Thursday, February 27, 2020

PARA VOCÊ, QUE FAZ PARTE DA MINHA HISTÓRIA ...


“Longe é um lugar que não existe”, escreveu um dia Richard Bach... e muita gente, como eu, duvidou... hoje penso que concordamos... portanto, se nos afastamos uns dos outros, sem motivo aparente, não se aflija... basta erguer a cabeça e olhar o céu que nos cobre e traz muitas lembranças... a noite, ele se enfeita e nem todos experimentam ou percebem a magia de um céu estrelado... De manhã, o sol se levanta para dizer: Bom dia! E a maioria nem se quer levanta os olhos para dizer : Bom dia! Obrigado! E mesmo assim, ilumina o seu dia, aquece, esconde-se para lhe trazer a sombra ou para dar passagem à chuva... e lhe dá, sem reservas energias revitalizantes! Sempre!

Quando o dia se fizer noite para qualquer um(a) de nós, lembremo-nos... das épocas em que as sombras baixaram sobre alguém e nos fizemos presença, na solidariedade, na oração, no silêncio, de coração! Juntos, nos fazemos luz e ajudamos a iluminar o caminho... se já habitávamos nos corações uns dos outros, fixamos, de vez, nossa morada... “Longe é um lugar que não existe”...?! Sim... jamais estaremos distantes...

Se um dia sorri pra você, abri meu coração, as portas jamais se fecharão, e assim continuará ali, ainda que more noutra extremidade... a gente se encontra... a gente se vê...

Muito obrigada pelo bom convívio, pelo carinho, pelo pão de cada dia compartilhado, pelo trabalho prestado, pela mão estendida, pelo sorriso acolhido, pelo abraço suave ou apertado, pelas piadas e casos que fizeram-nos gargalhar! E, sobretudo, por existirem na minha vida!!!


Amo a todos!

SDPRATA, SET/2016 - Helena Martins Pepino


BONDOSA CAÇULLA ANALITA


Louvado Seja N. Senhor Jesus Cristo
Bondosa Caçulla Analita.

Tenho em mãos a sua amada cartinha portadora de seus dizeres, o que de tudo fiquei siente, e que muito me alegrou. Mas de todo este progresso, eu e você devemos elevar o nosso espírito, e dar graças a Deus em primeiro lugar, e em segundo, a sua extremada mestra, que tem roubado o seu precioso tempo, para ti ensinar com todo o carinho, tudo o quanto sabe transmitindo as lições primárias, morais e familiares.

Eis um pedido que lhe faço, ser-lhe obediente e dócil, respeitar a Ninica e Joãozinho, como um segundo Pai e uma segunda mãe, estas lições de civilidade, não á dinheiro que pague, seja pois uma umilde criada e serva dedicada, e nas suas orações peça a Deus para proteger aos seus D.D. benfeitores.

Concluindo vós abraço e abençoou, o mesmo faço a João, Ninica e os meninos todos.

Seu Pai, Manoel G. Martins.
( carta de meu avô materno a minha mãe Analita Gomes Martins - ano 1933 ) 

Wednesday, February 26, 2020

CARNAVAL

No Brasil veio do entrudo festa popular há três dias antes do início da Quaresma.

Brincadeiras como lançar farinha, baldes de água, limões de cheiro, luvas cheias de areia, lama, ovo, zombarias.

Em 1854, entrou em declínio por repressão policial, dando lugar ao moderno carnaval.

Carnaval = carnis levale ( origem latina), controlar prazeres mundanos, retirar a carne, jejuar.

Festejado mundialmente 47 dias antes da Páscoa, últimos momentos que antecedem a restrições alimentares e comportamentais que incluem não ingerir carne.

No antigo Egito, festejos pagãos, celebravam o fim do inverno e o início da primavera. Em Roma as escolas fechavam, os homens dançavam livremente e os escravos eram soltos.

Para se preparar para o sacrifício, organizavam banquetes e bailes repletos de exageros. Por volta de 1750 os portugueses introduziram o carnaval no Brasil.

Hoje o carnaval é importante para o turismo e negócios.
Primeiro bloco afro criado no Brasil foi o Ilê Aiyê 1974 por Vovô – Em Salvador.

Carnaval e samba começaram no Rio de Janeiro – Sambódromo foi o palco dos desfiles das escolas de Samba.
Para os cristãos o Carnaval significa “ adeus a carne”.

Na Bíblia – Livro Gálatas Cap. 5, Versículo 16 a 21.

“Por isto digo vivam pelo espírito e de modo nenhum satisfarão os desejos da carne”.

No Carnaval, ocorre a alteração da ordem social, homens vestem-se de mulheres e vice-versa. Os escravos tomavam a posição dos patrões.

No Brasil, Ary Barroso na década de 30 era famoso compositor e Carmen Miranda, cantores.

