Thursday, December 09, 2021

FIGURAS POPULARES

Em todas as comunidades, em todas as localidades, a vida de um povo foi sempre marcada pela presença dos tipos ditos populares. São Domingos do Prata não faz exceção. Teve os seus e muitos. E continua a tê-los. E por que não dizer que eles também fazem a história? Relembremos os mais conhecidos.

SÔ CHICO CARDOSO – Sobre ele já falamos quando transcrevemos algumas crônicas da imprensa pratiana.

A recordação deste, Sô Chico Cardoso, foi registrada por meu pai, dizendo que o Chico era o terror das crianças pratianas do fim do século passado, por seu aspecto estranho: preto,velho,barbudo, e que andava com uma caçamba nas costas, transportando gêneros alimentícios das fazendas para a cidade. As crianças, ao fazer suas travessuras, eram ameaçadas pelos pais com a quiçamba de Sô Chi.....Cardoso.

texto extraído do Livro SUBSÍDIOS PARA A HISTÓRIA - FREI THIAGO SANTIAGO

LUIZ  DOUTOR – Ficou na memória do povo por causa de seu tambor, que rufava pelas ruas da cidade, de dia ou de noite, e a qualquer hora. E ninguém o demovia de sua atividade, mesmo que o momento exigisse o silêncio. Repetimos aqui o que foi dito nas notas biográficas do Pe. Pedro Domingues, quando este voltava de Goiás para São Domingos do Prata, em 1910 e que foi registrado pelo jornal O IMPARCIAL : “Uma nota cômica: quando a comitiva entrava no Cutucum, à frente de um grupo achava-se o Luiz Doutor, rufando sua caixa de guerra. Como os animais se espantassem, diversos cavaleiros fizeram-lhe sinal para cessar. Mas, debalde, o Luiz Doutor continuou impassível a rufar a sua caixa, como quem dissesse : - “Hoje o mundo é meu.”

 texto extraído do Livro SUBSÍDIOS PARA A HISTÓRIA - FREI THIAGO SANTIAGO


TEODORO – Outra figura popular. Era um dos agregados do Capitão Cornélio Coelho da Cunha, na Fazenda do Frade. O Teodoro de vez em quando excedia-se na bebida e saía fazendo das suas pelas ruas. Quando alguém o ameaçava, dizendo: “Teodoro, cuidado, a polícia te leva pro xilindró”. Ele respondia, muito seguro de si: “Se eu cair na merda, Sô Cornélio me tira.”

 texto extraído do Livro SUBSÍDIOS PARA A HISTÓRIA - FREI THIAGO SANTIAGO


ZÉ MARCOLINO – Provavelmente a figura popular mais excêntrica que surgiu em São Domingos do Prata. Preto, muito magro, jocosamente chamado “bacalhau de quaresma”, o que o deixava tremendamente furioso. Bebia muito e quando subia para o seu rancho no Caparaó, fosse que hora fosse, do dia ou da noite, subia cantando e batendo com uma pedra nos postes, que eram de ferro, acordando todo mundo. Imagine o leitor uma pessoa irreverente, soltando palavrões a torto e a direito, gestos indecentes e assim por diante. Provavelmente não vai fazer idéia objetiva de Zé Marcolino. Vai ficar muito aquém. Era demais. Vizinho de outra figura popular, MARIA CUQUINHA, com quem não combinava. Moravam ambos em cafuas de sapé, no Morro do Caparaó. Um belo dia Zé Marcolino pôs fogo na cafua de Maria Cuquinha e foram ambos levados para a Delegacia, a fim de esclarecer o acontecido. Eu presenciei, ainda criança que era, os dois sendo levados por policiais, passando pela Rua da Volta. Maria Cuquinha de cabeça baixa e Zé Marcolino gritando pra todo mundo escutar: “Ah! Foi eu, foi eu mesmo foi eu. Pus fogo no ninho da gambôa, pus fogo no ninho da gambôa.” Era assim o Zé Marcolino. Outros episódios dele não devo relatar aqui, mas podem ser imaginados como sendo o máximo de irreverência, palavreado baixo e gestos indecentes. Tudo isso pela rua fora, “de dia com sol quente”, como se dizia noutros tempos.

 texto extraído do Livro SUBSÍDIOS PARA A HISTÓRIA - FREI THIAGO SANTIAGO


JOÃO DO BREJO – Outra figura popular que costumava beber muito. Volta e meia estava envolvido com Policiais, a quem chamávamos de “Soldados”. Uma ocasião o João do Brejo estava bebendo e, como sempre, incomodando a todo mundo com sua cantarola monótona, como se estivesse tangendo gado. Isso aconteceu na “venda“ do Sr. José Lima, marido de D. Bembém. Vão chegando dois soldados e o João pula rapidamente o balcão e vai postar-se no fundo da venda, à porta do “reservado”, fazendo com o dedo indicador o sinal típico de quem chama alguém , e disse aos soldados: “Vem, vem me prender aqui, aqui.” – É que no tal “reservado” estavam o Juiz de Direito e o Escrivão do Crime, também tomando umas e outras.

