Wednesday, January 03, 2024

ANTHONY HOPKINS

 

 Depois de amar meus pais, irmãos, esposa, filhos e amigos, agora comecei a me amar.

Percebi que não sou Atlas. O mundo não repousa sobre meus ombros.

Parei de pechinchar com vendedores de verduras e frutas. Alguns centavos a mais não vão quebrar o banco, mas podem ajudar alguém pobre a economizar para pagar a escola da filha.

Deixo uma gorjeta à garçonete. O dinheiro extra poderia colocar um sorriso em seu rosto. Ela ganha a vida muito mais difícil do que eu.

Parei de contar aos mais velhos que eles já haviam contado a história muitas vezes. A história os faz percorrer o caminho da memória e reviver seu passado.

Aprendi a não corrigir as pessoas mesmo quando sei que estão erradas. O fardo de tornar tudo perfeito não recai sobre mim. Tudo é mais valioso que a perfeição

Faço elogios de forma livre e generosa. Os elogios animam não só o destinatário, mas também a mim. E uma pequena dica para quem recebe o elogio, nunca, NUNCA recuse, apenas diga: “Obrigado”.

Aprendi a ignorar manchas na minha camisa. A personalidade fala mais alto que a aparência.

Deixo pessoas que não me apreciam. Eles podem não saber o meu valor, mas eu sei.

Mantenho a calma quando alguém joga “sujo” para me vencer na corrida desenfreada. Não sou um rato e não pertenço a eles.

Estou aprendendo a não ter vergonha das minhas emoções. Minhas emoções me tornam humano.

Aprendi que é melhor abandonar o ego do que terminar um relacionamento. Meu ego me manterá fora, enquanto em um relacionamento nunca estarei sozinho.

Aprendi a viver cada dia como se fosse o último. Afinal, ele pode ser o último.

Faço o que me deixa feliz.

Sou responsável pela minha própria felicidade e devo isso a mim mesmo.