Wednesday, February 13, 2008

A TAREFA DE EDUCAR

Quando os filhos nascem, não vêm acompanhados de uma bula, para que os pais pudessem se direcionar sobre como agir, o que evitar ou os efeitos colaterais, digo conseqüências colaterais.
A educação certa é aquela que prepara o filho para a vida, para conviver pacífica e equilibradamente em sociedade. A educação dada ao jovem deve considerar algumas situações importantíssimas:
- Respeitá-lo;
- Considerá-lo como ele é;
- Ajudá-lo a se conhecer;
- A cuidar-se;
- A preservar-se;
- Tentar melhorar o meio em que vive.
Nesta missão, quatro aspectos podem ajudar aos educadores e/ou pais:
I) A educação familiar;
II) O papel dos pais;
III) A educação escolar;
IV) O universo dos filhos.
A repressão é presença importante na educação, não a truculenta, mas sim a que dosa, modera, susta, retém, refreia e às vezes até inibe. É claro que em certos momentos para conter um impulso agressivo tem-se que segurar, impedir, proibir. Contudo, é sumamente importante um diálogo acompanhado de uma ação orientadora, com limites e até restrições. É como a demonstração de afeto, não basta dizer que ama, é preciso demonstrar por meio de beijos, abraços, carinho e outros cuidados.
EDUCAR É AGIR NO PRESENTE
Enquanto os filhos não tiverem seus próprios mecanismos de auto-controle, a função dos pais é dar-lhes parâmetro(s) e referência(s). Proibir só, não garante a obediência; além do mais é comum no jovem o “doce desafio”; mas sabendo ele da desaprovação dos pais, a chance de que tome mais cuidado é maior, responsabilizando-se pelas escolhas.
Assim, a função dos pais e educadores comprometidos é ensinar, cuidar, proteger, soltar; buscando sempre a manutenção da consciência nas atitudes.
Fica claro que os filhos devem ser orientados para que assumam as conseqüências das opções que fizerem; devendo estar preparados para compreender que o fato de viver nem sempre é inteiramente prazeroso.
No mais, é contar com muito amor e sorte – por que não? Educar é mesmo uma tarefa que merece cuidados.
Ailton Petrônio de Castro