Tivemos Braguinha e Alberto Ribeiro com a música “Yes, nós temos bananas”, alusão aos norte-americanos que chamavam a América Latina de “república das bananas”.

“Camisa Listrada”, de Assis Valente foi um samba-choro de muito sucesso em 1938.

Depois “Camisa Amarela” também de Ary Barroso, época de Ângela Maria, Lúcio Alves, Elza Soares a até Dolores Duran.

“Ala lá ô’ – 1941, de Haroldo Lobo, gravada por Carlos Galhardo em 1940, e tantas outras marchinhas.

Friday, February 21, 2020

MINHA MÃE ME ENSINOU...


O TEMPO PASSOU E ME FORMEI EM SOLIDÃO


Sou do tempo em que ainda se faziam visitas. Lembro-me de minha mãe mandando a gente caprichar no banho, porque a família toda iria visitar algum conhecido. 

Íamos todos juntos, família grande, todo mundo a pé. Geralmente, à noite.
Ninguém avisava nada, o costume era chegar de paraquedas mesmo. E os donos da casa recebiam alegres a visita. 

Aos poucos, os moradores iam se apresentando, um por um.
– Olha o compadre aqui, garoto! Cumprimenta a comadre.
E o garoto apertava a mão do meu pai, da minha mãe, a minha mão e a mão dos meus irmãos. Aí chegava outro menino. Repetia-se toda a diplomacia.
– Mas vamos nos assentar, gente. Que surpresa agradável!

A conversa rolava solta na sala. Meu pai conversando com o compadre e minha mãe de papo com a comadre. Eu e meus irmãos ficávamos assentados todos num mesmo sofá, entreolhando-nos e olhando a casa do tal compadre. Retratos na parede, duas imagens de santos numa cantoneira, flores na mesinha de centro... casa singela e acolhedora. 

A nossa também era assim.
Também eram assim as visitas, singelas e acolhedoras. Tão acolhedoras que era também costume servir um bom café aos visitantes. Como um anjo benfazejo, surgia alguém lá da cozinha – geralmente uma das filhas – e dizia:
– Gente, vem aqui pra dentro que o café está na mesa.

Tratava-se de uma metonímia gastronômica. O café era apenas uma parte: pães, bolo, broas, queijo fresco, manteiga, biscoitos, leite... tudo sobre a mesa.
Juntava todo mundo e as piadas pipocavam. As gargalhadas também. 

Pra que televisão? Pra que rua? Pra que droga? A vida estava ali, no riso, no café, na conversa, no abraço, na esperança... Era a vida respingando eternidade nos momentos que acabam.... era a vida transbordando simplicidade, alegria e amizade...

Quando saíamos, os donos da casa ficavam à porta até que virássemos a esquina. Ainda nos acenávamos. E voltávamos para casa, caminhada muitas vezes longa, sem carro, mas com o coração aquecido pela ternura e pela acolhida. 

Era assim também lá em casa. Recebíamos as visitas com o coração em festa... A mesma alegria se repetia. Quando iam embora, também ficávamos, a família toda, à porta. Olhávamos, olhávamos... até que sumissem no horizonte da noite.

O tempo passou e me formei em solidão. 
Tive bons professores: televisão, vídeo, DVD, internet, e-mail, Whatsapp ... Cada um na sua e ninguém na de ninguém. Não se recebe mais em casa. Agora a gente combina encontros com os amigos fora de casa:
– Vamos marcar uma saída!... – ninguém quer entrar mais.

Assim, as casas vão se transformando em túmulos sem epitáfios, que escondem mortos anônimos e possibilidades enterradas. Cemitério urbano, onde perambulam zumbis e fantasmas mais assustados que assustadores.
Casas trancadas.. Pra que abrir? O ladrão pode entrar e roubar a lembrança do café, dos pães, do bolo, das broas, do queijo fresco, da manteiga, dos biscoitos do leite...

Que saudade do compadre e da comadre!...


Créditos: José Antônio Oliveira de Resende
Professor de Prática de Ensino de Língua Portuguesa, do Departamento de Letras, Artes e Cultura, da Universidade Federal de São João del-Rei.

Friday, February 14, 2020

1884- ESCRAVO: garantia de dívida LIBERAL MINEIRO

 ESCRAVO DADO COMO GARANTIA DE DÍVIDA 
SÃO DOMINGOS DO PRATA

O jornal "Liberal Mineiro", em sua edição de 08 de março de 1884, publicou:

'O abaixo assinado faz público que, constituindo-se seus devedores o sr.(Nome do devedor) e sua mulher, por hipoteca passada a 7 de fevereiro de 1879, a juros de 1% ao mês, e devidamente legalizada na importância de 2:375$507 réis, deu como garantia um escravo preto, crioulo, por nome Vicente e terras na freguesia de São Domingos do Prata.