 texto extraído do Livro SUBSÍDIOS PARA A HISTÓRIA - FREI THIAGO SANTIAGO


ZÉ PREQUETÉ – Morava pelas bandas da Serra do Zé Pereira. Roupa sempre muito suja, com um balaio nas costas e um porrete na mão, sorrindo para todos os lados, um sorriso descontrolado, simplório e meio nervoso. Dizia-se que era seu costume matar urubu para comer e então ficou na história a frase atribuída a ele: “Pus urubu pra cuzinhá, urubu nun quis cuzinhá, eu bibi o caldin dele.”

 texto extraído do Livro SUBSÍDIOS PARA A HISTÓRIA - FREI THIAGO SANTIAGO


SÁ RITA DOIDA – Está no A VOZ DO PRATA do dia 28 de novembro de 1943 a notícia de seu falecimento, nos termos seguintes: “SÁ RITA. Faleceu no Hospital local, no dia 25 último, SÁ RITA DOIDA, como a chamavam as crianças, mas que, no dizer dela, não era doida, pois não jogava pedras em ninguém. Era uma louca mansa. Todos gostavam dela, devido a sua inofensividade. Mais uma das nossas figuras populares que desaparece para sempre do nosso meio. Seu enterro foi muito concorrido. Que Deus lhe dê a paz e o sossego que o seu cérebro não lhe deu em vida.”

 texto extraído do Livro SUBSÍDIOS PARA A HISTÓRIA - FREI THIAGO SANTIAGO


ZÉ DE LELIS E SÁ CHICA – Eu os conheci, marido e mulher, velhinhos. Moravam em um rancho de sapé no Morro do Cruzeiro da Rua da Volta. Ele era cego e ela o guiava pelas ruas, servindo-se de um pequeno porrete. Frequentemente iam pela Cidade, recolhendo o que a caridade pública lhes oferecia, para uma subsistência mais que pobre. Ambos de voz muito mansa, numa humildade que fazia pena a nós, meninos, quando os víamos, com dificuldade descer e subir o morro do ranchinho.

 texto extraído do Livro SUBSÍDIOS PARA A HISTÓRIA - FREI THIAGO SANTIAGO


ZÉ GAZOGÊNIO – Ainda jovem, quando devia contar os seus trinta anos, mais ou menos, surgiu em São Domingos do Prata, na década de quarenta, por ocasião da campanha política que precedeu a eleição do General Eurico Gaspar Dutra, para a Presidência da República. De cabeça meio leve, como se costumava dizer, perambulava pelas ruas, sempre pelo meio delas, em passos largos, gingando forte, balançando os braços, olhando para frente. Como fosse ocasião de muito foguetório pela vitória do General Dutra sobre o Brigadeiro Eduardo Gomes, a meninada descobriu a brincadeira seguinte: mesmo depois de passado o período das eleições, se jogasse uma bombinha por detrás dele, imediatamente ele dava um pulo para trás e gritava: “Viva o Dutra!”

 texto extraído do Livro SUBSÍDIOS PARA A HISTÓRIA - FREI THIAGO SANTIAGO


SÔ NAZÁRIO – Italiano, morava pelos lados da Fazenda da Fábroca. Não era louco, mas sofria de desajuste mental. A criançada tinha medo dele, talvez por causa do seu olhar sempre espantado e seu andar desengonçado e talvez também por causa do grande porrete com que sempre andava.

 texto extraído do Livro SUBSÍDIOS PARA A HISTÓRIA - FREI THIAGO SANTIAGO


CIDÚ – Preta, boca escancarada, desdentada, estatura baixa, gorda, gargalhada estridente, era uma criatura inofensiva. Mas quando a meninada descobriu que ela não gostava do apelido que lhe arranjaram, nunca mais lhe deram sossego. E ela ficava nervosa. O apelido era “Cidú Mamão”, por causa de seus volumosos seios dependurados.

 texto extraído do Livro SUBSÍDIOS PARA A HISTÓRIA - FREI THIAGO SANTIAGO


EUGÊNIO DO GANDRA – Poderíamos citar outros, mas vamos terminar com este que, provavelmente forme com Zé Marcolino a dupla mais marcante de figuras populares de São Domingos do Prata. Morava no Gandra mas era daqueles que quando começava a beber na cidade fincava barraca por muitos dias. E era objeto de gozação de toda espécie. Uma delas foi muito engraçada. Foi o seguinte: alguém o aborda e diz: “Eugênio, que falta de juízo, sua mulher estava doente, você saiu de casa, não deu atenção a ela. Fique sabendo que sua mulher morreu!” E o Eugênio, simulando grande espanto e dor: “Minha muié morreu? Então é priciso d’eu i lá, num é?” “Claro, Eugênio, você tem que ir para casa”. E o Eugênio foi tomando o rumo das Palmeiras. De repente ele dá meia volta e pergunta: “Iscutas uma coisa, o interro dela vai sê aqui no Prata, num é?” “Claro, Eugênio, pois no Gandra não tem cemitério”. E o Eugênio, como se tivesse encontrado a melhor solução para o caso, disse: “Uai! Então é mio isperá pur aqui mesmo, num é?”

