Monday, September 19, 2022

O DISTRITO DE ANTÔNIO DIAS DE NOME ‘CALADO’ PASSA A DENOMINAR-SE CORONEL FABRICIANO

O DISTRITO DE ANTÔNIO DIAS DE NOME ‘CALADO’ PASSA A DENOMINAR-SE CORONEL FABRICIANO. (Quando criança residi em Coronel Fabriciano)
(Trecho e notas extraído do meu livro “A história que São Domingos do Prata não conheceu”).
“No dia 1º de junho (De 1939) com entusiásticos aplausos da população deste município, foi substituída a placa da Estação do Calado pela de ‘Coronel Fabriciano” denominação ultimamente dada ao distrito pelo governo de Minas, em homenagem ao nosso ilustre conterrâneo Coronel Fabriciano Felisberto de Brito.
O ato foi solenizado com imponente sessão promovida pelas professoras Mariana Roque e Elza Pereira e se realizou na sala da escola, sendo presidida pelo dr. Joaquim Gomes da Silveira, representante da Companhia Siderúrgica Belgo Mineira, na região do Rio Doce......”
NOTA: Coronel Fabriciano Felisberto de Brito nasceu em Antônio Dias Abaixo, atual município de Antônio Dias, em 22.08.1840 e faleceu em 28.06.1921.
O médico Rubens Siqueira Maia foi, primeiramente, prefeito de Antônio Dias e quando o distrito de Coronel Fabriciano emancipou-se em 1948, tornou-se o seu primeiro Prefeito Municipal, além de Diretor da Belgo Mineira na região, fundador do Hospital Siderúrgica e um dos principais comerciantes (senão o principal) do município.
Era filho de José Ferreira Maia e Ana Siqueira Maia. José Ferreira Maia era sobrinho do Dr. Edelberto de Lellis Ferreira e quando enviuvou-se contraio matrimônio com a filha do Dr. Edelberto de nome Maria Nazareth Ferreira Maia, conhecida como Neném.
José Ferreira Maia foi proprietário da Fazenda do Alegre de onde surgiu o povoado que deu origem ao atual e próspero município de Timóteo (cujo território até por volta de 1938 pertencia a São Domingos do Prata), como contado em meu livro “Fragmentos da história de São Domingos do Prata” – 2ª edição – páginas 88 a 93 e também no livro de Fábio Americano e Roberto Manella denominado “Homens e Aços Especiais no Desenvolvimento do Vale do Rio Doce”, página 996 e seguintes