Thursday, August 22, 2024
O NOIVO ESCREVEU UM POEMA PARA NOIVA UM POUCO ANTES DO CASAMENTO
Tuesday, August 20, 2024
COMENTÁRIO DE SANDRA PUJOL
Se observamos com cuidado, podemos detectar a aparição de uma nova faixa social que não existia antes: pessoas que hoje têm entre sessenta e oitenta anos.
A esse grupo, pertence uma geração que expulsou da terminologia a palavra envelhecer, porque simplesmente não tem em seus planos atuais a possibilidade de fazê-lo.
É uma verdadeira novidade demográfica, semelhante ao surgimento da adolescência; na época, que também era uma nova faixa social, que surgiu em meados do século XX para dar identidade a uma massa de crianças desabrochando, em corpos adultos, que não sabiam, até então, para onde ir ou como se vestir.
Este novo grupo humano, que hoje tem cerca de sessenta, setenta ou oitenta anos, levou uma vida razoavelmente satisfatória.
São homens e mulheres independentes que trabalharam durante muito tempo e conseguiram mudar o significado sombrio que tanta literatura latino-americana deu por décadas ao conceito de trabalho.
Longe dos tristes escritórios, muitos deles procuraram e encontraram, há muito tempo, a atividade que mais gostavam e na qual ganham a vida.
Supostamente é por isso que eles se sentem plenos; alguns nem sonham em se aposentar.
Aqueles que já se aposentaram desfrutam plenamente de seus dias, sem medo do ócio ou solidão, crescem internamente.
Eles desfrutam do tempo livre, porque depois de anos de trabalho, criação dos filhos, carências, esforços e eventos fortuitos, vale bem a pena contemplar o mar, a serra e o céu.
Mas algumas coisas já sabemos que, por exemplo, não são pessoas paradas no tempo; pessoas de sessenta, setenta ou oitenta, homens e mulheres, operam o computador como se tivessem feito isso durante toda a vida.
Eles escrevem e veem os filhos que estão longe e até esquecem o antigo telefone para entrar em contato com seus amigos para os quais escrevem e-mails ou mandam whatsapps.
Hoje, pessoas de 60, 70 ou 80 anos, como é seu costume, estão lançando uma idade que AINDA NÃO TEM NOME.
Antes, os que tinham essa idade, eram velhos e hoje não são mais...
Hoje, estão física e intelectualmente plenos, lembram-se da sua juventude , mas sem nostalgia, porque a juventude também é cheia de quedas e nostalgias e eles bem sabem disso.
Hoje, as pessoas de 60, 70 e 80 anos celebram o Sol (☀️) todas as manhãs e sorriem para si mesmas com muita frequência...
Elas fazem planos para suas próprias vidas, não com as vidas dos demais.
Talvez, por algum motivo secreto que apenas os do século XXI conheçam e saberão, a juventude é carregada internamente.
A diferença entre uma criança e um adulto é, simplesmente, o preço de seus brinquedos.
Nota:
Por favor, não guarde, passe adiante.
Sei que você tem uma juventude acumulada, não importa se são 60s, 70s, 80s ou mais...
*A VIDA É PRA QUEM SABE VIVER!!!
Monday, August 12, 2024
IGREJA DE SÃO JOSÉ OPERÁRIO
No
dia 25 de setembro de 1948, sendo Pio XII o Pontífice máximo da Igreja e Dom
Helvécio Gomes de Oliveira o Arcebispo Metropolitano de Mariana, foi
solenemente instalada a Paróquia de São José de Monlevade, exatamente três
meses antes da promulgação da Lei Estadual nº 336, de 27 de dezembro de 1948,
que criou o Distrito de João Monlevade.
O
povoado estava em festa. Era o último dia de um Tríduo Regional, programado
pelo Capelão-Cura, Pe. Dr. José Higino de Freitas, em preparação ao V Congresso
Eucarístico Nacional, prestigiado pela presença do Arcebispo Dom Helvécio Gomes
de Oliveira. Naquele dia, terminada a Conferência, o Pe. Dr. José Alves
Trindade, Secretário Geral do Arcebispado de Mariana, procedeu, do púlpito, à
leitura do documento de ereção canônica da nova Paróquia. Nos termos do
decreto, datado de 24 de setembro, o território da nova paróquia compreendia o
núcleo populacional de João Monlevade, incluindo a chamada Vila Tanque e Baú, e
os povoados de Carneirinhos e Jacuí de Cima (atual Cruzeiro Celeste). No mesmo
dia, o Arcebispo anuncia e proclama o nome do primeiro Pároco: Pe. Dr. José
Higino de Freitas.
