Ainda lendo a obra "Análise da Inteligência de Cristo" de Augusto Cury percebemos que a ferramenta do silêncio é o estandarte dos fortes. Somente alguém destemido e consciente de que nada deve, é capaz de usar o silêncio como resposta.
Quando a pessoa sente-se acima do julgamento alheio, a sensibilidade do subconsciente aguça-se e faz de nós, simples aprendizes da vida; fortalecendo o pensamento de não desistir de si mesmo, por mais defeitos que se tenha e não discriminando ninguém ao seu redor.
Não existe a auto-suficiência.
Muitas vezes ferimos o direito do outro ao nos colocarmos num pedestal inatingível. Radicalizamos e engessamos nossa maneira de pensar. Ser humano é olhar as pessoas sem altruísmo, e não como se estivesse sentado em um trono. Quem se julga auto-suficiente e abastado, gira apenas em torno de si mesmo.
Se existiu uma pessoa consciente do emprego das palavras e que sabia as implicações de cada uma delas, essa pessoa foi JESUS, como também sabia que o preço da desforra é elevado, pois o ódio destrói a capacidade de deliciar, ferindo-se a si mesmo.
"Melhor um jantar de ervas em que haja paz do que um boi gordo acompanhado de ódio".