Monday, May 12, 2025

BILL GATES

 Segundo Bill Gates, as sete profissões que a inteligência artificial não poderá substituir são:
1. Programadores: Apesar da IA auxiliar na codificação, a criação de soluções inovadoras requer criatividade e julgamento humano.
2. Profissionais de biotecnologia, energias renováveis e desenvolvimento de IA: Essas áreas demandam conhecimento multidisciplinar e sensibilidade que vão além da análise de dados.
3. Médicos: Embora a IA possa ajudar em diagnósticos, a tomada de decisões complexas e o cuidado empático com os pacientes são insubstituíveis.
4. Advogados: A interpretação das leis e a compreensão do contexto social exigem habilidades humanas que a IA não possui.
5. Educadores: A conexão emocional e a adaptação às necessidades individuais dos alunos são aspectos que a tecnologia não consegue replicar.
6. Profissionais de Recursos Humanos: A gestão de pessoas, resolução de conflitos e construção de culturas organizacionais saudáveis dependem de empatia e compreensão emocional.
7. Profissionais de Serviços Sociais: O apoio emocional e psicológico, bem como a intervenção em crises, requerem julgamento humano e habilidades que a IA não consegue reproduzir. #ia #ai #tecnologia #celular #dicas #computador

AUSÊNCIA

 “Não é quem sente sua falta às duas da manhã, sozinho no quarto, lutando contra o sono e o silêncio.

É quem sente sua ausência às três da tarde, no meio do riso fácil com os amigos, e de repente pensa: ‘Queria que você estivesse aqui.’
Porque sentir falta na solidão é fácil — qualquer um sente.
Difícil é lembrar de alguém quando o mundo está leve, quando tudo parece bem… e mesmo assim, a presença daquela pessoa faria tudo ser ainda melhor.
Isso não é carência.
Isso é conexão.
Isso é real.”
Charles Bukowski

CANSAÇO

 Há um cansaço que não se vê. Um cansaço que se cola à pele como se fosse nosso desde sempre, como se tivesse nascido connosco. Um peso que não se mede em quilos mas em silêncios. Porque há silêncios que gritam mais do que qualquer desabafo. E é aí que tudo mora. Nesse espaço entre o que engulo e o que não digo. Entre o que sinto e o que mostro.

Ser mulher segura não tem nada de poético. Não é capa de revista nem frase inspiradora. Ser mulher segura é saber exactamente onde dói e mesmo assim ir. Mesmo assim levantar. Mesmo assim sorrir à criança, ao colega, ao estranho que pergunta “estás bem?” e espera só um aceno, não uma resposta.
A força não se escolhe, aprende-se. À força. Aprende-se a ser o colo quando ninguém o tem para nos dar. Aprende-se a não pedir. Aprende-se a não precisar. Aprende-se a seguir, mesmo com o peito a arder e as pernas a ceder. E esse “tudo bem” que se diz tantas vezes é uma forma de não chatear. De não pesar. De não ser problema.
Sabem lá o preço. Sabem lá o que é ir ao fundo e voltar sem que ninguém repare que se afundou. Sabem lá o que é acordar com o mundo inteiro às costas e continuar como se nada fosse. Sabem lá o que é ser forte porque é o que esperam de ti, não porque se quer.
Não sabem. Nem precisam. Porque ser assim não é para mostrar, é para aguentar. E eu aguento. Com tudo o que isso custa. Com tudo o que já custou.

A VIDA NÃO ESPERA

 "A vida não espera. A gente pisca, e lá se vão anos, os planos, as pessoas. Um dia estamos brincando na calçada, no outro, segurando boletos e engolindo lágrimas em silêncio.
Crescer é bonito, mas também é pesado.
Vamos colecionando saudades, palavras não ditas e memórias que doem e aquecem ao
mesmo tempo.
Vivemos na pressa,
querendo chegar, conquistar, provar... mas quase sempre esquecemos de viver o agora.
E é no agora que mora tudo o que importa: o olhar de quem ama, o café com riso, a mão que aperta a sua quando o mundo desaba.
Por isso, não se perca tentando ter tudo.
Tenha o essencial: presença, verdade, afeto e gratidão. Porque no fim, a vida não se mede em conquistas, mas em momentos que fizeram o coração respirar mais devagar."
Desconheço a autoria.