Esse, o marco histórico, formal, oficial, testemunhado pelo Arcebispo, pelo jovem Pároco, por outros sacerdotes que aqui vieram para a solenidade, pelos Engenheiros Louis Jacques Ensch, Joseph Hein, Albert Sharlé e Geraldo Parreiras, Diretores da então Belgo-Mineira, e por uma parcela expressiva da população, já organizada em florescentes associações religiosas.
O cenário da solenidade era magnífico: “o Santuário de São José, construído em forma de V, verdadeira fortaleza sagrada, suspensa entre a folhagem da verdejante colina que domina as duas margens do Rio Piracicaba”, como se expressou o Pe. Pedro Sarneel, grande latinista, professor do Colégio do Caraça, autor dos versos latinos inscritos na pedra do altar, nos sinos e no nicho onde se encontra a esultura de Santo Elói. Concepção originalíssima do arquiteto Dr. Yaro Burian, a Matriz de São José, única do mundo em forma de V – de Vereda, Verdade e Vida – ganhava, na brancura de suas linhas arquitetônicas, recortadas no verde da vegetação, o status de sede da primeira paróquia operária do Vale do Aço.
A data, a festa, o marco histórico e o templo – ícone que se eternizaria como imagem-símbolo do futuro município de João Monlevade… E a história? Essa se vinha desenhando em outras veredas, construídas pelo ardor de uns tantos missionários que construíram com sua fé e seus trabalhos os fundamentos de uma cristandade já com dez anos de caminhada.
Poucos devem ser os monlevadenses que sabem da disputa acirrada que foi para se escolher o nome da Igreja Matriz, construída pela Belgo-Mineira ma década de 1940, sob a mata nativa, ali à Rua Tapajós. Na época, a Belgo havia contratado o arquiteto Yaro Burian, natural da Tchecoslováquia, para planejar a construção da cidade. Nasciam as ruas Siderúrgica, Beira-Rio, Cidade Alta, Aimorés, Tocantins, Tapajós, Tupis, Guarani, Tamoios, Tabajaras, Tieté e os bairros Vila Tanque, Jacuí, Pedreira. Junto à construção da cidade, e pela fé cristã dos primeiros moradores do antigo distrito e pioneiros da Usina de Monlevade, a empresa achava interessante a construção de uma Igreja. Afinal, toda cidade que se preza, tem a sua Igreja Católica, uma cadeia e uma praça. E até aquela época as missas eram celebradas pelo Padre Levi, de Rio Piracicaba, no gramado em frente à Fazenda Solar. Pode-se assim dizer que era como uma missa campal.
Pois bem, mas vamos voltar ao caso em pauta, que era a escolha do nome da Igreja. Inaugurada em 25 de setembro de 1948, projetada também por Yaro Burian em forma de “V”, de Vereda, Verdade e Vida. A construção teve início em 1942 e, em 1946 (dois anos antes da inauguração oficial), surgiu a polêmica para escolha do nome da Paróquia. Yaro Burian, católico praticante, era devoto de Santo Eloi, padroeiro de sua cidade natal, e decidiu requerer o nome do “conterrâneo” para batizar a Igreja. Por sua vez, o arcebispo de Mariana, Dom Helvécio, sugeriu o nome de Matriz Santa Bárbara. No entanto, após muita discussão, prevaleceu a voz do pároco do distrito de João Monlevade, Cônego Higino de Freitas que, objetivando prestar uma homenagem às famílias monlevadenses – que na sua grande maioria eram formadas de metalúrgicos -, apresentou como opção o nome de São José Operário. E ele saiu vitorioso.
No entanto, para agradar as partes, vem a explicação do motivo pelo qual há uma imagem de Santo Eloi nas escadarias da Igreja Matriz. Enquanto isso, a imagem de Santa Bárbara ocupou um lugar nos altares do templo, ficando São José em local de destaque, no hall da entrada principal. E a primeira festa do Padroeiro São José realizou-se no dia 19 de março de 1946, com uma grande missa, sendo também comemorado o Dia do Trabalhador.
Começava ali uma bonita história!
GOSTARIA DE IMAGINAR UM INGLÊS, UM FRANCÊS OU UM TCHECOSLOVACO A TRADUZIR ISTO...: — ESTE TEXTO DE MAFALDA SARAIVA MOSTRA O QUÃO MARAVILHOSA É A NOSSA LÍNGUA:
Antes de ir desta para melhor, vou dar com a língua nos dentes e lavar roupa suja. Com a faca e o queijo na mão, com uma perna às costas e de olhos fechados, vou sacudir a água do capote. Ainda tirei o cavalinho da chuva, tentei riscar este assunto do mapa, mas eu sou uma troca-tintas, uma vira casacas e vou voltar à vaca fria.
