As pessoas não envelhecem de repente, assim como não se tornam adultas quando completam 18 anos.
Cada indivíduo tem sua vivência, seus vínculos e seus cuidados, podendo ocorrer fatores aleatórios que torna a pessoa frágil.
A dependência social faz parte da vida no sentido social, afetivo. Cuidar, ouvir, tocar e olhar.
Com a velhice a tendência é a diminuição das relações: os amigos morrem, os filhos cada vez mais se distanciam por exigências profissionais ou pessoais, ainda mais nesta sociedade tão individualista. Com a aposentadoria encerra-se um ciclo.
Após os 75 anos a vulnerabilidade aumenta com a dependência física, dificuldades de autocuidado e déficit de cognição.
O pedido de ajuda não é fácil, é a aceitação da fraqueza, provocando o isolamento por não querer incomodar outros e insegurança a mudanças e readaptações.
Depressão é falta de coragem de reinvestir na vida. Viver não é apenas sobreviver, sua mente precisa estar em atividade, por isso é o importante sentir-se acolhido.
Falar em dores, e de quando em vez a angústia bater, faz parte do ciclo.
Relações de vizinhança, de confiança, privacidade no lar, no espaço de viver melhoram a estrutura da moradia.
A sociedade atual parece demonstrar avanço nas posturas diante da velhice e da longevidade, bem como saber como lidar com o tempo livre; ou seja elaborar uma vida interior própria e até autônoma.