Friday, May 23, 2025

HENRY FORD

 

O americano Henry Ford, engenheiro mecânico e fundador da Forde motores ( nasc... 1863 fal... 1947). Quando Henry Ford pediu o hotel mais barato da cidade, todos ficaram perplexos. Ele acabava de chegar à Inglaterra, já um bilionário, e já, um dos homens mais famosos do mundo. Mas em vez de luxo, dirigiu-se calmamente ao balcão de informações e perguntou:

“Qual é o lugar mais barato para ficar?”

O funcionário hesitou. Casaco gasto. Mala simples. Voz tranquila. Mas, ao observar melhor, percebeu: aquele era Henry Ford — o nome por trás de um império.

“Senhor… o senhor não é o Sr. Ford?”, perguntou surpreso. Ford respondeu com um leve aceno:

“Sim, sou.”

Ainda desconcertado, o funcionário disse:

“Mas seu filho sempre se hospeda nos melhores hotéis, usa os melhores ternos… E o senhor está aqui, pedindo o quarto mais barato, com esse casaco antigo… Por quê?”Ford sorriu, com a serenidade de quem já entendeu o essencial:

“Porque eu não preciso de mais do que um lugar para dormir. Onde quer que eu fique — ainda sou Henry Ford. E este casaco? Era do meu pai. Me aquece. É o suficiente.”

Fez uma pausa. E acrescentou:

“Meu filho ainda está aprendendo. Ainda se preocupa com o que os outros pensam.

Mas eu aprendi a parar de pagar por aprovação.

Não fiquei rico gastando. Fiquei rico entendendo o que importa… e o que não importa.”

QUER TER PROBLEMAS

 


ENSINARÁS

 

Ensinarás a voar ...

Mas não voarão o teu voo.

Ensinarás a sonhar ...

Mas não sonharão o teu sonho.

Ensinarás a viver...

Mas não viverão a tua vida.

Ensinarás a cantar ...

Mas não cantarão a tua canção.

Ensinarás a pensar...

Mas não pensarão como tu.

Porém, saberás que cada vez que voem, sonhem, vivam, cantem e pensem...

Estará a semente do caminho ensinado e aprendido!

 

Madre Teresa de Calcutá

AMOR INCONDICIONAL

“Um homem maduro sabe que o segredo de se apaixonar por uma mulher está em: Abraçá-la sem ela pedir. Cuidar dela sem que ela exija. E amá-la sem que ela peça…”


NINGUEM ME ENSINOU A COSTURAR, SABIA?

 

Aprendi por necessidade.

No começo, não era arte... era sobrevivência.”

Nasci na miséria. Minha mãe morreu quando eu tinha doze anos, e meu pai — aquele covarde — nos abandonou como se fôssemos nada. Fui parar num orfanato cinza e frio, onde o eco das orações se misturava ao som do tecido sendo cortado. As freiras me ensinaram a costurar.

“Para que você tenha uma vida decente, Gabrielle”, diziam, apontando o dedo ossudo para o pano mal cortado.

Mas eu não queria uma vida decente.

“Decente? O que isso quer dizer? Viver calada e limpa?” perguntei uma vez. Irmã Bernadette me lançou um olhar cortante.

“Significa não voltar para as ruas”, respondeu.

Mas na minha cabeça já ardia outra ideia: eu não queria apenas sobreviver — queria voar.

Cada ponto que eu dava era um grito silencioso. Costurava em silêncio, mas dentro de mim gritava: ninguém decidiria meu destino.

Anos depois, quando comecei a vender meus primeiros chapéus, riram de mim.

“Uma mulher com loja própria? Que absurdo!”

“A filha de um camelô agora quer ser estilista? Que pretensão!”

Eles não sabiam com quem estavam lidando.

Um cliente uma vez me disse, com desprezo:

“Foi você que fez isso? Mas é elegante… pensei que fosse de Paris.”

“É sim”, respondi, sorrindo. “Porque eu também sou Paris, mesmo que o senhor ainda não saiba.”

Cada chapéu vendido, cada vestido cortado sem seguir regras, me aproximava da mulher que eu queria ser. Livre. Elegante. Sem espartilho, sem pedir licença, sem medo.