Andava eu a brincar aqui com os meus
botões, a chorar sobre o leite derramado, com bicho carpinteiro e macaquinhos
na cabeça, quando decidi procurar uma agulha no palheiro. Eu sei, eu não bato
bem da bola, mas sentia-me pior que uma lesma e tinha uma pedra no sapato. O
problema é que andava a bater com a cabeça nas paredes há algum tempo, com um
aperto no coração e uma enorme vontade de arrancar cabelos.
Passei muitos dias com cara de caso e
com a cabeça nas nuvens como uma barata tonta. Mas eu, que sou armada até aos
dentes, arregacei as mangas e procurei o arquivo a eito. Acontece que uma vez
em conversa com um amigo ele disse-me «Tiras-me do sério» e eu, sem papas na
língua, respondi «Se te tiro do sério, deixo-te a rir, é isso?».
Ele, de trombas e com os azeites,
gritou em plenos pulmões «Esquece Mafalda, escreves belissimamente mas não
conheces nem 1/4 das expressões portuguesas.»
Só faltou trepar paredes. É preciso
ter lata! O primeiro milho é dos pardais. Primeiro pensei ter posto a pata na
poça, depois achei que ele tinha acordado com os pés de fora e que estava a
fazer uma tempestade num copo d´água e trinta por uma linha. Fiz vista grossa,
mas depressa disse Ó tio! Ó tio!
Abri-lhe o coração, o jogo e os olhos
na esperança de acertar agulhas e pôr os pontos nos is. Não lhe ia prometer
mundos e fundos nem pregar uma peta, eu estava mesmo a brincar. Era um
trocadilho. Pão, pão, queijo, queijo. Rebeubéu, pardais ao ninho, fiquei com os
pés para a cova, só me apeteceu pendurar as botas e mandá-lo pentear macacos,
dar uma volta ao bilhar grande ou chatear o Camões.
Que balde de água fria! Caraças,
levei a peito, aquela resposta era tão sem pés nem cabeça que fui aos arames.
Eu sei que dou muitas calinadas, meto os pés pelas mãos e faço tudo à balda.
Posso até ser uma cabeça de alho chocho e andar sempre com a cabeça nas nuvens
mas não ia meter o rabo entre as pernas nem que a vaca tossisse.
Pus a cabeça em água e fiquei a
pensar na morte da bezerra. Caí das nuvens e com paninhos quentes passei a
conversa a pente fino, não fosse bater as botas. Percebi que ele tinha trocado
alhos por bugalhos, apeteceu-me cortar-lhe as asas, mas estava de mãos atadas
e baixei a bola. Engoli o sapo, agarrei com unhas e dentes, dei o braço a
torcer e dei-lhe troco com o intuito de descalçar a bota.
Não gosto muito do vira o disco e
toca o mesmo, mas isto já são muitos anos a virar frangos e pus as barbas de
molho. Uma mão lava à outra e as duas lavam as orelhas, mas ele está-se nas
tintas, à sombra da bananeira. Não deu uma mãozinha nem deixou-se comprar gato
por lebre. Ficou com a pulga atrás da orelha, pôs-se a pau antes de estar feito
ao bife.
Pus mãos à obra, tentei fazer um
negócio da China e bati na mesma tecla. Dados lançados, cartas na mesa, coisas
do arco da velha. Claro que dei com o nariz na porta, o gato comeu-lhe e língua
e saiu com pés de lã. Água pela barba! Devia aproveitar a boleia antes de ficar
para tia de pedra e cal onde Judas perdeu as botas.
É que isto pode estar giro e estar
fixo, mas não me apetece segurar a vela com dor de corno e dor de cotovelo só
porque não conheço 1/4 das expressões portuguesas.
MAFALDA SARAIVA
Foto: José Coelho/Lusa.
Partilhado por: «O SALOIO» – Mafra. |
25/01/2024.
ELZA SOARES
'Um dia descobri que cantava.
O meu filho mais velho João Carlos
estava morrendo e eu já tinha perdido 2 filhos e não queria perder mais um.
Eu não tinha dinheiro pra cuidar do
meu filho e ouvi no rádio que o programa do Ary Barroso de calouros Nota 5,
estava com o prêmio acumulado. Não sei como, mas eu sabia que ia buscar esse
prêmio!
