Friday, April 25, 2025

O PRATA MOSTRA QUE NÃO É O TAMANHO DA CIDADE QUE IMPORTA...

 


REGRAS DA PELADA DE FUTEBOL DE ANTIGAMENTE:

 

(1) Os dois melhores não podem estar no mesmo time. Logo, eles tiram par-impar e escolhem os times.


(2) Ser escolhido por último era  uma grande humilhação.


(3) Um time jogava sem camisa e o outro com camisa.


(4) O pior de cada time era o goleiro, a não ser que tivesse alguém que gostasse de agarrar.


(5) Se ninguém aceitava  ser goleiro, adotava-se um rodízio: cada um agarrava até sofrer um gol.


(6) Quando tinha  um pênalti, saia o goleiro ruim e entrava um bom só para tentar pegar a cobrança.


(7) Os piores de cada lado ficavam na zaga.


(8) O dono da bola jogava sempre no mesmo time do melhor jogador.


(9) Não tinha juiz. O jogador faltoso era obrigado a se condenar sob pena de ouvir gritos da torcida: "ah... consciência... ah... consciência".


(10) As faltas eram marcadas no grito: se você fosse atingido, gritava  como se tivesse quebrado uma perna e conseguir  a falta.


(11) Se você estava no lance e a bola saia pela lateral, gritava " é nossa" e pegava a bola o mais rápido possível para fazer a cobrança (essa regra também se aplicava ao "escanteio").


(12) Lesões como arrancar a tampa do dedão do pé, ralar o joelho, sangrar o nariz e outras eram normais. Pra isso existia o Merthiolate (que ardia igual inferno).


(13) Quem chutava a bola para longe tinha que ir buscar.


(14) Lances polêmicos eram resolvidos no grito ou, se fosse o caso, na pancada.


(15) A partida acabava quando todos estavam cansados,  quando anoitecia, ou quando a mãe do dono da bola mandava ele ir pra casa; ou aquela vizinha prendia a bola que caia na casa dela ou cortava bola.


(16) Mesmo que estivesse 15 x 0, a partida acabava com o "quem faz, ganha".


(17) Rua de baixo contra rua de cima valendo garrafa de Coca-Cola....


(18) Mesmo que chova forte, certamente haveria futebol.


(19) O famoso grito "paroooou" quando vinha carro ou uma mulher grávida, ou com criança, passando perto da pelada.


(20) Não existia essa de Adidas; Nike...Era Kichute ou jogava descalço. E o goleiro não usava luvas; usava era chinelo havaianas na mão. 


Lembrou tua infância!!??

Então fostes uma criança normal...

Velhos tempos que não voltam mais.


SÓ SABE O QUANTO FOI BOM QUEM VIVEU ESSA EXPERIÊNCIA.




 


"Chegadas e partidas são importantes para que a gente nunca se esqueça de que existem novos dias, novos sonhos e a chance de recomeçar.
Independente da situação, dos desafios, das tristezas e das inúmeras quedas, a gente só precisa levantar, erguer a cabeça e seguir com passos firmes, munidos apenas de fé, esperança e amor...
Então, sempre que se deparar com uma despedida, seja ela de pessoas ou lugares, feche os olhos para caminhos antigos e abra o coração para os recomeços, porque o melhor certamente ainda está por vir.
Confia, respira fundo e vai. Lembre-se que nem sempre precisamos de um plano, as vezes só precisamos acreditar, confiar, deixar ir quem não quer ficar, soltar o que pesa e dançar no ritmo da música que o universo toca.
O que flui, flui. O que termina, termina. E o que tiver que ser, será..."






Com o tempo, a gente vai se afastando das festas, dos eventos, das multidões barulhentas…
E quem olha de fora, às vezes pensa: "Perdeu o brilho, perdeu a vontade."
Mas não é isso.
É que a gente aprendeu a escolher.
Aprendeu que não precisa mais estar em todo lugar, sorrir o tempo todo, se encaixar onde não cabe.
A gente aprende a não forçar presença onde o coração já não pulsa.
E então, com uma leveza que antes parecia impossível, a gente diz:
“Isso não é mais pra mim.”
E quem ouve, às vezes sente pena…
Mas só quem chegou aqui entende: não é tristeza. É alívio.
É a paz de quem não precisa mais provar nada.
É a beleza de dizer com firmeza e serenidade:
“Isso eu quero. Isso eu não quero.”
Isso, meu amigo… isso é liberdade.
E liberdade de verdade, aquela que abraça a alma, não tem idade.
Ela chega quando a gente para de correr atrás de tudo e começa a correr só atrás do que faz sentido.
Se há um lamento, é só esse:
Que a gente não aprendeu isso antes.
Mas tudo bem…
Porque quando ela chega, mesmo tarde, a gente entende:
Nunca foi sobre desistir.
Sempre foi sobre voltar pra casa.

