"Bastiana, esposa de Zé do Leite, de Caicó, andava pela rua, quando cruzou com o vigário da paróquia, que perguntou a ela:
- Bom dia, senhora! Por acaso você não é a Bastiana, a quem casei há dois anos?
- Sim, padre, sou eu mesma!
- Mas não me lembro de ter batizado um filho seu. Não teve nenhum?
- Não, padre, ainda não.
- Bem, na próxima semana viajo para Roma. Se você quiser, acendo lá uma vela por você e por seu marido, para que recebam a bênção de poder ter filhos.
- Oh, Padre, quero sim, muito obrigada, ficaremos muito gratos!
Alguns anos mais tarde se encontraram novamente. O sacerdote, já ancião, saudou:
- Bom dia, Bastiana! E aí? Como está agora? Teve filhos?
- Oh, sim, padre, 3 pares de gêmeos e mais outros 4 “sozinhos”, no total 10, indo agora para o 11°!
- Bendito seja o Senhor! Que maravilha... E o Zé, como está?
- Está em Roma. Foi tentar apagar a vela que o senhor acendeu.