 fonte : Subsídios  para a Historia - Frei Thiago Santiago


 

 

 

 

PRATIANOS CONHECIDOS POR APELIDO

 

Muitos Pratianos foram conhecidos mais por apelido do que pelos próprios nomes, e assim entraram para a História. Aliás esse fenômeno é comum em todas as comunidades. Damos a seguir alguns deles:

 

SÁ QUINA – Maria Joaquina Pinto Coelho, professora

GUIM – Domingos Gomes Lima, professor

ZECA – José Martins Domingues, professor

DONA INHÁ – Cornélia Lima, professora

CAPITÃO DICO – Egydio Lima, agente executivo

SÔ MINÉ – Manoel José Gomes Rebelo Horta, agente executivo

SÔ LULU – Luiz Prisco de Braga, verador e historiador

SÔ TÊ – Theophilo Santiago, meu pai, tabelião

NICO BARÃO – Antônio Fernandes Azevedo Barros, vereador

TOTONE – Antônio Martins Vieira, vereador

MINGOTE – Domingos Cota de Oliveira, vereador

DÉ – Atenágoras de Paula, esportista

DONA FILHINHA – Rita de Cássia Fernandes Lima, professora

SÔ INHÔ – José Gomes Domingues, prefeito

SÔ MIRO – Emílio Gomes Domingues, vereador

NONÔ LELÉ – Leandro Coelho Linhares, vereador

ZECA DE EUCLIDES – José de Oliveira Frade, vereador

SÔ GICO – João Pereira da Rocha, vereador

PEDRO TAVICO – Pedro Martins Vieira, vice-prefeito

ZÉ CATEDRAL – José Patrício Torres, cambista

TOTÓ MUAMBA – Antônio José de Magalhães, oficial de justiça.

 

texto extraído do Livro SUBSÍDIOS PARA A HISTÓRIA - FREI THIAGO SANTIAGO

 

RELEMBRANDO NOSSAS DATAS

 

1768 - Bencão da Capela primitiva, construída por Domingos Marques Afonso.

1769 - Chegou de Portugal a imagem policromática do Padroeiro São Domingos de Gusmão

1789 - Massacre de um filho do fazendeiro e de escravos da Fazenda da Conceição, pelos Índios Botocudos.

1820 - Licença da Cúria de Mariana para construção de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos

1843 - O Arraial é elevado à categoria de Distrito de Santa Bárbara

1843 - Criação da Freguesia

1844 - Instituição canônica da Freguesia

1870 - Severino da Costa Leite, descobre a inscrição de Domingos Marques Afonso na árvore  Sapopema e Cipriano Vieira Marques a decifra.

1890 - Emancipação Política do Município, com sede na Vila de São Domingos

1891 - Elevação da Vila à categoria de Cidade

1892 - Começa a circular "O PRATEANO", o primeiro jornal

1902 - Fundação da primeira Escola Normal.

1904 - Inauguração do Serviço de água potável, na cidade - Administração do Pe. Pedro Domingues.

1914 - Abertura do Colégio Nossa Senhora das Dores, das Irmãs Francesas

1916 - Fundação primeiro time de futebol "PRATEANO FUTEBOL CLUBE"

1916 - Inauguração da luz elétrica na cidade - Administração Egydio Lima

1921 - Instalação do grupo Escolar Cônego João Pio - Administração Egydio Lima

1925 - Inauguração da Casa de Teatro

1928 - Fundação do Hospital Nossa Senhora das Dores - Administração Dr. Edelberto Lellis Ferreira

1928 - Crime do Bahiano, marco do período mais tumultuado da política pratiana.

1928 - Inauguração da rodovia SAÚDE (Dom Silvério) - São Domingos do Prata

1934 - A grande chuva de granizo

1935 - Abertura da Escola Normal Oficial

1936 - Eleição do Dr. Matheus para Prefeito Municipal

1937 - Fortes chuvas que destruíram 14 pontes no Município

1940 - Inauguração da Agência do Banco Mineiro da Produção

1944 -Comemoração do Centenário da Paróquia.

1946 - Publicação do livro História do Município de Luiz Prisco de Braga

1946 - Inauguração do Telégrafo direto de Belo Horizonte

1948 - Emancipação do Distrito de Dionísio

1951 - Expansão urbana na Cidade Administração Félix de Castro

1953 - Emancipação do Distrito de Marliéria, Goiabal e Jaguaraçu

1956 - Instalação do Ginásio Estadual Marques Afonso - Administração Lúcio Monteiro de Oliveira

1963 - Inauguração da Cooperativa Agropecuária Regional

1974 - Inauguração do prédio novo do Forum, com a presença do Governador Random Pacheco

1980 - Inauguração do acesso à BR 262, com a presença do Governador Aureliano Chaves

1992 - Comemoração do Centenário da Comarca, com a presença de 15 Desembargadores.

1999 - Os padres teatinos assumem a Paróquia. 


PESSOAS INESQUECÍVEIS

 

- Domingos Marques Afonso - O Pioneiro

- Padre José Joaquim da Encarnação - o primeiro Vigário

- Padre Antonio Cordeiro Abrantes - o grande Vigário

- Manoel Martins Vieira - o primeiro Intendente

- Cel Francisco Leôncio Rodrigues Rolla - o Fazendeiro progressista.