Fiz a inscrição e me avisaram que eu
precisava ir bonita. Mas eu não tinha roupa nem sapatos, não tinha nada! Então,
eu peguei uma roupa da minha mãe, que pesava 60kg e vesti, só que eu pesava
32kg, já viu né? Ajustei com alfinetes. Tudo bem que agora é moda ne? Hoje até
a Madonna usa, mas essa moda aí fui eu que comecei viu? Alfinetes na roupa é
muito meu, é coisa de Elza!
No pé coloquei uma sandália que a
gente chamava de “mamãe tô na merda”, e fui!
Quando me chamaram, levantei e entrei
no palco do auditório. O auditório tava lotado, todo mundo começou a rir alto
debochando de mim
Seu Ary me chamou e perguntou:
_ O que você veio fazer aqui?
_ Eu vim Cantar!
_ Me diz uma coisa, de que planeta
você veio?
_ Do mesmo planeta seu Seu Ary.
_ E qual é o meu planeta?
_ PLANETA FOME!
Ali, todo mundo que estava rindo viu
que a coisa era séria e sentaram bem quietinhos.
Cantei a música Lama.
O Gongo não soou e eu ganhei, levei o
prêmio e meu filho está vivo até hoje, graças a Deus!
De lá pra cá, sempre levo comigo um
Alfinete.
Naquela época eu achava que se
tivesse alimentos pros meus filhos, não teria mais fome. O tempo passou e eu
continuei com fome, fome de cultura, de dignidade, de educação, de igualdade e
muito mais, percebo que a fome só muda de cara, mas não tem fim.
Há sempre um vazio que a gente não
consegue preencher e talvez seja essa mesma a razão da nossa existência.'
Elza Soares (1930-2022)
JUDEU RUSSO
Um judeu russo foi autorizado a viajar para Israel. No aeroporto de Moscou, funcionários encontraram uma estátua de Lenin dentro de sua bagagem.
-"O que é isso?" perguntou o funcionário.
- "Ele é o camarada Lenin, que lançou as bases do socialismo e criou o futuro próspero do povo russo. Eu o levo comigo como uma memória permanente de nosso herói.
O oficial deixou-o passar sem problemas e com alguma admiração pelo seu patriotismo.
==============
No aeroporto de Tel Aviv, perguntaram-lhe:
- O que é isso?
- Responde: é Lenin, o filho da puta bastardo que lançou as bases do socialismo que me fez deixar a Rússia. Trago esta estátua para poder cuspir nela todos os dias da minha vida.
O oficial israelense o deixou passar sem mais perguntas.
================
Ao se instalar em sua nova casa, colocou a estátua no meio da sala e convidou todos os amigos para jantar.
Um deles, apontando para a estátua, perguntou: "Quem é esse?"
Respondeu: - "são dez quilos de ouro maciço que eu trouxe da Rússia sem pagar imposto..."
NOTA : A política é a capacidade de dizer a mesma merda, de uma maneira diferente, para enganar diferentes otários, que não enxergam além de seu fanatismo...
Tuesday, August 06, 2024
TUDO PASSA
Tudo vai passar.
Eles vão crescer e dispensar nosso
colo.
Vai chegar a fase em que os amigos
serão mais importantes que os pais.
Que nossas demonstrações de afeto
serão consideradas um grande mico.
Que em vez de torcemos para que eles
durmam, torceremos pra que cheguem logo em casa.
Que não se interessarão pelos velhos
brinquedos.
Que o alvoroço na hora do almoço,
dará lugar a calmaria.
Que os programas em família serão
menos atrativos que o churrasco com a turma.
Que dirão coisas tão maduras que
nosso coração irá se apertar.
Que começaremos a rezar com muito
mais freqüência.
Que morreremos de saudade de nossos
bebês crescidos.
Por isso...
Viva o agora.
Releve as birras.
Conte até 10.
Faça cosquinhas.
Conte histórias.
Dê abraços de urso.
Deite ao lado deles na cama.
Abrace-os quando tiverem medo.
Beije os machucados.
Solte pipa.
Brinque de boneca.
Faça gols.
Comemorem.
Divirtam-se.
Acorde cedo aos domingos pra
aproveitar mais o dia.
Rezem juntos.
Estimule-os a cultivar amizades.
Faça bolos.
Carregue-os no colo.
Faça com que saibam o quanto são
amados.
Passem o máximo de tempo juntos...
