(atleticano roxo)
Wednesday, August 30, 2006
Tuesday, August 29, 2006
MODO DE VIVER
Passo grande parte do meu tempo de folga lendo. Leio de tudo, ou quase tudo. A informação dos livros é realmente algo fantástico. Recentemente, lendo uma obra do escritor americano Hugh Prather, traduzida para nossa língua, fiquei deveras surpreso ao perceber como a gente sabe tão pouco; ou melhor, às vezes até sabe, mas não coloca em prática.
O autor mostra-nos claramente como se livrar dos problemas do cotidiano, só que nós, somos mestres em, além de não nos livrarmos deles, arrumarmos outros. Em seu livro “Não leve a vida tão a sério”, Hugh Prather deixa claro que não temos controle sobre nada. Não escolhemos a hora da nossa concepção, não controlamos os hábitos de nossa mãe durante a gravidez; ou seja, não escolhemos nem o nosso sexo.
Contudo, passamos a vida inteira pensando que podemos controlar o outro (o pai, os filhos, a esposa, os amigos). Não podemos. Isto não existe.
Somos levados a julgar, controlar e sermos os donos da verdade. Isto é um grande engano. Dedicamos grande parte da nossa vida acumulando honras profissionais, tentando ser atraente fisicamente, buscando a aceitação social. Então construímos um santuário de preocupações e passamos a venerar objetos como carro, DVD e outros bens de consumo.
Não se pode educar ou controlar alguém pelo terror, pelo temor, ameaçando quem ousar se comportar de forma diferente, decidindo pelo outro.
Então esqueçamos de tentar controlar as pessoas e ponhamo-nos como prioridade, dedicando-nos mais aos integrantes de nosso convívio, equipe de trabalho, clientes; filtrando os pensamentos, sendo gentis e dando mais atenção ao próximo.
Ame e escolha a paz como lenitivo de vida.
Friday, August 25, 2006
A SEPARAÇÃO MATRIMONIAL
Descartável.
O que é melhor, consertar ou comprar outro?
A nossa vida afetiva poderá ser bem resolvida com o incluir ou o excluir?
O mundo é evolutivo. A mulher vem alcançando novos patamares sociais ou financeiros, a liberdade de opção, os direitos individuais; tudo converge para aumentar as separações. Antes o que era quase um escândalo, tornou-se freqüente. As separações ocorrem até com menos de dois, três anos de união.
Possivelmente não seja de todo inverdade a afirmação de que as pessoas tratam o casamento como um jogo, uma loteria. Contudo, não é bem assim, a relação conjugal depende de um esforço de construção. São dois mundos diferentes que se encontram para viver juntos. Por outro lado a visão de indissolubilidade do vínculo matrimonial também acarretou muito sofrimento. Era uma renúncia, um sofrimento calado, uma eternização da união a qualquer preço. Vários fatores serviam para manter “as amarras” para sempre: o medo da solidão, a imagem social negativa da pessoa separada ou divorciada, os sofrimentos dos filhos e a questão financeira.
Hoje caminhamos para o lado oposto, em excesso. A separação devia ser a última opção num casamento. É preciso antes tentar entender que o casamento é fruto de virtudes e dificuldades emocionais. A convivência conjugal pressupõe um desejo de estar juntos, de objetivos comuns, de sentir prazer com o outro, apesar das crises.
Trabalhar a relação é uma opção, principalmente não se apegar à idéia de que o outro é o único responsável pelos problemas. Somos todos imperfeitos e cada um de nós entra num relacionamento com a sua parte positiva e negativa.
A separação apenas adia a hora da verdade de cada um.
Caso não se trabalhe “o interior”, as mesmas dificuldades aparecerão em outros relacionamentos.
Para superar os problemas conjugais é preciso estar consciente de que nada na vida está pronto. Tudo está por se fazer e essa é a nossa função na existência. O casamento é algo que pode crescer, evoluir, mudar. A aceitação das imperfeições ensinará como lidar com os limites e com as diferenças.
Dialogar, sem disputar poder. Eliminar o quem manda? Quem pode? Quem tem razão? A opinião de quem vai prevalecer?Viver bem é combinar a própria felicidade.
Thursday, August 24, 2006
OS SEUS OLHOS DIZEM...
Que o fardo não é leve,
Que não se joga talco em ferida,
Que a geografia aumenta a distância,
Que não crêem em confidências redentoras,
Que não há poesia no dia-a-dia da vida.
Mas se eu pudesse lhe falar,
Certamente lhe falaria do amor,
Igualmente lhe falaria do perdão,
da flor que ainda existe no jardim
ou talvez de um sorriso, de um lenço branco
balançando ao vento, mostrando que a vida continua.
Que não se joga talco em ferida,
Que a geografia aumenta a distância,
Que não crêem em confidências redentoras,
Que não há poesia no dia-a-dia da vida.
