Que fumaça!
Para de tanto barulho?
Por que me balançam tanto desse jeito?
E quem chora tanto assim?
...AAH! ...aah! ... entendi,
Estou em um lotação.
A fumaça do ônibus coloca-me oprimido,
o ronco da máquina deixa-me aturdido
e o balançar faz-me instável;
ao lado uma criança a chorar...
Lembro-me dos negros dias vindos e vindouros,
faz-se presente ao momento, o meu constante desespero,
voltam-se à minha mente as inquietações, o medo
do acaso, sentimentos de culpabilidade e a
constante insegurança.
Cheguei. Desci. Caminhei. Pensei.
Parei. Voltei-me e ouvi:
A CRIANÇA CONTINUARA A CHORAR. Edição 1970
Para de tanto barulho?
Por que me balançam tanto desse jeito?
E quem chora tanto assim?
...AAH! ...aah! ... entendi,
Estou em um lotação.
A fumaça do ônibus coloca-me oprimido,
o ronco da máquina deixa-me aturdido
e o balançar faz-me instável;
ao lado uma criança a chorar...
Lembro-me dos negros dias vindos e vindouros,
faz-se presente ao momento, o meu constante desespero,
voltam-se à minha mente as inquietações, o medo
do acaso, sentimentos de culpabilidade e a
constante insegurança.
Cheguei. Desci. Caminhei. Pensei.
Parei. Voltei-me e ouvi:
A CRIANÇA CONTINUARA A CHORAR. Edição 1970