Cortei o cabelo quando todas usavam comprido.

“Você parece um menino”, disse uma amiga, horrorizada.

“Não. Eu pareço comigo mesma”, respondi. E gostei disso.

Me chamaram de rebelde, insolente, até vulgar. Mas nunca de submissa.

Vi guerras destruírem tudo. Vi minhas lojas fecharem. Disseram:

“Chanel acabou. Seu tempo passou.”

Mas eles não me conheciam. Voltei a Paris. E mostrei que ainda escrevia história.

Não era só uma marca. Era uma ideia. Uma revolta contra o conformismo.

“Chanel Nº 5?” Dizem que é o perfume mais famoso do mundo.

Mas minha verdadeira essência era outra.

“Como cheira a coragem?”, perguntou uma jovem estilista.

“A não desistir”, respondi. “É perfume com cicatrizes.”

E se eu pudesse dizer algo à menina que chorava no orfanato, seria:

“Não deixe que o barro onde você nasceu te impeça de florescer. As flores mais fortes… nascem entre as ruínas.”

– Coco Chanel

RETRATO DE MÃE

Uma mulher existe, pela imensidão de seu amor, tem um pouco de Deus, e muito de anjo pela incansável solicitude dos cuidados seus; uma mulher que, ainda jovem, tem a tranquila sabedoria de uma anciã e, na velhice, o admirável vigor da juventude; se de pouca instrução, desvenda com intuição inexplicável os segredos da vida e, se muito instruída age com a simplicidade de menina; uma mulher que sendo pobre, tem como recompensa a felicidade dos que ama, e quando rica, todos os seus tesouros daria para não sofrer no coração a dor da ingratidão ; sendo frágil, consegue reagir com a bravura de um leão; uma mulher que, enquanto viva, não lhe damos o DEVIDO valor, porque ao seu lado todas as dores são esquecidas; entretanto quando morta ,  daríamos tudo o que somos e tudo o que temos para vê-la de novo ao menos, por um só momento, receber dela um só abraço, e ouvir de seus lábios uma só palavra. Dessa mulher não me exijas o nome, se não quiseres que turve de lágrimas esta lembrança, porque..... já a vi passar em meu caminho. Quando teus filhos já tiverem crescidos, lê para eles estas palavras. E, enquanto eles cobrem   a tua face de beijos, conta-lhes que um humilde peregrino, em paga da hospedagem recebida , deixou aqui, para todos, o esboço do retrato de sua própria mãe. Á todas as mães, á todas sem exceção, um abraço e um beijo cheios de simpatia, respeito, admiração e de ternura! E parabéns, mesmo que ninguém mais vos felicite ! E obrigado, mesmo que ninguém mais vos agradeça!


ESTUDAR NUNCA FOI FÁCIL

Estudar nunca foi fácil. E, para muitos, no passado, era ainda mais desafiador. Em tempos onde a tecnologia sequer existia e o conhecimento era passado de forma simples, quem quisesse aprender precisava de muita força de vontade.

Os cadernos não vinham em mochilas estilosas, mas eram carregados dentro de sacos de arroz reaproveitados, que ganhavam nova função nas mãos de pais e mães que faziam de tudo para garantir a educação dos filhos. Nas zonas rurais, as crianças acordavam cedo, enfrentando longos trajetos de estrada de terra, muitas vezes a pé ou em carroças, para poder chegar até uma escola.

Em dias de chuva e frio, o barro cobria os pés e as roupas. Mas nem isso era motivo suficiente para desistir. A vontade de aprender falava mais alto. Muitos voltavam para casa sujos de lama, cansados, mas com o brilho nos olhos de quem sabia que, no caderno, havia um caminho para um futuro melhor.

Algumas dessas escolas eram pequenas, simples, com carteiras de madeira e um quadro de giz. O professor era visto como um mestre, alguém que merecia todo respeito. E mesmo com poucas ferramentas, o ensino acontecia com paixão, dedicação e muita coragem.

Essa geração cresceu. Muitos daqueles meninos e meninas que estudavam com os pés no barro se tornaram doutores, professores, empresários, pais e mães que hoje contam com orgulho essa história. Porque, no fim, o que sempre fez a diferença não foi a facilidade, mas sim a determinação.

