Thursday, April 25, 2024

 Um menino de rua, de 17 anos, entrou numa sorveteira, sentou-se em uma mesa e perguntou para a garçonete que passava:

- Quanto custa um sorvete? - 5,00 - respondeu a moça.
O menino tirou algumas moedas do bolso e começou a conta-las bem devagar para não errar.
Ele havia passado a manhã toda catando latinhas e apurado aquele dinheiro:
- Quanto custa o picolé mais barato? A essa altura já havia mais pessoas esperando para ser atendidas, e a garçonete estava perdendo a paciência. - 3,00 - respondeu ela, de maneira brusca. O menino mais uma vez, contou as moedas e disse: - vou querer, então o picolé de 3,00.
Após alguns minutos, a garçonete trouxe o picolé e a conta, colocou-os na mesa e foi atender outros clientes. O menino terminou o picolé, pagou a conta no caixa e saiu.
Quando a garçonete voltou para limpar a mesa, sentiu uma dor profunda no peito e começou a chorar. Na mesa, o garoto havia deixado 2,00 todo de moedas.
Ele havia escrito em um guardanapo: - Esta gorgeta é para a senhora, É pouco, mas é de coração.
Deus te abençoe!
Com isso, ela percebeu que o menino tinha pedido o picolé mais barato para que sobrasse uma gorgeta para ela. Mesmo ela tendo sido, rispida com o garoto!
...Quantas vezes temos a oportunidade de abençoar alguém, sacrificando apenas uma parte do que temos e não o fazemos?
Julgamos as pessoas pela aparência e não pelo coração.

Wednesday, April 24, 2024

 Um menino de rua, de 17 anos, entrou numa sorveteira, sentou-se em uma mesa e perguntou para a garçonete que passava:

- Quanto custa um sorvete? - 5,00 - respondeu a moça.

O menino tirou algumas moedas do bolso e começou a conta-las bem devagar para não errar.
Ele havia passado a manhã toda catando latinhas e apurado aquele dinheiro:
- Quanto custa o picolé mais barato? A essa altura já havia mais pessoas esperando para ser atendidas, e a garçonete estava perdendo a paciência. - 3,00 - respondeu ela, de maneira brusca. O menino mais uma vez, contou as moedas e disse: - vou querer, então o picolé de 3,00.
Após alguns minutos, a garçonete trouxe o picolé e a conta, colocou-os na mesa e foi atender outros clientes. O menino terminou o picolé, pagou a conta no caixa e saiu.
Quando a garçonete voltou para limpar a mesa, sentiu uma dor profunda no peito e começou a chorar. Na mesa, o garoto havia deixado 2,00 todo de moedas.
Ele havia escrito em um guardanapo: - Esta gorgeta é para a senhora, É pouco, mas é de coração.
Deus te abençoe!
Com isso, ela percebeu que o menino tinha pedido o picolé mais barato para que sobrasse uma gorgeta para ela. Mesmo ela tendo sido, rispida com o garoto!
...Quantas vezes temos a oportunidade de abençoar alguém, sacrificando apenas uma parte do que temos e não o fazemos?
Julgamos as pessoas pela aparência e não pelo coração.

 … Tem dias que a gente é pura saudade.

Uma dorzinha manhosa incomodando o peito, coração apertado, olhos marejando... Como se não coubéssemos mais em nós, desassossego em todo canto, sentimento à flor da pele. A brisa que passa dói, a música dói, o cheiro, a cor, a frase, o nome, a rua, a chuva, a roupa, o gesto...
Tudo dói, e não há remédio que cure. É... ainda não inventaram remédio pra dor das ausências…
(Eunice Ramos)

"Minha filosofia é: o que as pessoas dizem sobre mim não é da minha conta.

Eu sou quem sou e faço o que faço.
Não espero nada e aceito tudo.
E isso torna a vida mais fácil.
Vivemos num mundo onde os funerais são mais importantes que os falecidos, o casamento é mais importante que o amor, a aparência é mais importante que a alma.
Vivemos em uma cultura de embalagens que despreza o conteúdo.”
De: Anthony Hopkin

 REGRAS DA PELADA DE FUTEBOL DE ANTIGAMENTE:

