Friday, October 16, 2009

A FAMILIA DE MINHA TIA ANALITA


Como descendente e integrante do grupo familiar propus-me a fazer uma pequena e justa homenagem.
Quando aqui cheguei, em 2006, o tio Nô já havia feito a travessia e a Tia Analita já estava no barco do Mestre que a levaria à “outra margem do lago”. Hoje lá está, acolhida e amparada pelo Pai Maior e por aqueles que amou e partiram antes, e esperavam para, juntos, regozijarem-se da paz e serenidade do Espírito livre, fraterno e amoroso, no Reino de plena luz, sabedoria e graça que o Pai preparou; já que um dia de lá partira, deveria voltar... e voltou!
A minha homenagem, portanto, é para os que aqui estão... saudosos, mas felizes por um dever cumprido a contento: Os filhos e filhas, e sua extensão familiar, que, unidos pelo amor, carinho e gratidão , souberam se equilibrar entre a oscilação da fortaleza e da debilidade, cuidando com atenção minuciosa e carinhosa, de cada situação expressa na vida de seus pais, Nô e Analita, bem como, em concomitância , de pessoas, parentes ou não, entidades, que necessitaram ou necessitam de alguma forma de auxílio, atenção.
A rigidez da criação, pedagogia contrária ao que se prega hoje na decadente educação, aliada às rédeas curtas e pulso firme da mãe, contrastou com a flexibilidade mais sensível do Pai vida afora, e as duas forças complementares, embora instaladas inversamente, na concepção psicológica e natural, foram relevantes na educação, formação, direção, e união familiar. Um por todos e todos por um...
Certa ou Errada pelo julgamento social, cada atitude tomada fora com a intenção primeira de corrigir, proteger, ensinar e direcionar cada filho ou filha, e todos juntos, na direção da sensatez, do respeito, do compromisso e da responsabilidade, qualidades essenciais a cada um, nas opções que fizessem a cada degrau que subissem na direção da “Terra Prometida”, sempre indicada pela “Estrela Guia” de cada filho ou filha.
Sei que nada fizeram ou fazem por um retorno, seja ele de aplausos, elogios, reconhecimento ou homenagem de qualquer natureza, mas faço-o voluntariamente, por sentir-me grata, abençoada e feliz por fazer parte de uma pequena comunidade familiar, amiga, receptiva, acolhedora, disponível e amorosa, fazendo bem, todo o bem para quem quer necessite!
O meu abraço e gratidão a cada um e a todos. Que as bênçãos da Trindade Una permaneçam em suas vidas, particulares e coletivamente!
Estendo essa homenagem aos funcionários, Maria Geralda, Edílson, e Dinha, pela amizade, pelo amor e carinho com que prestaram seus serviços.

Deus os abençoe!
Muito obrigada!

Helena Martins Pepino