Perseguição consiste num conjunto de ações repressivas realizadas por um grupo específico sobre outro, do qual se demarca por determinadas características religiosas, culturais, políticas ou étnicas.
O cenário mais comum consiste na opressão de um grupo minoritário por
parte de uma maioria, já que o inverso é, na maior parte dos casos,
muito improvável. Alguns autores consideram o apartheid, na África do Sul, como uma exceção, ainda que, rigorosamente, o termo que melhor se aplique a esta realidade seja discriminação.
A perseguição implica, geralmente, a proibição oficial de determinadas
ideologias e/ou crenças por parte da maioria, de modo a não permitir o
desenvolvimento do grupo minoritário que pode ser considerado perigoso,
subversivo, violento ou capaz de obter poder e, assim, ameaçar o status
quo adquirido. Por vezes, elementos da maioria perseguidora (mesmo que
não concordem, pessoalmente, com a perseguição) são alvo de represálias
por parte da minoria, o que origina um círculo vicioso gerador de violência e serve como justificação para os atos persecutórios da maioria.
Entretanto, do ponto de vista pessoal, trata-se de uma desconfiança quanto ao outro, seja na concorrência profissional ou até por medo de perder a vaga no trabalho.
Essa atitude é natural e totalmente compreensível, o problema é quando este comportamento se agrava e o indivíduo desenvolve uma mania de perseguição, sentindo-se sempre ameaçado, achando sempre que os colegas de trabalho estão falando mal dele ou tramando algo contra ele, ou quando vê duas pessoas cochichando tem a impressão de ouvir seu nome sendo citado.
Falar com a pessoa que suas impressões não são verdadeiras, acaba sendo perda de tempo, porque ela vai achar que você também está contra ela, ou faz parte de um "complô" para enganá-la.
Sabe-se que na maioria das vezes é uma sensação ilusória, mas algumas vezes ela pode até ser real.
Assim, a mania de sentir-se permanentemente vigiado, fiscalizado pode provocar distorção de fatos e muitas vezes interpretar atitudes amigáveis como insultos ou manifestações de desprezo.
Conclusão: "Confiar demais também prejudica, mas desconfiar muito é problema".