Não querendo os devedores saldar amigavelmente aquele débito, o abaixo assinado requereu ao juiz municipal de Santa Bárbara, desta província e obteve o sequestro dos mesmos bens, que efetivamente foram depositados em poder do sr. Pedro Sipolis.

Achando-se então em depósito estes bens, o devedor retirou ocultamente o escravo Vicente e pretende levá-lo para os lados do arraial do Coimbra ou São Geraldo e para que ele não faça qualquer contrato destes bens, o abaixo assinado faz o presente anúncio, protestando contra todo o contrato que for praticado sobre os bens hipotecados.


Fazenda Corrientes, 21 de janeiro de 1884.

Fonte: LIMA, Edelberto Augusto Gomes. Notícias sobre São Domingos do Prata antigo e seus distritos. Belo Horizonte. MG: Edição 2020. 72p.

Friday, January 31, 2020

MINAS - hora de refletir

VAMOS ORAR MAIS :

-  CERVEJA PERIGOSA
-  BR 381 - RODOVIA DA MORTE
-  ENCHENTES
- ALEMANHA 7 - BRASIL,  Mineirão
- BARRAGENS MARIANA E BRUMADINHO
- POLÍTICOS - AÉCIO, DILMA E PIMENTEL
- FACADA NO PRESIDENTE
- ESTRADAS COM CURVAS
- O INCAIVEL CRUZEIRO


Algumas coisas são inevitáveis, entretanto outras podemos evitar :  não votando em corruptos. E inadmissível os salários pagos a jogadores de futebol e a idolatria que se faz dos mesmos e de cantores atores.

Eu respeito os professores que travam uma luta diária e nem sempre tem o apoio das famílias,  Respeito  e admiro  os cientistas que fazem pesquisas em busca da cura de doenças


Tuesday, January 28, 2020

CORUJA

Ave soberana da noite.
Para alguns significa inteligência, sabedoria e conhecimento (consegue ver o que os outros não vêem). Simboliza a reflexão, conhecimento racional e intuitivo.

Associada à ideia de filosofia e da pedagogia, também representa uma alusão que personifica o professor.
A amiga Consolação Quintais há algum tempo ofereceu-me, em tom de brincadeira, o título de "pai coruja", uma vez que a expressão "corujar" equivale a cuidar; ou seja, um plantão ininterrupto, em eterna disponibilidade. Não é bem assim, as mães e até avós exercem essa função com muito mais dedicação, tanto que um característica da coruja é seu estado de permanente atenção.
Quanto a meu modo de pensar, ter uma família significa que você faz parte de algo maravilhoso, amará e será amado pelo resto da vida.
Todos nós precisamos de cuidado e atenção. O meu entendimento sobre família é mais amplo (pais, avós, irmãos, sobrinhos primos e até amigos), compartilhando gostos, hábitos, costumes e crenças; cuidando do bem-estar do outro, protegendo-o em todos momentos da vida, garantindo a segurança e uma boa dose de tranquilidade.
É importante lembrar-se que os prazeres da vida são transitórios. O que importa é a suavidade do amor, aquela cotidiana atenção numa tentativa de impedir sofrimento a qualquer familiar. Mas como? ... sou imperfeito, limitado; embora isto não tenha impedido o respeito aos princípios religiosos, ao próximo e às leis de Deus; portanto não há nada que impeça de tentar ser pai, irmão, tio, primo ou amigo "coruja" porque apenas desejo o bem-estar de todos eles.
Finalizando, afirmo que antes de um pai coruja existe uma mãe que cuida, que é presente, que não abdica de estar junto dos filhos ( obrigado Wilma Domingues)

Wednesday, January 22, 2020

CORUJA

Ave soberana da noite.

Para alguns significa inteligência, sabedoria e conhecimento (consegue ver o que os outros não vêem). Simboliza a reflexão, conhecimento racional e intuitivo.

Associada à ideia de filosofia e da pedagogia, também representa uma alusão que personifica o professor.

A amiga Consolação Quintais há algum tempo ofereceu-me, em tom de brincadeira,  o título de "pai coruja", uma vez que a expressão "corujar" equivale a cuidar; ou seja, um plantão ininterrupto, em eterna disponibilidade. Não é bem assim, as mães e até avós exercem essa função com muito mais dedicação, tanto que um característica da coruja é seu estado de permanente atenção.

Quanto a meu modo de pensar, ter uma família significa que você faz parte de algo maravilhoso, amará e será amado pelo resto da vida.

Todos nós precisamos de cuidado e atenção. O meu entendimento sobre família é mais amplo (pais, avós, irmãos, primos e até amigos), compartilhando gostos, hábitos, costumes e crenças; cuidando do bem-estar do outro, protegendo-o em todos momentos da vida, garantindo a segurança e uma boa dose de tranquilidade.

