Sunday, January 24, 2016

O FUTURO DOS PEQUENOS MUNICÍPIOS

   Sabemos que nobreza, sublimidade e compreensão são virtudes raras, mas existem.

Analisando a situação do nosso país ouvindo economistas e cientistas políticos percebemos que esta talvez seja a maior crise que já enfrentamos.

A crise é financeira, moral, ética e política. Não temos lideranças no país dispostas ao diálogo.

Como sabemos o Brasil possui cerca de 5.570 Municípios, só em Minas Gerais 853, a grande maioria depende exclusivamente da Receita do Governo Federal do Fundo de Participação dos Municípios. Não é preciso ser economista para saber que o nosso Produto Interno Bruto caiu. A Previdência Social é deficitária, a saúde em péssimo estado (basta ver os telejornais), os investimentos não acontecem porque há uma crise de confiança, apagões e falta de água.

Dito isto, não é difícil deduzir as dificuldades que nos ocorrerão nos próximos anos. Não há dinheiro, como se sabe, não se paga 2 com 1, então estaremos à espera de um toque mágico ou de um milagre.

ASSIM SENDO, A CADA CIDADÃO CABE A RESPONSABILIDADE POR SUA CIDADE, ENTÃO PERGUNTA-SE :

 A população sabe o valor das Receitas e das Despesas de sua Cidade ?

Quem acompanha o desempenho econômico sabe que não há perspectiva de melhora nos próximos anos e que
o povo precisa ser esclarecido quanto aos convênios e as exigências que transferiram para os Municípios a responsabilidade pela saúde e pela educação.

E mais, o Gestor Público hoje responde até com a penhora de seus bens pessoais, em caso do não cumprimento fiel da legislação ou ação que tenha sido danosa ao interesse coletivo.

A situação que se deslumbra mostra um futuro que requer muita cautela ( prudência e caldo galinha nunca fizeram mal a alguém) .

Os pequenos Municípios serão os que mais dificuldades terão, razão pela qual os partidos políticos, as lideranças, os representantes das entidades deveriam assentar-se à mesma mesa, despidos das vaidades e dos interesses pessoais ( e não torcerem para o quanto pior, melhor ) e tentarem elaborar um plano de ação para estes Municípios, uma vez que está em jogo a sobrevivência deles, basta ver o caos em que se encontra a saúde pública, o desemprego, a falta de novos empreendimentos além da total falta de confiança nos políticos, num desencanto geral.

Não somos todos interessados no bem coletivo ? Hora de demonstrar isto, abrindo-se ao diálogo.

A sugestão é uma utopia ? Impossível ? – Pode até ser, mas prestem atenção no que está acontecendo e verão que esta sugestão não é tão absurda quanto possa parecer, mesmo porque o ser humano é incendiário aos vinte anos, mas torna-se bombeiro após os quarenta q e não se pode, pode por questão partidária, torcer para o quanto pior, melhor.

 Especificamente falando Prata, é a nossa Terra, aqui nasceram nossos pais, nossos filhos, também escolhemos para viver e aplicar nosso dinheiro, quer seja em moradia, comércio e prestação de serviços, então tenhamos muito cuidado; vamos unir-nos em torno de nossa Cidade, não é hora de criticar e sim de ajudar. Tivemos problemas no passado com uma fábrica de arame farpado e com uma usina de álcool que não deram certo, então vamos valorizar as empresas que aqui temos, como o caso da Anchieta Alimentos que dá inúmeros empregos.

Finalmente, sejamos mais bairristas, vamos cuidar da nossa cozinha e não nos preocuparmos com a sala de visitas do outro, e estejamos conscientes de ninguém, nem o Governo Estadual ou Federal virão aqui nos socorrer. Busquemos nós mesmos as nossas soluções e esqueçamos esta coisa de siglas partidárias, e vamos pensar em nossa querida terra natal.

HORA DE UNIÃO E NÃO CRITICAR.