Monday, April 20, 2015

PARA LADA

Como sempre em alguns momentos da vida a gente perambula pelo passado e volta ao tempo de criança. É Bagdá..., como a chamava nosso avô Zé Luis (não se sabe o motivo), o tempo passou e hoje estamos ai; pais, avós, seguindo nosso caminho, espero que sempre juntos, principalmente no Natal, porque é como você mesma diz “a criação e a educação que tivemos não foi para nos distanciarmos um do outro, ainda que hoje não tenhamos mais a presença física de nossos pais”. Espero que nossos filhos e netos encontrem-se sempre no Natal, como forma de celebrar o nascimento de Jesus e o renascimento para a vida.
Falando um pouco do seu perfil, lembro-me que você ainda menina, já cuidava das coisas da casa. Pegou pesado, pois vieram quatro homens em seguida. Cansava de arrumar e a gente a atrapalhar. Formada foi lecionar na Zona Rural, ajudou mãe a cuidar dos irmãos mais novos e nas despesas financeiras da casa. Namorou pouco, gostava das músicas da década de sessenta e Moacir Franco era um de seus cantores preferidos. Casada, optou por cuidar do lar e educar os filhos junto com o sempre calmo e generoso Rafael. Hoje, todos formados e felizes, justos e equilibrados, estão trabalhando e participando junto com os pais das atividades comunitárias, sempre colocando os valores espirituais e humanísticos em primeiro lugar.
Não poderia deixar de agradecer a você e ao Rafael por terem nos recebido, pai, mãe e irmãos, em sua casa desde que se casou, quando algum de nós precisava de algo a ser feito em Belo Horizonte. Você sempre foi meio nossa mãe !
Que bom ter uma irmã como você!