Percebi que não sou Atlas. O
mundo não repousa sobre meus ombros.
Parei de pechinchar com
vendedores de verduras e frutas. Alguns centavos a mais não vão quebrar o
banco, mas podem ajudar alguém pobre a economizar para pagar a escola da filha.
Deixo uma gorjeta à garçonete.
O dinheiro extra poderia colocar um sorriso em seu rosto. Ela ganha a vida
muito mais difícil do que eu.
Parei de contar aos mais
velhos que eles já haviam contado a história muitas vezes. A história os faz
percorrer o caminho da memória e reviver seu passado.
Aprendi a não corrigir as
pessoas mesmo quando sei que estão erradas. O fardo de tornar tudo perfeito não
recai sobre mim. Tudo é mais valioso que a perfeição
Faço elogios de forma livre e
generosa. Os elogios animam não só o destinatário, mas também a mim. E uma
pequena dica para quem recebe o elogio, nunca, NUNCA recuse, apenas diga:
“Obrigado”.
Aprendi a ignorar manchas na
minha camisa. A personalidade fala mais alto que a aparência.
Deixo pessoas que não me
apreciam. Eles podem não saber o meu valor, mas eu sei.
Mantenho a calma quando alguém
joga “sujo” para me vencer na corrida desenfreada. Não sou um rato e não
pertenço a eles.
Estou aprendendo a não ter
vergonha das minhas emoções. Minhas emoções me tornam humano.
Aprendi que é melhor abandonar
o ego do que terminar um relacionamento. Meu ego me manterá fora, enquanto em
um relacionamento nunca estarei sozinho.
Aprendi a viver cada dia como
se fosse o último. Afinal, ele pode ser o último.
Faço o que me deixa feliz.
Sou responsável pela minha
própria felicidade e devo isso a mim mesmo.