Hoje, temos acesso a livros digitais, internet e tecnologia de ponta. Mas nunca podemos esquecer daqueles que venceram quando tudo era mais difícil. Eles provaram que o verdadeiro segredo para aprender e vencer é a vontade de nunca desistir.

Porque estudar nunca foi fácil — e justamente por isso, sempre foi tão valioso.


REFINAMENTO

 

Com o passar do tempo, a gente simplifica. Encurta a frase.

Facilita. Muda o rumo da prosa antes que o sossego desconverse.

Com o passar do tempo, importância zero para bobagens que já importaram à beça.

Evita-se desperdiçar calma. Evita-se adoecer alma.

Valoriza-se atenção.

Com o passar do tempo, os olhos pousam mais demoradamente nas pessoas que amamos.

O tempero é outro. O tempo também. Dores esvaziam.

Dúvidas desmancham. Sentimento refina.

Com o passar do tempo, a gratidão é mais presente porque o olhar vê mais bênçãos.

E a vida se torna menos complicadinha, mesmo com o jeito que ela tem e as caras que ela faz.

Ana Jácomo

VIVER É DESENHAR SEM BORRACHA


 

CARTA ABERTA A TODOS QUE PERDERAM SEUS PAIS

 

Todos nós temos medo de dois dias em nossas vidas, por mais que tentemos não pensar nisso.

O dia em que sua mãe se for. O dia em que seu pai se for.

E eu propositalmente não uso a palavra "morrer". Porque os pais nunca morrem.

Eles partem, sim. Não estão mais ao nosso lado fisicamente, sim.

Mas não desaparecem. Assim como o verdadeiro amor nunca morre.

Se você está lendo estas linhas agora, então você sabe do que estou falando.

Não importa se você perdeu seu pai ou sua mãe há muitos anos ou há pouco tempo,

sua vida já claramente se dividiu em duas partes: "antes" e "depois".

O vazio no coração ainda existe e não há para onde fugir disso.

Com o tempo, a dor começa a diminuir, mas nunca desaparece por completo.

Você apenas aprende a viver com ela. A se alegrar com a vida e a rir em voz alta com esse buraco no peito.

E é disso que a vida é feita.

É isso o que os nossos pais gostariam saber que estamos vivos, que conseguimos seguir em frente, que somos a continuação deles aqui na Terra.

E isso significa que tudo valeu a pena.

Perder os pais é uma das provas mais difíceis da vida.

Mesmo que você tenha discutido com eles, mesmo que tenha saído de casa ao entrar na faculdade isso não torna a dor menor.

Dói tanto quanto para aqueles que foram próximos dos pais, que passaram muito tempo com eles e ligavam todos os dias.

Afinal, estamos perdendo aqueles que estiveram conosco desde os primeiros dias de nossas vidas, aqueles cujo corpo nos deu forma desde um pequeno ponto até nos tornarmos bebês completos.

Aceitar isso, deixar ir... é extremamente difícil.

Seus pais foram as primeiras pessoas que você viu neste mundo.

Eles te ensinaram a falar, a andar, a segurar uma colher, a ler, a escrever...

Foram eles que moldaram quem você é hoje.

Eles não foram perfeitos.

Assim como você, assim como qualquer outro ser humano na Terra.

Mas fizeram o possível para tornar sua existência neste mundo mais confortável,

para te ensinar a sobreviver, a lutar e a ser uma boa pessoa.

Se sempre agiram da melhor forma ou não  é outra questão.

Mas há uma coisa que podemos afirmar com certeza: eles estavam prontos para dar a vida por você.

Sem pensar duas vezes.

Sem arrependimento.

Com um sorriso no rosto.

Eles se preocupavam e lutavam por você como ninguém mais jamais fará.

Independente das suas crenças, se você acredita em Deus ou não, o fato é este: agora que eles já não estão neste mundo, não podem mais te ajudar fisicamente.

A pessoa que sempre esteve ao seu lado, que fez tanto por você, agora está finalmente livre. Livre de tudo. E livre dessa luta constante por nós...

É triste que a vida seja assim: somos obrigados a nos despedir dos mais próximos e amados.

