Tostão – O Pequeno Gênio que Pensava o Jogo Como Poucos
Tostão começou no Cruzeiro, onde rapidamente se tornou ídolo. Foi a grande estrela do time que humilhou o Santos de Pelé na final da Taça Brasil de 1966, com um histórico 6 a 2 no primeiro jogo. Nesse time mineiro, Tostão jogava como meia-atacante, mas sua inteligência o fazia flutuar entre as linhas, criando jogadas, marcando gols e deixando companheiros na cara do gol com passes precisos.
Na Seleção Brasileira, foi um dos protagonistas da lendária campanha da Copa do Mundo de 1970. Formou um ataque histórico ao lado de Pelé, Jairzinho, Gérson e Rivellino. Mesmo sem a força física de outros craques, compensava com visão de jogo, toque refinado e leitura tática.
Infelizmente, sua carreira foi interrompida precocemente. Um problema sério de descolamento de retina no olho esquerdo o obrigou a se aposentar com apenas 27 anos.
Depois do futebol, Tostão virou médico e um dos comentaristas esportivos mais respeitados do país, conhecido por análises profundas e inteligentes.
Um dos maiores elogios que já recebeu veio do próprio Pelé, que disse:
“Tostão era o único jogador que pensava o jogo mais rápido do que eu.”