- Dona Inhá Lima - a grande Professora

- Pelágio Domingues o dedicado Maestro

- Cônego João Pio Souza Reis - Jornalista, Político, Senador

- Pe. Pedro Domingues - Vigário, Agente Executivo

- Capitão Egydio Lima - Político, Agente Executivo

- Dr. José Matheus de Vasconcellos - Médico, Prefeito, Provedor do Hospital

- Leandro Gomes Domingues - Juiz de Paz por 50 anos 

 

ENTIDADES ATUANTES EM SÃO DOMINGOS DO PRATA - MG


- Hospital Nossa Senhora das Dores

- Abrigo São Judas Tadeu

- Obras Sociais Monique Leclerq

- Centro de Saúde Romulo Gomes Lima

- Sindicato dos Trabalhadores Rurais 

- Associação Comercial

- Cooperativa Agropecuária Mucuri

- Centro Comunitário Pelágio Gomes

- Fundação Dr. José Matheus de Vasconcellos

- Parque de Exposição Paulo Rolla

- Centro Esportivo Pratiano - CENESP

- Nacional Esporte Clube

- Escola Estadual Cel Francisco Rolla

- Escola Estadual Marques Afonso

- Banda Música Santa Cecília 

- EMATER

- Banco Itaú

- Banco do Brasil

- Bradesco

- SICOOB

- COPASA (Água)

- CEMIG (Luz)

- Rodoviária Antonio Roberto Lopes de Carvalho

 

Tuesday, December 07, 2021

 


DEZ HABITOS QUE SUGAM NOSSA ENERGIA...

1 - Pensar demais...

2 - Reclamar...

3 - Agradar aos outros...

4 - Viver no passado...

5 - Fingir que está tudo bem...

6 - Querer dar conta de tudo... 

7- Absorver problemas alheios...

8 - Achar que sabe tudo...

9 - Querer sem poder...

10- Viver a vida alheia....


CARTA PARA MINHA VELHICE:


"Então, minha querida, quando você envelhecer nunca ensine nada a ninguém. Mesmo se você tiver certeza de que está certa. Lembra de como isso a incomodou uma vez? Você mesma seguiu o conselho dos mais velhos?
Não tente ajudar a menos que seja solicitada. Não se imponha a ninguém. Não tente proteger seus entes queridos de todos os infortúnios do mundo. Apenas ame-os.
Não reclame sobre sua saúde, seus vizinhos, seu governo, sua aposentadoria! Não se transforme em uma velha briguenta.
Não espere gratidão das crianças. Lembre-se: não existem filhos ingratos - existem pais estúpidos que esperam gratidão de seus filhos.
Não diga frases como: 'Eu na sua idade...' 'Eu te dei os melhores anos ..', 'Eu sou mais velha então eu conheço melhor...' Isso é insuportável!
Se você tem netos, não insista para que chamem você pelo nome, se a chamam de avó. Isso é estúpido.
Não desperdice seu último dinheiro em tratamentos antienvelhecimento. É inútil. Melhor gastá-lo em uma viagem.
Não se olhe no espelho e não se maquie em um quarto escuro. Não se iluda. E tente parecer o mais elegante possível. Precisamente elegante, não jovem. Acredite, é melhor assim.
Não tente acompanhar o tempo a todo custo: entender novas tecnologias, acompanhar as notícias obsessivamente, estudar constantemente algo novo, não 'ficar para trás no tempo'. Isso é divertido. Faça o que quiser. Enquanto você pode!
Não se culpe por nada. O que quer que tenha acontecido com sua vida ou com a vida de seus filhos, você fez tudo o que podia.
Preserve sua dignidade em qualquer situação! Até o fim! Faça o seu melhor, minha querida, isso é muito importante.
E, lembre-se: se você ainda está viva, alguém precisa de você!"
Desconheço a autoria do texto

MUITO OBRIGADO, CLUBE ATLETICO MINEIRO, O BOM "GALO DE BRIGA"! - MARCELO MELO

 Muito Obrigado, Clube Atlético Mineiro, o bom “galo de Briga”!