É importante lembrar-se que os prazeres da vida são transitórios. O que importa é a suavidade do amor, aquela cotidiana atenção numa tentativa de impedir sofrimento a qualquer familiar. Mas como? ... sou imperfeito, limitado; embora isto não tenha impedido o respeito aos princípios religiosos, ao próximo e às leis de Deus; portanto não há nada que impeça de tentar ser pai, irmão, tio, primo ou amigo "coruja" porque apenas desejo o bem-estar de todos eles.


Friday, January 17, 2020

OS OLHOS

Os olhos transmitem compreensão ou intolerância, empatia ou arrogância, aprovação ou rejeição, força ou desânimo, apoio ou desconfiança, dentre muitas outras emoções. Procure ver o bem nos outros e seus olhos com certeza transmitirão isso. 

Tuesday, January 14, 2020

DEUS NOS PROTEJA

Às vezes me perco em pensamentos, para tentar entender o "fenômeno" Roberta . Petrus com propriedade identificou nela a generosidade, simplicidade, humildade de pai. Na realidade existe nela muito mais além do que a nossa vã filosofia possa imaginar ou entender . Existe Deus. Esse aí .....👇🙇‍♀🙏🏻 João Bosco de Castro (Tio paterno da Roberta Domingues de Castro )

VOLTEI NO TEMPO



Não tínhamos bolsa família nem cesta básica. Não havia Google, nem Wikipédia e pesquisas de escola eram escritas a mão, em folhas de papel almaço, tínhamos dever de casa pra fazer e a educação física era de verdade, com direito a corrida na volta da escola, futebol e vôlei na quadra de concreto e tudo mais.

Na escola tinha o anão, o aleijadinho, o vira tripa, o quatro olho, o narigudo, o neguim, o gordo e o branco azedo... rsrsrs... Todo mundo era zoado, às  vezes até brigávamos, mas logo estava tudo resolvido e seguia a amizade...Era uma brincadeira e ninguém se queixava de Bullying. Existia o valentão, mas também existia quem defendesse.

 Merenda era banana, sanduiche com queijo, mirabel, bisnaguinha com manteiga, toddynho ou Ki suko... Quando não derramava tudo na merendeira 😂 Delícia!
Tinha dia do flúor, o dia de combater os piolhos, vacina e gincanas..... .

 Era uma festa quando ganhávamos um dinheirinho dos nossos pais e podíamos comprar algo na cantina...😋😋😋

 O famoso "kisuko", que com $0,10 centavos comprávamos e era o único pó que conhecíamos, fazíamos 2 litros com um pacotinho e quase 1kg de açúcar, a língua ficava colorida. Refrigerante era só em festas e olhe lá. Adorava quando minha mãe chegava em casa trazendo algum doce😋😋😋.

Época que ser gordinho era sinal de saúde e a a mãe  fazia a gente comer tudo para ficar gordo, corado, bonito 😉 e se fosse magro, tínhamos que tomar o Biotônico.😛 kkkkkk. 

A frase "peraí mãe" era para ficar mais tempo na rua e não no computador...
Apanhava-se de cinto, chinelo 😕 e ainda tinha o castigo. E, nem por isso me tornei delinquente!

No nosso tempo, os brinquedos caros só na vitrine das lojas kkkk.
Colecionava-se figurinhas! As brincadeiras eram saudáveis, brincávamos de bate figurinhas e não nos colegas e professores.  Cantava o hino nacional com a mão no peito e orgulho! 

Adorava quando a professora usava mimeógrafo e aquele cheiro do álcool tomava conta da sala...

Na rua corria descalço, brincava de pega-pega, esconde-esconde, jogava taco, polícia e ladrão, andava de bicicleta 🚴, pulava corda, pulava elástico, brincávamos de heróis e desenhos animados...

 Não importava se meu amigo era negro, branco, pardo, rico, pobre, menino, menina, todo mundo brincava junto e como era bom...
Bom não, era maravilhoso!

Assistia Pica pau, Perna longa, Tom e Jerry. 

 Que saudades dessa época em que a chuva tinha cheiro de terra molhada! 

 Época em que nossa única dor era quando usávamos merthiolate nos machucados 😊. 

 Éramos felizes perante esse mundo de hoje onde as crianças só querem celular, computador e tudo se torna bullying.  😥

 Nossos pais eram presentes, educação era em casa, até porque, ai da gente se a mãe tivesse que ir à escola por aprontarmos. 

 Nada de chegar em casa com algo que não era nosso, desrespeitar alguém mais velho ou se meter em alguma conversa. Tínhamos que levantar para os mais velhos sentarem.
 Fico me perguntando, quando foi que tudo mudou e os valores se perderam e inverteram dessa forma🤔🤦‍♂...?

