Quando alguém nos desaponta, indignar-se é uma atitude normal, porém é negativo transformar a atitude em mágoa e amargura que ficam sobrevoando nossa mente como se fossem aviões dando voltas no céu do aeroporto aguardando vaga para pousar.
A vivência com mágoa faz com que o cérebro produza substâncias químicas ligadas ao estresse, que consomem toda a energia positiva, desencadeando atitudes negativas e impensadas.
Para tudo na vida existe um tempo, falar e reclamar das mesmas coisas faz com que se conserve a mágoa e constrói um modo ineficaz de viver. O fato de manter a sua ferida sempre sangrando não é garantia de que está fazendo o outro também sofrer; mesmo porque, na vida, nada é entre as pessoas, é entre a pessoa e Deus (sua consciência).
Permanecer magoado é dar poder ao outro, como se lhe estivesse concedendo o papel de ator principal do filme de sua vida.
O que fazer?
Reformular a história da nossa vida. Sem ser inconsequente, acusar ou inocentar o outro, mas colocando-se como foco principal de suas atitudes, agindo com o objetivo construtivo de viver melhor, pois quem se aflige com algo que deveria ter ficado no esquecimento é o maior prejudicado, não sendo feliz e sem condições de fazer o seu próximo feliz, pois está apenas praticando a auto-destruição.