Aqueles que foram o nosso centro do universo.

Mas não há como evitar isso. E essa dor precisa ser vivida até o fim.

Mesmo quando você achar que está melhor, a dor ainda voltará de tempos em tempos.

Com uma música que você ouvirá por acaso na rua, com os óculos antigos do seu pai que você encontrará no armário, com a xícara preferida da sua mãe...

E mais ainda em datas comemorativas, quando você sentirá com força que já não há mais para onde ir "visitar".

Quando perceberá que sente falta daqueles encontros de família, que às vezes até achava cansativos ou chatos.

Você terá que aprender a viver sem eles.

De uma forma que a tristeza e a dor não escureçam sua vida.

De uma forma que sua vida seja exatamente como eles gostariam de ver feliz.

Sua mãe ou seu pai não gostariam que você vivesse em lágrimas, sem se alegrar com a vida depois da partida deles.

A pessoa que significou tanto para você desejaria justamente o contrário: que você continuasse vivendo, descobrindo algo novo e bonito a cada dia.

Esse era o objetivo da vida deles na Terra que o filho deles fosse feliz.

E por isso, você não deve decepcioná-los.

Aproveite cada minuto da vida e cada novo nascer do sol.

E não se esqueça de que mesmo agora, quando sua mãe ou seu pai não estão mais ao seu lado eles ainda estão com você.

Chame isso de mundos paralelos, memória luminosa ou como preferir o importante é: seus pais permanecem com você.

Você pode não vê-los, não ouvi-los, mas sente a presença deles.

Não viva essa dor sozinho. Compartilhe com os outros membros da família.

Acredite, você não é o único sentindo essa dor.

Lembre momentos felizes, procure apoio uns nos outros.

Isso ajuda muito.

Mais do que pode parecer à primeira vista.

Converse sobre isso com seus amigos, colegas.

Todos nós teremos que passar por essa experiência mais cedo ou mais tarde.

E você vai se surpreender ao ver como o coração se alivia ao compartilhar.

Essa é a vida todos nós enfrentamos provações difíceis, e o apoio das pessoas pode ser uma verdadeira salvação.

Nossa presença na Terra é muito breve,

e só podemos prolongar a vida dos que partiram de uma forma: mantendo a memória deles viva em nossos corações.

Conte sobre eles aos seus filhos, netos.

Lembre-se dos entes queridos em festas e reuniões de família.

Às vezes, sentiremos como se eles estivessem por perto basta estender a mão.

Esse é o paradoxo da vida: permanecemos mesmo depois de partir.

Na memória. No coração. Na alma.

Se você sempre lembrar e falar deles, eles viverão para sempre.

Logo após a perda, parece que suas lágrimas nunca secarão e que a ferida no coração jamais cicatrizará.

Mas não deixe o luto te afundar e esconder o sol. Enxugue as lágrimas, olhe pela janela a vida continua.

Sua mãe e seu pai não gostariam que você estivesse chorando e sem alegria.

Eles são sua fonte de vida e sua fonte de felicidade.

Eles te deram ao mundo para que você o tornasse melhor e encontrasse sua própria felicidade.

Não os decepcione.

Sorria, ria, viva.

Seus pais sentem isso, onde quer que estejam.

E você sente também, não é?

 

QUE BOM




 

SINTO AUSENCIA

 

“Não é quem sente sua falta às duas da manhã, sozinho no quarto, lutando contra o sono e o silêncio.

É quem sente sua ausência às três da tarde, no meio do riso fácil com os amigos, e de repente pensa: ‘Queria que você estivesse aqui.’

Porque sentir falta na solidão é fácil — qualquer um sente.

Difícil é lembrar de alguém quando o mundo está leve, quando tudo parece bem… e mesmo assim, a presença daquela pessoa faria tudo ser ainda melhor.

Isso não é carência. Isso é conexão. Isso é real.”

— Charles Bukowski

CANSAÇO

 Há um cansaço que não se vê. Um cansaço que se cola à pele como se fosse nosso desde sempre, como se tivesse nascido connosco. Um peso que não se mede em quilos mas em silêncios. Porque há silêncios que gritam mais do que qualquer desabafo. E é aí que tudo mora. Nesse espaço entre o que engulo e o que não digo. Entre o que sinto e o que mostro.