      Se vc tbm é dessa época manda pra frente...

🚴🤸🤾🤹🤼🤽 #Inesquecível #Saudades...

PARA ROBERTA


Meu coração é frágil
Teu coração é forte
Átrio
Ventrículo
Veia cava
Artéria
Matéria
Mas sua alma,
Sua alma pulsa na suavidade etérea
Crê
Suaviza
Não se minimiza
Serenamente vislumbra a luz da graça,
da esperança e assim alcança bençãos.
E nós estupefatos,
nos rendemos à sua grandeza,
você sem aspereza, com destreza e leveza
nos faz pensar na grandeza da vida,
que mesmo sofrida,
é dom de Deus e é pra ser vivida com toda a intensidade, com tenacidade e lealdade ao Criador.

Edmar de Castro

Thursday, December 26, 2019

E.E.M.A. - 1978 - JORNAL DAS FOFOCAS

Wania: - Para facilitar as aulas de mecanografia o nosso dinâmico professor Toninho Nardy está suando para conseguir algumas máquinas de escrever. Se conseguir poderá ser considerado um herói.

Amair: - Procuramos, procuramos e não encontramos. Onde estará a grandiosa e prometida biblioteca?
Pedido urgente - Por favor, por gentileza, por delicadeza, queira nos enviar o endereço de Paulino Cícero.

Lada: - As alunas da E.E.M.A estão cada vez mais preocupadas com o futuro do professor Petrônio. Quando é que ele vai "ajuntar" os trapinhos? Olha que já está passando da hora. Pretendentes é que não faltam.

Lada: - Nossos comerciais por favor.

Lita: - Maria Horta proprietária da Casa Horta que é especializada na venda de geladeira dá um conselho aos professores: Se vocês estão esquentando suas cabeças com os alunos é muito simples. Põe na Consul.

Mônica: - E atenção, atenção.
A Secretaria da E.E.M.A. faz um alerta ao 2º e 3º ano Tec. Contabilidade :
Não irritem o professor João Gato pois ele pode se transformar no incrível Hulk.

Amair: - Preocupação do ano:
D.Lilita que só abre a boca para pedir. Pede aos alunos uma contribuição para comprar o tão falado som.
Cotitas vamos ajudar tia Lilita?

Wania: - Nossos comerciais por favor.

Lada: - Se os seus cabelos estão caindo Toninho Nardy e Edwar. Não se preocupem. Use logo Capiloton. Assim suas carecas não irão para frente, só para tráz.

Lita: - E atenção.
Fizemos uma pesquisa para vermos as coisas que irritam em nossos professores:

Wania: - Pastinha e versinhos do Petrônio.

Amair: - Verde cheguei do carro de Marizinha.

Lada: - Charme excessivo de Maria Horta.

Mônica: - Cabelos de Cacá.

Lita: - Magreza de Gracinha.

Wânia: - Linguagem sofisticada de Ana Lúcia.

Amair: - Risadas de Valéria.

Lada: - Buraco do queixo de João Gato.

Mônica: - Atletismo que se revela no corpo de Alice.

Lia: - A grande religiosidade de Euzébia.

Amair: - As experiências malucas do cientista Guido Motta.

Lada: - Com toda sua cortesia Berenice só ensina geometria.

Mônica: - A altura de Maria Eliana.

Wânia: - Nazareno com suas excessivas atenções com as alunas.

Amair: - Os graves e constantes psius de Vera Magalhães.

Lada: - O corpo humano sendo revelado nas irritantes aulas de Ana Maria.

Mônica: - Com seus atraentes olhos verdes Maria Inêz viaja o ano todo pelo mundo através do seu incrível atlas.

Lita: - Os passos apressados de Suzana que revelam seu grande espírito de mulher de negócios.

Amair: - A seguir o nosso sensacional bolo.

Wânia: - Nossos comerciais por favor.

Amair: - Depois de um longo e tenebroso inverno.Valéria está pondo as manguinhas pra fora.Está fazendo a maior queima do ano. Vamos botar fogo na roupa.

Lada: - Continuamos com nossa pesquisa.

Mônica: - Máquinas humanizadas, homens maquinizados. Isto só Toninho Nardy pode nos revelar.

Wânia: - O ponto de vista de Edir, repetir para fixar.

Lita: - A grande preferência de Amália pelos Caxias da sala.

Lada: - Os gigantescos óculos de Luiza Drumond.

Mônica: - Os tons graves e agudos de Verinha que sensibilizam os nossos ouvidos.

Lita: - Bem estar social, ajuda ao próximo, são cenas da aula de Cecília.

Wânia: - Com seus exercícios malucos Puleta faz todos andarem de muletas.