Tudo saiu na hora certa, mesmo que tenha demorado 50 anos. Poderíamos estar comemorando o hexa-campeonato brasileiro, ou talvez o hepta, não fosse o Clube Atlético Mineiro ter sido tantas vezes prejudicado pelas arbitragens, como ocorreram nas finais de 1977, contra o São Paulo; em 1980, contra o Flamengo; e em 1999, contra o Corínthians; e mesmo nas semifinais de 1985, contra o Coritiba; e sem contar no Campeonato de pontos corridos de 2012, onde fizeram de tudo – e conseguiram - para prejudicar o Galo e beneficiar o Fluminense. Mas isto são águas passadas, porque ser Atleticano faz parte para viver esta história!
Eu tinha 12 anos de idade quando o Galo conquistou o 1º Campeonato Brasileiro disputado no Brasil, em 1971, naquela tarde de domingo, em 19 de dezembro daquele ano, em jogo disputado no Maracanã contra o Botafogo e aquele cruzamento de Humberto Ramos e a cabeçada de Dario balançando as redes. Era o gol do título! Naquele 1º Brasileiro, a final foi uma triangular, onde ainda estava o São Paulo. No 1º jogo, disputado no Mineirão, o Atlético derrotou a equipe paulista por 1 a 0, com um golaço do lateral Oldair, de falta. O São Paulo ainda havia goleado o Botafogo no Morumbi, por 4 a 1; a depois, na última partida, Galo fez 1 a 0 no time Bota e sagrou-se o 1º Campeão Brasileiro!
Mas este ano veio, exatamente 50 anos depois! E, como disse no início, no momento certo! O Bi-Campeonato Brasileiro para o Galo jamais poderia ter vindo no ano passado, quando bateu na trave. Por quê? Porque tínhamos como técnico aquele arrogante do argentino chamado Sampaoli, que se achava acima do bem e do mal. Um camarada que proibiu o ex-jogador Éder Aleixo de entrar no CT do Galo em dia de treinos. Um camarada que se achava dono da instituição centenária chamada Clube Atlético Mineiro. Felizmente, o Galo ganhou o Bi sob o comando do técnico Cuca, um sujeito com a cara do Galo, identificado com o clube e com a torcida, e que nos deu a 1ª Copa Libertadores, em 2013, assim como o saudoso e Mestre Telê Santana, técnico do Galo em 1971! E este ano tinha público; tinha a Massa nas arquibancadas, o que não teve ano passado! Por isto, afirmo, ganhamos o Bi na hora certa!
E nesta jogo festivo de ontem contra o Bragantino, em mais uma vitótia do Glorioso, a Diretoria do Atlético fez o que muitos clubes não sabem fazer, como disse ontem no ESPNBrasil o ex-jogador e agora comentarista, Zé Elias: valorizar sua história e seus ex-jogadores, como foi para ficar marcado para sempre aquela cena emocionante ao ver Dario entrar com o Troféu do Campeão Brasileiro de 2021 dentro do Mineirão. E as homenagens prestadas ao ex-craques Reinaldo e aos grandes ex-jogadores que fizeram sua história no Galo, como Éder, Luizinho, Paulo Izidoro, Alves e outros. Foi realmente um dia, este 5 de dezembro de 2021, para ser marcado como “O Dia do Galo”! E a esta Torcida Maravilhosa, que sempre apoiou o time e não desistiu jamais, acreditando sempre, mesmo 50 anos à espera de um novo título Brasileiro, deixo as palavras do grande cronista esportivo, saudoso Armando Nogueira, em um crônica que escreveu sobre a Massa: “Torcidas, as haverá mais numerosas (Flamengo) ou mais conhecidas por sua grandeza (Corinthians), mas nenhum séquito futebolístico brasileiro se compara ao do Clube Atlético Mineiro em mística apaixonada, em anedotário heróico, em poesia acumulada ao longo dos anos. ‘A Massa’, como é simplesmente conhecida não só em Minas Gerais, mas em todo o país, compartilha a honra de deixar-se conhecer com um substantivo ou adjetivo comum transformado em nome próprio, inconfundível”.
E assim como ontem no Mineirão, onde os torcedores também homenagearam entes queridos que não puderam ver o Glorioso Clube Atlético Mineiro ser Bi-Campeão Brasileiro, através de fotografias espalhadas pelas arquibancadas, presto aqui minha homenagem, “in memória”, ao meu avô José Batista de Oliveira, o “Zé Cara Santa”, maquinista da Central do Brasil; e ao meu Tio “Dedé”, motorista da linha de ônibus Horto/General Carneiro, em BH, os mais apaixonados e fiéis torcedores atleticanos que já conheci e que me fizeram ter paixão e amor pelo Galo das Geraes! Meu muito obrigado!

AUTOR: MARCELO MELO

PARA DOR DE GARGANTA

 3. Bicarbonato de sódio

Adicionar 1 colher de chá de bicarbonato de sódio em 1 xícara de água morna e mexer bem até o bicarbonato estar completamente dissolvido. Dar um gole, fazer um gargarejo no máximo de tempo que conseguir e cuspir, repetindo 2 vezes seguidas.


4. Vinagre de maçã

Juntar 4 colheres de sopa de vinagre de maçã em 1 xícara de água morna e fazer um gargarejo durante o máximo de tempo que se conseguir, e depois cuspir a solução.


5. Chá de hortelã-pimenta

A hortelã é uma planta medicinal que contém mentol, uma substância com propriedades anti-inflamatórias, antibacterianas e antivirais que podem ajudar a aliviar a dor de garganta, além de ajudar a tratar uma possível infecção.


Para usar este gargarejo deve-se fazer um chá de hortelã-pimenta juntando 1 colher (de sopa) de folhas frescas de hortelã com 1 xícara de água fervente. Depois deve-se esperar 5 a 10 minutos, deixar amornar e usar o chá para fazer gargarejos ao longo do dia. 


