Toda
vez que algo me machuca, refugio-me em meu canto e imponho-me completo silêncio
para conseguir compreender a impermanência da vida. Não falo de matéria, falo
de gente como este nosso menino que o imponderável nos levou. Poucas foram as
vezes que o vi, mas não precisava muito, ser filho e neto de quem ELE era, já
bastava. Como diria Carlos Drummond de Andrade: “tem gente que tem cheiro de
colo de Deus”, são as mais latentes provas de que anjos existem e que amar é
possível. Ficam as memórias e a saudade caro primo, permanecerá a sua alegria e
a certeza de alguém incrível, que, sem saber, mudou vidas. Mais do que família,
você teve muitos amigos, o melhor para muitos. Quanto mais prematura a partida,
maior a saudade.
Guardar-se-á com devoção e carinho, tudo o que você fez na vida dos que o amaram, será a plena
gratidão pelo seu exemplo de vida.
É inevitável ao ser humano, as lágrimas que escorrem pelo rosto, mas a família de David e Celma manter-se-á unida para eternidade, mesmo porque merecem nosso respeito e nossa admiração,
Buscou
seus sonhos até além mar, lutou por eles, se a saudade falasse, hoje diria:
“PARA
SEMPRE O NOSSO DANIEL”.
( Do primo Ailton Petrônio de Castro e familiares )