Amair: - Martinha ensinando suas alunas sobre arte culinária está se tornando uma excelente dona de casa.

Lada: - Com toda sua mania de Grandeza Luluda usa tudo em escala maior. Desde o sapato ao brinco.

Mônica: - Reza diária de Ana Maria Saldanha.

Lita: - A filosofia antiga de D.Guiomar : decorar.

Wânia: - Nossos comerciais por favor.

Amair: - Quando precisar de contabilizar seus negócios vá direto ao Escritório Alfa, lá você não precisa encontrar o chefe, é só falar com o gato.

Mancada dos professores :

Wânia: Greve : grupo de professores rebeldes dão fora em plena Assembléia do CGE em BH.

Amair: - O pessoal cantava - É 8 e uns quebrados
E Luluda cantava - É hoje, amanhã e sempre
Vendo que não era isso começou - É mais,e mais um desgraçado.

Lita: - Achamos que o aumento não foi suficiente para os professores. Pois Valéria anda pegando as canetas dos alunos emprestada e não se lembra de devolver. Será que é por descuido?

Mônica: - Maria Eliana, provou que tamanho não é documento enfrentando terríveis alunos.

Amair: - Nossos comerciais por favor.

Lita: - Com a chegada do guaraná Tai chegou o verde sai Teteco de Marizinha. Tai é algo de novo. Sai é o carro de Marizinha.

Wânia: - Estivemos fora do ar por falta de energia elétrica.

Lita: - Foi descoberta uma carta que o químico Guido Motta escreveu para o seu 1º amor. (Mônica lê a carta)

Amair: - Nas aulas de direito do professor João Gato não dá direito aos alunos de reivindicar seus direitos de querer copiar tanto.

Lita: - O professor Petrônio está que nem o professor Sardinha só que com uma pequena diferença. O seu negócio é poesias.

E atenção para mais uma notícia da rádio Jornal de Fofocas.

Wânia: - No dia em que o salário da professora aumentar a caneta vai dançar. Dança caneta, dança caneta.

Como a caneta não dançou o salário não aumentou. É canetinha sem vergonha.

Amair: - Quando o carnê acabar D. Lilita vai para de cobrar.

Acabe carnê, acabe carnê.

Mônica: - Como o carnê não acabou, D. Lilita cobrou.

E eis a relação dos candidatos para o altar.

Amair: - Ana Lúcia ainda não encontrou seu dicionário ambulante.

Alice o seu tão famoso atleta partiu para as olimpíadas e ainda não voltou.

João Gato mesmo frequentando o famoso Bar-rill ainda não pescou a sua gatinha encantada.

Petrônio, romantismo exacerbado, sentimentalismo piegas, devaneio constante impedem seu relacionamento com as garotas. 

Wânia: -Cecília considerada a namoradinha do colégio, ainda não decidiu qual é o seu príncipe encantado.

Amair: - Edwar ainda não foi flechado pelo cupido, mas já flechou o coração de muitas alunas.

Mônica: - Euzébia, sua voz continua a mesma mas os seus cabelos quanta diferença, só que nenhum coroa notou.

Verinha de Sô Clarindo - na passarela da vida ainda não foi escolhida.

Wânia: - D. Lilita - Coitada, essa só sabe pedir. De tanto pedir, pedir. Não deu oportunidade de um cavalheiro pedir a sua mão.

Mônica: - Um aviso muito especial para as futuras coroinhas do colégio. Não se preocupem, arrumaremos candidatos para todas vocês. Aguardem nossos chamados.