6. Chá de arnica

Colocar 1 colher de chá de folhas secas de arnica em 1 xícara de água fervente e deixar coberto por pelo menos 10 minutos. Coar, deixar amornar e gargarejar durante o máximo de tempo que se conseguir, cuspindo depois o chá. Repetir mais 2 vezes.


Quando e quem pode fazer

Os gargarejos devem ser feitos pelo menos 2 vezes por dia, enquanto os sintomas persistirem. Caso exista pus na garganta é possível que exista uma infecção por bactérias e, nesses caso, é recomendado consultar o médico para avaliar a necessidade de tomar um antibiótico. Saiba o que pode estar causando a dor de garganta.


Crianças com menos de 6 anos podem não conseguir gargarejar corretamente, havendo risco de engolir a solução, o que pode aumentar o desconforto, e por isso não é indicado para idades inferiores a 5 anos. Idosos e pessoas com dificuldade para engolir também podem ter dificuldade em gargarejar, sendo contraindicado.

DADOS ESCOLARES - AILTON PETRÔNIO DE CASTRO

 PRIMÁRIO - ESCOLA ESTADUAL CÔNEGO JOÃO PIO - SDP

FUNDAMENTAL - GINÁSIO SANT'ANA - ITAUNA

MÉDIO - ESCOLA ESTADUAL MARQUES AFONSO - SDP

CONTABILIDADE - COLEGIO COMERCIAL MUNICIPAL - SDP

CONTABILIDADE - COLEGIO PADRE LEBRET - BH

SUPERIOR LICENCIATURA CURTA - LETRAS PORTUGUÊS/INGLÊS - UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

SUPERIOR LICENCIATURA PLENA - LETRAS PORTUGUÊS - UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

SUPERIOR LICENCIATURA CURTA - PEDAGODIA - F E JM

SUPERIOR BACHAREL - DIREITO - FACULDADE DE DIREITO DO OESTE DE MINAS

POS GRADUAÇÃO LATO SENSU - ESPECIALIZAÇÃO EM DIREITO PÚBLICO - FACULDADE DE DIREITO DE SETE LAGOAS - FADISETE

Thursday, December 02, 2021

Quando pedires alguma coisa a Dezembro...

 "Quando pedires alguma coisa a Dezembro, pede que te traga presentes que não se vendem em lojas: um 'gosto muito de ti', um 'obrigada por existires', um 'estou aqui para ti, sempre'.

Quando pedires alguma coisa a Dezembro, pede que te traga de presente abraços apertados, gargalhadas altas, colo de quem mais amas, mãos dadas o ano inteiro, ombros que te seguram, corações onde podes morar sem prazo de validade.

Quando pedires alguma coisa a Dezembro, pede que te traga de presente olhos que brilham por ti e para ti, palavras que te protegem e cuidam como sol em dias frios, os pequenos nadas que valem tudo na vida, o essencial que ocupa, sem pesar, o lado esquerdo do peito, e o fermento da alegria que faz a vida valer a pena.

Quando pedires alguma coisa a Dezembro, pede que te ensine a viver de peito aberto e a acreditar - sem mas - que há uma luz ao fundo do túnel para cada escuridão que tiveres de enfrentar."

Wednesday, December 01, 2021

COMPETÊNCIA DAS POLICIAS MILITARES NO TRÂNSITO

 As competências das Polícias Militares no trânsito encontravam-se previstas no artigo 23 do CTB, o qual teve, entretanto, seis dos seus sete incisos vetados, sob a justificativa de que a fiscalização de trânsito constitui atividade de natureza administrativa e não poderia se limitar às Polícias Militares, o que é condizente com a sistemática adotada pelo atual Código de Trânsito, que permite a contratação de servidores civis, estatutários ou celetistas, para atuarem como agentes da autoridade de trânsito, com poder de polícia administrativa de trânsito, na prevenção e repressão de comportamentos inadequados e ilegais, no uso da via pública.

