O povo vem rompendo aos poucos com o coronelismo político.
Deu um passo em busca de melhor qualidade, superando o comando das
pseudo-lideranças regionais, indo além, em busca de escolher entre a corrupção
e o combate a ela.
Pode-se
sentir a inclinação do povo para dominar o palco, para definir o espetáculo,
pois o coronelismo é um tipo de milícia política, paternalista nas doações com
dinheiro público, perpetuando seus nomes, poder familiar e exigindo a
contrapartida em votos. Um comportamento que se finge de benéfico, mas na
verdade é nefasto, cerceador da autonomia, aético, escravocrata e explorador da
pobreza.
É isso que
queremos?
O mundo de
hoje é o da eficiência. Assim é que o administrador público como intérprete da Comunidade
deverá ouví-la, e sobretudo conhecer as necessidades do Município para resolver
seus problemas. A preocupação com a seriedade, com a prestação de contas, a
fidelidade ao povo, equilíbrio no enfrentamento das crises, postura de diálogo
e disponibilidade, deve ser uma constante.
Finalmente,
para uma vida política sadia e honesta, a transparência e a separação entre os
interesses públicos e os interesses da própria família, amigos e partido, são
atitudes de máxima importância.
O Poder
Municipal é o mais próximo do cidadão, está em contato direto com ele. Daí a
importância das eleições municipais no Sistema Político Brasileiro; razão pela
qual os partidos devem ter inteligência e responsabilidade na escolha de seus
nomes.