Ser mulher segura não tem nada de poético. Não é capa de revista nem frase inspiradora. Ser mulher segura é saber exactamente onde dói e mesmo assim ir. Mesmo assim levantar. Mesmo assim sorrir à criança, ao colega, ao estranho que pergunta “estás bem?” e espera só um aceno, não uma resposta.
A força não se escolhe, aprende-se. À força. Aprende-se a ser o colo quando ninguém o tem para nos dar. Aprende-se a não pedir. Aprende-se a não precisar. Aprende-se a seguir, mesmo com o peito a arder e as pernas a ceder. E esse “tudo bem” que se diz tantas vezes é uma forma de não chatear. De não pesar. De não ser problema.
Sabem lá o preço. Sabem lá o que é ir ao fundo e voltar sem que ninguém repare que se afundou. Sabem lá o que é acordar com o mundo inteiro às costas e continuar como se nada fosse. Sabem lá o que é ser forte porque é o que esperam de ti, não porque se quer.
Não sabem. Nem precisam. Porque ser assim não é para mostrar, é para aguentar. E eu aguento. Com tudo o que isso custa. Com tudo o que já custou.

Monday, May 19, 2025

FAMÍLIA, LUGAR DE PERDÃO.

 Não existe família perfeita. Não temos pais perfeitos, não somos perfeitos, não nos casamos com uma pessoa perfeita nem temos filhos perfeitos. Temos queixas uns dos outros. Decepcionamos uns aos outros. Por isso, não há casamento saudável nem família saudável sem o exercício do perdão.

O perdão é vital para nossa saúde emocional e sobrevivência espiritual. Sem perdão a família se torna uma arena de conflitos e um reduto de mágoas.
Sem perdão a família adoece. O perdão é a assepsia da alma, a faxina da mente e a alforria do coração. Quem não perdoa não tem paz na alma nem comunhão com Deus.
A mágoa é um veneno que intoxica e mata. Guardar mágoa no coração é um gesto autodestrutivo. É autofagia. Quem não perdoa adoece física, emocional e espiritualmente.
E por isso que a família precisa ser lugar de vida e não de morte; território de cura e não de adoecimento; palco de perdão e não de culpa. O perdão traz alegria onde a mágoa produziu tristeza; cura, onde a mágoa causou doença.*
Créditos: Caminho Da Luz

VÊS ESTA MULHER

Vês esta mulher?
Ela foi zombada, humilhada, desprezada e posta de lado…
Tudo isso por um simples motivo:
Ela nasceu mulher.
O nome dela? Grazia Deledda.
Filha das colinas áridas de Nuoro, Sardenha —
um lugar onde meninas aprendiam a costurar, não a sonhar.
Com apenas 9 anos, foi retirada da escola.
“Educação não é para garotas”, disseram.
Mas Grazia recusou-se a ser moldada.
Ela estudou em segredo, devorando livros emprestados,
tecendo histórias no silêncio.
Adolescente, publicou seu primeiro conto.
Ela sorriu.
A vila, chocada, cochichou:
“Que vergonha! Uma mulher… escrevendo!”
Os vizinhos murmuravam.
O padre reprovava.
A própria família a olhava com frieza.
O lugar da mulher era na cozinha, não nas páginas.
Mas Grazia era feita de outra matéria:
coragem e teimosia.
Ela escreveu quando todos dormiam.
E em cada linha, ergueu sua voz.
Anos depois, mudou-se para Roma.
Ao seu lado, um homem que não a diminuiu,
mas a levantou:
Palmiro Madesani.
Não apenas um marido,
mas seu escudo, sua âncora, seu fôlego.
Enquanto o mundo zombava dessa mulher que ousou escrever
e desse homem que ousou apoiá-la,
eles responderam com o mais poderoso dos gritos:
o silêncio do trabalho bem feito.
Grazia escreveu sobre mulheres indomáveis,
homens feridos
e terras selvagens que refletiam sua alma inquebrantável.
E então, o mundo se calou.
Em 1926, Grazia Deledda —
a menina proibida de estudar —
tornou-se a primeira mulher italiana a conquistar o Prémio Nobel de Literatura.
Quando subiu ao palco, não estava só.
De mãos dadas, estava Palmiro —
o homem que provou que amar uma mulher é ajudá-la a crescer, não podá-la.
Porque o amor verdadeiro não te manda calar.
Ele te levanta mais alto quando o mundo quer te derrubar.
Grazia, obrigada.
Por mostrar ao mundo que ser mulher
nunca foi e nunca será fraqueza.
É ser história em carne e osso.