Carlos Drumond de Andrade. 

ENVELHECER N]AO É FÁCIL...

 


É preciso aprender a andar mais devagar,
a dizer adeus àquele que você foi
e dar boas-vindas ao que você se tornou.
Fazer aniversário pesa.
É olhar no espelho e reconhecer um novo rosto,
é vestir um novo corpo com orgulho,
e deixar pra trás a vergonha,
os preconceitos e os medos que o tempo impôs.
É deixar que a vida siga seu curso,
deixar partir quem precisa ir,
e acolher quem escolhe ficar.
Não, não é fácil envelhecer.
É aprender a não esperar nada de ninguém,
a caminhar sozinho, a acordar consigo mesmo,
e fazer as pazes, dia após dia,
com o reflexo no espelho.
É aceitar que ciclos se encerram,
que a vida muda — e, às vezes, se despede.
É saber dizer adeus aos que partem,
lembrar com carinho dos que já foram,
e chorar, até que o peito se esvazie,
até que a alma seque por dentro...
Para que, enfim, possam florescer novos sorrisos,
novas esperanças, novos sonhos.
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O BURRO...

 

Desde pequeno, o burro observava como os cavalos eram admirados, enquanto ele trabalhava sem descanso. Os cavalos corriam livres pelos campos, com suas crinas ao vento, sem carregar peso, sempre bem alimentados, limpos, respeitados. Toda noite, deitado no chão frio, com o corpo dolorido, ele os via dormindo sobre camas de palha, brilhantes e belos.
“Se eu fosse como eles, minha vida seria melhor”, pensava repetidamente.
Esse pensamento o acompanhou por tantos anos que, um dia, ele tomou uma decisão: deixaria de ser burro.
A partir de então, parou de carregar sacos. Caminhava com elegância, imitava o trote dos cavalos, tentava relinchar em vez de zurrar. Evitava a sujeira, mantinha-se limpo. “Se quero ser tratado como cavalo, preciso agir como um.”
Mas os outros apenas riam: — Olha só! — diziam — Acha que é um de nós. Mas continua sendo um burro.
Ele ignorou as zombarias. Estava certo de que seu dono perceberia... e o trataria como cavalo.
E o dono percebeu. Mas não como ele esperava.
O camponês parou de chamá-lo para o trabalho. Não lhe dava mais ordens. Pela primeira vez, não havia nada para fazer. O burro sorriu: — Consegui! Não sou mais um burro de carga! Agora sou como os cavalos!
Sonhava em correr livre, com a crina ao vento, galopando sob o sol.
Mas os dias passaram, e ninguém lhe dava comida. No início, não se preocupou. — Talvez seja parte da mudança... logo me levarão para o estábulo dos cavalos.
Mas a fome veio. Seu corpo doía, as pernas tremiam, o estômago roncava. Aproximou-se dos cavalos, esperando dividir o alimento. Mas eles apenas olharam: — Isso é para cavalos. Você não é um de nós.
O burro recuou, ferido. “Mas... não sou mais burro”, pensou. “Também não sou cavalo... Então, o que sou?”
Tentou voltar ao curral, mas outro burro já dormia em seu lugar. Ofereceu-se para carregar sacos, mas já não tinha forças.
Pela primeira vez, não pertencia a lugar nenhum.
Então o fazendeiro se aproximou com uma corda: — Não posso alimentar um burro que não trabalha — disse, severo.
O burro tentou fugir, mas não conseguiu. Suas pernas estavam fracas. Olhou para os cavalos, implorando ajuda, mas ninguém se moveu. Ninguém intercedeu. Foi amarrado e levado para longe.
No caminho, o burro olhou para trás uma última vez. Os cavalos o observavam de longe, em silêncio.
Foi nesse instante que entendeu a verdade mais dura: “Nunca fui um deles. Nunca serei. E agora… não sou nada.”
Fechou os olhos com força e gritou, com a pouca voz que lhe restava: — Quero voltar a ser um burro! Quero trabalhar! Quero minha vida de volta!
Mas já era tarde.
‼️
Moral da história:
Às vezes achamos que a vida dos outros é melhor, mais bonita, mais fácil. Admiramos e desejamos ser como eles, sem saber o que realmente significa ocupar aquele lugar. E, nessa busca cega por algo que não somos, deixamos de valorizar o que temos: nossa essência.
O burro não era inferior ao cavalo. Seu trabalho, ainda que duro, tinha propósito, valor e identidade. Mas ao renunciar a quem era, perdeu seu lugar no mundo. Tentou se encaixar onde não pertencia… e acabou sem lar, sem função, sem dignidade.
Não tente ser o que os outros são. Valorize quem você é. Porque aquilo que você considera pouco, pode ser tudo para alguém. Nunca troque sua essência por aceitação. O preço pode ser sua própria existência.
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CIENTIFICAMENTE COMPROVADO!

