Na vida todos nós estamos sempre tentando controlar algo ou alguém. Isto quase sempre provoca um estado constante de ansiedade. A principal marca de nosso amadurecimento é a autonomia. Crescer enquanto pessoa é ir-se separando das outras pessoas, não dependendo excessivamente da opinião alheia. Muitas coisas vão perdendo sentido quando se vai ficando adulto. Não podemos permanecer eternamente em relações misturadas, dependentes e infantis. A partir de determinada idade é normal que só admitamos tratamentos que nos considerem como semelhantes, como sujeitos, sem prepotência e dominação. Santo Agostinho dizia: “Nem fico maior quando me elogiam, nem menor quando me ofendem”. Isso significa assumir responsabilidade pela própria vida, começando por não se sentir responsável em atender expectativas, ordens ou pedidos de outras pessoas.
Dependemos excessivamente da opinião alheia, ficamos melindrados e sofremos muito quando alguém nos critica, queremos agradar sempre e procurarmos em tudo aprovação alheia, principalmente de pessoas próximas a nós. Em vez de valorizarmos a autonomia e a liberdade individual; valorizamos o controle, a submissão, a dependência e a proteção. Sair do ninho psicológico é a primeira condição para o desenvolvimento do equilíbrio emocional, condição essencial para a felicidade, que na verdade é o que interessa em nossa passagem pela vida.
Dependemos excessivamente da opinião alheia, ficamos melindrados e sofremos muito quando alguém nos critica, queremos agradar sempre e procurarmos em tudo aprovação alheia, principalmente de pessoas próximas a nós. Em vez de valorizarmos a autonomia e a liberdade individual; valorizamos o controle, a submissão, a dependência e a proteção. Sair do ninho psicológico é a primeira condição para o desenvolvimento do equilíbrio emocional, condição essencial para a felicidade, que na verdade é o que interessa em nossa passagem pela vida.
Ailton Petrônio de Castro
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