Wednesday, May 30, 2012
Monday, May 28, 2012
Sunday, May 27, 2012
VAMOS ESTUDAR
No mundo de hoje para ser ascensorista em cidades como Dubai tem que saber falar inglês.
AMOR NA VELHICE
Que já não é mais cego, é o verdadeiro, pois nem sempre o mais fogoso significa o de melhor qualidade.
BICHO DO MATO QUERO VOCÊ PRA MIM
Minha alma não enxerga shopping, prédios, monumentos; meus olhos são para montanhas, riachos, mato, natureza enfim. Esta é a maquete da minha vida.
Conversa de botequim
Jorge Veiga
[REFRÃO]:
Seu garçom, faça o favor
De me trazer depressa
Uma boa média
Que não seja requentada
Um pão bem quente
Com manteiga à beça
E um guardanapo
E um copo d'água bem gelada
Feche a porta da direita
Com muito cuidado
Que eu não estou disposto a ficar
Exposto ao sol
Vá perguntar ao seu freguês do lado
Qual foi o resultado do futebol
Se você ficar limpando a mesa
Não me levanto nem pago a despesa
Vá pedir ao seu patrão
Uma caneta, um tinteiro
Um envelope e um cartão
Não se esqueça de me dar palito
E um cigarro pra espantar mosquito
Vá dizer ao charuteiro
Que me empreste uma revista
Um cinzeiro e um isqueiro
[REFRÃO]
Telefone ao menos uma vez
Para 344333
E ordene ao Seu Osório
Que me mande um guarda-chuva
Aqui pro nosso escritório
Seu garçom, me empreste algum dinheiro
Que eu deixei o meu com um bicheiro
Faz dizer ao seu gerente
Que pendure esta despesa
Num cabide ali em frente
Seu garçom, faça o favor
De me trazer depressa
Uma boa média
Que não seja requentada
Um pão bem quente
Com manteiga à beça
E um guardanapo
E um copo d'água bem gelada
Feche a porta da direita
Com muito cuidado
Que eu não estou disposto a ficar
Exposto ao sol
Vá perguntar ao seu freguês do lado
Qual foi o resultado do futebol
Se você ficar limpando a mesa
Não me levanto nem pago a despesa
Vá pedir ao seu patrão
Uma caneta, um tinteiro
Um envelope e um cartão
Não se esqueça de me dar palito
E um cigarro pra espantar mosquito
Vá dizer ao charuteiro
Que me empreste uma revista
Um cinzeiro e um isqueiro
[REFRÃO]
Telefone ao menos uma vez
Para 344333
E ordene ao Seu Osório
Que me mande um guarda-chuva
Aqui pro nosso escritório
Seu garçom, me empreste algum dinheiro
Que eu deixei o meu com um bicheiro
Faz dizer ao seu gerente
Que pendure esta despesa
Num cabide ali em frente
CASOS, CAUSOS & ACASOS
MAURO FU DE BANICO MATA A SAUDADE
Petrus,
Vamos ver: "Na gafieira, segue o baile calmamente
Com muita gente dando volta no salão
Tudo vai bem, mas, eis, porém, que, de repente
Um pé subiu, alguém de cara foi ao chão
Não é que o Doca, um crioulo comportado
Ficou tarado quando viu a Dagmar
Toda soltinha dentro de um vestido saco
Tendo ao lado um cara fraco
E foi tirá-la pra dançar?
O moço era faixa-preta, simplesmente
E fez o Doca rebolar sem bambolê
A porta fecha
E enquanto dura o vai-não vai
Quem está fora não entra
Quem está dentro não sai.
Mas a orquestra sempre toma providência
Tocando alto pra polícia não manjar
E nessa altura, como parte da rotina
O pistão tira a surdina
E põe as coisas no lugar.Taratatá, taratatá, taratatá, taratatá, taratatá.!..."Que m cantava, acho que era o Jorge Veiga. Se não me engano Acho que a aprendi em 1956, por aí. Enquanto isso na Pensão da Puruta... Eta tempo bão. Nois não tinha grana mas se esbaldava nas horas dançantes, quando o Rafael deixava sobrar pra a gente".
Vamos ver: "Na gafieira, segue o baile calmamente
Com muita gente dando volta no salão
Tudo vai bem, mas, eis, porém, que, de repente
Um pé subiu, alguém de cara foi ao chão
Não é que o Doca, um crioulo comportado
Ficou tarado quando viu a Dagmar
Toda soltinha dentro de um vestido saco
Tendo ao lado um cara fraco
E foi tirá-la pra dançar?