(1) Os dois melhores não podem estar no mesmo time. Logo, eles tiram par-impar e escolhem os times.
(2) Ser escolhido por último era uma grande humilhação.
(3) Um time jogava sem camisa e o outro com camisa.
(4) O pior de cada time era o goleiro, a não ser que tivesse alguém que gostasse de agarrar.
(5) Se ninguém aceitava ser goleiro, adotava-se um rodízio: cada um agarrava até sofrer um gol.
(6) Quando tinha um pênalti, saia o goleiro ruim e entrava um bom só para tentar pegar a cobrança.
(7) Os piores de cada lado ficavam na zaga.
(😎 O dono da bola jogava sempre no mesmo time do melhor jogador.
(9) Não tinha juiz.
(10) As faltas eram marcadas no grito: se você fosse atingido, gritava como se tivesse quebrado uma perna e conseguir a falta.
(11) Se você estáva no lance e a bola saia pela lateral, gritava " é nossa" e pegava a bola o mais rápido possível para fazer a cobrança (essa regra também se aplicava ao "escanteio").
(12) Lesões como arrancar a tampa do dedão do pé, ralar o joelho, sangrar o nariz e outras eram normais. Pra isso existia o Merthiolate (que ardia igual inferno).
(13) Quem chutava a bola para longe tinha que ir buscar.
(14) Lances polêmicos eram resolvidos no grito ou, se fosse o caso, na pancada.
(15) A partida acabava quando todos estavam cansados, quando anoitecia, ou quando a mãe do dono da bola mandava ele ir pra casa; ou aquela vizinha prendia a bola que caia na casa dela ou cortava bola.
(16) Mesmo que estivesse 15 x 0, a partida acabava com o "quem faz, ganha".
(17) Rua de baixo contra rua de cima valendo garrafa de Coca-Cola....
(18) Mesmo que chova forte, certamente haveria futebol.
(19) O famoso grito "paroooou" quando vinha carro ou uma mulher grávida, ou com criança, passando perto da pelada.
(20) Não existia essa de Adidas; Nike...Era Kichute ou jogava descalso. E o goleiro não usava luvas; usava era chinelo havaianas na mão.
FUTEBOL RAIZ!!!

Tuesday, April 23, 2024

Thursday, April 18, 2024

Tuesday, April 16, 2024

Monday, April 15, 2024

AMOR

 " Amor é quando as borboletas não dançam mais no estômago porque encontraram seu lugar de repouso, onde a euforia desenfreada dá lugar à harmonia dos sentimentos.

É quando a novidade acaba e as surpresas aparecem e, mesmo assim, o outro lhe parece incrivelmente sedutor.
Quando descobrimos no outro e através do outro, nossos piores defeitos, nossos medos e os nossos desajustes.
Amor é quando "fazer amor" vai muito além do sexo, é muito mais que desejo de corpo, é desejo de alma, é querer ficar junto quando a beleza da pele já foi levada pelo tempo, deixando as linhas dos dias vividos.
A paixão é violenta, inconsequente, sem limites.
O amor ancora na maturidade do "ser amor", não é coisa de momento, não é coisa passageira. Ele exige tempo, paciência e disponibilidade para se permitir adentrar o mundo de alguém,
bem lentamente...
E fazer morada."
________Eunice Ramos.

GENTE QUE É GENTE

 "Parece que tem gente que vem ao mundo com paz no abraço, luz no sorriso e cura no olhar. Gente que não sufoca, embala. Usa o riso contra a desesperança. Gente que só edifica, que sabe o que é ser do bem. Que não chega na nossa vida só de passagem. Vem para ser nosso chão. Gente cheia de Deus."

- Gi Stadnicik

AMIGOS DE JESUS

 Amigos...