    A atuação da PM no trânsito, todavia, é muito mais ampla do que se imagina de um agente de trânsito, posto que a segurança do trânsito inclui-se no contexto da segurança pública; a única atividade, que lhe é cabível dependente de convênio, é o controle do cumprimento das normas de trânsito, para a correspondente imposição de sanções administrativas pelos órgãos de trânsito e rodoviários, conforme inciso III.
    As Polícias Militares são previstas na atual Constituição Federal, no Título V, que versa sobre a defesa do Estado e das instituições democráticas. Ao lado dos outros órgãos policiais (Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Ferroviária Federal e Polícias Civis), o artigo 144 da CF∕88 contempla as Polícias Militares como um dos órgãos responsáveis pela segurança pública, dever do Estado, cabendo-lhes o exercício da polícia ostensiva e a preservação da ordem pública, missões constitucionais a partir das quais extraímos a atividade de policiamento ostensivo de trânsito, conforme a legislação infraconstitucional referente à organização das Polícias Militares (Decreto-lei nº 667∕69 e Decreto nº 88.777∕83).
    O policiamento ostensivo, conforme definição dada pelo Decreto nº 88.777∕83, é a “ação policial, exclusiva das Polícias Militares, em cujo emprego o homem ou a fração de tropa engajados sejam identificados de relance, quer pela farda, quer pelo equipamento, ou viatura, objetivando a manutenção da ordem pública”, sendo previsto, pelo próprio Decreto, como tipo desta ação, o policiamento de trânsito.
    No Anexo I do CTB, encontramos a expressão policiamento ostensivo de trânsito como sendo a “função exercida pelas Polícias Militares com o objetivo de prevenir e reprimir atos relacionados com a segurança pública e de garantir obediência às normas relativas à segurança de trânsito, assegurando a livre circulação e evitando acidentes”.
    Desta forma, independente da previsão de competências atinentes às Polícias Militares, no texto do Código de Trânsito, o fato é que, mesmo antes de 1998 (ano em que começou a vigorar o atual CTB), o policiamento ostensivo de trânsito já era executado pelas Polícias Militares por força de sua missão constitucional, devidamente delineada na legislação própria de tais Corporações; inovando a legislação de trânsito atual no fato de tornar o exercício da fiscalização de trânsito uma atividade de polícia administrativa, de interesse da Administração pública na área de trânsito, e com a possibilidade de credenciamento de civis, como agentes da autoridade de trânsito, para atuarem em nome dos órgãos e entidades executivos de trânsito e rodoviários, o que pode ocorrer de maneira exclusiva (na hipótese de não ser elaborado convênio) ou concomitante (quando e conforme convênio) com o trabalho desempenhado pelas Polícias Militares.
    Isto significa que, ainda que não haja convênio com determinado ente federativo, como requer o inciso III do artigo 23, a competência da Polícia Militar na área de trânsito encontra determinada restrição, mas não ficará de todo aniquilada, isto é, não será possível o exercício da sanção de polícia, na elaboração de autos de infrações e aplicação de medidas administrativas; permanecendo, todavia, a obrigação legal de preservar a segurança dos usuários da via e atuar preventivamente, coibindo comportamentos irregulares que causem perturbação da ordem, da tranquilidade e da salubridade alheias.
 
FONTE: JULYVER MODESTO DE ARAUJO, Capitão da Polícia Militar de São Paulo, com atuação no policiamento de trânsito urbano desde 1996; Mestre em Ciências Policiais de Segurança e Ordem Pública pelo Centro de Altos Estudos de Segurança da PMESP; Mestre em Direito do Estado pela Pontifícia Universidade Católica - PUC/SP; Especialista em Direito Público pela Escola Superior do Ministério Público de SP; Coordenador de Cursos, Professor, Palestrante e Autor de livros e artigos sobre trânsito.

Monday, November 22, 2021

VOCÊ NÃO CONSEGUE MUDAR NINGUEM....

VOCÊ PODE DIALOGAR, ACONSELHAR, ENSINAR, MAS A PESSOA SÓ MUDA SE ELA QUISER.

CARÁTER

SE QUISER CONHECER O CARÁTER DE UMA PESSOA, BASTA OBSERVAR QUANTOS AMIGOS ESSA PESSOA TEM. POIS O FALSO E O MENTIROSO TEM A NECESSIDADE DE VIVER RODEADO DE PESSOAS... JÁ A PESSOA HONESTA E VERDADEIRA VIVE BEM SEM PLATEIAS. 

FRACASSAMOS QUANDO....

 Fracassamos quando: a xícara bonita é para os visitantes, mas para quem está em casa, a xícara quebrada.

Fracassamos quando: tentamos tanto agradar aos outros, mas fazer um favor à mãe é um fardo.

Fracassamos quando: nas rodas de amigos ou nas redes sociais, demonstramos amor incondicional por nossa família, mas em casa nos recusamos a trazer um copo d'água para eles.

A família é o maior bem do ser humano.  

Friday, November 19, 2021

IRANI CASTRO

 Amigo "não é para se guardar"... é para usufruir, saborear, compartilhar, como todas as coisas belas da vida.

Se a gente só guarda, perde o encanto...

Wednesday, November 17, 2021

VAI PASSAR...

Maior que todos os ventos contrários, e mais forte do que qualquer tempestade, é o Deus que habita em nós. É ele que nos dá o poder da vida. É ele que nos encoraja e fortalece. É ele que em momentos difíceis nos pega no colo e alimenta a nossa fé. É ele que todos os dias nos abençoa e nos coloca de pé.

SÃO FRANSCISCO DE ASSIS

 "Quando não há nada mais a ser dito,

silencia.

Quando não há mais nada

a ser feito, 

permitas apenas ser,

apenas estar,

fica na companhia do teu coração,

e este indicará o momento

apropriado para agires.


Quando a lentidão dos dias

acomodar tua vontade, enlaçando-te

com os nós da intranquilidade,

descansa,

e refaz tua energia.

Não há pressa!

A prioridade é que tu encontres

novamente a tua Essência,

para que tenhas presente em ti

a alegria de ser e estar."


- São Francisco de Assis

VOCÊ SABIA...

Vc sabia? Antigamente, no Brasil, para fazer melado, os escravos colocavam o caldo da cana-de-açúcar em um tacho e levavam ao fogo. Não podiam parar de mexer até que uma consistência cremosa surgisse. Porém, um dia, cansados de tanto mexer e com serviços ainda por terminar, simplesmente pararam e o melado desandou. O que fazer?

