Monday, May 12, 2025

O PODEROSO CHEFÃO

 "Antes de me tornar “O Poderoso Chefão”, dormi em um sofá emprestado, sonhando em conseguir até mesmo o menor papel.

Meu nome é Alfredo James Pacino. Nasci no East Harlem, em Nova York. Meu pai foi embora quando eu ainda era criança, e minha mãe — lutando para pagar as contas — me criou da melhor maneira possível.
Não tínhamos luxo, nem planos para o futuro. Mal tínhamos o suficiente para o dia de hoje.
Aos 17 anos, larguei a escola e trabalhei onde podia: entregando mercadorias, controlando ingressos de cinema, até limpando escritórios.
Mas, no fundo, minha alma pertencia ao palco — mesmo que poucos soubessem disso.
Tentei entrar em todas as escolas de teatro que encontrei... e fui rejeitado muitas vezes.
Dormia na casa de amigos, às vezes até na rua.
Houve dias em que mal comia, mas nunca perdi um ensaio.
Morava em um pequeno apartamento cheio de baratas e com o teto pingando.
Mesmo assim, acordava todos os dias com a esperança de que alguém, algum dia, me visse atuar.
E finalmente — alguém viu.
Quando recebi a ligação para O Poderoso Chefão, nem todos no estúdio estavam convencidos.
Diziam que eu era baixo demais, que não tinha a presença necessária para interpretar Michael Corleone.
Mas Francis Ford Coppola acreditou em mim.
E com esse papel... minha vida mudou para sempre.
Depois vieram Scarface, Perfume de Mulher, Fogo Contra Fogo...
Mas cada personagem que interpretei era mais que um papel — era uma cicatriz disfarçada de fala.
Porque eu não estava apenas atuando. Estava sobrevivendo através da minha arte.
“Al Pacino não nasceu com um caminho pavimentado... Ele construiu o seu com cada ‘não’, cada lágrima, e cada noite em que atuar era a única coisa que o mantinha vivo.”
“Algumas vidas não são salvas pela sorte... São salvas pela paixão.”
(Al Pacino)