Essa foi a expressão mais delicada e carinhosa de que Jesus se valeu para se referir àqueles que O acompanhavam de perto.
Todos os dias estavam juntos.
Ele sabia e conhecia a qualidade do material humano com quem podia contar, mas não dispensou ninguém.
Em Judas residia a inquietação íntima pelo dinheiro e a ânsia revolucionária.
Simão era amigo e leal, mas impulsivo e pavio curto.
Bartolomeu era uma jóia de confiança, mas mudava fácil de opinião se os ventos não lhe eram favoráveis.
João era sereno e gentil, mas excessivamente tímido e calado.
Tiago aceitava com entusiasmo as diretrizes da Boa Nova, mas não abria mão do culto irrestrito a Moisés.
Cada um possuía qualidades que o bom pastor procurou aproveitar ao máximo, e carregavam defeitos e impulsos menos felizes, que o olhar do Mestre identificou na convivência, tentando corrigir com amor.
Diante daquele punhado de homens, um mundo em ebulição.
Um sinédrio intolerante, conivente com os romanos e sedento de poder e posse.
Uma população espoliada, subjugada pelas armas e refém de uma ditadura religiosa.
Mulheres esmagadas pela tirania do macho alfa.
E milhares e milhares de enfermos do corpo e da alma, perambulando pelas vilas e cidades como mortos-vivos, que os coveiros esqueceram de ofertar sepultura digna.
E Ele entre eles como a luz do mundo, o pão da vida e a seiva farta da árvore da abundância.
Um mar de necessidades humanas.
Crise de valores.
Poucos gigantes e muitos pigmeus morais.
Israel sangrava no cutelo implacável do conquistador inclemente.
O povo suplicava por pão.
Quando muito, achava o circo.
Deveres em excesso.
Direitos, quase nenhum.
Escassas alegrias.
E a morfeia destruindo os tecidos orgânicos, a cegueira apagando pupilas para a policromia das cores, mãos mirradas e algumas ressequidas.
E "Ele", vara verde e viril entre galhos estéreis e secos.
Reuniu doze amigos e nunca se lamentou do colegiado precário.
Eram poucos e ignorantes.
Deles fez pescadores de homens e mulheres.
Onde esteve, com quem esteve, deixou algum traço de esperança e alegria.
Ergueu muitos do paul da miséria física ou reabilitou os sentimentos ultrajados.
Enalteceu a dracma perdida, valorizou como ninguém o fizera até então a minúscula semente de mostarda, prestigiou o óbolo da viuva.
Fez de Betânia e de três irmãos Seus parentes amados e por Lázaro derramou lágrimas de saudades, até arrancá-lo das garras da morte.
E pelas estradas poeirentas e ásperas da Judéia seguiu disseminando a fé e a confiança, o bom ânimo e o otimismo.
Seu calvário e Sua paixão O tiraram fisicamente de nós, mas nunca mais fomos os mesmos.
Nem o mundo.
Observa.
Vinte séculos depois, eis o admirável mundo novo!
Maravilhas da ciência e da tecnologia, e as mesmas necessidades humanas.
Arranha-céus de luxo e dentro deles almas vazias.
Automóveis reluzentes e sofisticados, guiados por criaturas em agonias não vistas.
Comunicações online, rapidez e agilidade na informação, e em toda parte a navalha afiada da angústia e da solidão, do medo e da ansiedade.
Excessos em muitos lugares, dramática escassez em outros.
E "Ele" esperando nossa decisão.
Amigo, se ouviste o apelo D'Ele em algum momento de tua vida, desce à vinha e labora por um pouco na caridade que redime, na bonança que socorre e no bom ânimo, que reabilita.
Acende alguma claridade nessa Jerusalém que estertora nas agonias e sombras dos tempos modernos.
Instado a falar, articula o verbo que dulcifica.
Constrangido a servir, abre teus braços em favor da massa de desorientados.
Lê alguma página consoladora para aqueles que do mundo somente colheram espinhos.
Medica alguém que ficou ferido na beira da estrada, esquecido pelos apressados.
Ele te pede tão pouco, e muito tem te ofertado até aqui.
Também carregas tuas dores.
Tens tuas mágoas.
Em teu país interior, paisagens sombrias e tempestades bravias que somente tu sabes a origem, mas "Ele" te conhece, e ainda assim, vem requisitar teu concurso na obra inacabada.
Lapidar o homem novo.
Renovar consciências.
Aprimorar o caráter.
Diluir o egoísmo na linfa da bondade sem fim.
Tirar a sede de ternura que ressecou muitos corações.
Apontar o reino a que "Ele" se referiu tas vezes.
Amigo, para onde vais?
Deixa que eu vá contigo?
Temos tanto por conversar!
E "Ele" saiu a semear...
Amélia Rodrigues e Marta
Salvador, 26.01.2023

