Envelhecer é um processo que traz consigo muitas transformações — no corpo, na rotina, nas relações. Com o tempo, muitos vínculos se perdem: filhos que crescem e seguem seu caminho, amizades que se distanciam, perdas de companheiros(as) de longa data. Diante dessas mudanças, é natural que o desejo de se sentir amado, acolhido e necessário cresça. No entanto, quando esse desejo ultrapassa os limites do equilíbrio emocional, pode nascer a dependência emocional — um sentimento profundo de vazio quando o outro não está por perto.
Friday, July 25, 2025
Os Riscos da Dependência Emocional na Terceira Idade: Quando o Amor se Torna Prisão
SAUDADES
"Um dia sentiremos falta de tudo o que não vivemos, das coisas mais bonitas que deixamos de fazer, dos milagres que não conseguimos enxergar, por olharmos sempre pra longe.
AS NOSSAS DORES
"Há dias, perguntaram-me qual foi a dor mais forte que consegui suportar.
AMIGO
Eu jamais poderia escolher como parceiro de vida alguém que não fosse, antes de tudo, meu amigo. Amizade verdadeira é parte da fundação que sustenta quem eu sou — uma das raras bênçãos que o tempo me deixou como herança.
VOU TE EXPLICAR A MEIA-IDADE:
A gente ama sexo, mas se tiver que preencher formulário antes… desanima.
PRECE DA EXPERUÊNCIA! BEM-HUMORADA!
Ó Senhor, tu sabes melhor do que eu que estou envelhecendo a cada dia. Sendo assim, Senhor, livra-me da tolice de achar que devo dizer algo, em toda e qualquer ocasião.
Livra-me, também, Senhor, deste desejo enorme que tenho de querer pôr em ordem a vida dos outros.
Ensina-me a pensar nos outros e ajudá-los, sem jamais me impor sobre eles, mesmo considerando, com modéstia, toda a sabedoria que acumulei e que penso ser uma lástima não passar adiante.
Tu sabes, Senhor, que desejo preservar alguns amigos e uma boa relação com os filhos, e que só se preservam os amigos e os filhos quando não há intromissão na vida deles...
Livra-me, também, Senhor, da tolice de querer contar tudo com os mínimos detalhes e minúcias, mas dá-me asas para voar diretamente ao ponto que interessa.
Não me permita falar mal de alguém e ensina-me a fazer silêncio sobre minhas dores e doenças. Ambos estão aumentando e, com isso, a vontade de descrevê-los vai crescendo a cada dia que passa.
Não ouso pedir o dom de ouvir com alegria a descrição das doenças alheias; seria pedir demais. Mas, ensina-me, Senhor, a suportar ouvi-las com alguma paciência.
Ensina-me a maravilhosa sabedoria de saber que posso estar errado em algumas ocasiões. Já descobri que pessoas que acertam sempre são maçantes e desagradáveis.
Mas, sobretudo, Senhor, nesta prece de envelhecimento, peço:
Mantenha-me o mais amável possível.
Livrai-me de achar que já sou santo.
É difícil conviver com pessoas que não erram. Mas um velho ou velha rabugentos, Senhor, é obra prima do capeta!
Me poupe para que eu seja tolerado!
Amém!
AMOR DE MAE
Deixei de odiar mamãe quando descobri que o seu jeito de lidar comigo era um escudo para se proteger de tantas dores e mágoas que ela carregava dentro de si! Escrevi ontem que a gente é tão maltratado ao longo da vida que, inconscientemente, passa a maltratar também. E é verdade: o nosso algoz já foi vítima de alguém! Por isso é tão importante, nesse ciclo que perpetua dores, quebrar o elo de sentimentos ruins para que a vida volte a girar em outra direção e o perdão é o sentimento mais poderoso para isso.
A COISA MAIS MODERNA QUE EXISTE NESTA VIDA É ENVELHECER
EXISTEM PESSOAS QUE FICAM NA VIDA DA GENTE...