O moço era faixa-preta, simplesmente
E fez o Doca rebolar sem bambolê
A porta fecha
E enquanto dura o vai-não vai
Quem está fora não entra
Quem está dentro não sai.
Mas a orquestra sempre toma providência
Tocando alto pra polícia não manjar
E nessa altura, como parte da rotina
O pistão tira a surdina
E põe as coisas no lugar.Taratatá, taratatá, taratatá, taratatá, taratatá.!..."Que
Saturday, May 26, 2012
ESTRADA DE FERRO - SAO DOMINGOS DO PRATA
ESTRADA DE FERRO – EM 1944, AINDA A REIVINDICÁVAMOS.
JORNAL ‘ A VOZ DO PRATA’ DE 26 DE MARÇO DE 1944.
“O leader da imprensa mineira ‘O Estado de Minas”, em seu artigo editorial de 21 do corrente, destaca o auspiciosissimo fato de, no trecho da Central do Brasil compreendido entre Santa Barbara e São Bento, terem sido assentados trilhos brasileiros, fabricados nas Usinas de Monlevade, que distam de nossa cidade apenas 24 kilometros, e ligadas a nós por notável rodovia.
Esse fato, se alegra a todos os brasileiros, pois é a única fabrica de trilhos de toda a America do Sul, vem recender em nós, nossas acalentadas esperanças de mais de meio século, de termos a nossa via férrea, seja ela Leopoldina, Central ou Vitoria.
Quando de todos os recantos do Brasil surgem as mais animadas esperanças de que os trilhos de Monlevade ligarão o Paiz de norte a sul, levando ás mais longínquas comunas o progresso e a civilisação, nós, que felizmente temos esta, mas nos falta o progresso que só chega com os apitos das locomotivas, não poderemos permanecer indiferentes por mais tempo, já que estamos tão pertos da fabrica do progresso.
Levantêmos as nossas estatísticas e mostremos a potencia que somos. Façamos um apelo aos Governos da União e do Estado, sobre a necessidade da ligação ferroviária da Leopoldina com a Central e Vitoria em Nova Era, fazendo-lhes ver a facilidade para o transporte dos trilhos.
De Dom Silverio a Nova Era o trecho é de apenas 70 quilts., quando no norte do Estado, é feita a ligação de Montes Claros á Baia, com milhar de quilômetros. Peçamos o auxilio de elementos que gosam de influencia nas altas rodas oficiais, e o da Belgo Mineira, a fabricante dos almejados trilhos, que já deu mostras de querer nos bem, construindo para o nosso município uma rodovia, sem favor, um das melhores do Estado.
Trabalhêmos muito, com muita união, e talvez consigamos tornar em realidade o nosso mais lindo sonho: termos a nossa estrada de ferro”.
(texto no original).
IMPÕE-SE A LIGAÇÃO FERROVIARIA DO “VALE DO RIO DOCE” COM A ESTRADA DE FERRO LEOPOLDINA EM DOM SILVERIO.
JORNAL ‘ A VOZ DO PRATA’ DE 9 DE STEMBRO DE 1945.
‘A Voz do Prata” com o titulo acima, em letras garrafais, publicou o discurso do então candidato à Presidente da República, General Eurico Gaspar Dutra, efetuado em Belo Horizonte.
Vou retranscrever a seguir, apenas o trecho que nos interessa e o comentário do jornal sobre o mesmo.
“ (...............). ‘No vale do Rio Doce, devem proseguir as obras de remodelação da Vitoria a Minas, até que esta grande via esteja apta á exportação de grandes massas de minério.
É mister, porem, que ampliemos o plano desta ferrovia, de modo que a portentosa corda potamica do rio Doce se torne o escoadouro de outras riquezas e que se prolongue até Belo Horizonte, articulando-se com as outras vias ferreas que servem ao hinterland.
‘E, completando a articulação do vale do rio Doce com a estrada de ferro Bahia a Minas, IMPÕE-SE a ligação de Governador Valadares com Teofilo Otoni e, em DOM SILVERIO, com a Estrada de Ferro Leopoldina.’
(......................). “ Na execução do Plano Rodoviario Nacional alem da ligação Rio Bahia, IMPÕE-SE a construção da transversal CENTRO OESTE do Plano Rodoviario que, partindo de Vitória e passando por Belo Horizonte e Triangulo Mineiro, se prolongará através do sul de Goiaz, até a velha capital de Mato Grosso.