 Os idosos são ridicularizados quando falam demais, mas os médicos veem isso como uma bênção, dizendo que os idosos aposentados deveriam falar mais porque atualmente não há como prevenir a perda de memória. A única maneira é falar e falar, cada vez mais. Existem pelo menos três benefícios para os idosos que falam mais...

Primeiro: Falar ativa o cérebro, pois a linguagem e os pensamentos se comunicam, principalmente quando se fala rápido, isso naturalmente acelera o pensamento e melhora a capacidade de memória. Idosos que não falam têm maior probabilidade de desenvolver perda de memória.
Dois: Falar mais previne doenças mentais e reduz o estresse. Os idosos muitas vezes guardam tudo no coração sem dizer ou desabafar nada, sentem-se sufocados e desconfortáveis. Dar aos idosos a oportunidade de falar mais e ouvir uns aos outros irá ajudá-los a sentirem-se melhor.
Terceiro: A fala exercita os músculos ativos da face, exercita a garganta, aumenta a capacidade dos pulmões e reduz os perigos ocultos da vertigem e da surdez, que freqüentemente prejudicam os olhos e os ouvidos.
Resumindo: como adulto mais velho, a única maneira de prevenir a doença de Alzheimer é conversar ativamente e interagir com o maior número de pessoas possível. Não há outro remédio para isso. Por isso, é recomendado que grupos de amigos mais velhos se reúnam em algum lugar pelo menos uma vez por semana, durante cerca de 2 ou 3 horas, para trocar opiniões e desestressar com um sorriso.
Então, fica a dica: Vamos falar e sorrir, muito! Abs

O TEMPO PASSOU LIGEIRO...


Onde foi que a gente se perdeu?
Desfez a roda.
Soltou as mãos.
Silenciou a cantiga.
Trancou as portas.
Encerrou a brincadeira.
Onde foi que a gente se perdeu?
Parou de contar estrelas.
Afundou as embarcações de papel.
Secou as poças d'água.
Anuviou o olhar.
Petrificou os caminhos.
Onde foi que a gente se perdeu?
Houve um tempo em que a minha rua era parque de diversões, o sol acordava cedo e as gotas sobre a plantação eram pura emoção do céu.
Havia um rio correndo logo ali, esverdeando as margens, levando folhas secas e embarcações de papel.
O vento entre os coqueirais era canção, o estalar dos galhos, o choro da criança, o fruto despencando do pé, passarinho no telhado, risada de mãe... Tudo era canção.
E quando olho o passado distante, mas tão presente, me sinto menina outra vez.
Minha alma é antiga.
Onde foi que a gente se perdeu?
_______Eunice Ramos.

SE É PARA SER FELIZ, VAMOS SER FELIZ AGORA

 

Não é fácil envelhecer.

Você tem que se acostumar

caminhar mais devagar,
a dizer adeus a quem você era
e cumprimentar quem você se tornou.
É difícil fazer aniversário.
você tem que saber aceitar seu novo rosto
e passear com orgulho seu novo corpo
e desprender-se da vergonha,
de preconceitos e medo que os anos dão,
e deixar que aconteça o que acontecer,
e deixar ir quem tem que ir embora,
e deixe ficar quem quiser ficar.
Não, não é fácil envelhecer.
você tem que aprender a não esperar nada de ninguém,
caminhar sozinho, acordar sozinho
E não te apanhar todas as manhãs.
o cara que você vê em frente ao espelho,
e aceitar que tudo acabou
e a vida também,
e saber dizer adeus aos que vão embora
e lembrar aqueles que já se foram,
e chorar até esvaziar
até secar por dentro,
para que novos sorrisos cresçam,
outras ilusões e novos desejos.

SABEDORIA:


1.º Terá sempre problemas. Aprenda a aproveitar a vida enquanto os resolve.
2.º As pessoas não decidem o seu futuro, decidem os seus hábitos e os seus hábitos decidem o seu futuro.
3.º Na vida só pode controlar duas coisas: o seu esforço e a sua atitude.
4.º Não pergunte como começar. Comece e depois pergunte como melhorar.
5.º A felicidade tem menos a ver com prazer e mais a ver com propósito.
6.º A vida torna-se mais difícil quando se espera muito do mundo e pouco de si próprio.
7.º A vida é mais fácil quando se espera muito de si e pouco do mundo. Padrões elevados, baixas expectativas.
8.º Metade dos seus problemas são simplesmente a sua mente a fazer com que as coisas mais pequenas pareçam grandes.
9.º Não procure segredos quando o que precisa é de repetições.
10.º Não se deixe controlar por três coisas: pessoas, dinheiro ou experiências passadas.
11.º Em cada desafio ou mesmo tragédia, existe uma oportunidade. E se treinar para procurar oportunidades, poderá assumir o controlo da situação e até transformá-la em algo positivo, ou se não puder ser transformada em algo bom, pelo menos poderá resultar algo de bom.
12.º Agradeça todos os dias, pois mesmo que ache que não tem motivos para agradecer, o seu dia “normal” é o sonho de outra pessoa.