...assim quando eles decidirem partir
para seus próprios voôs, você ainda terá tudo isso guardado no coração!"
SE
"Se eu pudesse viver a minha vida outra vez,
Eu teria ido para a cama para
descansar quando me sentia doente em vez de fingir que a terra pararia se eu
não estivesse no trabalho por um dia...
Eu teria queimado a vela rosa
esculpida como uma rosa em vez de deixá-la derreter na despensa...
Eu teria falado menos e ouvido
mais...
Teria convidado amigos para a mesa
mesmo que o tapete tivesse mancha e o sofá precise ser limpo.
Eu teria comido pipocas no quarto
"bom" e não teria me preocupado tanto com pó quando alguém queria
acender uma fogueira na lareira.
Eu teria tirado tempo para ouvir meu
avô contando histórias da sua juventude.
Eu nunca teria insistido em dirigir
com os vidros do carro abertos num lindo dia de verão, só porque o meu cabelo
estava recém penteado e arranjado.
Eu estaria deitado no prado com a
cabeça na relva.
Eu teria chorado e rido menos
assistindo TV e mais assistindo a vida.
Mas, acima de tudo, para ter uma
segunda chance na vida, eu valorizaria cada momento, eu olharia mesmo para
ela... Eu viveria isso...
Eu não ficaria mais tão nervoso com
coisas mesquinhas e mesquinhas...
Não se preocupe com quem não gosta de
você, ou melhor, você não deve se importar com quem faz o quê...
Em vez disso, vamos valorizar os
amigos que temos e as pessoas que nos amam...
E ao que fazemos todos os dias para
melhorar nossa mente, corpo, alma, emoções. "
Escrito por Erma Bombeck 1979.
Monday, August 05, 2024
FILHOS
Tudo vai passar.
ADVOGADOS
Os advogados nunca devem fazer uma pergunta a uma avó se não estiverem preparados para a resposta.
Durante um julgamento em uma
pequena cidade, o advogado acusador chamou sua primeira testemunha, uma mulher
idosa, para o stand.
O advogado se aproxima e, para verificar seu
estado mental, ele pergunta:
- Sra. Antônia, sabe quem eu
sou?
Ela, com a calma que os anos dão, respondeu:
- Sim, dr. Vargas. Eu o
conheço desde criança, e francamente, lhe digo que você acabou sendo uma grande
decepção para os seus pais . Você sempre
mente, acha que sabe de tudo, é muito arrogante, abusivo, trai sua esposa e,
pior de tudo, é que manipula as pessoas, você acha que é o melhor de todos
quando na verdade não é ninguém. Sim senhor, eu o conheço muito bem.
Um pesado silêncio invadiu a sala... O
advogado ficou perplexo, sem saber exatamente o que fazer. Reagindo depois de
um momento, ele apontou para a sala e perguntou à velha:
- A Sra. conhece o advogado de
defesa?
Novamente e com a mesma calma, ela respondeu:
- Claro que conheço o dr.
Carvalho, desde criança. A mãe dele, que ficou viúva recentemente, também não
se orgulha dele; ele se parece muito com você, além de ser um escroque,
trapaceiro e corrupto. Desde menino ele era fraco e, para sua infelicidade, tem
problemas com a bebida, com meia dúzia de tragos o degenerado cai. Ele não pode
ter um relacionamento normal com ninguém e, junto com você, são os piores advogados da região, sem contar
que ele trai a esposa com três mulheres, uma das quais é sua esposa. Sim
senhor, eu conheço o Sr. Carvalho.
O advogado de defesa quase
caiu morto.
Então, o juiz chama os dois
advogados para irem a banca e diz:
- _Se algum de vocês, filhos
da put@, perguntar a esta velha se ela me conhece, eu mando prender os dois!
Friday, August 02, 2024
HELVÉCIO ROSEMBURG INICIOU SUA CARREIRA COMO JUIZ MUNICIPAL EM SÃO DOMINGOS DO PRATA E FALECEU COMO DESEMBARGADOR DO TJMG.
WILSON VEADO INICIOU SUA CARREIRA COMO ADVOGADO EM SÃO DOMINGOS DO PRATA, FOI PRESIDENTE DO IHGMG E FALECEU COMO DESEMBARGADOR DO TJMG.
O JORNAL “A VOZ DO PRATA”, DE SÃO DOMINGOS DO PRATA, EM SUA EDIÇÃO DO DIA 14.06.1935, DAVA A SEGUINTE NOTÍCIA:
“Já se acha entre nós e em exercício do honroso cargo de Juiz Municipal deste termo o ilustre coestaduano dr. Helvécio Rosemburg, recentemente nomeado pelo Governador do Estado......”
