Thursday, May 05, 2011

CASOS, CAUSOS & ACASOS

ELEGÂNCIA

Tive a chance de ver jogadores de futebol surfarem elegantes pelos gramados , cabeças erguidas, passos leves e cadenciados como se estivessem desfilando em uma passarela. Lembro-me bem de Paulo Roberto Falcão ( o Rei de Roma ), Piazza do Cruzeiro ( tri-campeão no México-1970 ), Luizinho ( do Galo), Didi ( o folha seca, bicampeão mundial), Mengálvio ( o canguru do Santos de Pelé), Ademir da Guia ( o Divino do Palmeiras), não esquecendo do Nilton Santos do Botafogo e da seleção brasileira que nunca deu um carrinho e jogava como defensor. No exterior, Josef Masopust ( da Seleçao Tcheca de 1962) e Franz Anton Beckenbauer ( O kaiser da seleção alemã). No Prata, o Antônio João do Sô Benjamim ( meio-campista do time de Estudantes do Prata da década de 50 e 60 e do Galo Pratiano), Natalino do Metalúrgico de João Monlevade, Zé Geraldo Teixeira do Esporte Clube Saudense de Dom Silvério, além de Sudan que jogava no Minas de Nova Era.

Época dourada do futebol sem jogadas ríspidas e músculos avantajados, a habilidade com a pelota é que valia. "Belle Époque".