Wednesday, April 16, 2025

CAIO FERNANDO ABREU

 “Gosto de quem tem coragem de ser o que é, sem disfarces.

De gente que se mostra por inteiro, que sente com verdade, que vive com intensidade.

O mundo já está cheio de metades,
quero inteiros. Quero alma.”

ROBERT DE NIRO

 Robert De Niro disse: "Nem todo mundo que você deseja em sua vida quer você na vida deles. Portanto, não se canse tentando parecer bem ou fazendo favores a eles quando eles realmente não dariam a mínima se você estivesse lá ou não. Concentre sua energia naqueles que realmente valorizam sua presença e apreciam você por quem você é. A vida é muito curta para investir tempo e esforço em pessoas que não retribuem. Cerque-se daqueles que fazem você se sentir valioso e apoiam você em cada passo do caminho. "

UM DIA

 Um dia, fiquei sozinho. Não queria mais procurar o amor, não queria mais me perder em ilusões, não queria mais nada. Vinha de corações partidos—dois, três, talvez mais. Sempre o mesmo ciclo: não estar pronto, não estar inteiro, ou simplesmente amar a pessoa errada. Então, decidi me dar uma pausa.

O tempo passou e, pouco a pouco, comecei a enxergar o que antes me escapava. O mundo não desaba se ninguém escreve. Deixar ir não é perder, mas libertar-se do que nunca foi seu. E tudo bem ser exigente, tudo bem esperar. Um amor que realmente valha a pena não exige pressa, e se ele não vier, que venha a paz.
Um dia, fiquei sozinho… e sem querer, apaixonei-me por mim. E bem, estou gostando disso. Gosto da leveza de ser minha prioridade, gosto do silêncio que embala o pôr do sol, gosto da tranquilidade que, enfim, aprendi a não trocar por nada.
— Solidão e pôr do sol.
Emmanuel Zavala

TOSTÃO

 Tostão – O Pequeno Gênio que Pensava o Jogo Como Poucos

Tostão começou no Cruzeiro, onde rapidamente se tornou ídolo. Foi a grande estrela do time que humilhou o Santos de Pelé na final da Taça Brasil de 1966, com um histórico 6 a 2 no primeiro jogo. Nesse time mineiro, Tostão jogava como meia-atacante, mas sua inteligência o fazia flutuar entre as linhas, criando jogadas, marcando gols e deixando companheiros na cara do gol com passes precisos.
Na Seleção Brasileira, foi um dos protagonistas da lendária campanha da Copa do Mundo de 1970. Formou um ataque histórico ao lado de Pelé, Jairzinho, Gérson e Rivellino. Mesmo sem a força física de outros craques, compensava com visão de jogo, toque refinado e leitura tática.
Infelizmente, sua carreira foi interrompida precocemente. Um problema sério de descolamento de retina no olho esquerdo o obrigou a se aposentar com apenas 27 anos.
Depois do futebol, Tostão virou médico e um dos comentaristas esportivos mais respeitados do país, conhecido por análises profundas e inteligentes.
Um dos maiores elogios que já recebeu veio do próprio Pelé, que disse:
“Tostão era o único jogador que pensava o jogo mais rápido do que eu.”

O TEMPO

 Com o tempo, a gente vai se afastando das festas, dos eventos, das multidões barulhentas…

E quem olha de fora, às vezes pensa: "Perdeu o brilho, perdeu a vontade."
Mas não é isso.
É que a gente aprendeu a escolher.
Aprendeu que não precisa mais estar em todo lugar, sorrir o tempo todo, se encaixar onde não cabe.
A gente aprende a não forçar presença onde o coração já não pulsa.
E então, com uma leveza que antes parecia impossível, a gente diz:
“Isso não é mais pra mim.”
E quem ouve, às vezes sente pena…
Mas só quem chegou aqui entende: não é tristeza. É alívio.
É a paz de quem não precisa mais provar nada.
É a beleza de dizer com firmeza e serenidade:
“Isso eu quero. Isso eu não quero.”
Isso, meu amigo… isso é liberdade.
E liberdade de verdade, aquela que abraça a alma, não tem idade.
Ela chega quando a gente para de correr atrás de tudo e começa a correr só atrás do que faz sentido.
Se há um lamento, é só esse:
Que a gente não aprendeu isso antes.
Mas tudo bem…
Porque quando ela chega, mesmo tarde, a gente entende:
Nunca foi sobre desistir.
Sempre foi sobre voltar pra casa.
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(Desconheço o autor)