Há poucos dias lendo um texto da psicopedagoga Cybele Russi, deparei-me com a preocupação da autora no quanto o desentendimento entre irmãos desestabiliza o ambiente familiar.
Afirma a professora que os pais neste momento experimentam um sentimento de amargura e de incapacidade para lidar com a situação. Sabemos que cada filho é único e portanto acaba por acontecer um tratamento distinto; mas os filhos, apesar de crescidos, não teem maturidade suficiente para compreender a situação e extravasam socos, chutes, beliscões e palavrões. Uma pena!
A dor dos pais concentra-se no pensamento de que eles são o reflexo deles.
Será que quando os filhos brigam querem agredir os pais ? Será que pensam que os pais são seres imunes a erros e dificuldades ? Será que pais que se sacrificam pelos filhos também merecem um pouco de paciência e respeito ?
Na verdade todos colocam a culpa no outro, menos em si próprios.
Então reflitamos, pais e filhos:
"Como você é realmente como pessoa; seu humor, sua tolerância ? Mas uma coisa é certa; quando estamos insatisfeitos com a nossa realidade de vida tendemos a ser agressivos e mais neurastênicos. Uma conversa em separado com cada filho poderia ajudar.
Conclusão: Mostramos maturidade quando aprendemos a lidar com os próprios sentimentos e emoções, porque foge-se da rivalidade e da inveja. Reavaliar a conduta poderá dissolver a metade dos problemas, tornando o ambiente mais leve. principalmente quando se entende que a todo direito corresponde um dever, o que nem sempre é compreendido pelas pessoas, inclusive filhos adultos; o que retrata exatamente um ditado antigo :
" Só querem o venha a nós, ao vosso reino, nada ".