Esses dois ulltimos problemas constituem o velho sonho do município de São Domingos do Prata, que, de quando em quando, se agita com a esperança (.........................).
Ninguem ignora que estas duas realizações, o prolongamento da Leopoldina de Dom Silverio, ou o da Vitoria a Minas para Dom Silverio, e a construção da estrada do paralelo 20 que ligará Belo Horizonte a Vitoria, cruzando o nosso município em diagonaes, constituirão as maiores alavancas propulsoras do nosso progresso e, mesmo da nossa zona, fazendo de São Domingos do Prata, que já é rico por tudo o que contem, um dos municípios mais importantes do Estado. (...................).”
JORNAL ‘ A VOZ DO PRATA’ DE 26 DE MARÇO DE 1944.
“O leader da imprensa mineira ‘O Estado de Minas”, em seu artigo editorial de 21 do corrente, destaca o auspiciosissimo fato de, no trecho da Central do Brasil compreendido entre Santa Barbara e São Bento, terem sido assentados trilhos brasileiros, fabricados nas Usinas de Monlevade, que distam de nossa cidade apenas 24 kilometros, e ligadas a nós por notável rodovia.
Esse fato, se alegra a todos os brasileiros, pois é a única fabrica de trilhos de toda a America do Sul, vem recender em nós, nossas acalentadas esperanças de mais de meio século, de termos a nossa via férrea, seja ela Leopoldina, Central ou Vitoria.
Quando de todos os recantos do Brasil surgem as mais animadas esperanças de que os trilhos de Monlevade ligarão o Paiz de norte a sul, levando ás mais longínquas comunas o progresso e a civilisação, nós, que felizmente temos esta, mas nos falta o progresso que só chega com os apitos das locomotivas, não poderemos permanecer indiferentes por mais tempo, já que estamos tão pertos da fabrica do progresso.
Levantêmos as nossas estatísticas e mostremos a potencia que somos. Façamos um apelo aos Governos da União e do Estado, sobre a necessidade da ligação ferroviária da Leopoldina com a Central e Vitoria em Nova Era, fazendo-lhes ver a facilidade para o transporte dos trilhos.
De Dom Silverio a Nova Era o trecho é de apenas 70 quilts., quando no norte do Estado, é feita a ligação de Montes Claros á Baia, com milhar de quilômetros. Peçamos o auxilio de elementos que gosam de influencia nas altas rodas oficiais, e o da Belgo Mineira, a fabricante dos almejados trilhos, que já deu mostras de querer nos bem, construindo para o nosso município uma rodovia, sem favor, um das melhores do Estado.
Trabalhêmos muito, com muita união, e talvez consigamos tornar em realidade o nosso mais lindo sonho: termos a nossa estrada de ferro”.
(texto no original).
IMPÕE-SE A LIGAÇÃO FERROVIARIA DO “VALE DO RIO DOCE” COM A ESTRADA DE FERRO LEOPOLDINA EM DOM SILVERIO.
JORNAL ‘ A VOZ DO PRATA’ DE 9 DE STEMBRO DE 1945.
‘A Voz do Prata” com o titulo acima, em letras garrafais, publicou o discurso do então candidato à Presidente da República, General Eurico Gaspar Dutra, efetuado em Belo Horizonte.
Vou retranscrever a seguir, apenas o trecho que nos interessa e o comentário do jornal sobre o mesmo.
“ (...............). ‘No vale do Rio Doce, devem proseguir as obras de remodelação da Vitoria a Minas, até que esta grande via esteja apta á exportação de grandes massas de minério.
É mister, porem, que ampliemos o plano desta ferrovia, de modo que a portentosa corda potamica do rio Doce se torne o escoadouro de outras riquezas e que se prolongue até Belo Horizonte, articulando-se com as outras vias ferreas que servem ao hinterland.
‘E, completando a articulação do vale do rio Doce com a estrada de ferro Bahia a Minas, IMPÕE-SE a ligação de Governador Valadares com Teofilo Otoni e, em DOM SILVERIO, com a Estrada de Ferro Leopoldina.’
(......................). “ Na execução do Plano Rodoviario Nacional alem da ligação Rio Bahia, IMPÕE-SE a construção da transversal CENTRO OESTE do Plano Rodoviario que, partindo de Vitória e passando por Belo Horizonte e Triangulo Mineiro, se prolongará através do sul de Goiaz, até a velha capital de Mato Grosso.
