Tuesday, October 09, 2018

O FUTURO DOS PEQUENOS MUNICÍPIOS

   Sabemos que nobreza, sublimidade e compreensão são virtudes raras, mas existem.
Analisando a situação do nosso país ouvindo economistas e cientistas políticos percebemos que esta talvez seja a maior crise que já enfrentamos.
A crise é financeira, moral, ética e política. Não temos lideranças no país dispostas ao diálogo.
Como sabemos o Brasil possui cerca de 5.570 Municípios, só em Minas Gerais 853, a grande maioria depende exclusivamente da Receita do Governo Federal do Fundo de Participação dos Municípios. Não é preciso ser economista para saber que o nosso Produto Interno Bruto caiu. A Previdência Social é deficitária, a saúde em péssimo estado (basta ver os telejornais), os investimentos não acontecem porque há uma crise de confiança, apagões e falta de água.
Dito isto, não é difícil deduzir as dificuldades que nos ocorrerão nos próximos anos. Não há dinheiro, como se sabe, não se paga 2 com 1, então estaremos à espera de um toque mágico ou de um milagre.
ASSIM SENDO, A CADA CIDADÃO CABE A RESPONSABILIDADE POR SUA CIDADE, ENTÃO PERGUNTA-SE :
1) A população sabe o valor das Receitas e das Despesas de sua Cidade ?
Quem acompanha o desempenho econômico sabe que não há perspectiva de melhora nos próximos anos e que
o povo precisa ser esclarecido quanto aos convênios e as exigências que transferiram para os Municípios a responsabilidade pela saúde e pela educação.
E mais, o Gestor Público hoje responde até com a penhora de seus bens pessoais, em caso do não cumprimento fiel da legislação ou ação que tenha sido danosa ao interesse coletivo.
A situação que se deslumbra mostra um futuro que requer muita cautela ( prudência e caldo galinha nunca fizeram mal a alguém) .
Os pequenos Municípios serão os que mais dificuldades terão, razão pela qual os partidos políticos, as lideranças, os representantes das entidades deveriam assentar-se à mesma mesa, despidos das vaidades e dos interesses pessoais ( e não torcerem para o quanto pior, melhor ) e tentarem elaborar um plano de ação para estes Municípios, uma vez que está em jogo a sobrevivência deles, basta ver o caos em que se encontra a saúde pública, o desemprego, a falta de novos empreendimentos além da total falta de confiança nos políticos, num desencanto geral.
Não somos todos interessados no bem coletivo ? Hora de demonstrar isto, abrindo-se ao diálogo.
A sugestão é uma utopia ? Impossível ? – Pode até ser, mas prestem atenção no que está acontecendo e verão que esta sugestão não é tão absurda quanto possa parecer, mesmo porque o ser humano é incendiários aos vinte anos, mas torna-se bombeiro após os quarenta.
Quem viver, certamente verá !