Wednesday, May 27, 2020

NACIONAL ESPORTE CLUBE



Transcrevo agora o que foi publicado pelo jornal “CAMINHANDO” do dia 7 de setembro de 1985, sobre as origens do NACIONAL.

“Corria o ano de 1957. Alunos da recém-instalada Escola de Comércio Marques Afonso, liderados por Marcinho de Inhô Gomes mantinham a modesta equipe do modesto ESTRELA VERMELHA. No dia 11 de novembro, daquele ano, amantes do futebol se reuniram com a intenção de tornar o Estrela Vermelha uma equipe poderosa. Nascia o NACIONAL ESPORTE CLUBE. Por que a denominação Nacional? Porque não se podia admitir, em um país capitalista, um nome que lembrava o regime vermelho, o “tutú” sócio-político e econômico da época. Assim o Estrela Vermelha se transformou em Nacional. A inspiração para o novo nome teria sido o do Nacional de Muriaé. Os participantes daquela reunião tornaram-se os fundadores do novo clube e foram os seguintes: Nô Barbeiro, Wilson do Banco, Juca do Banco, Geraldo do Correio, Nonô de Lelé, Raimundo Evaristo, Sô Miro, Raimundo Honório de Freitas, Irineu Maciel, Zé Recreio, Didi Fernandes , José  Fernandes , Zinho Drumond, José Rolla , Zé Marcio Giacomo Pesce , Agostinho Santiago ,Santos Bonfá  e o próprio Marcinho.

O restante da notícia resumimos no seguinte:

Em seus primeiros anos o Nacional não tinha campo próprio, jogava uma vez por mês no campo alugado do Atlético, no lava-pés.  Posteriormente a Diretoria do Atlético não mais concordou em alugar seu campo e foi então que o Nacional comprou do sr. Felix de Castro o terreno onde se localiza hoje seu estádio, por cr$ 60.000,00 pagos em 30 prestações.  A terraplanagem e a adaptação primitiva do campo foi feita pela Belgo Mineira.  O Estádio recebeu o nome de “Raimundo Evaristo”, homenagem ao primeiro dos fundadores que faleceu, logo depois da fundação.  O Nacional participa do campeonato da Liga de Monlevade, tendo sido o campeão do ano de 1984.  Seu Estádio, hoje bem estruturado é um belo trabalho feito com verba conseguida pelo Deputado Federal, filho da terra, Dr. Paulino Cícero de Vasconcellos. É um dos melhores da região.

Escrito por: Frei Thiago Santiago, livro: São Domingos do Prata – Subsídios para a História.