Mas se eu pudesse lhe falar,
Certamente lhe falaria do amor,
Igualmente lhe falaria do perdão,
da flor que ainda existe no jardim
ou talvez de um sorriso, de um lenço branco
balançando ao vento, mostrando que a vida continua.
SER POETA
SER POETA é sentir a noite escurecer,
perceber o acender das luzes;
é ouvir o pássaro cantar,
recordar alegrias passadas;
é ver o lírio casto,
namorar a estrela fulgente;
é ser fiel à amada,
ter saudades de alguém;
é descrever vento, mar e areia,
falar através dos séculos;
é gostar do azul celeste,
é regar rosas e cravos!
Ser poeta é simplesmente ser.
perceber o acender das luzes;
é ouvir o pássaro cantar,
recordar alegrias passadas;
é ver o lírio casto,
namorar a estrela fulgente;
é ser fiel à amada,
ter saudades de alguém;
é descrever vento, mar e areia,
falar através dos séculos;
é gostar do azul celeste,
é regar rosas e cravos!
Ser poeta é simplesmente ser.
LIBERDADE
Há alguém que gostaria de dizer “eu te amo” e não diz.
Há alguém que precisa gritar ao mundo as injustiças sociais, e está mudo.
Há alguém que tem sede de ternura e bebe repressão.
Há alguém que ansioso procura compreensão e agarra-se ao ópio.
Há alguém que procura uma amizade e junta-se aos aproveitadores.
Há alguém que chora uma ausência, devaneando uma presença.
Há alguém que implora com os olhos e se envaidece em gestos.
Há alguém que lembra e é sempre esquecido.
Há alguém que dá e não recebe, porque está irremediavelmente encarcerado nas incertezas do amor.
Há alguém que precisa gritar ao mundo as injustiças sociais, e está mudo.
Há alguém que tem sede de ternura e bebe repressão.
Há alguém que ansioso procura compreensão e agarra-se ao ópio.
Há alguém que procura uma amizade e junta-se aos aproveitadores.
Há alguém que chora uma ausência, devaneando uma presença.
Há alguém que implora com os olhos e se envaidece em gestos.
Há alguém que lembra e é sempre esquecido.
Há alguém que dá e não recebe, porque está irremediavelmente encarcerado nas incertezas do amor.
DOMINGO
Com calça branca, blusa xadrez,
lábios avermelhados descia a rua.
No bar, o rádio, futebol.
No alpendre, a mulher observava...
Em outro corpo, outra roupa
Em outra boca, outro cigarro
Em outro bar, outra cerveja
Em outro estádio, outro gol
Em outra casa, outra mulher.
Em outro coração, outro amor.
lábios avermelhados descia a rua.
No bar, o rádio, futebol.
No alpendre, a mulher observava...
Em outro corpo, outra roupa
Em outra boca, outro cigarro
Em outro bar, outra cerveja
Em outro estádio, outro gol
Em outra casa, outra mulher.
Em outro coração, outro amor.
O EGOCENTRISMO
Qualquer pessoa estudiosa,
Decorada sabe a conjugação verbal
Seria atitude mais louvada
Não declinar o primeiro pessoal.
Decorada sabe a conjugação verbal
Seria atitude mais louvada
Não declinar o primeiro pessoal.
AMOR POESIA
Eu admiro os grandes poetas
Que conseguem versejar o amor
Atingir em seus poemas as metas
E, às amadas enviar o seu louvor.
Eu admiro a inteligência de Drumond
vibro a liberdade de Amado
louvo a cadência de Gonçalves
respeito à ironia de Machado.
Amado e Machado terminam em ado,
Inteligência e cadência em cia
Ao poeta-amante não é dado.
Escolher entre sua filosofia
O verso rimado ou amado
Que conseguem versejar o amor
Atingir em seus poemas as metas
E, às amadas enviar o seu louvor.
Eu admiro a inteligência de Drumond
vibro a liberdade de Amado
louvo a cadência de Gonçalves
respeito à ironia de Machado.
Amado e Machado terminam em ado,
Inteligência e cadência em cia
Ao poeta-amante não é dado.
Escolher entre sua filosofia
O verso rimado ou amado
A razão verdade da poesia.
NOITE
Noite dos namorados enamorados
do pálido luar enluarado,
noite das leves brisas,
do mudo silêncio silencioso.
Calma passageira e vivida
pelos amantes noturnais,
encerra grandes mistérios da vida
assiste a desesperos muitos.
Noite, amo a sua cor cinza
alegra-me seu alvacento luar
acalma-me a sua brisa...
Quisera ser eu um VARELA
para em medidos versos rimar
o quanto me és sincera.
do pálido luar enluarado,
noite das leves brisas,
do mudo silêncio silencioso.
Calma passageira e vivida
pelos amantes noturnais,
encerra grandes mistérios da vida
assiste a desesperos muitos.
Noite, amo a sua cor cinza
alegra-me seu alvacento luar
acalma-me a sua brisa...
Quisera ser eu um VARELA
para em medidos versos rimar
o quanto me és sincera.
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