NOTA: Na edição do dia 10 de maio de 1936, o periódico acima, noticiava a sua nomeação para juiz de Direito da comarca de Minas Novas e as saudades que deixava junto aos habitantes da cidade.
Já na edição de 27 de setembro de 1938, o mesmo jornal “A Voz do Prata”, noticiava que ele havia sido promovido da comarca de Minas Nova, para a de Guaranésia no sul de Minas Gerais.
FONTE: Lima – Edelberto Augusto Gomes – “A história que São Domingos do Prata não conheceu.” – Edição própria, Livro disponível no geogle, na Galeria Edelberto.
NOTA: SÃO DOMINGOS DO PRATA LEGOU AO TJMG TRÊS DESEMBARGADORES, NATURAIS DO MUNICÍPIO (JOSÉ DE ASSIS SANTIAGO, EDELBERTO LELLIS SANTIAGO E SÉRGIO LELLIS SANTIAGO, ESSE FOI TAMBÉM PRESIDENTE DO TJMG), ALÉM DE MAIS TRÊS QUE POR LÁ PASSARAM QUANDO AINDA ADVOGADOS, CASOS DO DR. ALONSO STARLING, WULSON VEADO, EX-PRESIDENTE DO IHGMG E DO PRÓPRIO DR. ROSEMBURG.
Romance na terceira idade - só rindo!!
Só podia ser do Veríssimo!
Na semana passada estava entrando num banco para ver se tinha restado algum trocado, até o dia da "viúva" (INSS) fazer o depósito. Foi quando uma linda garota de uns quarenta anos, minissaia, entrou na fila dos caixas, imediatamente saí da fila dos idosos e também entrei na mesma fila.
Em pouco tempo ela olhou para trás e sorrindo disse:
- Porque o senhor não utiliza a fila dos idosos?
Você sabe para que lugar eu tive vontade de mandá-la, não é?
Porém, mantive a calma e usei toda minha experiência. Puxei papo e resolvi inventar, para impressionar. Falei das minhas "experiências como comandante de navio de cruzeiro" Semana passada havia lido um livro sobre um comandante de navio de turismo. Sabia tudo a respeito.
- Uau! O senhor foi comandante de transatlântico?
- Só por vinte e dois anos.
- Respondi expressando uma certa indiferença pelos anos de trabalho, mas sentindo que tinha capturado a presa, era só abater e comer.
- Nossa!!!! E com essa sua pinta o senhor deveria, certamente, agradar muito o público feminino, nas noites de jantar com o comandante.
Boquiaberto só pude responder:
- Hã? - distraído que estava de olho fixo no decote da jovem, que exibia, exuberantemente, seus lindos seios.
Ela me pegou no flagra. Eu sem graça, e ela não fez por menos!
- O senhor ficou vermelho! Ficou até mais bonito. Aliás, o senhor deveria fazer um teste na televisão.
Eu estava perplexo e apavorado, depois dos sessenta, isto acontece uma só vez antes da morte. Aquele avião pronto para decolar e eu sem condições nem mesmo de efetuar o check in. Sim, não sabia ao certo quanto teria na conta corrente...
Quanto estaria custando um Viagra?
... Onde poderia arrumar duzentão, até o dia do depósito da "viúva"?
... Quanto estariam cobrando um apê no motel?
Será que se chamar um táxi pega bem? Comecei a suar frio.
- Eu, artista de televisão?
- Sim! O senhor lembra aquele famoso galã dos anos cinqüenta, que minha avó me mostrou na revista "Rainha do Rádio". Ela tem verdadeira paixão por essas revistas. Adorava Marlene, Emilinha Borba... Deus nos livre de alguém mexer nas suas revistas. Ela guarda a sete chaves, com o maior carinho. O senhor é saudosista também?
- Sim! Mas, você ta me gozando. Galã dos anos cinqüenta?
- Verdade... Não me lembro bem o nome, só sei que ele fazia filmes para o cinema, era muito famoso. Ma.. Mário, não era. Era alguma coisa como... Ah sim, tinha dois “Z” no nome.
- Mário Gomezz (apelei)?
- Não, não era este o nome. Ahhh lembrei... Mazzaropi? Isto Mazzaropi! Mazzaropi era um galã, não era?
Nesta hora minha auto-estima fez um buraco no chão e foi parar na terra do sol nascente.
