Dizer não pode ser difícil, mas é um ato de coragem e autoestima.

JORNADA DA VIDA

 À medida que avançamos na jornada da vida, nossas expectativas em relação aos relacionamentos também evoluem. Já não buscamos a efemeridade dos romances adolescentes, mas sim a solidez de conexões maduras, onde o respeito, a comunicação honesta e a autonomia são pilares fundamentais.

Em nossos relacionamentos, almejamos encontrar parceiros que não apenas compreendam, mas também valorizem o básico sem a necessidade de cobranças constantes. Queremos caminhar ao lado de alguém que reconheça a importância de cuidar do outro sem que isso se torne uma exigência incessante.
A maturidade nos ensinou que o verdadeiro amor é construído sobre a base da confiança mútua, da empatia e da capacidade de satisfazer as necessidades essenciais do outro de forma natural, sem imposições ou cobranças excessivas.
Portanto, nesta etapa da vida, buscamos relacionamentos onde a compreensão mútua e a gratidão pelas pequenas coisas sejam prioridades, onde a simplicidade do amor adulto floresça em sua plenitude, livre de dramas e exigências desnecessárias!!!..
🍀🥰💖


Thursday, March 07, 2024

SOU DO TEMPO

 Sou do tempo em que ainda se faziam visitas. Lembro-me de minha mãe mandando a gente caprichar no banho porque a família toda iria visitar algum conhecido. Íamos todos juntos, família grande, todo mundo a pé. Geralmente, ao final da tarde.

Ninguém avisava nada, o costume era chegar de pára-quedas mesmo. E os donos da casa recebiam alegres a visita. Aos poucos, os moradores iam se apresentando, um por um.
- Olha o compadre aqui, garoto! Cumprimenta a comadre.
E o garoto apertava a mão do meu pai, da minha mãe, a minha mão e a mão dos meus irmãos. Aí chegava outro menino. Repetia-se toda a diplomacia.
- Mas vamos nos assentar, gente. Que surpresa agradável!
A conversa rolava solta na sala. Meu pai conversando com o compadre e minha mãe de papo com a comadre. Eu e meus irmãos ficávamos assentados todos num mesmo sofá, entreolhando-nos e olhando a casa do tal compadre. Retratos na parede, duas imagens de santos numa cantoneira, flores na mesinha de centro... Casa singela e acolhedora. A nossa também era assim.
Também eram assim as visitas, singelas e acolhedoras. Tão acolhedoras que era também costume servir um bom café aos visitantes. Como um anjo, surgia alguém lá da cozinha, geralmente uma das filha e dizia:
- Gente, vem aqui pra dentro que o café está na mesa.
Tratava-se de uma gastronômica fartura. O café era apenas uma parte: pães, bolo, broas, queijo fresco, manteiga, biscoitos, leite... Tudo sobre a mesa. Juntava todo mundo e as piadas pipocavam. As gargalhadas também.
Pra quê televisão? Pra quê rua? Pra quê droga? A vida estava ali, no riso, no café, na conversa, no abraço, na esperança.... Era a vida respingando eternidade nos momentos que acabam.... Era a vida transbordando simplicidade, alegria e amizade...
Quando saíamos, os donos da casa ficavam à porta até que virássemos a esquina. Ainda nos acenávamos. E voltávamos para casa, caminhada muitas vezes longa, sem carro, mas com o coração aquecido pela ternura e pela acolhida. Era assim também lá em casa.. Recebíamos as visitas com o coração em festa... A mesma alegria se repetia. Quando iam embora, também ficávamos, a família toda, à porta. Olhávamos, olhávamos... Até que sumissem no horizonte da noite.
O tempo passou e tudo virou solidão. Tive bons professores: televisão, vídeo, DVD, e-mail... Cada um na sua e ninguém na de ninguém. Não se recebe mais em casa. Agora a gente combina encontros com os amigos fora de casa:
- Vamos marcar uma saída?
Ninguém quer entrar mais.
Assim, as casas vão se transformando em túmulos, que escondem mortos anônimos e possibilidades enterradas.
Casas trancadas.. Pra quê abrir? O ladrão pode entrar e roubar. Só restou as lembrança do café, dos pães, do bolo, das broas, do queijo fresco, da manteiga, dos biscoitos, do leite...
Que saudade dos compadre e da comadre!