HENRY FORD

 Quando Henry Ford pediu o hotel mais barato da cidade, todos ficaram perplexos.

Ele acabava de chegar à Inglaterra — já um bilionário, já um dos homens mais famosos do mundo.
Mas em vez de luxo, dirigiu-se calmamente ao balcão de informações e perguntou:
“Qual é o lugar mais barato para ficar?”
O funcionário hesitou.
Casaco gasto. Mala simples. Voz tranquila.
Mas, ao observar melhor, percebeu: aquele era Henry Ford — o nome por trás de um império.
“Senhor… o senhor não é o Sr. Ford?”, perguntou surpreso.
Ford respondeu com um leve aceno:
“Sim, sou.”
Ainda desconcertado, o funcionário disse:
“Mas seu filho sempre se hospeda nos melhores hotéis, usa os melhores ternos… E o senhor está aqui, pedindo o quarto mais barato, com esse casaco antigo…
Por quê?”
Ford sorriu, com a serenidade de quem já entendeu o essencial:
“Porque eu não preciso de mais do que um lugar para dormir.
Onde quer que eu fique — ainda sou Henry Ford.
E este casaco? Era do meu pai. Me aquece. É o suficiente.”
Fez uma pausa. E acrescentou:
“Meu filho ainda está aprendendo. Ainda se preocupa com o que os outros pensam.
Mas eu aprendi a parar de pagar por aprovação.
Não fiquei rico gastando. Fiquei rico entendendo o que importa… e o que não importa.”

Ailton Petrônio de Castro

 

Ailton Petrônio de Castro, natural de São Domingos do Prata/MG, é um homem de formação sólida e trajetória multifacetada, marcada por profundo comprometimento com a educação, a justiça social e o serviço à comunidade. Terceiro de oito filhos de José de Castro Perdigão (conhecido como Nô Barbeiro) e Analita Gomes Martins, nasce em um lar simples, mas rico em valores morais e laços familiares. É pai de Roberta e Renato, e avô orgulhoso do pequeno Dom — papéis que exerce com afeto e responsabilidade.

Desde a juventude, o homenageado demonstra sensibilidade, introspecção e forte vocação para o bem coletivo. Sua vida acadêmica é um reflexo claro de sua dedicação ao saber e à transformação social por meio do conhecimento. Consegue equilibrar com admirável dedicação ao trabalho, os estudos e a vida familiar. Inicia sua formação escolar no ensino primário, na Escola Estadual Cônego João Pio, em São Domingos do Prata/MG. Em seguida, cursa o ensino fundamental no Ginásio Sant’Ana, do Seminário Nossa Senhora de Fátima, em Itaúna/MG, retornando ao Prata para concluir o ginasial na Escola Estadual Marques Afonso. Forma-se como Técnico em Contabilidade, inicialmente no Colégio Comercial Municipal de São Domingos do Prata e posteriormente no Colégio Padre Lebret, em Belo Horizonte. Concluiu várias formações de nível superior: Licenciaturas em Letras (Português para 1o. e 2o. graus, Inglês p 1o.grau e suas Literaturas) pela PUC Minas, Pedagogia pela Fundação Educacional de João Monlevade, Bacharelado em Direito pela FADOM (Faculdade de Direito do Oeste de Minas) e uma pós-graduação “Lato sensu” em Direito Público pela FADISETE (Sete Lagoas). Percorreu, semanalmente, longas distâncias entre cidades mineiras para estudar, sem jamais abandonar seu compromisso com a comunidade pratiana e sua família.