Monday, December 16, 2019

"O TEMPO PASSOU E ME FORMEI EM SOLIDÃO"
Sou do tempo em que ainda se faziam visitas. Lembro-me de minha mãe mandando a gente caprichar no banho porque a família toda iria visitar algum conhecido. Íamos todos juntos, família grande, todo mundo a pé. Geralmente, à noite.
Ninguém avisava nada, o costume era chegar de paraquedas mesmo. E os donos da casa recebiam alegres a visita. Aos poucos, os moradores iam se apresentando, um por um.
– Olha o compadre aqui, garoto! Cumprimenta a comadre.
E o garoto apertava a mão do meu pai, da minha mãe, a minha mão e a mão dos meus irmãos. Aí chegava outro menino. Repetia-se toda a diplomacia.
– Mas vamos nos assentar, gente. Que surpresa agradável!
A conversa rolava solta na sala. Meu pai conversando com o compadre e minha mãe de papo com a comadre. Eu e meus irmãos ficávamos assentados todos num mesmo sofá, entreolhando-nos e olhando a casa do tal compadre. Retratos na parede, duas imagens de santos numa cantoneira, flores na mesinha de centro... casa singela e acolhedora. A nossa também era assim.
Também eram assim as visitas, singelas e acolhedoras. Tão acolhedoras que era também costume servir um bom café aos visitantes. Como um anjo benfazejo, surgia alguém lá da cozinha – geralmente uma das filhas – e dizia:
– Gente, vem aqui pra dentro que o café está na mesa.
Tratava-se de uma metonímia gastronômica. O café era apenas uma parte: pães, bolo, broas, queijo fresco, manteiga, biscoitos, leite... tudo sobre a mesa.
Juntava todo mundo e as piadas pipocavam. As gargalhadas também. Pra que televisão? Pra que rua? Pra que droga? A vida estava ali, no riso, no café, na conversa, no abraço, na esperança... Era a vida respingando eternidade nos momentos que acabam.... era a vida transbordando simplicidade, alegria e amizade...
Quando saíamos, os donos da casa ficavam à porta até que virássemos a esquina. Ainda nos acenávamos. E voltávamos para casa, caminhada muitas vezes longa, sem carro, mas com o coração aquecido pela ternura e pela acolhida. Era assim também lá em casa. Recebíamos as visitas com o coração em festa... A mesma alegria se repetia. Quando iam embora, também ficávamos, a família toda, à porta. Olhávamos, olhávamos... até que sumissem no horizonte da noite.
O tempo passou e me formei em solidão.
Tive bons professores: televisão, vídeo, DVD, internet, e-mail, Whatsapp ... Cada um na sua e ninguém na de ninguém. Não se recebe mais em casa. Agora a gente combina encontros com os amigos fora de casa:
– Vamos marcar uma saída!... – ninguém quer entrar mais.
Assim, as casas vão se transformando em túmulos sem epitáfios, que escondem mortos anônimos e possibilidades enterradas. Cemitério urbano, onde perambulam zumbis e fantasmas mais assustados que assustadores.
Casas trancadas... Pra que abrir? O ladrão pode entrar e roubar a lembrança do café, dos pães, do bolo, das broas, do queijo fresco, da manteiga, dos biscoitos do leite...
Que saudade do compadre e da comadre!...
Créditos: José Antônio Oliveira de Resende
(Professor de Prática de Ensino de Língua Portuguesa, do Departamento de Letras, Artes e Cultura, da Universidade Federal de São João Del-Rei.)

Friday, December 13, 2019

Resultado de imagem para habitos de pessoas felizes 1 não tentar aparecer

Tuesday, December 10, 2019

A IMPORTÂNCIA DA GRATIDÃO



A gratidão tem começo quando se reconhece a existência de Deus.

É uma emoção sincera. Já a ingratidão tem início com um coração insatisfeito. A própria vida é um presente gracioso. O espírito agradecido deve ser cultivado e transmitido principalmente aos de sua própria casa. A pessoa agradecida é humilde e tem Deus como centro de sua vida, e o coração ingrato é cheio de orgulho e centralizado em si mesmo.

Importante reconhecer que nem tudo que se deseja pode ser benefício para você. Deus é sábio e doador. Lembre-se de agradecer a Deus até no meio da adversidade e da provação.

A gratidão a Deus e ao próximo deve ser expressa regular e publicamente. Familiares e amigos não devem ser desconsiderados. Anote as bençãos e mantenha um registro da fidelidade de Deus com você.

Finalizando, o espírito agradecido e o coração grato fazem parte de uma vida com religiosidade, pois uma atitude de gratidão proporcionará ao seu coração bençãos incontáveis.

( Com este texto tentei agradecer a todos que ajudaram e me incentivaram, amigos, colegas de trabalho, familiares, especialmente a Maxuel  e principalmente a Deus )

A IMPORTÂNCIA DA GRATIDÃO



A gratidão tem começo quando se reconhece a existência de Deus.

É uma emoção sincera. Já a ingratidão tem início com um coração insatisfeito. A própria vida é um presente gracioso. O espírito agradecido deve ser cultivado e transmitido principalmente aos de sua própria casa. A pessoa agradecida é humilde e tem Deus como centro de sua vida, e o coração ingrato é cheio de orgulho e centralizado em si mesmo.

Importante reconhecer que nem tudo que se deseja pode ser benefício para você. Deus é sábio e doador. Lembre-se de agradecer a Deus até no meio da adversidade e da provação.

A gratidão a Deus e ao próximo deve ser expressa regular e publicamente. Familiares e amigos não devem ser desconsiderados. Anote as bençãos e mantenha um registro da fidelidade de Deus com você.

Finalizando, o espírito agradecido e o coração grato fazem parte de uma vida com religiosidade, pois uma atitude de gratidão proporcionará ao seu coração bençãos incontáveis.

( Com este texto tentei agradecer a todos que ajudaram e me incentivaram, amigos, colegas de trabalho, familiares, especialmente a Maxuel  e principalmente a Deus )

GRATIDÃO



Quando você não se ama, dificilmente outro amará.

