Nos anos 1960, especialmente a partir de 1965, a moda feminina passou por uma verdadeira revolução marcada pela ousadia e liberdade de expressão. Esse foi o período em que as saias curtas e vestidos acima do joelho ganharam força, evidenciando as pernas e rompendo com padrões conservadores de décadas anteriores.
Alguns destaques dessa época:
A minissaia: criada pela estilista
britânica Mary Quant, em Londres, tornou-se símbolo da juventude moderna, da
independência e da rebeldia contra padrões tradicionais.
Cultura jovem: pela primeira vez, a
moda não era ditada apenas pelos adultos ou pela elite, mas pela juventude. A
estética passou a expressar o espírito de liberdade e contestação.
Influência da música: bandas como The
Beatles e Rolling Stones, além de ícones femininos como Twiggy e Brigitte
Bardot, influenciavam diretamente no estilo.
Modelagem e tecidos: vestidos retos,
saias evasê, estampas geométricas e tecidos leves eram comuns, sempre aliados
ao comprimento curto.
Símbolo de emancipação: mostrar as pernas
era mais do que estética — era uma forma de afirmar independência, ousadia e
protagonismo feminino.
Essa moda refletia
não apenas o estilo, mas também a transformação social, já que as mulheres
começavam a conquistar mais espaço e liberdade em diversos aspectos da vida.