Já ouvimos falar em “Os Três Mosqueteiros”, em “Jesus, Maria e José”, ou “ Jadir, Dequinha e Jordan” ( trio intermediário de Flamengo da década de 50), e agora temos uma história também das décadas de cinquenta e sessenta, com três pratianos da gema.
Jovens ainda, uniram-se pelo Ginásio Estadual Marques Afonso, pelo parentesco e posteriormente pelo futebol. Juntos com o Dito da Farmácia, Peixinho, Zé Márcio, Guta de Zé Mário, Bereco do Gandra, Sô Dito, Luís Pingota, Geraldinho de Sô Euclides e outros, fundaram o clube “Estrela Vermelha”, time de jovens, que jogavam por prazer, de forma livre, descompromissada e independente. Com o tempo, este time evoluiu para a fundação do Nacional Esporte Clube em Novembro de 1957, com o apoio de Agostinho Santiago, Somiro, Nô Barbeiro, Sô Inhô Gomes, Nonô Lelé, Zé Recreio, os Irmãos Fernandes, Sô Gico, Irineu Maciel, Zé Rolla, Sô Raimundo Evaristo, Zé de Barros e tantos outros colaboradores.
Pois bem, tudo isto para falar da importância da amizade, Hoje, em todos os carnavais, encontram-se aqui no Prata, o Silvestre da Da. Lalá( Engenheiro da Usiminas ), o Marcinho de Sô Inhô Gomes ( Bioquímico em Bom Despacho-MG) e o Breno Guimarães ( Técnico Metalúrgico da ex- Belgo Mineira), estes três participaram da fundação do Nacional, jogaram e contribuíram com o Clube a vida inteira e dão um exemplo de amizade sincera entre eles (reencontrando-se aqui no Prata fielmente em todos os carnavais), mostrando que a amizade não é vencida pelo tempo e que amam a Cidade em que nasceram. O interessante é a senha entre eles: O Marcinho chega ao Prata expõe à vista a bandeira do Nacional Esporte Clube na janela do seu apartamento na Praça do Hospital, aí; aquele que chega depois, ou os pratianos que conhecem a história dos três amigos, já ficam sabendo : “o trio está na Cidade”.
Ailton Petrônio de Castro