GENTE FINA

 Martha Medeiros

Gente fina é aquela que é tão especial, que a gente nem percebe se é gorda, magra, velha, moça, loira, morena, alta ou baixa. Ela é gente fina, ou seja, está acima de qualquer classificação. Todos a querem por perto. Tem um astral leve, mas sabe aprofundar as questões, quando necessário. É simpática, mas não bobalhona. É uma pessoa direita, mas não escravizada pelos certos e errados: sabe transgredir, sem agredir. Gente fina é aquela que é generosa, mas não banana. Te ajuda, mas permite que você cresça sozinho. Gente fina diz mais sim do que não, e faz isso naturalmente, não é para agradar. Gente fina se sente confortável em qualquer ambiente: num boteco de beira de estrada e num castelo no interior da Escócia. Gente fina não julga ninguém - tem opinião, apenas. "Um novo começo de era, com gente fina, elegante e sincera". O que mais se pode querer? Gente fina não esnoba, não humilha, não trapaceia, não compete, e como o próprio nome diz, não engrossa. Não veio ao mundo pra colocar areia no projeto dos outros. Ela não pesa, mesmo sendo gorda, e não é leviana, mesmo sendo magra. Gente fina é que tinha que virar tendência. Porque, colocando na balança, é quem faz toda a diferença.

HORA CERTA

 A hora certa é a hora que as condições se abrem para algo acontecer.

Mas a hora certa não se faz sozinha. Ela não se dá por milagre divino. Ela é o resultado de diversos fatores que se alinharam na direção de um mesmo resultado.
Existem sementes que só podem ser plantadas em determinadas estações, frutos que só podem ser colhidos em determinadas épocas, assim como resultados que só obtemos quando chega a hora certa.
Nós também passamos por estações. Internas e externas. Físicas e emocionais. Estações místicas que dão o ritmo do nosso destino. Sábio é aquele que entende que tudo tem um tempo: Há tempo para chegar o amor, para o aprendizado, para as experiências, para o reconhecimento, para alcançar a carreira que queremos, para realizar os sonhos que tivemos. Quando nos mantemos dando o nosso melhor, o que é nosso sempre chega. Sem atrasos. Na hora certa!
Alexandro Gruber

"A CASA DO PAI E DA MÃE

 É a única casa que você pode ir quando quiser, sem convite. A única casa que você pode colocar a chave na porta e entrar diretamente.

A casa que tem olhos amorosos que olham fixamente para a porta até te verem. A casa que lembra os teus dias sem preocupações e a tua felicidade durante a tua infância. A casa em que a tua presença e o olhar nos rostos da tua mãe e do teu pai são para ti uma bênção, e a tua conversa com eles é uma recompensa.
A casa que se você não for, o coração dos seus donos encolhe. A casa em que se acenderam duas velas para iluminar o mundo e encher a sua vida de felicidade e alegria. A casa onde a mesa de jantar é para você e não tem hipocrisia. A casa que se chegar a hora da comida e você não comer, o coração de seus donos vai partir e ficar triste. A casa que te oferece todas as risadas e felicidade.
Sortudos são aqueles que ainda têm a casa dos seus pais para ir."

ENEDINA

 Enedina Marques, a primeira engenheira mulher e negra do Brasil

Apesar dos preconceitos de uma sociedade pós-abolição, Enedina se impunha e se fez uma profissional respeitada em um mercado dominado por homens brancos.
Pertencente a duas minorias marginalizadas da população brasileira, ela foi a primeira mulher a se formar em engenharia no estado do Paraná e a primeira engenheira negra do Brasil. Filha de um casal de negros provenientes do êxodo rural após a abolição da escravatura, em 1888, a família chegou em Curitiba em busca de melhores condições de vida.
Durante sua infância, Enedina ajudava sua mãe nas tarefas domésticas na casa do militar e intelectual republicano Domingos Nascimento em troca de instrução educacional. Alfabetizada aos 12, ingressou no Instituto de Educação do Paraná em 1926, sempre trabalhando como doméstica e babá em casas da elite curitibana para custear seus estudos.
Disciplinada e inteligente, enfrentou todos os obstáculos que uma sociedade no início do século XX apresentava (e ainda apresenta) a uma mulher negra e pobre.
Nessa época, era destinado às mulheres, principalmente, o papel de dona de casa. Já no mercado de trabalho, as opções eram limitadas ao cargo de professora ou empregada de fábrica, sempre com salários menores do que os recebidos pelos homens no mesmo papel – soa familiar?
Apesar de todas as adversidades e sabotagens sofridas formou-se em Engenharia Civil em 1945 pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), entrando para a história como a primeira mulher a se formar em engenharia no Paraná e a primeira engenheira negra do Brasil.

Friday, April 12, 2024

PORTA ENTREABERTA

 Não vou deixar a porta entreaberta.

Vou escancará-la ou fechá-la de vez.
Porque pelos vãos, brechas e fendas,
passam semiventos, meias verdades
e muita insensatez...
(Cecília Meireles)