Pô, quando ela disse que eu parecia galã dos anos cinqüenta, pensei num Paulo Gracindo, Paulo Autran, ou algum Antonio Fagundes da vida. Mas, Mazzaropi? ...PQP! Mas, até aí tudo bem, para pegar aquele avião eu ia de Mazzaropi mesmo.
O meu fabuloso programa da tarde só veio a acabar, quando ela incautamente, derrubou um livro que tinha na mão. Eu, como um verdadeiro cavalheiro, inventei de abaixar para apanhá-lo. Só que esqueci as recomendações do meu ortopedista sobre minhas artroses e artrites, que quando eu me abaixasse, o fizesse de uma forma bem vagarosa.
Enquanto o livro descia, eu mais que depressa, inventei de pegá-lo na altura dos joelhos desnudos da jovem. Só escutei a frase dela:
-Uau! Que reflexo - você parece um garotão!"
Ouvi esta frase, e mais dois sons. Um som abafado da região da minha coluna que travou no ato, e o som estridente de um prolongado peido, que além de sinalizar a frouxidão do rabo, lembrou-me da intensa dor na coluna. E quem disse que eu conseguia endireitar o corpo, nem chamando o Carvalhão.
Arcado, tentava me endireitar e peidava. Tentava, e novamente peidava. Pô, o pior, que há pouco tinha almoçado num restaurante alemão. Imagina o odor?
A jovem vendo que a situação não reverteria, tirou os dois dedos que apertavam suas narinas, apanhou o celular e discou para o SAMU. Fim de um provável romance...
Você tá rindo por que não foi com você!
Veríssimo
Monday, July 01, 2024
CADA PESSOA QUE ESTÁ NA TERRA TEM UM OBJETIVO NOBRE A CUMPRIR
Aquele bêbado jogado na calçada, aquele mendigo sem juízo, aquela pessoa drogada caída na sarjeta, aquele velhinho abandonada em um asilo, aquela mulher prostituída que ninguém dá valor, todos esses tem uma missão na Terra e uma finalidade, pois se não tivessem já não estaria, mais aqui.
Bezerra de Menezes
SORRIR
Que você encontre razões para sorrir nas pequenas coisas. Que não lhe falte gratidão. Que você saiba apreciar cada momento, cada conquista, cada pessoa que cruza seu caminho. Que você reconheça a beleza das coisas simples e valorize tudo que a vida lhe oferece, mesmo nas situações mais desafiadoras. Que a gratidão seja seu alicerce, a base sólida que sustenta seus passos e fortalece seu espírito. Que não lhe falte empatia. Que você sempre consiga se colocar no lugar do outro. Que suas palavras e ações sejam sempre guiadas pela compaixão. Que sua empatia seja o elo que une, que acolhe, que transforma. Que não lhe falte leveza no coração. Que você aprenda a soltar o que pesa, a liberar as preocupações que não pode controlar. Que você dance com a vida, deixando-se levar pelo fluxo natural das coisas, sem se prender ao passado ou se angustiar com o futuro. E, acima de tudo, que você viva cada dia com a certeza de que merece tudo de bom que o mundo tem a oferecer. Que sua jornada seja repleta de sorrisos, gratidão, empatia e leveza. Todos os dias, amém.
TRATE BEM OS SEUS PAIS
CHICO XAVIER
Histórias de vida - Chico Xavier...
