Há alguns anos venho observando as pessoas de Dionísio, claro especialmente as mulheres, é um procedimento até natural por parte dos homens. Mas o tema não é sobre mulheres, é sobre pessoas, razão pela qual acrescento que muitas são guerreiras e buscaram, nos estudos, uma vida melhor.
Em 1961 , fomos uma turma do
Prata e de Dionísio fazer o ginasial no Colégio Santa 'Ana, na cidade de
Itaúna. Coincidentemente éramos quinze alunos do Prata e quatorze de Dionísio. Chegamos a
fazer um jogo Prata x Dionísio no colégio.
Desde aquela época construímos
uma amizade entre nós e algumas duram até hoje.
Lembro-me do José Guaraci Garcia
de Araújo, hoje advogado em BH, filho da da. Nair e do Sr. Adair, que penso ter
sido Prefeito de Dionísio, portanto, sobrinho da da. Elzi do Firmiano.
Refiro-me a Ele porque durante certo período no grande dormitório, a gente foi
vizinho, ou seja , cada um tinha a sua cama com um pequeno armário. E nós,
meninos na faixa de dez, onze anos, nos ajudávamos numa espécie de república
" longe da mamãe" , pois só vínhamos ver nossos pais no Natal.
Esta ajuda consistia, às vezes, em empréstimo de uma roupa, ou até ganhar um velho
par de sapatos que não mais servia ao colega. Neste ajudar diário um ao outro,
lembro-me de ter tido caxumba e ter sido ajudado pelo colega que dormia ao lado.
Passei a observar o coração dos dionisianos desde aquela época. São pessoas acolhedoras, reconhecem você em
qualquer lugar e principalmente são pessoas dadas a disponibilidade para alguns
favores quando solicitados.
Anos depois, venho a conhecer o
Dilson Neves Gandra na Faculdade de Direito de Divinópolis e fomos colegas por
cinco anos e viajamos juntos várias vezes, em nossas idas e vindas. Acho até que ele é sobrinho do ex-prefeito Dino Neves.
Conhecer seu pai e vocês, apenas
confirmou para mim a índole acolhedora das pessoas desta Terra.
E assim, presto neste pequeno
texto uma homenagem a todos que foram gerados no seio das montanhas dos Bastos,
Laranjeiras, Conceição, Tremedal, Córrego Grande, Brejaúba e outros.