Friday, January 15, 2016

O FUTURO DOS PEQUENOS MUNICÍPIOS



     Sabemos que nobreza, sublimidade e compreensão são virtudes raras, mas existem.

     Analisando a situação do nosso país ouvindo economistas e cientistas políticos percebemos que esta talvez seja a maior crise que já enfrentamos.

     A crise é financeira, moral, ética e política. Não temos lideranças no país dispostas ao diálogo.

     Como sabemos o Brasil possui cerca de 5.170 Municípios,  só em Minas Gerais 853, a grande maioria depende exclusivamente  da Receita do Governo Federal do Fundo de Participação dos Municípios. Não é preciso ser economista para saber que o nosso Produto Interno Bruto caiu. A Previdência Social é deficitária, a saúde em péssimo estado (basta ver os telejornais), os investimentos não acontecem porque há uma crise de confiança, apagões e falta de água.

      Dito isto,  não é difícil deduzir as dificuldades que nos ocorrerão nos próximos anos. Não há dinheiro, como se sabe,  não se paga 2 com 1, então estaremos à espera de um toque mágico ou de um milagre.

       ASSIM, SENDO CADA  CIDADE  RESPONSABILIDADE DE SEUS PRÓPRIOS HABITANTES, PERGUNTA-SE:

1) A população   sabe o valor das Receitas e das Despesas de sua Cidade ?


   Quem acompanha o desempenho econômico sabe  que não há perspectiva de melhora nos próximos anos e  que
 o povo precisa ser esclarecido quanto  aos convênios e as exigências que transferiram  para os Municípios a responsabilidade pela saúde e pela educação.

 E mais, Gestor Público hoje responde até com a penhora de  seus bens pessoais, em caso do não cumprimento fiel da legislação ou ação que tenha sido danosa ao interesse coletivo.

       A situação que se deslumbra mostra um futuro que requer  muita cautela ( prudência e caldo galinha nunca fizeram mal a alguém) .

       Os pequenos Municípios serão os que mais dificuldades terão, razão pela qual os partidos políticos, as lideranças, os representantes das entidades deveriam assentar-se à mesma mesa, despidos das vaidades e dos interesses pessoais ( e não torcerem para o quanto pior, melhor ) e tentarem elaborar um plano de ação para estes  Municípios, uma vez que está em jogo a sobrevivência deles,  basta ver o caos em que se encontra a saúde pública, o desemprego, a falta de novos empreendimentos além  da total falta de confiança nos políticos, num desencanto geral.

Não somos  todos interessados no bem coletivo ? Hora de demonstrar isto, abrindo-se ao diálogo.

       A sugestão é uma utopia ? Impossível ? – Pode até ser, mas prestem atenção no que está acontecendo e verão que esta sugestão não é tão absurda quanto possa parecer, mesmo porque o ser humano é incendiário aos vinte anos, mas torna-se bombeiro após os quarenta.

        Quem viver, certamente verá !