Esses dois ulltimos problemas constituem o velho sonho do município de São Domingos do Prata, que, de quando em quando, se agita com a esperança (.........................).
Ninguem ignora que estas duas realizações, o prolongamento da Leopoldina de Dom Silverio, ou o da Vitoria a Minas para Dom Silverio, e a construção da estrada do paralelo 20 que ligará Belo Horizonte a Vitoria, cruzando o nosso município em diagonaes, constituirão as maiores alavancas propulsoras do nosso progresso e, mesmo da nossa zona, fazendo de São Domingos do Prata, que já é rico por tudo o que contem, um dos municípios mais importantes do Estado. (...................).”
Friday, May 25, 2012
SOU BRANCO, HONESTO, ELEITOR, HETERO, ...PARA QUÊ ?
(O POLITICAMENTE CORRETO ESTÁ INCORRETO?)
Ives Gandra da Silva Martins
*
Hoje, tenho eu a impressão de que o "cidadão comum e branco" é agressivamente discriminado pelas autoridades e pela legislação infraconstitucional, a favor de outros cidadãos, desde que sejam índios, afrodescendentes, homossexuais ou se autodeclarem pertencentes a minorias submetidas a possíveis preconceitos.
Assim é que, se um branco, um índio e um afrodescendente tiverem a mesma nota em um vestibular, pouco acima da linha de corte para ingresso nas Universidades e as vagas forem limitadas, o branco será excluído, de imediato, a favor de um deles! Em igualdade de condições, o branco é um cidadão inferior e deve ser discriminado, apesar da Lei Maior.
Os índios, que, pela Constituição (art. 231), só deveriam ter direito às terras que ocupassem em 5 de outubro de 1988, por lei infraconstitucional passaram a ter direito a terras que ocuparam no passado. Menos de meio milhão de índios brasileiros - não contando os argentinos, bolivianos, paraguaios, uruguaios que pretendem ser beneficiados também - passaram a ser donos de 15% do território nacional, enquanto os outros 185 milhões de habitantes dispõem apenas de 85% dele.. Nessa exegese equivocada da Lei Suprema, todos os brasileiros não-índios foram discriminados.
Aos 'quilombolas', que deveriam ser apenas os descendentes dos participantes de quilombos, e não os afrodescendentes, em geral, que vivem em torno daquelas antigas comunidades, tem sido destinada, também, parcela de território consideravelmente maior do que a Constituição permite (art. 68 ADCT), em clara discriminação ao cidadão que não se enquadra nesse conceito.
Os homossexuais obtiveram do Presidente Lula e da Ministra Dilma Roussef o direito de ter um congresso financiado por dinheiro público, para realçar as suas tendências - algo que um cidadão comum jamais conseguiria!
Os invasores de terras, que violentam, diariamente, a Constituição, vão passar a ter aposentadoria, num reconhecimento explícito de que o governo considera, mais que legítima, meritória a conduta consistente em agredir o direito. Trata-se de clara discriminação em relação ao cidadão comum, desempregado, que não tem esse 'privilégio', porque cumpre a lei.
Desertores, assaltantes de bancos e assassinos, que, no passado, participaram da guerrilha, garantem a seus descendentes polpudas indenizações, pagas pelos contribuintes brasileiros. Está, hoje, em torno de 4 bilhões de reais o que é retirado dos pagadores de tributos para 'ressarcir' aqueles que resolveram pegar em armas contra o governo militar ou se disseram perseguidos.
E são tantas as discriminações, que é de perguntar: de que vale o inciso IV do art. 3º da Lei Suprema?
Como modesto advogado, cidadão comum e branco, sinto-me discriminado e cada vez com menos espaço, nesta terra de castas e privilégios.
( *Ives Gandra da Silva Martins é renomado professor emérito das universidades Mackenzie e UNIFMU e da Escola de Comando e Estado do Exército e presidente do Conselho de Estudos Jurídicos da Federação do Comércio do Estado de São Paulo ).
Para os que desconhecem este é o :
Inciso IV do art. 3° da CF a que se refere o Dr. Ives Granda, em sua íntegra:
"promover o bem de todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação."
Assim, volta a ser atual, ou melhor nunca deixou de ser atual, a constatação do grande Rui Barbosa:
"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto". (Senado Federal, RJ. Obras Completas, Rui Barbosa. v. 41, t. 3, 1914, p. 86)
Subscribe to:
Comments (Atom)