PAZ
"Com o tempo, a gente vai se afastando das festas, dos eventos, das multidões barulhentas…E quem olha de fora, às vezes pensa: "Perdeu o brilho, perdeu a vontade."
Mas não é isso.
É que a gente aprendeu a escolher.
Aprendeu que não precisa mais estar em todo lugar, sorrir o tempo todo, se encaixar onde não cabe.
A gente aprende a não forçar presença onde o coração já não pulsa.
A REVOLUÇÃO DE MIL NOVECENTOS E TRINTA NAS RUAS DE SÃO DOMINGOS DO PRATA.
O jornal “A Voz do Prata”, de dois de novembro de mil novecentos e trinta, traz uma longa reportagem sobre como o povo de São Domingos do Prata recebeu o telegrama comunicando o triunfo da revolução.
HA 2.500 ANOS, OS ESTOICOS ENCONTRARAM A FELICIDADE E, ALGO QUE HOJE EVITAMOS: SER MEDÍOCRES
Aristóteles e Marco Aurélio não buscavam dinheiro, fama e glória como sinônimos de sucesso, e talvez devêssemos resgatar esse pensamento o quanto antes.
Ficamos impressionados com o sucesso de pessoas como Bill Gates e Oprah Winfrey — ou melhor, com suas fortunas e até mesmo com o que decidem fazer com elas. Mas será que o sucesso é realmente a chave para a felicidade?
Aristóteles e Marco Aurélio não almejavam riquezas extraordinárias. O que desejavam era alcançar a valiosa mediocridade — e esse pensamento talvez nunca tenha sido tão atraente quanto agora.
O que queremos dizer com sucesso em 2025
Embora o sucesso devesse ser um conceito pessoal, a RAE o define como o "resultado feliz de uma ação ou algo empreendido", ou seja, o desfecho satisfatório de uma iniciativa. Hoje em dia, sucesso é sinônimo de fama, dinheiro e produtividade. É isso que chamamos de cultura da correria: uma resposta direta ao medo do fracasso, alimentada por uma lógica de trabalho tóxica.
MINHA ALMA ESTÁ EM BRISA
Mário de Andrade
Contei os meus anos e descobri que tenho menos tempo para viver a partir daqui, do que o que eu vivi até agora.
Eu me sinto como aquela criança que ganhou um pacote de doces; o primeiro comeu com prazer, mas quando percebeu que havia poucos, começou a saboreá-los profundamente.
Já não tenho tempo para reuniões intermináveis em que são discutidos estatutos, regras, procedimentos e regulamentos internos, sabendo que nada será alcançado.
Não tenho mais tempo para apoiar pessoas absurdas que, apesar da idade cronológica, não cresceram.
O meu tempo é muito curto para discutir títulos. Eu quero a essência, a minha alma está com pressa... Sem muitos doces no pacote...
Quero viver ao lado de pessoas humanas, muito humanas. Que sabem rir dos seus erros. Que não ficam inchadas, com os seus triunfos. Que não se consideram eleitos antes do tempo. Que não ficam longe das suas responsabilidades. Que defendem a dignidade humana. E querem andar do lado da verdade e da honestidade.
O essencial é o que faz a vida
valer a pena.
Quero cercar-me de pessoas que sabem tocar os corações das pessoas...
Pessoas a quem os golpes da vida, ensinaram a crescer com toques suaves na alma
Sim... Estou com pressa... Estou com pressa para viver, com a intensidade que só a maturidade pode dar.
Eu pretendo não desperdiçar nenhum dos doces que eu tenha ou ganhe... Tenho a certeza de que eles serão mais requintados do que os que comi até agora.
O meu objetivo é chegar ao fim satisfeito e em paz com os meus entes queridos e com a minha consciência.
Nós temos duas vidas e a segunda começa quando se percebe que só se tem uma...
