A nossa consciência é a guardiã moral sobre o que pensamos, sentimos ou fazemos. É um outro "eu" que promove um diálogo interno. Esta voz está lá e geralmente nos leva a culpa.
É uma autoridade interna correspondente a um pai, a um Deus, a uma religião, ou regra de conduta, decência e bons costumes. Funciona como fiscal acusador.
Para conviver com os outros não podemos agir da forma que queremos. Muitas vezes temos que desistir de alguns dos nossos desejos, em nome de uma adaptação saudável e algumas regras básicas que governam a vida.
Vivemos divididos em duas partes : o certo e o errado. A religião considera pensamentos, palavras, atos e omissões como veículos de pecado. Vejam bem pensamentos. Já Direito Brasileiro não pune a intenção, o indivíduo pode pensar qualquer coisa, pois que somente a conduta concreta é possível.
Os princípios podem ser tão fortes em nosso interior que nos faz presas fáceis da culpa. A voz da consciência se transforma em uma instância perseguidora e perturbadora que faz sentirmo-nos vigiados.
A ética ajuda-nos a filtrar os valores, construindo um comportamento pessoal através da razão.
Em uma época de tantos estímulos, abusos e transgressões, é muito importante a percepção da própria consciência para mantermos o equilíbrio interior e não praticarmos nenhuma com consequências desastrosas para si e ou para outrem.