A saída que encontraram foi guardar o melado "estragado" longe das vistas do feitor. No dia seguinte, encontraram o melado azedo fermentado. Não pensaram duas vezes e misturaram o tal melado azedo com o novo e levaram os dois ao fogo. Resultado: o 'azedo' do melado antigo era álcool que aos poucos foi evaporando e formou no teto do engenho, algumas goteiras que pingavam constantemente.

Era a cachaça já formada que pingava. Daí o nome 'PINGA'.

Quando a pinga batia nas suas costas marcadas com as chibatadas dos feitores ardia muito, por isso deram o nome de 'ÁGUA-ARDENTE'. Caindo em seus rostos escorrendo até a boca, os escravos perceberam que, com a tal goteira, ficavam alegres e com vontade de dançar.

E sempre que queriam ficar alegres repetiam o processo.

(História contada no Museu do Homem do Nordeste).

Não basta beber, tem que conhecer!

 

AS PESSOAS BOAS...

 As pessoas boas quando você as faz sofrer, elas não gritam.

Mas elas arquivam.
Elas se afastam devagar; sem ruído, para então nunca mais voltar.
Elas continuam sendo boas, mais sem confiar.
E é nesse exato momento que elas tiram você da vida dela.
Elas não te apoiarão mais.
Elas não confiaram mais em você...

AUGUSTO CURY

Tuesday, November 09, 2021

ENVELHECER

As pessoas não envelhecem de repente, assim como não se tornam adultas quando completam 18 anos.


Cada indivíduo tem sua vivência, seus vínculos e seus cuidados, podendo ocorrer fatores aleatórios que torna a pessoa frágil.


A dependência social faz parte da vida no sentido social, afetivo. Cuidar, ouvir, tocar e olhar.


Com a velhice a tendência é a diminuição das relações: os amigos morrem, os filhos cada vez mais se distanciam por exigências profissionais ou pessoais, ainda mais nesta sociedade  tão individualista.  Com a aposentadoria encerra-se um ciclo.


Após os 75 anos a vulnerabilidade aumenta com a dependência física, dificuldades de autocuidado e déficit de cognição.


O pedido de ajuda não é fácil, é a aceitação da fraqueza, provocando o isolamento por não querer incomodar outros e insegurança a mudanças e readaptações.


Depressão é falta de coragem de reinvestir na vida. Viver não é apenas sobreviver, sua mente precisa estar em atividade, por isso é o importante sentir-se acolhido.


Falar em dores, e de quando em vez a angústia bater, faz parte do ciclo.


Relações de vizinhança, de confiança, privacidade no lar, no espaço de viver melhoram a estrutura da moradia.


A sociedade atual parece demonstrar avanço nas posturas diante da velhice e da longevidade, bem como saber como lidar com o tempo livre; ou seja elaborar uma vida  interior própria e até autônoma.


Wednesday, November 03, 2021

LEI DO SEXAGENÁRIO

 Quem sente o sol na testa...sem chance...nada mudou...deitado eternamente em berço esplendido...acorda povão ...aqui embaixo as leis são diferentes...




Monday, November 01, 2021

PARA MINHA MÃE...

A falta que me fazes, é quando a hora de dormir, conto as noites acumuladas dos meus dias, e sinto que estou só.


Trecho retirado de um poema de Carlos D. De Andrade.

O VALOR DE UM PAI

Há alguns anos encontrava-me com uma dúvida pessoal e como meu pai e eu sempre tivemos muita facilidade para conversar, além de ser um bom ouvinte, chamei-o para dar uma volta num Fusca que eu tinha. Ele já aposentado, tomamos o caminho em direção ao Gandra. Porém resolvi entrar no Posto Agropecuário e deparamo-nos com uma tora de madeira, bem grande e convidativa para se assentar.


Descemos do carro, Ele não imaginava que eu queria conversar com Ele, gostava da sabedoria de meu querido pai, barbeiro de profissão, mas que lia muito e tinha como amigos pessoas que acrescentavam muito a Ele. Vocês não imaginam o que um barbeiro naquela época ouvia cortando o cabelo dos seus fregueses ...

Ele, sem perceber, era um terapeuta em potencial. Testemunhei isto porque vivi 54 anos perto dele. Pois bem, expus ali junto a natureza, o que me afligia, Ele, apenas ouvindo. Ao final, Ele pegou levemente em meu braço e disse:

- " Meu filho se neste momento você não sabe que atitude tomar, não faça nada, o tempo lhe dirá e a gente vai conversando..."

Eu não repliquei, apenas ouvi e , no fundo, achei meio simplória a fala dele, mas pensei comigo "se quando eu nasci Ele já tinha 26 anos tem alguma sabedoria aí"...

Entramos no carro para voltar a cidade e Ele completou já dentro do veículo:

-"na dúvida... dê-se 24 horas, se for pouco dobre para 48 horas, pois o tempo é o Senhor de tudo"...

Nô Barbeiro, como o senhor faz falta, mas uma coisa não posso negar foi um ensinamento que agora transmito para os meus filhos. Ele era sábio.

Pai, obrigado, bença!!!