Transcrevo
agora o que foi publicado pelo jornal “CAMINHANDO” do dia 7 de setembro de
1985, sobre as origens do NACIONAL.
“Corria
o ano de 1957. Alunos da recém-instalada Escola de Comércio Marques Afonso,
liderados por Marcinho de Inhô Gomes mantinham a modesta equipe do modesto
ESTRELA VERMELHA. No dia 11 de novembro, daquele ano, amantes do futebol se
reuniram com a intenção de tornar o Estrela Vermelha uma equipe poderosa.
Nascia o NACIONAL ESPORTE CLUBE. Por que a denominação Nacional? Porque não se
podia admitir, em um país capitalista, um nome que lembrava o regime vermelho,
o “tutú” sócio-político e econômico da época. Assim o Estrela Vermelha se transformou
em Nacional. A inspiração para o novo nome teria sido o do Nacional de Muriaé.
Os participantes daquela reunião tornaram-se os fundadores do novo clube e
foram os seguintes: Nô Barbeiro, Wilson do Banco, Juca do Banco, Geraldo do
Correio, Nonô de Lelé, Raimundo Evaristo, Sô Miro, Raimundo Honório de Freitas, Irineu
Maciel, Zé Recreio, Didi Fernandes , José
Fernandes , Zinho Drumond, José Rolla , Zé Marcio Giacomo Pesce , Agostinho
Santiago ,Santos Bonfá e o próprio Marcinho.
O
restante da notícia resumimos no seguinte:
Em seus primeiros anos o Nacional não tinha campo próprio, jogava uma vez por mês
no campo alugado do Atlético, no lava-pés. Posteriormente a Diretoria do Atlético
não mais concordou em alugar seu campo e foi então que o Nacional comprou do sr.
Felix de Castro o terreno onde se localiza hoje seu estádio, por cr$ 60.000,00
pagos em 30 prestações. A terraplanagem e a adaptação primitiva do campo foi
feita pela Belgo Mineira. O Estádio recebeu o nome de “Raimundo Evaristo”, homenagem
ao primeiro dos fundadores que faleceu, logo depois da fundação. O Nacional
participa do campeonato da Liga de Monlevade, tendo sido o campeão do ano de
1984. Seu Estádio, hoje bem estruturado é um belo trabalho feito com verba
conseguida pelo Deputado Federal, filho da terra, Dr. Paulino Cícero de Vasconcellos.
É um dos melhores da região.
Escrito
por: Frei Thiago Santiago, livro: São Domingos do Prata – Subsídios para a História.