A MAÇÃ
𝐔𝐦𝐚 𝐠𝐚𝐫𝐨𝐭𝐚 𝐬𝐞𝐠𝐮𝐫𝐚𝐯𝐚 𝐞𝐦 𝐬𝐮𝐚𝐬 𝐦ã𝐨𝐬 𝐝𝐮𝐚𝐬 𝐦𝐚çã𝐬. 𝐒𝐮𝐚 𝐦ã𝐞 𝐞𝐧𝐭𝐫𝐨𝐮 𝐞 𝐥𝐡𝐞 𝐩𝐞𝐝𝐢𝐮 𝐜𝐨𝐦 𝐮𝐦𝐚 𝐯𝐨𝐳 𝐝𝐨𝐜𝐞 𝐞 𝐮𝐦 𝐛𝐞𝐥𝐨 𝐬𝐨𝐫𝐫𝐢𝐬𝐨. “𝐪𝐮𝐞𝐫𝐢𝐝𝐚, 𝐯𝐨𝐜ê 𝐩𝐨𝐝𝐞𝐫𝐢𝐚 𝐝𝐚𝐫 𝐮𝐦𝐚 𝐝𝐞 𝐬𝐮𝐚𝐬 𝐦𝐚ç𝐚𝐬 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐦𝐚𝐦ã𝐞?” 𝐀 𝐦𝐞𝐧𝐢𝐧𝐚 𝐥𝐞𝐯𝐚𝐧𝐭𝐚 𝐨𝐬 𝐨𝐥𝐡𝐨𝐬 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐬𝐮𝐚 𝐦ã𝐞 𝐝𝐮𝐫𝐚𝐧𝐭𝐞 𝐚𝐥𝐠𝐮𝐧𝐬 𝐬𝐞𝐠𝐮𝐧𝐝𝐨𝐬, 𝐞 𝐦𝐨𝐫𝐝𝐞 𝐬𝐮𝐛𝐢𝐭𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐮𝐦𝐚 𝐝𝐚𝐬 𝐦𝐚ç𝐚𝐬 𝐞 𝐥𝐨𝐠𝐨 𝐞𝐦 𝐬𝐞𝐠𝐮𝐢𝐝𝐚 𝐚 𝐨𝐮𝐭𝐫𝐚. 𝐀 𝐦ã𝐞 𝐬𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐬𝐞𝐮 𝐫𝐨𝐬𝐭𝐨 𝐬𝐞 𝐞𝐬𝐟𝐫𝐢𝐚𝐫 𝐞 𝐩𝐞𝐫𝐝𝐞 𝐨 𝐬𝐨𝐫𝐫𝐢𝐬𝐨. 𝐄𝐥𝐚 𝐭𝐞𝐧𝐭𝐚 𝐧ã𝐨 𝐦𝐨𝐬𝐭𝐫𝐚𝐫 𝐬𝐮𝐚 𝐝𝐞𝐜𝐞𝐩çã𝐨 𝐪𝐮𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐬𝐮𝐚 𝐟𝐢𝐥𝐡𝐚 𝐥𝐡𝐞 𝐝á 𝐮𝐦𝐚 𝐝𝐞 𝐬𝐮𝐚𝐬 𝐦𝐚ç𝐚𝐬 𝐦𝐨𝐫𝐝𝐢𝐝𝐚𝐬. 𝐀 𝐩𝐞𝐪𝐮𝐞𝐧𝐚 𝐨𝐥𝐡𝐚 𝐬𝐮𝐚 𝐦ã𝐞 𝐜𝐨𝐦 𝐮𝐦 𝐬𝐨𝐫𝐫𝐢𝐬𝐨 𝐝𝐞 𝐚𝐧𝐣𝐨 𝐞 𝐝𝐢𝐳. “É 𝐞𝐬𝐬𝐚 𝐚 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐝𝐨𝐜𝐞.” 𝐏𝐨𝐮𝐜𝐨 𝐢𝐦𝐩𝐨𝐫𝐭𝐚 𝐪𝐮𝐞𝐦 𝐯𝐨𝐜ê é, 𝐪𝐮𝐞 𝐯𝐨𝐜ê 𝐭𝐞𝐧𝐡𝐚 𝐞𝐱𝐩𝐞𝐫𝐢ê𝐧𝐜𝐢𝐚, 𝐬𝐞𝐣𝐚 𝐜𝐨𝐦𝐩𝐞𝐭𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐨𝐮 𝐬á𝐛𝐢𝐨. 𝐑𝐞𝐭𝐚𝐫𝐝𝐞 𝐬𝐞𝐦𝐩𝐫𝐞 𝐨 𝐬𝐞𝐮 𝐣𝐮𝐥𝐠𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨. 𝐃ê 𝐚𝐨𝐬 𝐨𝐮𝐭𝐫𝐨𝐬 𝐨 𝐩𝐫𝐢𝐯𝐢𝐥é𝐠𝐢𝐨 𝐝𝐞 𝐩𝐨𝐝𝐞𝐫 𝐬𝐞 𝐞𝐱𝐩𝐥𝐢𝐜𝐚𝐫. 𝐌𝐞𝐬𝐦𝐨 𝐬𝐞 𝐚 𝐚çã𝐨 𝐩𝐚𝐫𝐞𝐜𝐞 𝐞𝐫𝐫𝐚𝐝𝐚, 𝐨 𝐦𝐨𝐭𝐢𝐯𝐨 𝐩𝐨𝐝𝐞 𝐬𝐞𝐫 𝐛𝐨𝐦.
MARIA BONITA
Maria Bonita nasceu no dia 17 de Janeiro de 1910 em Malhada da Caiçara, no atual município de Paulo Afonso, na Bahia. Era filha de José Gomes de Oliveira e Maria Joaquina Conceição de Oliveira.