Monday, November 07, 2016

O OFENSOR E O OFENDIDO

O instinto natural é dar o troco com a mesma deselegância. Ficar indiferente, fechar a cara. A diferença de uma pessoa boa para uma que não percebe a maldade cometida é que a pessoa boa é respeitosa, sabe relevar, mesmo machucada; e a pessoa que machucou tem dificuldades em compreender a gravidade da sua conduta.

No caso de um pai que é desrespeitado e tratado com grosseria pelo filho, longe está a reação de pagar com a mesma moeda.

NÃO PRECISAMOS SER IGUAIS E PAGAR O MAL COM O MAL.

A religiosidade nos ensina a vencer o mal com o bem, ou seja não se assemelhando ao outro porque a vingança procede da fraqueza da alma, sem misericórdia, compaixão e sensibilidade.

A vingança é uma tentativa de se mostrar forte, é preciso confiar que a justiça do Pai se fará presente.

A oração nestas horas tem efeito reparador e consolador, perseverar nela é a melhor alternativa.

Cuidar para evitar a ira é entender que ações incorretas e desumanas nunca têm bom exito.

O ofendido deve apenas abençoar, manter uma conduta honesta, íntegra, perdoando sempre sem ater-se ao mínimo de pedras atiradas pela humilhação.

Remoer ou alimentar intrigas, desavenças não fazem um ser humano melhor, este é o melhor exemplo que podemos seguir.