NÃO TOQUE EM PESSOAS COM MAIS DE 50 ANOS
Eles não são apenas outra geração: eles são uma verdadeira espécie de sobreviventes.
Thursday, July 17, 2025
Thursday, July 10, 2025
Que frase fantástica!
Não estacione sua alma em espaços onde não cabem seus sonhos.
Jamais!!!
Jamais estacione sua alma, ela precisa de movimento.
Jamais estacione seus sonhos, eles precisam de liberdade.
Jamais estacione sua esperança, ela precisa de espaço.
Jamais estacione sua alegria, ela precisa de ação.
Jamais se estacione onde não te cabe, não se contenha, não se permita ser contido.
Somos alma em evolução, somos o caminho que ensina, somos a luz que sempre vence a escuridão.
Jamais estacione!
Dra Roberta França
Medicina Geriátrica
Tuesday, July 08, 2025
AMADURECER
“Não toque em pessoas com mais de 50 anos. Estou a falar sério.
Eles não são apenas outra geração: eles são uma verdadeira espécie de
sobreviventes.
Duros como o pão do dia, rápidos como os chinelos da avó jogados com
precisão de boomerang. Aos cinco anos já “liam” o humor da mãe para o tilintar
da panela; aos sete tinham um porta-chaves com instruções:
“Você encontra a comida na geladeira: aquece-a, mas não entornes. ”
Aos nove cozinharam o borsch sem receita; aos dez sabiam fechar a chave
da água e fugir do cachorro do vizinho com um balde na cabeça.
Eles passavam o dia inteiro na rua, sem celular, com uma rota clara:
barra de dominadas, rio e volta para casa à noite, com os joelhos cobertos de
cicatrizes: o mapa das suas pequenas batalhas.
E eles sobreviveram.
Selaram os arranhões com saliva e folhas de pneu, e quando doeu,
escutavam: "Se não ficou pendurado, é porque quase não dói. ”
Comiam pão com açúcar, bebiam do aspersor do jardim — um microbioma que
invejaria qualquer iogurte — e não conheciam as alergias. E se tivessem, não
diziam nada.
Eles sabem quinze truques para remover manchas de erva, gordura, sangue
ou tinta, porque eles sempre tinham que voltar “presentáveis”.
E isso não é tudo. Eles passaram por:
– rádio para transístores,
– TV a preto e branco,
– gira-discos e vinis,
– magnetófones de bobinas e fitas,
– CD e Discman,
E agora eles carregam milhares de músicas no bolso... mas sentem falta
do rangido de rebobinar cassetes com um lápis.
Com a carta de condução na mão, eles atravessaram o país em um carro
velho sem hotéis, ar condicionado ou GPS. Apenas um atlas da estrada e uma
sanduíche de ovo no porta-luvas. Eles chegavam sempre, sem o Google Tradutor,
sorrindo.
Eles são a última geração que viveu sem internet, sem bateria
sobresselente e sem a ansiedade de ficar sem carga.
Lembram-se do telefone fixo pendurado num cabo no corredor, livros de
receitas em cadernos e não em aplicativos, e aniversários que apontavam... Ou
costumavam esquecer.
Eles:
– consertam tudo com fita isolante, clipe ou alicate,
– tinham apenas um canal de TV e não se aborreciam,
– “folhavam” a lista telefônica, não um feed,
– eles acreditaram que uma chamada perdida significava “Estou bem, eu
ligo de volta. ”
Eles são diferentes. Eles possuem um “asbesto emocional”, um sistema
imunológico forjado na escassez e reflexos de ninja urbano.
Não toque em um cinquentão: ele já viu mais, viveu mais fundo e carregue
no bolso um doce de hortelã mais velho que o seu filho.
Sobreviveu à infância sem cadeira de carro, sem capacete e sem protetor
solar. Escola, sem laptop. Juventude, sem scroll infinito.
Não procure respostas no Google: confie no seu instinto.
E tem mais memórias do que as tuas fotos na nuvem.