METÁFORA

 "A casa da gente é uma metáfora da nossa vida, é a representação exata e fiel do nosso mundo interior. Li essa frase outro dia e achei perfeito.
Poucas coisas traduzem tão bem nosso jeito de ser como nosso jeito de morar.
Tudo pode ser revelador: se deixamos a comida estragar na geladeira, se temos a mania de deixar as janelas sempre fechadas, se há coisas para consertar. Isso também é estilo de vida.
Há casas em que tudo o que é aparente está em ordem, mas reina confusão dentro dos armários.
Há casas tão limpas, tão lindas, tão perfeitas que parecem cenários: faz falta um cheiro de comida e um som vindo lá do quarto.
Há casas escuras. Há casas feias por fora e bonitas por dentro. Há casas pequenas onde cabem toda a família e os amigos, há casas com lareira que se mantêm frias, há casas prontas para receber visitas e impróprias para receber a vida.
Pode parecer apenas o lugar onde a gente dorme, come e vê televisão, mas nossa casa é muito mais que isso. É a nossa caverna, o nosso castelo, o esconderijo secreto, onde coabitamos com nossos defeitos e virtudes."
Martha Medeiros

SOBRE A DOR

 Há dias, perguntaram-me qual foi a dor mais forte que consegui suportar. Fiquei em silêncio por um instante, não porque não soubesse a resposta, mas porque algumas dores não se explicam com palavras.

Pensei nas dores físicas – aquelas que marcam a pele, cortam a carne. Sim, já senti algumas. Mas a dor mais intensa que já suportei não deixou cicatrizes visíveis. Ela não sangrou, não latejou de uma forma que pudesse ser curado com remédios ou repouso. Foi uma dor que se alojou na alma, que silenciou o meu riso, que tornou os meus dias longos e as noites insuportáveis.

Foi a dor da perda, da despedida inesperada, do vazio deixado por alguém que partiu sem aviso. Foi a dor de um adeus sem retorno, de um amor que se desfez sem explicação, de um sonho que desmoronou diante dos meus olhos sem que eu pudesse segurá-lo.

E o mais curioso? Sobrevivi. A dor atravessou-me, rasgou-me por dentro, mas não me destruiu. Porque, no fim, descobri que algumas dores não são feitas para serem esquecidas, mas para serem transformadas. E, talvez, a maior força que temos seja essa: a de seguir adiante, mesmo carregando as marcas invisíveis do que um dia nos feriu.

Carlos Cabrita

O PODEROSO CHEFÃO

 "Antes de me tornar “O Poderoso Chefão”, dormi em um sofá emprestado, sonhando em conseguir até mesmo o menor papel.

Meu nome é Alfredo James Pacino. Nasci no East Harlem, em Nova York. Meu pai foi embora quando eu ainda era criança, e minha mãe — lutando para pagar as contas — me criou da melhor maneira possível.
Não tínhamos luxo, nem planos para o futuro. Mal tínhamos o suficiente para o dia de hoje.
Aos 17 anos, larguei a escola e trabalhei onde podia: entregando mercadorias, controlando ingressos de cinema, até limpando escritórios.
Mas, no fundo, minha alma pertencia ao palco — mesmo que poucos soubessem disso.
Tentei entrar em todas as escolas de teatro que encontrei... e fui rejeitado muitas vezes.
Dormia na casa de amigos, às vezes até na rua.
Houve dias em que mal comia, mas nunca perdi um ensaio.
Morava em um pequeno apartamento cheio de baratas e com o teto pingando.
Mesmo assim, acordava todos os dias com a esperança de que alguém, algum dia, me visse atuar.
E finalmente — alguém viu.
Quando recebi a ligação para O Poderoso Chefão, nem todos no estúdio estavam convencidos.
Diziam que eu era baixo demais, que não tinha a presença necessária para interpretar Michael Corleone.
Mas Francis Ford Coppola acreditou em mim.
E com esse papel... minha vida mudou para sempre.
Depois vieram Scarface, Perfume de Mulher, Fogo Contra Fogo...
Mas cada personagem que interpretei era mais que um papel — era uma cicatriz disfarçada de fala.
Porque eu não estava apenas atuando. Estava sobrevivendo através da minha arte.
“Al Pacino não nasceu com um caminho pavimentado... Ele construiu o seu com cada ‘não’, cada lágrima, e cada noite em que atuar era a única coisa que o mantinha vivo.”
“Algumas vidas não são salvas pela sorte... São salvas pela paixão.”
(Al Pacino)

Thursday, May 08, 2025

MERYL STREEP - ATRIZ AMERICANA

 "Eu me dedico a mim mesma, pelo resto da minha vida, sem pressa, sem desculpas. Não sei quanto tempo me resta, mas quero passá-lo permanecendo fiel a quem eu sou, sem deixar que ninguém perturbe minha paz interior. Agora me concedo o direito de abrir uma garrafa de vinho sem motivo específico, de comprar flores para mim sem esperar que alguém as dê, de caminhar sem nunca olhar para trás. A felicidade me encontrou no dia em que parei de procurá-la nos outros e a descobri dentro de mim. A vida não pode ser repetida. E eu decidi vivê-la ao máximo."

— Meryl Streep

MUSICA DOCE