Ao retornar à sua Cidade natal, é recebido com confiança pela professora Maria Auxiliadora Perdigão, que o convida a lecionar inglês na Escola Estadual Marques Afonso, em substituição ao Frei Thiago Santiago. Assim tem início, em 1970, uma longa e honrada trajetória no Magistério, que se estende até sua aposentadoria em 2003. Ao longo dessa jornada, leciona disciplinas como Inglês, Português, Literatura e OSPB, chegando a ministrar até 36 aulas semanais. Em determinado período, também atua como Secretário de Educação do Município, a convite do então prefeito João Braz, e anteriormente exerce a função de inspetor escolar na Superintendência Regional de Ensino de Nova Era. Em todas essas funções, destaca-se pelo compromisso com o diálogo, a escuta atenta e o respeito a estudantes, colegas e gestores.

Paralelamente à docência, funda com dois amigos o Escritório AGE (iniciais de Ailton, Geraldo (Gelinho Rosa) e Eduardo José de Castro), em 17 de novembro de 1970, que presta serviços nas áreas contábil e despachante. Além disso, exerceu a advocacia em várias áreas do direito, principalmente na esfera cível e previdenciária, ajudando muitas pessoas a resolverem questões jurídicas com clareza, responsabilidade e atenção, principalmente àquelas em situação mais vulnerável.

Também tem destacada atuação na vida pública. É eleito vereador em 1973 e posteriormente Vice-Prefeito de São Domingos do Prata em 1989, exercendo ambos os cargos com honestidade, serenidade e um firme compromisso com o bem comum. Participa ativamente de diversas instituições comunitárias e sociais, como o Nacional Esporte Clube (fundado por seu pai), Lions Clube, Prata Tênis Clube, Clube Recreativo Pratiano, Associação Comercial, Conferência de São Camilo de Lellis, além de obras sociais e da advocacia previdenciária gratuita.

Além de advogado, contabilista, educador e homem público, é uma pessoa naturalmente curiosa e estudiosa da vida de nossos antepassados e da história de São Domingos do Prata. Em seus textos, registros e relatos — sempre marcados por sensibilidade, precisão e afeto — ajuda a preservar a memória local, garantindo que essa história jamais se perca. Por meio da escrita, resgata e compartilha “Casos e Causos” de personagens icônicos que nasceram, viveram ou ainda vivem na cidade, promovendo o pertencimento e o orgulho da identidade pratiana.

Atualmente, Petrônio mantém um blog pessoal onde compartilha textos e reflexões sobre diversos temas, sempre com um olhar crítico, sensível e humanista. Também é voluntário na rádio da cidade Valle FM 101,3, contribuindo com conteúdo cultural e comunitário, reafirmando seu compromisso com a informação e o bem comum.

Homem de fé e convicções, o homenageado costuma afirmar que a prática do bem exige mente de homem e coração de menino. Para ele, o trabalho vai além da recompensa material: é missão, é prazer, é forma de expressão da dignidade humana. Acredita que a verdadeira essência da vida não está no que se possui, mas em quem se é.

Monday, May 12, 2025

BILL GATES

 Segundo Bill Gates, as sete profissões que a inteligência artificial não poderá substituir são:
1. Programadores: Apesar da IA auxiliar na codificação, a criação de soluções inovadoras requer criatividade e julgamento humano.
2. Profissionais de biotecnologia, energias renováveis e desenvolvimento de IA: Essas áreas demandam conhecimento multidisciplinar e sensibilidade que vão além da análise de dados.
3. Médicos: Embora a IA possa ajudar em diagnósticos, a tomada de decisões complexas e o cuidado empático com os pacientes são insubstituíveis.
4. Advogados: A interpretação das leis e a compreensão do contexto social exigem habilidades humanas que a IA não possui.
5. Educadores: A conexão emocional e a adaptação às necessidades individuais dos alunos são aspectos que a tecnologia não consegue replicar.
6. Profissionais de Recursos Humanos: A gestão de pessoas, resolução de conflitos e construção de culturas organizacionais saudáveis dependem de empatia e compreensão emocional.
7. Profissionais de Serviços Sociais: O apoio emocional e psicológico, bem como a intervenção em crises, requerem julgamento humano e habilidades que a IA não consegue reproduzir. #ia #ai #tecnologia #celular #dicas #computador