Não preste atenção nos defeitos, cultive as virtudes.

Respeite-se senão o outro também não vai respeitá-lo.

Ser grato é um estado de espírito, origina-se do latim "gratia". Lembram-se : "Maria gratia plena", Dominus tecum - Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco.

A gratidão é o entendimento de ser grato a algo que a vida nos dá, dando-se valor a cada mínimo detalhe da vida. É saber que o dinheiro nem sempre traz a felicidade e muito menos compra gratidão. A abundância e a prosperidade são direitos que nos cabem desde que façamos por merecer e que devemos lutar com honestidade para termos uma vida melhor.

Sendo assim, conseguir trabalhar a gratidão em sua vida é muito mais que uma questão de como você vai enxergar e lidar com os percalços pelo caminho do que, realmente, as dificuldades pelas quais irá passar. Ser grato é uma boa forma de fortalecer-se para lidar com os problemas.
 

1 - Tenha uma crença em Deus, ou seja ela qual for a sua, ainda que você chame essa força maior de “Poder da mente”, ou “Sintonia com o Universo” e acredite que ela é o seu gancho para superar situações adversas;

2 - Tenha como meta da semana, ligar ao menos uma vez, para seus familiares para saber como estão e dizer que os ama;

3 - Crie listas que te mostrem as conquistas realizadas recentemente, isso lhe dará uma visão ampla das situações positivas que tem ocorrido em sua vida;

4 - Posicione-se de forma aberta à adversidade, sempre disposto a encarar com alegria o novo;

5 - Se você se sentir preparado, doe o seu tempo para a caridade e dê amor a quem não tem. Você verá que irá ganhar muito mais do que doará;

6 - Coloque, por alguns instantes, a mão em seu coração e sinta o som da vida. Agradeça a oportunidade de estar vivo naquele dia;

7 - Seja uma pessoa alegre, sempre compartilhando em redes sociais ou e-mails coisas boas e positivas;

8 - Está lendo um livro e achou sensacional o conteúdo? Ele te tocou? Retribua esse carinho procurando o contato do autor para passar um feedback positivo para ele;

9 - Olhe-se no espelho todos os dias pela manhã e sinta orgulho da pessoa melhor que você é a cada dia;

10 - Sinta satisfação nas pequenas coisas, como por exemplo, um dia lindo aberto de sol, pois muitos queriam poder estar no seu lugar;

11 - Lembre-se de que não importa a pessoa quem você é, afinal, alguém se espelha em você;

12 - Faça com que qualquer situação de sua vida seja um presente, desde um mimo de R$10,00 até uma hora a mais de sono;

13 - Crie um bloco de anotações ou uma espécie de diário da gratidão para que a cada dia, você escreva coisas das quais se orgulha;

14 - Concentre-se nos seus sonhos dia após dia e foque nas formas de alcançá-lo;

15 - Repita em voz alta que você é grato por isso ou por aquilo;

16 - Agradeça pessoalmente a favores;

17 - Escreva cartas de agradecimento, mesmo que pareça antigo, acalenta o coração de quem recebe.

Você consegue perceber que as 17 situações apontadas acima são extremamente criativas e simples de serem aplicadas? Basta que você realmente queira mudar a sua frequência de pensamento.

O PERDÃO

Difícil, mas não é impossível. É deveras um tema interessante. Ao efetuá-lo em seu coração você pode não mudar o passado, mas é certo que estará engrandecendo o futuro. Se estamos nesse mundo para crescermos no plano espiritual... melhor acolhê-lo. Quanto mais depressa se oferece o perdão mais tempo vive-se em reconciliação.
É assim, escrevo sobre o perdão e talvez não saiba perdoar, mas vou teimar na prática desta ação, pois é neste momento que se precisa do próximo, às vezes do próprio ofendido.
O perdão induz à paz e ao término dos conflitos. Se Israel e a Palestina usassem a arma do perdão, até entre as próprias famílias haveria mais união.
O próprio Jesus pouco antes de expirar perdoou o ladrão que estava a seu lado. Então se Jesus é mesmo a essência do perdão, negá-lo ao próximo seria negar a própria existência de Jesus.
Jesus Cristo ainda foi mais longe, pediu ao Pai que perdoasse aos que lhe ofendiam.
Aproveito este momento para, de coração, se um dia alguém me entristeceu e mesmo que não tenha merecido, digo-lhe “o culpado sou”; e ao mesmo tempo quando me sentir acusado dentro do meu coração, dirijo-me até ao ofendido e “lhe imploro o seu perdão”.
Concluo que amar a quem nos ama a ninguém fará mal, mas o ideal é amar a quem de certa forma tenha nos ofendido.