Friday, March 25, 2011

A DÁDIVA DA DESCOBERTA




Agora sou a pessoa que sempre quis ser.



Envelhecendo a gente pode se tornar mais amável, menos crítico.



Posso ser excêntrico e até extravagante, mas fujo da amargura. Não é saudável.



Perdi alguns amigos precocemente, é verdade.



Qual o problema se não acordo na hora ou não atendo o celular ?



Ouço Beatles, Roberto Carlos, Tim Maia e às vezes choro por um algo passado, perdido, posso fazê-lo...



Caminho, não me preocupo tanto mais com a crítica. Os críticos também envelhecem.



Esqueço-me de algumas coisas, aniversários, fatos da vida e lembro-me de tantas outras.



Sofro e provoco desilusões.



Perco pessoas amadas, indigno-me diante da violência, do desrespeito ao próximo e da maldade.



Chorei quando o cachorrinho dos meus filhos morreu. Chamava-se Tonho. E daí?



As feridas e as cicatrizes é que nos proporcionam força, discernimento, compaixão e generosidade.



Reconheço a minha imperfeição.



Fui abençoado por ver os cabelos fugirem, as rugas surgirem e o tempo roubar a minha juventude.



Estou aprendendo a sorrir para os outros e a rir de mim mesmo.



To ficando otimista através da fé no Senhor.



Não quero mais me preocupar com as coisas ou fatos da vida alheia.



Não me policio tanto mais. Aprendi que temos o direito de errar.



Libertei-me.



Estou começando a gostar um pouco mais de mim.



Não quero desperdiçar o tempo por aqui mais com lamúrias, reclamações, lástimas e nem adivinhar o futuro (ele não me pertence, pertence a Deus).



E AÍ, NUMA MADRUGADA DE PRIMAVERA, LEMBREI-ME DE VOCÊ, ENTÃO PENSEI : PLATÔNICO NA VIDA, REAL NO IMAGINÁRIO DOS SONHOS .









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