Não quero que os meus filhos sintam que cuidar de mim é uma obrigação pesada, nem que os meus netos me vejam como alguém que apenas espera o tempo passar.
Por isso, hoje, enquanto ainda tenho forças, aprendo a cuidar de mim e a não depender dos outros mais do que o necessário.
Não quero envelhecer com amargura, reclamando o que não recebi ou exigindo atenção à força.
Quero envelhecer com dignidade, com as minhas coisas em ordem e a consciência tranquila de ter vivido à minha maneira.
Espero que, quando as minhas mãos tremerem e os meus passos forem lentos, a minha presença seja desejada e não apenas tolerada.
E se alguém me ajudar, que seja por amor e não por obrigação.
Por isso, preparo-me desde já… porque não quero ser um fardo, quero ser uma presença que traz paz e deixa boas memórias.